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Resumao de Homeopatia

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RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
1. CONCEITOS BÁSICOS 
Hipócrates (468 a.C. – 377 a.C.) “A doença é produzida pelos semelhantes e 
pelos semelhantes o paciente retorna à saúde”. 
Após esse período surgiram os tratamentos mecanicistas que visavam eliminar 
do corpo aquilo que estaria causando a doença. Acreditavam estar, desta forma, 
eliminando as impurezas. 
O nascimento da Homeopatia se deu com Samuel Hahnemann. – que 
sistematizou os conhecimentos em homeopatia, criou o Organon (que reunia todos os 
conhecimentos homeopáticos inclusive matérias médicas) 
 
Princípios Básicos 
 
 Aplica clinicamente o princípio da semelhança; É um resgate de conceitos 
terapêuticos “semelhante cura semelhante” de Hipocrátes e de Paracelsus. A 
doença pode ser curada com um remédio cujo padrão / sintomas corresponda, 
à sintomatologia de sua experimentação. 
 
 Utiliza medicamentos em doses mínimas (diluídas) e dinamizadas (agitadas); 
Sucussão - consiste na agitação vigorosa e ritmada contra anteparo semi-rígido 
de fármacos, solúveis e dissolvidos em insumo inerte adequado. 
 
 Como medicamento único; Em nenhum caso , é permissível administrar-se 
mais de um medicamento por vez . “Samuel Hahnemann Organon – 1810. 
 
 Baseado na identidade da experimentação no homem são. 
 
 
Experimentação patogenética é o procedimento de testar substâncias 
medicinais em indivíduos sadios para elucidar os sintomas que irão refletir sua ação. 
 
Patogenesia é o conjunto de sinais e sintomas, objetivos (físicos) e subjetivos 
(emocionais e mentais), que um organismo sadio apresenta ao experimentar 
determinada substância medicinal. 
 
2. INFRA ESTRUTURA FÍSICA, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS; LAVAGEM, 
SECAGEM E INATIVAÇÃO. 
 
RDC 67/07 – BPM de medicamentos para seres humanos. 
 
 
 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
Anexo I (não exclusivo de homeopatia), diz que : 
 
 Área é o geral, sem divisões; 
 Sala é a área dividida; 
 Local é onde se executa a ação (ex: pia, bancada da sala de inativação); 
 
Anexo V – exclusivo para homeopatia – prediz que uma farmácia homeopática 
deve conter no mínimo: 
 
a) Área ou local de armazenamento 
Insumos inertes, material de embalagem, vidrarias e matrizes; 
Instalação: 
 - Protegido; 
 - Iluminação; 
 - Local segregado: quarentena,reprovados; 
 - Local: produtos inflamáveis; 
 - Limpeza: produtos que não deixem resíduos ou possuam 
odores. 
 
b) Área de manipulação 
 Instalação: 
 - Dimensões apropriadas 
 - Ambiente isento de odores fortes 
 - Ventilação adequada 
 Limpeza 
 - POP específico (solução sanitizante com validação; Álcool 70% p/p 
não GL) 
 
c) Área ou local de inativação e controle de qualidade 
 
 Instalação especifica e POP especifico; 
 
 
d) Área de coleta de material biológico 
Instalação: 
 - Uso exclusivo 
Limpeza 
 - Garantir efetiva inativação microbiana 
 - POP específico 
 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
Pode ser um serviço terceirizado, com coleta realizada por laboratórios de 
análises clinicas, depende do porte da farmácia e da demanda de bioterápicos 
produzidos; 
 
Equipamentos e utensílios 
 
 Não devem ceder partículas; 
 Sistema de obtenção de água purificada. (Bidestilada ou OR) 
 Balança de uso exclusivo; 
 Estufa para secagem de medicamento e outra para inativação; 
 Sucussionador (braço mecânico); 
 Dinamizador de FC; 
 Tableteiro; 
 Repipetador; 
 
Lembrando que todos os aparelhos devem ser calibrados periodicamente, e a 
manutenção deve ser de preferência do tipo preventiva e corretiva quando houver 
necessidade;Tudo deve ser registrado e conter POP´s. 
 
Lavagem e Inativação 
 
Visam Garantir a qualidade dos medicamentos homeopáticos.A inativação pode 
ser realizada com diversos materiais ao chegarem na farmácia, (plásticos e vidros 
novos) e para serem reutilizados; A farmácia decide se quer reutilizar ou não certos 
materias; 
 
Recipientes 
 
Vidro Classe III = vidro alcalino, geralmente utilizado para preparações 
parenterais, exceto quando ensaios de estabilidade adequados não recomendarem a 
sua utilização; (Utilizado em Homeopatia) 
 
Plástico: branco leitoso de polietileno de alta densidade, polipropileno e 
policarbonato; 
 
Acessórios: Tampas, batoques, cânulas, gotejadores, bulbos entre outros; 
 
Inativação de frascos novos: 
1) Lavar com água corrente (quente); 
2) Lavar com água destilada; 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
3) Inativar e/ou esterilizar: Autoclave: 120 °C/1 atm / 30 minutos. Estufa ar seco: 
180º C / 30 min. ou 140º 
 
Frascos Utilizados anteriormente: 
1) Lavar com água corrente, 
2) Enxaguar em água destilada, 
3) Inativar e/ou esterilizar. 
 
Materiais utilizados em Bioterápicos: 
 
Toda amostra deve ser tratada como se fosse patogênica; 
O Material de coleta deve ser, tanto quanto possível, descartável; 
Inutilizar o material utilizado na preparação das formas farmacêuticas básicas e 
das baixas dinamizações (até 12CH ou 24DH). 
 
Os materiais limpos e inativados devem ser estocados de maneira a preservar a 
sua higiene, em embalagem que os proteja até sua utilização. 
 
3. INSUMO INERTE E INSUMO ATIVO 
 
Insumo Inerte (I.I.) - Substância complementar, de natureza definida, 
desprovida de propriedades farmacológicas ou terapêuticas, nas concentrações 
utilizadas, e empregada como veículo ou excipiente na composição do produto final. 
 
Função: 
1) Diluir o medicamento até à concentração desejada. 
2) Solubilizar os insumos ativos adequadamente. 
3) Servir de veículo e facilitar a administração do medicamento. 
 
Entre os I.I. mais importantes figuram: 
 
 Água purificada; 
 Álcool 
Etanol 20%: utilizado na passagem da forma sólida para liquida 
Etanol 30%: utilizado na dispensação 
Etanol 70%: utilizado nas dinamizações intermediárias 
Etanol igual ou superior a 70%: utilizado na impregnação da lactose, glóbulos, 
comprimidos e tabletes 
Etanol 96%: utilizado nas dinamizações da escala LM 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
Diferentes diluições: utilizado na elaboração de tinturas homeopáticas e na 
diluição de drogas solúveis; nas três primeiras dinamizações centesimais ou nas seis 
primeiras decimais. 
 
Ponderal: p/p (peso do álcool por peso da água) 
Ci x Pi = Cf x Pf 
Sempre pesar ou medir o álcool neutro e água purificada em recipientes 
separados para após fazer a mistura. 
 A mistura causa compressão de volume. 
 Reação exotérmica. 
 Repouso da mistura ate acomodação das moléculas 
(estabilização da temperatura). 
 
 Glicerina bidestilada;(tinturas de animais, preparados homoepaticos) 
 Lactose;(preparações insoluveis, LM, papéis, tabletes e comprimidos) 
 Sacarose;(produção de glóbulos) 
 Glóbulos Inertes (Sacarose) 
 Microglóbulos inertes (amido e sacarose); 
 Comprimidos Inertes;(lactose e sacarose) 
 Tabletes inertes (Lactose); 
 Géis; 
 Géis-cremes; 
 Apósitos; 
 Excipientes para pomadas, óvulos, linimentos, supositórios, pós, oftálmicos e 
otológicos; 
 
Insumo Ativo (I.A.) 
 
 Drogasde origem vegetal; 
• Drogas de origem animal; 
• Drogas de origem mineral; 
• Drogas de origem químico-farmacêutica; 
• Drogas de origem biológica, patológica ou não; 
• Drogas de outra natureza – imponderáveis; 
 
4. MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO 
 
Medicamento Homeopático: “é toda apresentação farmacêutica destinada a 
ser ministrada segundo o princípio da similitude, com finalidade preventiva e 
terapêutica, obtida pelo método de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações 
sucessivas.” (Farm. Hom. Bras.II) 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
 
Divididos de acordo com a origem em: 
 
1) Reino Vegetal: identificação macro e microscópica, parte utilizada e 
estada da planta (fresca ou seca), local de coleta, estado da planta (com 
ou sem inflorescências); 
2) Reino Animal: identificação, estado do animal, idade e fase da vida, 
parte utilizada (inteiro, partes, órgãos, secreções) 
3) Reino Fungi e monera – Protista 
4) Reino Mineral: fórmula de • Formula quimicamente definida, 
Denominação científica, Natureza da droga, Estados da droga a utilizar, 
Condições de hidratação; 
 
Tipos de medicamentos: 
 
 Policrestos: 24 medicamentos, mais usuais e prescritos nas práticas 
homeopáticas; 
 Agudos: provocam quadros agudos violentos durante o experimento 
patogenético; 
 De Fundo: relacionado a fase atual da pessoa temperamento, 
sentimentos , uso crônico; 
 
Nenhum medicamento poderá ser considerado, de antemão, agudo ou de 
fundo, pois todos os medicamentos homeopáticos poderão ser utilizados como 
simillimum, independentemente do quadro manifestar-se agudo ou crônico; 
 
 Complementar: aquele que supre as deficiências patogenéticas do 
outro; utilizado apenas em casos especiais. Ex. antídoto (Cânfora); 
 Placebo: ação psicossomática (Nux vomica 0/20g, ou 1,5,10/30 papéis,); 
 
5. FORMA FARMACÊUTICA BÁSICA – TINTURA MÃE (T.M.) 
 
TM = forma de maceração ou percolação de animais, vegetais com insumo 
inerte hidoalcóolico ou hidroglicerinado; 
 
Fatores que influenciam o preparo 
• divisão da droga; 
• agitação diária; 
• temperatura; 
• tempo (20 dias); 
• graduação do etanol; 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
 
1) Vegetal Fresco – calcular o resíduo sólido para saber a graduação 
alcoólica a ser utilizada; cuidado com óleos essenciais e voláteis; 
Maceração – (agitar 3x por dia 20 dias), com 85% do liq. Extrator, - 
filtrar e prensar a torta – acrescentar os outros 15% a torta – 
prensar e filtrar; 
 
2) Vegetal dessecado (1:10) 
Teor alcoólico (monografia) 
Relação 1:10 (vegetal; solvente) 
Macerar 20 dias; 
Decantar e filtrar; 
Decantar 48 horas; 
 
3) Animal (1:20) 
Sempre por maceração; 
Utiliza-se Gliceróleo ou sol. Hidroalcoólica; 
20 dias com agitação leve; 
Filtrar sem expressão; 
Percolação – solvente passa pela droga e é recolhido com fluxo de 
8 gotas/ minuto, não aplicado para animais; 
 
CONTROLE DE QUALIDADE DA T.M. 
 laudo de análise do fornecedor; 
 caracteres organolépticos( cor, odor,sabor); 
 densidade; 
 reações químicas; 
 análise capilar; 
 cromatografia( papel. sílica); 
 
6. ESCALAS E MÉTODOS 
 
ESCALA: Grau de diluição empregado no preparo do medicamento. 
MÉTODOS: Metodologia empregada para o preparo do medicamento. 
 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
 
 Método HAHNEMANNIANO 
• Método de frascos múltiplos; 
• Método Preciso; 
• Número de sucussões: 100 
• Manual ou mecânico; 
 
 
 
 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
Ponto de partida: 
 Substâncias insolúveis; 
 Venenos animais; 
 Trituração até 3CH ou 6DH; 
 Diluição e sucussão a partir da 5CH ou 7DH; 
 
Para solubilizar a 6DH: Em um frasco pesar 1 parte do triturado em 9 partes de 
água Destilada; Sucussionar; Obtém-se a 7DH e repetir o processo em água destilada 
até 8DH; 
 
Para solubilizar a 3CH: Em um frasco pesar 1 parte do triturado em 80 partes de 
álcool 20; Sucussionar 100 vezes, obtendo-se a 4CH em solução hidroalcoólica a 20%; 
 
Método KORSAKOVIANO 
• Método do frasco único 
• Método sem precisão técnica 
• Número de sucussões: 100 
• Ponto de partida: 30CH (??) 
• Processo manual ou mecânico. 
 
Método FLUXO CONTÍNUO 
• Método de frasco único; 
 Método Hahnemaniano; 
 Escala: não definida. 
• Método das altas potências; 
• Sucussão = 100 Rotações; 
• Ponto de partida: 30CH; (ETOH 70%) 
• Processo diluição e turbilhonamento mecânico; 
• Câmara de dinamização; 
• Passagem do Insumo Inerte em Fluxo contínuo constante 
• Método diferente da centesimal, decimal, korsakov, LM. 
 
Método: 
 
 Preparar a 30CH em etanol 70%; 
 Encher a câmara de dinamização com a potência 30CH diluida a 1% em água 
purificada Acionar simultaneamente a entrada de água e a rotação do motor. 
 Acrescentar quantidade suficiente de água purificada no reservatório superior e na 
coluna. Acionar simultaneamente a entrada de água e a rotação do motor. 
 Esgotado o tempo previsto para Interromper o processo. 
 Realizar mais duas dinamizações manuais (1/100) 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
 
 Até 50M FC segue a técnica indicada pela FHB II. (1% de I.A.) 
 
Acima de 50M FC segue a técnica de redução da quantidade de insumo ativo 
inicial.(0,05% de I.A.) 
 
MÉTODO 50 MILESIMAL - LM – 1:50M 
 
 Método ciquenta milesimal; 
 Efiácia e sauvidade clinica. 
 Ponto de Partida 
 Droga vegetal ou animal em estado fresco, sempre que possível; 
 Na impossibilidade de utilizar a droga em seu estado fresco é 
permitido utilizar as tinturasmães com a força medicamentosa 
corrigida; 
 As substâncias insolúveis serão trituradas; 
 As substâncias líquidas serão diluídas na proporção de uma gota 
para 6,3g de lactose. 
 Numero de frascos - 2 para cada etapa de dinamização; 
 Insumo Inerte 
 Lactose para fase sólida 
 Água purificada 
 Etanol a 96% (V/V) 
 Microglóbulos inertes padronizados (100 = 0,06g); 
 Volume: Fase líquida – volume líquido a ser sucussionado deve ocupar no 
mínimo ½ e no máximo 2/3 da capacidade do frasco utilizado para a 
preparação; 
 Número de sucussões: 100 sucussões; 
 
Método 
 
• Na fase sólida: diluição seguida de trituração; 
• Na fase líquida: diluição seguida de sucussão; 
• Solubilização dos microglóbulos; 
• Impregnação dos microglóbulos. 
 
Correção da força medicamentosa 
 
_ A TM tem uma força medicamentosa de 1/10, ou seja, 1 parte da droga contida em 
10 partes de TM. 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
_ Para a 1ª trituração centesimal, colocar 10 partes de TM mais 90 partes de lactose, 
triturar levemente durante alguns minutos para homogeneizar e evaporar à 
temperatura inferior a 40° C. 
 
 
LM – sempre dispensada em liquido Etanol 30%, em frasco de 30 mL; 
 
 Escala Metodo Ponto de Partida Num. Frascos 
CH 1:100 Hahnemaniano TM, Insolúvel (6DH, 
3DH), solúvel 
Múltiplos 
DH 1:10 Hahnemaniano TM, Insolúvel (6DH, 
3DH), solúvel; 
Múltiplos 
FC - Hahnemaniano 30 CH Câmara de 
dinamizaçãoúnica 
K - Korsakoviano 30 CH 1 
LM 1:50M Hahnemaniano Planta fresca, TM 
(com força 
medicamentosa 
corrigida) 
2 
 
 
 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
7. BIOTERÁPICOS 
 
Terapia isopática ou isoterapia: Trata a doença com o agente que a pode causar; Muito 
indicada para alérgicos; 
 
Bioterápicos: são preparações medicamentosas de uso homeopático obtido a 
partir de produtos biológicos, quimicamente indefinidos: 
 
- secreções; 
- excreções; 
- tecidos e órgãos, patológicos ou não; 
- produtos de origem microbiana; 
- alérgenos; 
 
Bioterápicos de estoque: são produtos cujo insumo ativo é constituído por 
amostras preparadas e fornecidas por laboratório especializado.(adquiridos a partir da 
5CH ou mais) 
 
 Isoterápicos: São produtos cujo insumo ativo poderá ser de origem endógena 
ou exógena (alérgicos, alimentos, cosméticos, medicamentos, toxinas, e outros). São 
preparações homeopáticas cuja coleta e técnicas de preparo poderá ser realizada na 
farmácia homeopática. 
 
Classificação dos Bioterápicos 
 
• Heteroisoterápicos: Alergénos, poeira, pólen, solventes, perfumes, fumaça de 
cigarro etc. 
 
• Autoisoterápicos: Cálculos, fezes, sangue, secreções, urina, escamas de pele, unha 
etc. 
 
 
REQUISITOS MÍNIMOS PARA PREPARAÇÃO DE ISOTERÁPICOS 
 
A coleta deve ser feita pelo próprio médico, em laboratório de análises clinicas 
ou na farmácia desde que ela possua sala especialmente destinada para coleta de 
material seguindo normas de segurança para realizá-las. Com instalações e acessórios 
que garantam a segurança do manipulador, como fluxo laminar, bico de bunsen, EPI´s, 
entre outros; Os materiais devem ser lavados com hipoclorito de sódio a 1% e depois 
descartados. Materiais utilizados em preparações abaixo da 12CH devem ser 
descartados; Acima da 12CH, poderá ocorrer inativação dos mesmos; 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
 
RDC 67/2007 
 
• Área especifica de coleta 
• Inativação microbiana do material deverá ser realizada antes de entrar na área de 
manipulação 
 
A preparação de heteroisoterápicos utilizando substâncias sujeitas a controle 
especial deve ser realizada obedecendo às exigências da legislação específica vigente, 
necessitando neste caso da Autorização Especial emitida pela ANVISA. (a partir do 
estoque do estabelecimento ou proveniente do próprio paciente). 
 
 
 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
8. FORMAS FARMACÊUTICAS HOMEOPÁTICAS 
 
 DE USO INTERNO 
 
 Liquidas: (dose única, preparações liquidas administradas em gotas (mais de 1 
I.A.) 
 
 Dispensados em Etanol 30%; 
 Método Hahnemaniano, Korsakoviano e F.C.; 
 Caso a dispensação for abaixo da 3CH e 6DH, utilizar o mesmo insumo inerte da 
TM, para evitar precipitação; 
 Quando não existir a quantidade de medicamento a ser dispensado, aviar 2 
gotas da potencia solicitada em 1 mL de etanol 30%; 
 
Ex 1 : XX/30 
XX = Gotas (20) 
30 = mL de água 
 
Ex 2 : XX/X/30 
XX = Gotas (20) 
X = gotas de álcool 70% ou 96 
30 = mL de água; 
 
Sólidas: (comprimidos, glóbulos, pós, tabletes, dose única) 
 
 A Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2ª edição, preconiza a utilização da 
tripla impregnação de glóbulos com secagem entre as etapas com uma concentração 
de 10% p/V. dividi-se em três partes um mesmo volume de solução com I.A. e 
impregna-se uma parte por vez aos glóbulos; Entre cada etapa de impregnação fez-se 
uma homogeneização por 20 segundos. 
 
Simples impregnação (Manual Brasileiro de boas Práticas em homeopatia): 
consiste na adição direta do volume de solução com I.A. ao frasco que continha os 
glóbulos, com posterior homogeneização manual por 20 segundos. 
 
Comprimidos – impregnação de cp inertes ou compressão (via seca ou via 
úmida); 
Tabletes – 10% p/v di I.A. – moldagem 
Pós – 10% do i.A. (envelopes de 500 mg) 
Dose única – 5 glóbulos, 1 comprimido, 1 tablete, 500 mg de pó; 
 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
 
DE USO EXTERNO 
 
I.A. a partir da 1CH ou 3DH em etanol 70%; 
I.I. – óleos, soluçoes hidroalcoolicas, bases emulsionáveis, géis, apósitos; 
 
9. PROCEDIMENTOS DE QUALIDADE - FARMÁCIA HOMEOPÁTICA 
 
Qualidade é o grau de conformidade com as especificações; As especificações 
em homeopatia podem ser farmacopéias (brasileira, americana, alemã, mexicana, 
indiana, francesa entre outras), manual de boas práticas homeopáticas, até mesmo 
laudos de fornecedores; 
 
Sistema de Garantia de Qualidade 
 
• Boas Práticas de Manipulação; 
• Controle de Qualidade das Matérias Primas; 
• Responsabilidades claramente definidas; 
• Planejamento totalmente executado; 
(fornecimento; uso de matérias primas e materiais de embalagem corretos, 
processo de manipulação, que levem a um produto final adequado); 
• Medidas de recomendações satisfatórias que garantam ao consumidor 
receber produtos em condições adequadas.; 
• Rastreabilidade total de produtos e serviços; 
 
A qualificação de fornecedores é imprescindível para a farmácia e/ou indústria 
homeopática; A farmácia deve manter cadastro dos fornecedores.Deve existir 
procedimento operacional escrito com o detalhamento das etapas do processo de 
qualificação dos fornecedores. 
 
Controle de qualidade 
 
a) Plantas frescas – tempo de coleta e utilização não deve exceder 48 horas; 
Dosagem de ativos;Identificação; 
b) Plantas secas – identificação e controle para identificação e dosagem de 
alguns princípios ativos para então serem utilizadas na obtenção das 
tinturas-mãe. 
c) TM – Características organolépticas; Identificação e macro microscópica; 
Identificação de grupos químicos (alcalóides, saponinas, etc.); Título 
alcoólico; Resíduo seco; Cromatografia: ( teste para identificação da planta); 
Densidade para verificar o teor alcoólico da TM; 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
d) Matrizes – analises microbiológicas; 
 
Lembrando que as matérias primas devem conter fichas de especificação, e 
tudo deve ser documentado (laudo de análise); 
 
10. FARMACOLOGIA HOMEOPÁTICA 
 
“Todo agente que atua sobre a vitalidade afeta, em maior ou menor escala, a 
força vital, causando certa alteração no estado de saúde do homem por um período de 
tempo maior ou menor. A isto se chama ação primária. A esta ação, nossa força vital se 
esforça para opor sua própria energia. Tal ação oposta faz parte de nossa força de 
conservação, constituindo uma atividade automática dela, chamada ação secundária 
ou reação”(Hahnemann, Organon, § 63) 
 
Uma droga é capaz de despertar no organismo dois efeitos: o primário (droga) 
e o secundário (orgânico), sendo o segundo oposto ao primeiro para neutralizá-lo. 
 
Efeito Primário: É a modificação de maior ou menor duração provocada por 
toda substancia na saúde do individuo – Efeito patogenético Resulta da interação das 
drogas com os componentes celulares, alterando as funções orgânicas. Desperta ou 
modifica as funções orgânicas 
 
– Estimulando-as (efeito primário agonista); 
– Inibindo-as (efeito primário antagonista); 
 
Efeito Secundário (efeito rebote): É a reação do próprio organismo ao estimulo 
queo altera - Reação homeostática. Representa a hiperatividade ou a super 
sensibilidade aos agonistas e aos antagonistas após diminuição do nível crônico de 
estimulação das células alvo. 
• É o efeito responsável pela dessensibilização dos receptores (refratariedade). 
• Provoca o fenômeno de tolerância às drogas. 
• O efeito primário fica reduzido ou é totalmente anulado. 
 
Os medicamentos alopáticos atuam inibindo o organismo, já os homeopáticos 
atuam no sentido de fazer o organismo reagir, para combater o agente invasor, e 
reequilibrar a energia vital. O medicamento dinamizado semelhante à enfermidade 
potencializada faz com que o efeito primário passe despercebido, a não ser nos 
indivíduos muito suscetíveis; entretanto, desperta o efeito secundário do organismo. 
Esta é a razão de seu uso. 
 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
 
 
Agravação homeopática, medicamentosa ou reacional: soma dos sintomas 
provocados pelo medicamento, com aqueles iniciais do doente. 
_ Agravação patogenética: representada por sintomas novos, estranhos para o 
paciente, mas pertencentes à patogenesia do medicamento. 
 
Ultradiluições homeopáticas: ação do medicamento homeopático não depende 
da presença de moléculas da droga. 
 
- Hipóteses: 
 
- Molecular = alterações estruturais nas moléculas do solvente (tamanho e ângulo) ou 
modificações na auto organização das moléculas do solvente. 
- Energética = a “informação” contida numa substancia é capaz de gerar modificações 
fisiológicas após sua “interpretação” pelo organismo. 
 
11. CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS - ESCOLAS MÉDICAS HOMEOPÁTICAS 
 
Por que uma pessoa adoece? 
 
1. A causa básica das enfermidades: - um “terreno” predisposto (a 
suscetibilidade). 
Quadros agudos que na maioria das vezes são conseqüência de estados crônicos 
ocultos, predisposições mórbidas. 
 
2. A causa associada das enfermidades: - a “noxa”, ou seja, todo agente que 
pode ser hostil à vida (microorganismos, temperatura, emoções, agentes químicos...). 
 
Miasma, ou diátase crônica, representa a predisposição, congênita ou 
adquirida, que os tecidos têm de reagir de modo especial a certos estímulos, como 
expressão da suscetibilidade individual, ou seja miasma é o estado crônico patológico 
que evolui dentro de dados padrões reativos, caracterizado por elevada predisposição 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
a determinadas doenças. Não é uma doença, e sim um fator que desequilibra 
(perturba) a energia vital. 
 
Psora: instala-se quando o organismo esgota suas possibilidades defensivas, 
procurando alívio por meio de fenômenos episódicos e alternantes de descarga de 
toxinas. O estado reacional da psora refere-se a alergias e manifestações cutâneas, 
serosas e mucosas. 
 
Sicose: instala-se quando o organismo altera a quantidade ou qualidade das 
eliminações ou bloqueia as toxinas em órgãos ou regiões circunscritas, originando 
neoformações. O estado reacional da sicose relaciona-se com as excrescências 
verrucosas (verrugas, condilomas, etc) 
 
Sífilis: instala-se quando o organismo esgota tentar livrar-se das toxinas ou 
adaptar-se ao estresse persistente, sacrificando os próprios tecidos. O estado reacional 
da síflis está relacionado com a tendência à destruição dos tecidos (úlceras, fístulas, 
furúnculos etc.) 
 
Escolas Médicas Homeopáticas 
 
• Complexidade da doença; 
• Imprecisão dos sintomas; 
• Desconhecimento dos princípios homeopáticos; 
• Industrialização do medicamento; 
• Inexistência de patogenesias capazes de cobrir a totalidade de sintomas; 
• Necessidade do estudo constante; 
• Experiência clinica particular de alguns homeopatas. 
 
Unicismo 
- Pulsatilla nigricans 6LM 
 
Plurarismo / Alternismo 
- Barium carbonicum 6CH 
- Phytolacca decandra 6CH 
 
Organicismo: visa o orgão doente, considera as queixas imediatas do paciente 
- Urtica urens 6CH 
 
Complexismo - Eupatorium 5CH + Bryonia alba 6CH + Allium cepa 6CH ãã. 
 
 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
Passos para uma prescrição homeopática correta 
- Buscar o simillimum 
- Encontrar a potência e a freqüência da administração 
 
12. ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HOMEOPATIA 
 
A Homeopatia independentemente da “corrente terapêutica”, quer dizer, seja 
na prescrição unicista ou pluralista, não apresenta riscos na sua utilização, baixo risco e 
a isenção de efeitos colaterais. 
Muitas vezes é na farmácia que se identifica a possibilidade de utilização da 
Homeopatia como terapêutica para uma determinada situação. 
 
O doente apresenta: 
- um conjunto de sintomas peculiares (comuns) que definem uma doença - os outros 
sintomas do paciente (particulares) definem seu modo reacional 
 
O Farmacêutico deve: 
 
 Conhecer os Homeopatas que prescrevem em sua região. 
 Acompanhar as pesquisas clínicas em Homeopatia. 
 Acompanhar a evolução do tratamento homeopático dos seus clientes 
- do ponto de vista do doente 
- do ponto de vista da doença. 
 Conhecer o paciente, identificando suas necessidades 
 Acompanhar e interferir na terapêutica farmacológica com base em seus 
conhecimentos. 
 Conhecer a Matéria Médica Homeopática para: 
- Reconhecer o potencial dos medicamentos 
- Reconhecer os sintomas desenvolvidos após o início de um tratamento como: 
Agravação patogenética; 
Agravação medicamentosa; 
Cura; 
 
Matéria médica homeopática – conjunto de sinais e sintomas, relatados pelos 
experimentadores, durante a experimentação patogenética. 
 
Arnica Montana (policresto) – antiinflamatória, analgésica, quedas e 
contusões, utilizada no pós e pré operatório, AVE; 
 
Belladona (policresto) – indicação – distúrbios do sono, processos 
inflamatórios em geral, climatério, queimaduras. Muito indicado para crianças. 
RESUMÃO HOMEOPATIA 
 
 
Chamomilla (policresto) – ansiedade, TPM, insônia, mnetrorragia; Muito 
utilizado para crianças com dificuldade de sono e agitadas; 
 
Ignatia amara (semi-policresto) - enxaquecas, cefaléias, pesadelos, ansiedade, 
com estados emocionáveis; 
 
Lycopodium clavatum (policresto) – fadiga intelectual, depressão, gastrites, 
eczema, dermatites; 
 
Phosphorus (policresto) – ansiedade, medos, dores de garganta, tosse seca; 
 
Pulsatilla (policresto) – sinusites, terçol, conjutivite, menopausa, náuseas, 
enxaquecas e cefaléias; Otalgias para crianças. 
 
Sarsaparrilla – sífilis, diurética, pele seca, coriza e tosse; 
 
Sulfur (policresto) – prurido, herpes, renites alérgicas, asma, 
bronquite,menopausa, recolhimento aversão a pessoas;

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