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Estudos Complementares Q 40 41 42 43 44 Bruno 20 12 SEI unidade I

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Unidade I
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Formação Geral 
Prof. Bruno César
Questão 40: Economia – globalização e desigualdades
<https://goo.gl/ZPLW0n>. Acesso em 11 ago. 2015.
Questão 40: Economia – globalização e desigualdades
Por uma outra globalização – Milton Santos
 Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. 
Haveria nisto um paradoxo pedindo uma explicação? 
 De um lado, é abusivamente mencionado o extraordinário 
progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos 
frutos são os novos materiais artificiais que autorizam a 
precisão e a intencionalidade.
 De outro lado, há, também, referência obrigatória à aceleração 
contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar pela 
própria velocidade. 
 Todos esses, porém, são dados de um mundo físico fabricado 
pelo homem, cuja utilização, aliás, permite que o mundo se 
torne esse mundo confuso e confusamente percebido. 
Questão 40: Economia – globalização e desigualdades
 Explicações mecanicistas são, todavia, insuficientes. É a 
maneira como, sobre essa base material, se produz a história 
humana que é a verdadeira responsável pela criação da torre de 
babel em que vive a nossa era globalizada. 
 Quando tudo permite imaginar que se tornou possível a criação 
de um mundo veraz, o que é imposto aos espíritos é um mundo 
de fabulações, que se aproveita do alargamento de todos os 
contextos (...) para consagrar um discurso único. 
 Seus fundamentos são a informação e o seu império, que 
encontram alicerce na produção de imagens e do imaginário, 
e se põem ao serviço do império do dinheiro, fundado este 
na economização e na monetarização da vida social e da 
vida pessoal. 
Questão 40: Economia – globalização e desigualdades
 De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo 
assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a 
permanência de sua percepção enganosa, devemos 
considerar a existência de pelo menos três mundos num só.
 O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a 
globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como 
ele é: a globalização como perversidade; e o terceiro seria o 
mundo como ele pode ser: uma outra globalização.
SANTOS, M. “Por uma outra globalização: do pensamento único à 
consciência universal”. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000.
Questão 40: Pergunta
I. A charge e o texto indicam a impossibilidade de um mundo 
fora do alcance do capital internacional, já que a base material 
por meio da qual se produz a história humana impede críticas 
ao discurso hegemônico da globalização.
II. A charge revela a globalização como fábula, uma vez que o 
fluxo de mercadorias e de capital não altera a vida das 
comunidades rurais e a realidade é ignorada pelos seus 
habitantes.
III. A charge enaltece o progresso que a globalização promove, o 
que descaracteriza seu caráter perverso, descrito no texto de 
Milton Santos.
Questão 40: Pergunta
IV. O foco do texto é apregoar os benefícios da globalização, 
que permite produção em alta velocidade e circulação 
contínua das informações, com extraordinário progresso 
das ciências e das técnicas.
Com base na leitura, assinale a alternativa certa:
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Nenhuma afirmativa está correta.
Questão 40: Resposta
I. Incorreta: o texto não afirma que a base material impede 
críticas ao discurso hegemônico. O autor menciona a 
imposição do discurso único sobre a globalização, e ele 
mesmo faz críticas a isso.
II. Incorreta: a charge mostra, com os logotipos das 
multinacionais, a alteração no cotidiano mesmo de 
comunidades afastadas.
III. Incorreta: não há qualquer elemento na charge que mostre 
os benefícios da globalização.
IV. Incorreta: o texto do professor Milton Santos é crítico em 
relação à globalização, que tem uma face perversa com os 
menos desenvolvidos.
Alternativa correta: E.
INTERVALO
Questão 41: Educação – valorização do professor
<https://www.facebook.
com/quebrandootabu/p
hotos/a.5759206124643
30.1073741825.1652050
36869225/879913415398
380/?type=1&theater>. 
Acesso em 03 ago. 
2015.
Questão 41: Educação – valorização do professor
Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra 
professores 
 Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e 
diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental 
e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o Brasil no 
topo de um ranking de violência em escolas. 
 Na enquete da Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores 
ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais 
ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por 
semana. Trata-se do índice mais alto entre os 34 países 
pesquisados – a média entre eles é de 3,4%. 
Questão 41: Educação – valorização do professor
 Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália, com 
9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é 
zero. 
 O tema da violência em sala de aula foi destacado por 
internautas ouvidos pela BBC Brasil como um assunto que 
deveria receber mais atenção por parte dos candidatos 
presidenciais e vem gerando acirrados debates em postagens 
que publicamos nos últimos dias nas nossas páginas em redes 
sociais. 
 “A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam 
para a aula seus problemas cotidianos”, disse à BBC Brasil Dirk 
Van Damme, chefe da Divisão de Inovação e Medição de 
Progressos em Educação da OCDE. 
Questão 41: Educação – valorização do professor
 O estudo internacional sobre professores, ensino e 
aprendizagem (TALIS, na sigla em inglês) também revelou 
que apenas um em cada dez professores no Brasil acredita 
que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é 
de 31%. 
 O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que 
mede a percepção que o professor tem da valorização de sua 
profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em seguida, 
estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores 
acham que são devidamente apreciados pela sociedade. 
 Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos professores acham que 
a profissão é valorizada. Na sequência, vêm Cingapura, com 
67,6%, e a Coreia do Sul, com 66,5%. 
Questão 41: Educação – valorização do professor
 A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a maioria 
dos professores no mundo se diz satisfeita com o trabalho, 
mas “não se sentem apoiados e reconhecidos pela instituição 
escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral”, 
diz a OCDE.
Disponível em 
<http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/08/140822_salasocial_eleicoes_ocde_valorizacao_profe
ssores_brasil_daniela_rw>. Acesso em 03 ago. 2015. 
Questão 41: Pergunta
I. A charge critica a falta de respeito dos alunos, que, em 
geral, não foram educados para bater à porta.
II. Se a charge for lida no contexto apresentado pela 
reportagem, entende-se a ambiguidade presente na 
expressão “entre sem bater”.
III. Com base nos dados, em países asiáticos, o trabalho 
docente é mais valorizado do que no Brasil.
IV. De acordo com os dados, o número de professores 
agredidos no Brasil é cerca de 2,8% maior do que o número 
de professores agredidos na Austrália.
Questão 41: Pergunta
Está correto o que se afirma somente em:
a) II, III e IV.
b) I, II e IV.
c) I e III.
d) II e III.
e) III e IV.
Questão 41: Resposta
I. Incorreta: não há qualquer referência à falta de educação dos 
alunos no que diz respeito aohábito de bater à porta e, além 
disso, a placa manda entrar “sem bater”.
II. Correta: o texto denuncia a violência contra os professores no 
Brasil, assim, nesse contexto, a expressão “sem bater” da 
charge pode se referir a atos violentos contra os docentes.
III. Correta: o texto aponta que os professores são valorizados na 
Coreia do Sul, na Malásia e em Cingapura.
IV. Incorreta: o texto fornece os percentuais de professores 
agredidos, e não o número absoluto de casos. Para calcular os 
números de docentes vítimas de violência, é necessário 
conhecer a quantidade total de profissionais nos dois países.
Alternativa correta: D.
Questão 42: Sociedade – civilização e progresso
Disponível em 
<http://4.bp.blogspot.co
m/-vPaxSI5C8AA/UcLrH-
sFVMI/AAAAAAAAHoY/g
fU7C-
C0tIk/s640/Charge_Progr
esso1.jpg>. Acesso em 
03 ago. 2015.
Questão 42: Pergunta
I. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere 
que a humanidade caminha em direção ao progresso.
II. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento 
tecnológico e o bem-estar dos cidadãos.
III. A charge indica que o caminho para o progresso exige 
perseverança e só é possível no ambiente urbano.
Assinale a alternativa certa:
a) Nenhuma afirmativa está correta.
b) Apenas a afirmativa I está correta.
c) Apenas a afirmativa II está correta.
d) Apenas a afirmativa III está correta.
e) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
Questão 42: Resposta
I. Incorreta: a charge é irônica e não ilustra a evolução da 
civilização. Uma evidência disso é que o caminho para o 
progresso está congestionado.
II. Incorreta: a charge não retrata uma situação de bem-estar 
dos cidadãos.
III. Incorreta: a charge contesta a ideia de progresso atrelada 
ao desenvolvimento urbano e tecnológico.
Alternativa correta: A.
INTERVALO
Questão 43: Sociedade do controle – internet e redes 
sociais
Bem-vindos à maravilhosa e medonha Zuckernet
Os perigosos efeitos de conhecer o mundo através de uma única 
rede social 
Bia Granja 
 Outro dia, um jornalista deu a melhor definição que já ouvi 
sobre o Facebook: a rede social criada por Mark Zuckerberg é 
como um cachorro gigantesco correndo em sua direção no 
parque – você nunca sabe se ele vai arrancar sua cabeça com 
uma dentada ou te dar uma lambida carinhosa. 
 O Facebook é o amigo-inimigo; ruim com ele, pior sem ele. 
É também o centro da vida de 1,4 bilhão de pessoas no mundo 
e de 50% dos brasileiros. Desses, 67% informam-se 
prioritariamente por essa rede social. 
Questão 43: Sociedade do controle – internet e redes 
sociais
 Ou seja, 30% dos brasileiros têm no Facebook sua fonte 
primária de notícias e informações. Mas, quase 100% deles não 
fazem ideia de que o Facebook edita o que eles veem em suas 
timelines; de que essa rede social tem um algoritmo escrito por 
um menino de 26 anos que define o que 1,4 bilhão de pessoas 
no mundo devem ler; e de que isso empobrece nossa visão de 
mundo e fere um princípio básico da internet, o de fornecer 
acesso à informação sem censura e sem filtro. 
 Você curte ser manipulado? Você acha legal ter sua visão de 
mundo determinada por terceiros? Você não se sente meio 
idiota sabendo que o conteúdo que você acha que está 
escolhendo consumir, na verdade, foi escolhido por outro 
alguém? 
Questão 43: Sociedade do controle – internet e redes 
sociais
 Os mais apocalípticos dizem que o Facebook é a verdadeira 
Deep Web, porque tudo o que está ali não é nem indexável 
nem buscável — pelo menos para nós. 
 Os cientistas de dados da rede social têm acesso ao que 20% 
da população mundial curte, compartilha, comenta, consome, 
lê, se interessa, em quem vota, o que come, com quem se 
relaciona, o que compra, o que ama, o que odeia e tudo o 
mais que despejamos no Facebook diariamente. 
 Além de essa inteligência (capaz de prever resultados de 
eleições) ser vendida para marcas, governos e organizações, 
há notícias de que são realizados experimentos questionáveis 
com essa base de usuários. 
Questão 43: Sociedade do controle – internet e redes 
sociais
 Um desses experimentos vazou para a mídia uma vez, quando 
eles manipularam as emoções de milhares de usuários só 
porque… podiam! Isso é o que sabemos, mas existem coisas 
acontecendo no backstage da nossa rede social favorita de 
que nem fazemos ideia e que nos afetam diretamente. 
 Com o objetivo de fazer a rede social ser cada vez mais 
relevante para os usuários (para que eles não saiam nunca de 
lá) e com a grande e autoproclamada missão de levar a internet 
para os dois terços da população mundial que não têm acesso 
a ela, o Facebook toma medidas extremamente centralizadoras 
e questionáveis. 
 O Internet.org, seu projeto “altruísta” de levar internet gratuita 
a populações carentes, é uma delas. 
Questão 43: Sociedade do controle – internet e redes 
sociais
 A pessoa não ganha acesso a toda a internet, ganha acesso 
ao Facebook e a mais uma pequena porção de outros sites. 
 Ou seja, a medida que expande sua base de usuários (um dos 
grandes desafios da rede social no momento) acaba 
corroborando a visão que uma grande parcela de usuários da 
rede tem, de que o Facebook é TODA a internet. 
 A rede social tornou-se a primeira e principal experiência 
wébica que muita gente tem aqui no Brasil, e uma parcela 
enorme dos brasileiros conectados não conhece nada na 
internet além do Facebook. 
Questão 43: Sociedade do controle – internet e redes 
sociais
 Inclusão digital é algo maravilhoso, mas conhecer o mundo 
através do olhar e das regras de uma única rede social, sem 
experimentar a verdadeira web, que é livre, colaborativa e 
criativa, é problemático. 
 O Facebook não é a internet, é a Zuckernet — um cachorro 
gigante que corre na sua direção e que vai arrancar a sua 
cabeça… na base da dentada.
Disponível em <https://www.youpix.com.br/bem-vindos-%C3%A0-maravilhosa-e-medonha-zuckernet-
3e27f304dc13>. Acesso em 23 jun. 2015.
Questão 43: Pergunta
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O texto enaltece a democratização de informações 
possibilitada pelo Facebook a mais de 1 bilhão de pessoas 
no mundo.
II. De acordo com a autora, o altruísmo de Zuckerberg faz com 
que sua missão seja disponibilizar a rede para a maior parte 
das pessoas no mundo, inclusive nas regiões carentes.
III. O texto critica a seleção e a divulgação de informações 
controladas pelo Facebook com fins comerciais, uma vez que 
a rede fornece dados a empresas e instituições.
Questão 43: Pergunta
IV. Segundo o texto, muitas pessoas não percebem que as 
informações que aparecem nas suas timelines são 
determinadas por um algoritmo que define um recorte e 
uma visão de mundo.
Assinale a alternativa certa:
a) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
e) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Questão 43: Resposta
I. Incorreta: o objetivo do texto não é enaltecer o Facebook, 
mas revelar como ele é capaz de manipular e controlar as 
pessoas.
II. Incorreta: as aspas colocadas na palavra altruísmo indicam a 
ironia presente. A autora revela que a ampliação do acesso 
visa a mais lucro.
III. Correta: segundo o texto, a rede tem acesso às informações 
pessoais e vende isso a empresas e aos governos.
IV. Correta: de acordo com o texto, quase 100% dos usuários 
não sabem que o que eles veem na timeline é definido por 
um algoritmo, o que contribui para a formação de 
determinada visão de mundo.
Alternativa correta:A.
INTERVALO
Questão 44: Sociedade brasileira – política e 
corrupção
Corrupção no Brasil: das colônias a todas as esferas da política 
e do mercado
 O Brasil sofre com a corrupção desde antes de ganhar este 
nome. Junto com as caravelas, chegou e se desenvolveu 
também a prática que ajuda a manter o status da elite e as 
amarras do povo, sempre à mercê dos mais diversos 
esquemas, em uma herança corruptora passada de geração a 
geração. 
 Talvez o país nunca tenha a real dimensão dos crimes 
praticados, que garantiriam manchetes muito mais 
arrepiantes do que as que costumam escandalizar a 
sociedade brasileira. 
 E as relações promíscuas não se limitam ao poder 
público, na esfera privada também é comum. 
Questão 44: Sociedade brasileira – política e 
corrupção
 O Jornal do Brasil levanta alguns casos para ilustrar a 
quincentenária pilhagem do bem público. Apesar de não ser
de exclusividade do Brasil, a corrupção teve um desenrolar 
específico nestas terras.
 Como a Corte precisava convencer pessoas a trabalharem 
em um desconhecido Brasil, oferecia privilégios em funções 
desempenhadas sem vigilância e definição de papéis, para 
garantir a ocupação das terras e a criação de instituições. 
 Práticas de corrupção passaram a permear diversos níveis do 
funcionalismo público, passando do governador, dos tabeliães 
e dos oficiais de justiça para chegar até os cargos mais baixos 
da Câmara – funcionários que tinham a prática de favorecer ou 
prejudicar comerciantes, sob pagamento de propina... 
Questão 44: Sociedade brasileira – política e 
corrupção
... por exemplo, indicam documentos históricos. Vide também 
o tráfico de escravos africanos, que era visto sem maiores 
problemas apesar de denúncias de autoridades internacionais.
 A corrupção se tornava frequente até nos locais em que a 
Coroa prestava maior atenção, como no litoral do país, mas 
em locais menos notados, como Minas Gerais e Goiás, devido 
à distância e às dificuldades de transporte, as coisas 
aconteciam de forma ainda pior. 
 A Coroa, inclusive, estimulava que os fidalgos fizessem o que 
quisessem para mandar e garantir a posse de territórios. 
A corrupção eleitoral e a relacionada a obras públicas 
surgiram logo com a proclamação da Independência, em 1822. 
Questão 44: Sociedade brasileira – política e 
corrupção
 Visconde de Mauá, por exemplo, que fundou a indústria naval 
brasileira em 1846, ao construir estaleiros da Companhia 
Ponta da Areia, em Niterói, recebeu licença para a exploração 
de cabo submarino e a transferiu a uma companhia inglesa da 
qual se tornou diretor. 
 Projetos de grande porte para o país recém-liberto do império 
se tornavam fonte de dinheiro fácil para grupos oligárquicos.
 Mais à frente, com a proclamação da República em 1889, veio 
a Política dos Governadores, a influência dos coronéis e o 
voto de cabresto. Acabava o “voto censitário”, que definia 
renda mínima para qualificar o eleitor, mas vinham outras 
formas de controlar quem poderia chegar ao poder. 
Questão 44: Sociedade brasileira – política e 
corrupção
 Entre 1894 e 1930, o país teve o governo de presidentes civis 
ligados ao setor agrário, que controlavam as eleições 
mantendo-se no poder de maneira alternada.
 O professor e autor de livros didáticos de história Roberto 
Catelli Jr., no artigo A República do Voto, relata que, como o 
voto não era obrigatório nem secreto, o coronel oferecia 
dinheiro, roupas e chapéus para que os eleitores 
comparecessem às urnas, e os capangas verificavam o 
preenchimento da cédula. 
 Ao apurar os votos, eleitores eram inventados e atas com 
resultados eram adulteradas. Havia a Comissão de Verificação 
de Poderes, para criar argumentos para não empossar 
candidatos da oposição (degola) e diplomar...
Questão 44: Sociedade brasileira: política e corrupção.
...representantes da oligarquia. 
 Muitos outros casos foram surgindo ao longo do século 
seguinte, como o caso de corrupção eleitoral que levou 
Getúlio Vargas ao seu primeiro ciclo de poder e os casos de 
corrupção e desvio de verbas na construção de Brasília no 
governo JK. Da ditadura, também não faltam histórias.
Disponível em <http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/12/14/corrupcao-no-brasil-das-colonias-a-
todas-as-esferas-da-politica-e-do-mercado/>. Acesso em 14 ago. 2015 (com adaptações).
Questão 44: Sociedade brasileira – política e 
corrupção
Disponível em 
<http://cienciaecriticacultur
al.blogspot.com.br/2010/08/
charge.html>. Acesso em 14 
ago. 2015.
Questão 44: Pergunta
I. Segundo a charge, a compra de votos só acontece com 
indivíduos mais pobres, que não têm bens materiais e cedem 
ao suborno de políticos.
II. O fim do voto censitário no Brasil tornou as eleições um 
processo igualitário e democrático, sem brechas para 
irregularidades.
III. O texto defende a ideia de que a corrupção sempre esteve 
presente no setor público do Brasil, mas a participação do 
setor privado é recente.
IV.De acordo com o texto, a histórica imbricação entre o público 
e o privado no Brasil é a origem dos esquemas de corrupção.
Questão 44: Pergunta
É correto o que se afirma apenas em:
a) I e IV.
b) III e IV.
c) II e III.
d) IV.
e) I e II.
Questão 44: Resposta
I. incorreta: a charge mostra a tentativa de subornar um 
cidadão. Não há qualquer referência a que tipo de indivíduo 
é ou não corruptível.
II. incorreta: o texto menciona a presença constante da 
corrupção eleitoral na história do Brasil.
III. incorreta: de acordo com o texto, a corrupção sempre 
envolveu o setor público e o setor privado na história 
brasileira.
IV. correta: o texto afirma que as relações promíscuas sempre 
estiveram presentes nos setor público e no setor privado do 
Brasil.
Alternativa correta: D.
ATÉ A PRÓXIMA!

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