Buscar

Psicologia do Desenvolvimento criança

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Bowlby
 Teoria do apego: apego é o mecanismo básico dos seres humanos.
 	• É alcançar uma proximidade com um outro indivíduo que seja mais apto em lidar com as questões do mundo.
 	• Busca de proximidade físicas com uma figura de apego, com o objetivo de obter segurança física e psicologia (impedir com que aparelho psíquico se desorganiza). 
Obs.: A criança pode ter mais de uma figura de apego, mas a mãe é a referência na maioria dos casos.
 Definição de comportamento de apego
Proximidade com outros seres humanos, cuidadores sendo eles: a mãe, pai, avós.
 	• Bowlby não quer saber o que ocorre dentro do psiquismo.
 	• Para Sptiz e Freud é o objeto libidinal.
 	• É importante a eleição da figura de apego de referência. A criança pode ter mais de uma figura de apego, porém a mãe sempre predomina.
 Estampagem
Envolve mamíferos, aves, humanos.
 	• Características individuais da figura de apego.
 	• Tende a ser estável.
 	• Criança se vincula a mãe desde a primeira visualização (imprinting).
 	• Aprendizagem da figura de apego.
 	• A primeira figura visualizada é a mãe. A figura de apego é a que a criança se apega. Correspondente o que a estampagem nos humanos.
 Comportamentos básicos
Busca de proximidade com a figura de apego em um ambiente estranho.
 	• Base segura.
 	• Protesto de separação – sorrir, choro, contato visual.
 Apego como impulso primário (relação com Freud)
 	• Para o Bowlby o apego é um impulso primário, sendo ele a alimentação, higiene; é biológico, da espécie. Precisa de contato físico.
Sendo que para Freud é um impulso secundário, porque vem depois da satisfação das necessidades básicas de apego.
 Comportamentos de apego básicos
Sorriso, contato visual, choro, locomoção, o toque, o chamar, sucção não nutritiva.
 Tipo de apego
 	• Inseguro – evitativo: exploração independente da mãe; evitação ativo da mãe após a reunião (separa-se da mãe para explorar o ambiente; olha para o outro lado, ignora e não evita o estranho).
Tem como característica a exploração do ambiente independente da mãe. Evitação ativa da mãe após a reunião, vai ao lado contrário em que a mãe está. Sabe que não pode contar com a mãe. Tem uma fácil vinculação com o estranho.
 	• Seguro: a mãe é uma base de segurança para exploração do ambiente (separa-se para brincar e partilha com a mãe as emoções da brincadeira; relação com o estranho na presença da mãe); busca ativa de contato após reunião (quando agitada, o contato com a mãe põe fim a agitação).
Tem a mãe como base de segurança para a exploração do ambiente, a criança se separa para brincar, partilha emoções enquanto brinca, estabelece relação com o estranho na presença da mãe. Se conforta rapidamente após a situação induzidora de estresse. Busca ativa de contato e de interação após a reunião e põe fim a agitação e mostra-se satisfação por ver a mãe e dá início à interação.
 	• Inseguro – ansioso: Comportamento exploratório é pobre (dificuldade de se isolar para explorar o ambiente necessita sempre de contato); dificuldade de estabelecer contato após a reunião (procura e resistência ao contato).
Tem baixo comportamento exploratório, tendo dificuldade de se isolar para explorar o ambiente, necessita sempre de contato, mesmo antes da separação. Tem receio de situações e de pessoas diferentes. Tem dificuldade de estabelecer contato após a reunião, tendo a existência de procura e resistência de contato, gritando, dando pontapés ou rejeitando brinquedos. Cólera. A criança está sempre à procura da mãe.
 	• Desorganizador – controlador (Main e Solomon): Comportamento contraditórios, movimentos e expressões incompletos ou indiretos, comportamentos estereotipados e movimentos assimétricos.
Foi atribuído a bebês que não exibiam uma conduta passível de classificação dentro dos três estilos prévios, mas que exibiam uma versão mais “desorganizada” de um desses três padrões. Foram classificados por demostrarem comportamentos contraditórios, movimentos e expressões incompletos ou indiretos, comportamentos estereotipados e movimentos assimétricos, denotando uma conduta característica de desorganização e desorientação.
Suspeita-se que este padrão advenha das mães, preocupadas com alguma situação de luto em relação a uma figura de vinculo que tenha sido perdida durante a infância da mãe. Em vez dessa mãe “criar” o filho, ela espera que o filho lhe dê conforto e contato – sendo o inverso do que é esperado.
Psicose, mãe caótica com muitas alterações de humor.
Mães de alguma situação de luto.
 Teoria do impulso secundário: O desejo de estar com outros membros da espécie é um resultado de ser alimentado por eles.
 	• A experiência de ser alimentado é a ocasião para a criança aprender gostar de outras pessoas.
 	• Base da sociabilidade.
 	• O apego pode se desenvolver nos animais sem que tenha a língua materna, com apenas alguns objetos.
Winnicott – Amadurecimento Pessoal
 Dual: paradigma mãe-bebê (diferente do paradigma de Freud que é triangular – pai, mãe e bebê)
 	• Tendência inata à integração + ambiente favorável – mãe favorável (confiante, estável, favorável – regularidade da rotina ao cuidar do bebê) 
Mãe – ambiente: suficientemente boa, mãe comum com falhas.
 	• A base do psiquismo está nos primeiros meses de vida desde as mamadas do bebê.
 	• A criança não se desenvolve sem o ambiente favorável.
 	• O que o bebê apresenta está relacionado com o tipo de relação que ele tem com a mãe.
 	• Acesso ao psiquismo pelo brincar e pelo brinquedo.
 	• Winnicott foi influenciado por Melanie Klein que supôs um psiquismo avançado para o bebê com sentimento de culpa.
 	• A psicanalise de Winnicott era distinto do de Freud.
 	• Winnicott afirmava que o complexo de Édipo é tardio; nas falhas da mãe, a criança constrói seus recursos psicológicos.
 	• Recusa a sexualidade na fase oral.
 	• Winnicott recusa a metapsicologia freudiana (ID, EGO, SUPEREGO).
Se baseia mamãe – bebê pela tendência inata a integração e precisa se encontrar com o ambiente favorável – facilitador (mãe ambiente).
 	• A psique não se desenvolve se não houver um ambiente favorável.
 	
 O dever da mãe é manter um ambiente favorável para o amadurecimento do bebê.
 	• A mãe suficientemente boa não é a ideal.
 	• O ambiente é o cuidado materno.
 	• Deve cuidar do bebê. Dever da mãe cuidar das necessidades do bebê, zelar pelos cuidados do bebê.
 Preocupação materna primária
Nas últimas semanas de gestação e no 1º mês de vida do bebê, ocorre um processo particular no psiquismo da mãe, que se não fosse por conta da gestação, esse processo seria considerado uma psicopatologia. Nesse período, a mãe retira sua atenção/libido do mundo externo e a investe no bebê, o que a torna hipersensível. Parte da mãe se identifica ao bebê, e a outra parte continua sendo ela. Isso faz com que a mãe saiba distinguir os choros e as fisionomias do bebê.
Libido da mãe hipersensibilidade da mãe, parte dela se identifica a mulher adulta e a outra parte se identifica ao bebê, parte dela se transforma em bebê. A mãe inteira é o bebê; sistema de apoio para a mãe. 
Processo normal Quando a mãe cuida do bebê, a avó cuida da mãe que cuida do bebê. 
• A mãe consegue compreender o bebê, com seu ambiente confiável, estável. Ter uma rotina com o bebê.
• O bebê tem uma dependência absoluta com a mãe. A mãe cuida do seu bebê, sem pulsão e sem libido na relação mamãe – bebê.
• O bebê se reconhece na face da mãe.
• A mãe está de forma completa voltada para o bebê.
• A mãe nesse momento deve receber cuidados externos por estar hiperfragilizada.
• Todo esse processo é normal quando a mãe consegue cuidar do bebê.
• Quando o bebê vai precisando menos da mãe, ela se retira de forma espontânea. 
 Holding
Segurar; dar sustentação nos cuidados.
Segurança, confiança, esperança que a mãe não vai demorar.
• Durante os 9 meses de gestação, a mãe constrói em seu psiquismo a imagem de um bebê ideal. A mãe saudávelimagina um bebê incrível.
• Há um distanciamento do bebê que nasce e do bebê ideal no momento do nascimento.
• A mãe deve fazer um rearranjo entre o bebê ideal e o bebê nascido; - há uma dificuldade nesse momento.
• O bebê deve ser sonhado pela mãe.
• Aprender a amar o bebê real.
 Objetos transicionais
Objetos que não fazem parte do corpo do bebê (não – eu) 
 	• Não são objetos subjetivos; existem na realidade.
Estado da substância da ilusão: é intermediário e está entre a incapacidade do bebê de reconhecer e aceitar a realidade, e sua crescente capacidade em fazê-lo.
 	• Acalma; dá segurança. 
 	• Dificilmente a criança se desprende do objeto.
 	• Não deve haver rompimento.
 	• É a defesa do bebê. “Protegem” contra a ansiedade.
 	• É a primeira posso de um objeto não-eu pelo bebê.
 	• Com o tempo, esse objeto perde o sentindo e espalha-se pelo território intermediário que fica entre a “realidade psíquica interna” e o “mundo exterior”.
 	• O objeto é um substituto da mãe.
 Fenômeno transicional
Sem objeto. Movimentos repetitivos.
 	Ex.: mexer no lóbulo da orelha, fio de lã, mexer no cabelo.
 Tarefas do amadurecimento
 	1. Integração do espaço e no tempo
Sensorialidade – experiência com a mãe.
 	Até o processo de nascimento atrapalha – atrasa o amadurecimento do bebê;
 	Tendência inata da integração.
 	O bebê cria um mundo (ilusão) objetos subjetivos, o bebê cria um mundo só dele, ele pensa que ele e a mãe são um só.
 	Participação da realidade na relação mamãe – bebê faz uma história sobre a minha vida, depende da frequência dos cuidados da mãe como bebê.
 	Temporariedade do bebê, a mãe tem que respeitar isso.
 	Psicomáticas acontece na psique e sente no corpo.
 	Mente aberta do bebê.
 	Tendência ao suicídio/psicóticas falha ambiental com a mãe (elas nunca nasceram de fato).
 	2. Alojamento da psique no corpo
Personalização – holding.
 	É a sustentação física e psicológica.
 	3. Contato com a realidade
Relações objetais objeto da realidade.
 	4. Constituição do si mesmo (self)
Eu mesmo. Self verdadeiro; noção da integração na realidade, se tudo ocorrer bem na relação mamãe – bebê (no ambiente). 
 	Experiência de integração.
 	Ocorrer no tempo certo para ocorrer a integração.
 	Podendo ocorrer o falto self – tentativa da psique de integrar o ego.	
 	• O ambiente deve propiciar, ser facilitador.
 	• Depende da mãe.
 	
 No bebê: seus fracassos não são sentidos como fracassos maternos, agindo em vez disso como ameaças a existência pessoa do self.
 	A primeira organização do ego surge a partir da experiência de ameaças de aniquilação que não levam à aniquilação e das quais o bebê repetidamente se recupera. A partir de tais experiências, a confiança na recuperação começa a ser algo que leva a um ego e a uma capacidade do ego de superar frustração.
Wallon 
Observou crianças portadoras de deficiência mental.
 	• O homem é determinado fisiológico e socialmente e está sujeito, portanto, a uma dupla histórico.
 	• Estudo integrado do desenvolvimento: afetividade, motricidade, inteligência.
 	• As fases do desenvolvimento são estados transitórios de equilíbrio.
 	• Contradições vividas pela criança provocam crises que promovem reorganização e o acesso a uma nova fase.
O ser não é isolado, o ambiente faz parte.
 	• Permite o acesso à atividade da criança.
 Desenvolvimento da criança
 	• Equipamento motor + afetividade do recém-nascido.
 	• Interação entre a criança e o campo social.
• As emoções se inserem num campo maior do que são as afetividades ocupa lugar central na construção da pessoa.
 	 As emoções continuam nas interações sociais até mesmo após a consolidações da linguagem.
• O psiquismo é a síntese entre o orgânico e o social.
• Emoção dá origem à atividade cognitivo; a emoção reduz a eficácia do cognitivo.
• Contágio das emoções: nutre-se da presença do outro e a afeta.
 Fase impulsiva pura
Recém – nascido
 	• Resposta – reflexo: maior a descarga motora – maior o reflexo adaptado ao objeto.
 	• Efetividade orienta as primeira reações.
 Fase emocional
A partir dos 6 anos
 	• Sinais orientados para o mundo humano, a partir de sinais reflexos (choro, sorriso).
 	• Criança acredita ser a imagem que vê no espelho.
 Inteligência: nasce das emoções, das fusões emocionais e com a emoção de desenvolve a linguagem.
 Sincretismo: colar a figura ao nome.
 Fase categorial: operatório concreto – formular conceitos.
 Expressão gestual.
 Aprendizagem pode ocorrer junto a movimentos.
 Wallon trabalha a nível consciência.

Outros materiais