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Livro "Filosofia e Educação" Capitulo 3 e 4

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Fundamentos Filosóficos da Educação
Edenilton Eugênio Swarra
Gelton Nunes Ribeiro
Manoel Junior de Souza Ferreira
Filosofia e Educação:
Capitulo 3 e 4 
 
PETROLINA- PE
2017
Instituto Federal Sertão Pernambucano 
Curso de licenciatura em Química 
 
Edenilton Eugênio Swarra 
Gelton Nunes Ribeiro
Manoel Junior de Souza Ferreira
Filosofia e Educação:
Capitulo 3 e 4 
Trabalho acadêmico apresentado ao Instituto Federal do Sertão Pernambucano -PE, requisitado pelo professor Mábio Dutra, como nota parcial para avaliação da disciplina, Fundamentos Filosóficos da Educação.
Petrolina-PE
 2017
Instituto Federal Sertão Pernambucano
Curso de licenciatura em química
Folha de aprovação
Edenilton Eugênio Swarra
Gelton Nunes Ribeiro
Manoel Junior de Souza Ferreira
 
Filosofia e Educação:
 Capitulo 3 e 4 
Trabalho acadêmico apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação no Instituto Federal do Sertão pernambucano-PE.
Edenilton Eugênio Swarra
Aluno.
Gelton Nunes Ribeiro 
Aluno.
Manoel Junior de Souza Ferreira 
Aluno
 
Mábio Dutra. sc.– (IF sertão)
Orientador
Aprovado pelo colegiado de licenciatura em química em 27/07/2017.
RIBEIRO, Gelton Nunes; FERREIRA Manoel Junior de Souza; SWARRA Edenilton Eugênio. Fundamentos Filosóficos da Educação: Filosofia e Educação; Capítulo 3 e 4, Petrolina (PE) trabalho acadêmico. Instituto Federal do sertão pernambucano, 2017.
Resumo 
O presente trabalho tem por finalidade, fazer uma relação entre as tantas tendências pedagógicas e das formas de propagação do ensino, expõem as suas subdivisões estruturais, explica o uso do termo Liberal e a sua não ligação com o direito de ir e vir, e sim como um termo que justifica o capitalismo ter estabelecido uma organização social, conhecida como sociedade de classes, a pedagogia liberal retrata essa sociedade e o surgimento das instituições físicas de ensino, expondo pontos encontrados entre “pedagogia liberal e pedagogia progressista“, já que na pedagogia progressista as tendências libertadora e libertária tratam de uma idealização do professor antiautoritário, onde o autor afirma que aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta.
Palavras chave: Tendências pedagógicas. Ensino. Pedagogia liberal. Pedagogia progressista.
RIBEIRO, Gelton Nunes; FERREIRA Manoel Junior de Souza; SWARRA Edenilton Eugênio. Philosophical Foundations of Education: Philosophy and Education; Chapter 3 and 4, Petrolina (PE) academic work. Federal Institute of the sertão of Pernambuco, 2017.
Resumo:
The purpose of this paper is to relate the many pedagogical tendencies and forms of propagation of education, explain their structural subdivisions, explain the use of the term Liberal and its non-connection with the right to come and go, As a term that justifies capitalism to have established a social organization, known as class society, liberal pedagogy portrays this society and the emergence of physical educational institutions, exposing points finds points between "liberal pedagogy and progressive pedagogy", since in the Progressive pedagogy The liberating and libertarian tendencies deal with an idealization of the anti-authoritarian teacher, where the author affirms that learning is an act of knowledge of concrete reality.
Key words: Pedagogical trends. Teaching. Liberal pedagogy. Pprogressive pedagogy.
Capitulo 3:
Tendências pedagógicas na prática escolar.
Introdução
O presente capítulo, trata das elaborações das chamadas tendências pedagógicas, que são ideias elaboradas e difundidas em determinada época, para a sistema ali vigente, tendo em mente a formação do aluno para a cultura nesta mesma sociedade, e quais as suas abordagens expostas e articuladas em salas de aula e em meio ao contexto social. Vamos estudar as metodologia teóricas, e a exposição das tendências pedagógicas que pretenderam dar conta da compreensão e da orientação educacional em diversos momentos da educação, aprofundando assim a compreensão entre filosofia e educação, funcionando como um método de análise para cada professor avaliar a sua postura em sala de aula, expondo diversas formas de exposição do ensino capazes de melhorar a relação entre aluno e aprendizagem e transmissão de conhecimentos. Para desenvolver a abordagem das tendências pedagógicas utilizamos como critério a posição que cada tendência adota, dividindo as tendências em duas partes com suas sub divisões a seguir: Pedagogia liberal, tendência de direita que visa manter a sociedade como está, se apoiando no sistema capitalista, buscando a formação do indivíduo para funções definidas na sociedade, subdivide-se em: tradicional; renovada progressista; renovada não-diretiva e tecnicista, já a pedagogia progressista, esquerdista que critica o capitalismo e luta pela transformação da sociedade através da escola, e voltada para os interesses das classes mais pobres, suas tendências são: libertadoras; libertárias e crítico-social dos conteúdos.
Pedagogia liberal
A pedagogia liberal, embora o termo faça alusão a algo livre ou avançado não faz jus ao sentido literal da palavra, é a forma que o sistema capitalista encontrou para justificar e defender a ideia de que a escola tem por função física, preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais. Com um método da alto-educação com experiências interiores de educação, visando a acumulação de bens materiais e individuais, preparando os indivíduos para o mercado de trabalho e dando a entender que todo tem direitos iguais, mais sem pôr em conta por exemplo as desigualdades sociais, financeiras e até étnicas que polarizam a sociedade.
Tendência liberal tradicional
A pedagogia liberal tradicional chega ao Brasil ainda em 1549, junto com a colonização, trazida para cá pelos padres jesuítas com o ideal de formar brasileiros nos moldes europeus. Uma educação ditatorial que em alguns casos ainda vive até hoje, viva e atuante em nossas escolas.
 Segundo Sonia Maria no livro Didática Geral (2016, p. 28) “Na Pedagogia Tradicional a função social da escola centra-se na transmissão de conhecimentos disciplinares visando à formação integral dos sujeitos e a sua inserção futura na sociedade. ” 
 Essa forma sistemática onde a escola passa o saber, conhecimento até o indivíduo. A escola encube-se o papel de transmitir o conhecimento sem uma interferência exterior social, o professor é o centro do processo de ensino, já o aluno é passivo, ouvinte a ele é imposto o método de ensino com aluas, exercícios e formulas repetitivas e como forma de avaliação do conhecimento, atividades trabalhos e por fim provas onde o aluno deve reproduzir o que lhe foi passado.
 A educação assume uma postura “bancária” em que os estudantes recebem dos professores os conhecimentos, o “depósito”, arquivando informações. Ela se constitui numa manifestação instrumental da ideologia da opressão e promotora da alienação em que os homens se apresentam como espectadores e não recriadores do mundo. (FREIRE, 2002).
Tendência liberal renovada progressivista
 Implantada por volta dos anos 20 e 30 com a subida de Getúlio ao poder, para “modernizar o pais”. Chega ao país o pensamento liberal democrático à Escola Nova, adaptada por Anísio Teixeira aos moldes das tendências da escola ativa americana criada por JOHN DEWEY. Anízio junto com grandes pensadores e alguns políticos da época criam a (A B E) Associação Brasileira da Educação, que defendia a escola pública para todas as camadas da sociedade, porém foi algo que ficou bem mais no ideário dos seus idealizadores do que difundida na sociedade, os professores até tiveram acesso só que não havia estrutura financeira para ser implantada.
“ Por educação nova entendemosa corrente que trata de mudar o rumo da educação tradicional, intelectualista e livresca, dando-lhe sentido vivo e ativo. Por isso se deu também a esse movimento o nome de `escola ativa´” (LUZURIAGA, 1980, p. 227).
 Vendo por esse ângulo, a educação tem por objetivo preparar os alunos para desenvolver o seu devido papel na sociedade, pondo o foco no aluno e em sua relação intercalasse aproveitando de suas experiências para enriquecer o conteúdo estudado, “O processo de ensino procura oferecer condições favoráveis ao autodesenvolvimento do discente e estimular a sua curiosidade (SAVIANI, 1985). ”
 Logo não se obriga o aprender ele é desenvolvido dentro da sala de aula, melhorando a relação professor/aluno e a relação aluno/aprendizagem, agindo assim a escola promove a satisfação do aluno os conteúdos são gerados a partir da vivencia da classe, o professor deixa de ser o protagonista e passa a ser auxiliar no desenvolvimento do indivíduo, melhorando a experiência escolar.
Tendência liberal renovada não-diretiva
 Idealizada pelo (psicólogo americano -Humanista) Carl Rogers, é um método voltado para o aluno, a escola tem o papel de formadora de atitudes, preocupando-se mais com a parte psicológica do que com a social ou pedagógica, com o bem estar do aluno o resultado de uma boa educação é semelhante à o de uma boa terapia, e para aprender tem que estar significativamente ligado com suas percepções, o método de ensino é voltado para como o professor vai desenvolver as habilidades cognitivas daquele aluno, e com a relação entre o que ele está estudado e a vida fora da classe, o que ele pode agregar de suas experiências, tanto trazendo de fora pra sala quanto exportando da sala pra fora para a sociedade.
Tendência liberal tecnicista
Nos anos 70 com a ditadura militar, surge no Brasil as tendências tecnicistas com inspiração nas ideias do Behavioristas de ensino O behaviorismo, Método de observação psicológica que tem por objeto o estudo das relações entre os estímulos e as respostas do indivíduo.
Onde o mais importante é a técnica, não o professor não o aluno, são aplicadas regras com o objetivo de aperfeiçoar a ordem social e para que todos possam assimilar ao mesmo tempo o mesmo conteúdo, havendo assim um controle sobre o que se ensina e o que se aprende, com aplicações sistemáticas do saber que atuam junto ao capitalismo, formando mão de obra especializada para o mercado de trabalho.
Nesse mesmo contexto foi implantado no país programas de financiamento à educação tecnicista e superior como o (PABAEE) e o (MEC/USAID), que eram financiamentos vindos dos Estados Unidos, afim de criar mão de obra especializada para as suas empresas que agora tinham filiais aqui no Brasil. 
Pedagogia progressista
A palavra progressista, faz alusão à um estudo crítico das realidades sociais, apoiam nitidamente as finalidades sociopolíticas da educação e é uma metodologia que faz uma crítica com as ideias implantadas pelo sistema capitalista, daí ela é um mecanismo de luta dos docentes ao lado de outras práticas sociais, voltadas para o interesse da maioria da população, ou seja, a parte pobre da sociedade, criticando o estado e o capitalismo. O desenvolvimento e popularização da análise da sociedade possibilitou o desenvolvimento da tendência progressista, que se ramifica em três correntes: 
Tendência progressista libertadora
Um de seus maiores defensores, o educador pernambucano Paulo Freire, lutava por uma escola conscientizadora, que problematizasse a realidade e trabalhasse pela transformação radical da sociedade capitalista. Visa emancipar o indivíduo da sua condição de oprimido o professor não é aquele que ensina que os trabalhadores estão sendo explorados ele é mediador, não era diferente ele apenas organizava a discussão para que o aluno seguisse uma determinada linha de pensamento, essa tendência faz uma ponte entre a educação e a luta e organização de classe do oprimido, onde, à uma troca de experiências entre aluno e professor, para tanto o saber mais importante é o das classes de maior vulnerabilidade o conhecimento dos oprimidos, ter uma consciência da realidade em que vive o aluno, aprender é um ato de conhecimento concreto, isto é, da situação real vivida pelo educando, essa metodologia aproxima a vivência do aluno na sociedade, com a realidade da sala de aula, onde educador e educandos se posicionam como sujeitos do ato de conhecimento, o que se aprende não depende de uma imposição ou memorização, mas do nível crítico e pessoal de conhecimento, ao qual se chega pelo processo de compreensão, reflexão e critica.
 A Tendência Progressista Libertadora associa qualquer tipo de verificação direta da aprendizagem à educação bancária e por esse motivo a recusa. Admite, contudo, a avaliação da prática vivenciada entre estudante e professor no grupo, bem como, a auto avaliação realizada, considerando os compromissos assumidos com a prática social. (LIBÂNEO, 1986).
Tendência progressista libertária
Uma escola soberana, onde a própria escola decide o que vai ser ensinado, busca uma transformação do aluno, no sentido de usá-lo como meio de divulgação no meio onde vive ou onde habita as ideias recebidas em sala de aula, é na vivência grupal, na forma de autogestão, que os alunos buscarão encontrar as bases mais satisfatórias de sua própria escola , graças à sua própria iniciativa e sem qualquer forma de poder, trata-se de deixar que os maiores endereçados tomem as decisões, deixar nas mãos dos alunos tudo o que for possível pois o saber sistematizado só será bem aproveitado se for usado onde mais é necessário e se for possível o seu uso prático. Nessa metodologia o professor é tido como conselheiro do aluno, as matérias são postas diante dos alunos mais não são obrigatórias porque o que realmente importa é o conhecimento que resulta das experiencias vividas pelo aluno ou grupo.
Tendência progressista "critico-social dos conteúdos"
A disseminação de conteúdos por parte da escola a fim de prepara o aluno para o mundo adulto, com participação organizada e ativa na democratização da sociedade e dar um passo à frente no papel transformador da escola, os métodos se subordina à dos conteúdos com o objetivo é privilegiar a aquisição do saber, e de um saber vinculado às realidades sociais, trazendo o assunto para dentro da realidade dos alunos, para que possam reconhecer nos conteúdos um suporte para a compreensão da realidade social. 
O aluno chega com um censo comum de assuntos relacionados a sua vida pessoal e a sociedade em qual está incluso, então pega-se essa entendimento pessoal e faz-se uma síntese em relação ao conteúdo, assim o aluno ao sair da escola perpetua o que lhe foi assimilado, se trata dos métodos de transmissão do saber da metodologia pedagógica tradicional, nem da substituição pela descoberta, investigação ou livre expressão das opiniões.
Capitulo 4:
A escola que queremos: instância onde a Pedagogia se faz pratica docente.
Introdução:
Refletindo um pouco sobre a pedagogia na pratica docente, voltando as atenções para a escola em si, percebe-se como ela se tornou um meio eficiente de transmissão da cultura acumulada e de como isso se faz importante, as suas novas estruturas erguidas pelo anseio social, visando a interação e a perpetuação da educação e dos conhecimentos acumulados pela raça humana para as novas gerações, sempre tentando levar os conhecimentos para fora da classe.
Assim como Marx nos lembra, na sua XI Tese sobre Feuerbach, que "os filósofos não fazem mais do que interpretar o mundo de formas diferentes; trata-se, porém, de modificá-lo".
Entende-se portanto trazendo essa linha de pensamento para o texto em questão que as teorias educacionais nada são se não se fizerem realidade através da ação do homem.
 
 
 
A escola como instância mediadora da Pedagogia
Nas antigas sociedades, a forma de aprendizagem era efetivada através da convivência entre os membros de dada sociedade, sendo que os maisjovens aprendiam pela participação prática nas atividades de trabalho, com isso a educação era algo do cotidiano, nada muito sistemática. Com o passar do tempo houve a organização de classes sendo necessário formas de ações mais complexas e sistemáticas, devido ao acúmulo de experiências sociais.
 A educação através da convivência não conseguia mais propagar todo o conhecimento acumulado, foi necessário instituir um meio sistemático de ensino afim de garantir ao segmento dominante da sociedade, a burguesia que sua cultura acumulada e necessária à vida social, fosse propagada somente aos seus semelhantes e descendentes esse meio foi ganhando formas diversas ao longo do tempo, e, posteriormente, foi denominado de escola.
Uma perspectiva para a escola como instância de mediação pedagógica.
As necessidades sociais, ao longo do processo histórico, têm tornado às sociedades complexas. A complexidade das sociedades desencadeou, também, a necessidade de institucionalizar a educação e, para isso, cria-se a instituição “escola”, o meio que transmite, principalmente, a cultura acumulada, necessária à sobrevivência, às gerações seguintes.
No meio escolar, por meio da mediação à apropriação da cultura acumulada pela humanidade, a filosofia e a pedagogia deixam de ser apenas teorias, e operacionalizam-se em práticas sociais, a partir de práticas pedagógicas. Luckesi, (1994, p. 78) afirma que:
É importante refletir sobre a escola para entender, conforme a prática histórica da sociedade, que nenhuma filosofia, e nenhuma pedagogia (como concepção filosófica da educação) podem se realizar concreta e historicamente sem mediações que a efetivem. A filosofia e a pedagogia, formuladas teoricamente por si só nada podem, Elas devem ser traduzidas e operacionalizadas em práticas sociais e históricas se, com elas, se pretende produzir efeitos sobre homens, individual ou coletivamente.
Com a institucionalização da educação, por meio da vida social complexa (digo “complexa”, pois na comunidade primitiva a educação acontecia de forma institucionalizada, tendo como característica peculiar, a espontaneidade), os saberes tornam-se propriedade do segmento dominador, adquiri assim o status de poder político que lhes garantia a sobrevivência e o avanço, e provoca exclusão dos dominados, já que passaram a ser transmitidos somente para os seus descendentes, pois, conforme Luckesi (1994, p. 79): 
Na sociedade de classes o conhecimento, que era comum a todos, foi se transformando em segredo a ser transmitido só para aqueles que pertenciam ao grupo dominante. Evidentemente, nem todos se tornaram secretos, mas somente aqueles que serviam de maneira especial às expectativas e necessidade do segmento dominante. E esses, de fato, eram conhecimentos importantes para aquela sociedade, ainda que muitos conhecimentos existissem e também fossem importantes, mas não valorizados naquele momento pelo setor dominante. 
A centralização do conhecimento advém de tempos longínquos e perdura nos dias atuais, como por exemplo, o Brasil. Embora o governo brasileiro promova o acesso à educação a todos, lamentavelmente, não oferece qualidade ao serviço prestado e como isso, permanecem os alunos de família bem sucedida, a educação de qualidade, vinda da rede particular. Além disso, muitos jovens não permanecem na escola devido a condições sociais de vida. Esse contexto desencadeia uma oferta que traz uma intenção velada, ou seja, o governo quer demonstrar ações democráticas, no entanto a má qualidade da educação evidencia o objetivo de manter as classes de dominadores e dominados.
Retomemos as práticas de aprendizagens adotadas pela escola no decorrer da história. Num de terminado período histórico, necessidades específicas motivaram o surgimento de diversas pedagogias. Infelizmente, no Brasil, as pedagogias libertadoras não circulam nas escolas brasileiras. A ausência delas deve-se à intenção de manter a “massa” na condição de dominada. Despertar a criticidade torna-se ameaçador.
No que diz respeito à função essencial da escola, mediar à apropriação da cultura acumulada para as novas gerações, o ato de apropriar-se vai mais além, Luckesi (1994, p. 84), afirma que: “[...] Interessa a elas também apropriar-se da forma de abordagem dessa realidade, para que adquiram um instrumento cognitivo que permita o aprofundamento dos conhecimentos existentes e a construção de novos entendimentos da realidade”. E como isso, não só apropriar-se da metodologia, responsável pelos resultados do processo de conhecimentos desenvolvidos na história, mas também exercitá-la para que possa ser aplicada à criatividade e à inventividade. O acesso ao conhecimento, concebido como “instrumento de vivência e de sobrevivência”, conforme Luckesi (1994, p. 86), é um direito de todos já que o mesmo foi produzido dentro da sociedade, custeado por todos os sujeitos sociais. 
Cabe a escola, também, a formação da personalidade do educando com o intuito de formar o espírito de solidariedade e a afetividade. Esta é tida como segundo e aquela com terceiros núcleos da escola porque o aluno é um sujeito único e indissociável. 
Diante dessa perspectiva, a função essencial da escola mais a formação da personalidade mediante a solidariedade e afetividade, visam à formação do sujeito de forma integral sujeito de uma sociedade verdadeiramente democrática. 
Conclusão:
De acordo com o texto disposto para análise e de acordo com o que foi estudado pode-se notar que o quadro teórico de José Carlos Libâneo, infere que as tendências pedagógicas liberais, todas elas, (a tradicional, renovada, tecnicista,) por se declararem neutras, nunca assumiram compromisso com as transformações da sociedade, embora, na prática, procurassem legitimar a ordem econômica e social do sistema capitalista, Já as tendências pedagógicas progressistas, em oposição às liberais, têm em comum a análise crítica do sistema capitalista, cada uma foi imposta em determinada época levando em consideração as necessidades de casa sociedade . 
 
Referencias
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/pedagogia-liberal/35821
http://www.infoescola.com/pedagogia/tendencia-liberal-renovada-progressivista/
http://www.webartigos.com/artigos/a-escola-como-instancia-mediadora-da-pedagogia/84463/
https://pt.slideshare.net/sergioguilhermegomesdealmeidaalves9/tendncia-liberal-tradicional
http://md.intaead.com.br/geral/didatica/pdf/Did%C3%A1tica%20Geral.pdf
https://pt.scribd.com/document/242744004/HISTORIA-DAS-IDEIAS-PEDAGOGICAS-NO-BRASIL-pdf
http://www.biblioteca.sumare.edu.br/vinculos/PDF_OBRAS/3307_miolo.pdf
https://pt.scribd.com/document/262316527/1-2-Didatica-Jose-Carlos-Libaneo-pdf

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