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Tecido epitelial 
 O tecido epitelial é formado por células poliédricas e justapostas, de modo a 
haver pouca substância extracelular, essas células, geralmente aderem uma as 
outras por meio de junções intercelulares. A organização dessas células permite 
que elas façam o revestimento externo e cavidade de órgãos, além de funcionar 
como unidade secretora. 
 O tecido é subdividido em dois tipos: tecido epitelial de revestimento e tecido 
epitelial glandular, mas também dois tipos especiais: o tecido epitelial sensorial 
(neuroepitélio) e mioepitélio. 
 Esse tecido se origina a partir do disco embrionário trilaminar ou triderma: 
o Ectoderma (pele e cavidade externa) 
o Endoderma (sistema respiratório e digestório) 
o Mesoderma (vasos sanguíneos) 
 As suas funções são as seguintes: 
o Proteção: desempenhada pelos epitélios de revestimento. Quanto maior 
for a necessidade de proteção, maior será a camada de células. 
o Absorção: desempenhada por alguns epitélios, por exemplo, do intestino. 
o Secreção: desempenhada pelas glândulas. 
 UMA MESMA CÉLULA NÃO PODE DESEMPENHAR A 
FUNÇÃO DE ABSORÇÃO E SECREÇÃO AO MESMO 
TEMPO. 
o Sensorial: desempenhada pelas sensoriais. 
 Os epitélios possuem características gerais: 
o Células com formato variado: plana (núcleo achatado); cúbica (núcleo 
esférico); e cilíndrica (núcleo elíptico). 
o Ausência de substância intersticial (substância presente as células, pode 
ser chamada também de fundamental e cimento): há a presença de 
glicocálix. 
 Glicocálix: camada de carboidratos que envolve externamente as 
células eucariotas, ligados as proteínas e lipídeos da membrana. 
Tem como função participar da adesão celular dos processos de 
endocitose e do reconhecimento entre as células. 
o Avasculares: todo epitélio necessita de um tecido conjuntivo para a sua 
nutrição. 
o Lâmina basal: uma lâmina muito fina que se localiza entre o tecido 
conjuntivo e o epitelial. Tem como função a sustentação do epitélio, 
filtração molecular (tamanho e carga), filtração celular (permite a 
passagem de células de defesa e impede a passagem de outras células do 
conjuntivo) e dirigir a migração celular (cicatrização). 
 1º camada: lâmina lúcida (transparente) é constituída por 
laminina. 
 2º camada: lâmina densa é constituída por colágeno tipo 4 e 
proteoglicanas. 
 3º camada: lâmina reticular é constituída por fibras reticulares. 
 QUANDO OCORRE AS TRÊS CAMADAS É CHAMADO 
DE MEMBRANA BASAL. 
 CASOS ESPECIAIS: ONDE A LÂMINA BASAL SEPARA 
DOIS EPITÉLIOS (ALVÉOLOS PULMONARES E 
GLOMÉRULOS RENAIS) 
o Coesão entre as células: pode ocorrer por interdigitações e junções 
celulares. 
 Interdigitações: dobras de membranas que encaixam/ prendem 
uma célula vizinha na outra. Aumentam a aderência entre as 
células e superfície de contato entre. Unem uma célula na outra 
 Junções celulares: existem proteínas específicas envolvidas. 
 Impermeáveis: são oclusivas, intimas ou estreitas. A 
proteína envolvida é a ocludina. Pode ser contínua (zônula 
de oclusão-seladora) ou descontínua (fáscia de oclusão- 
não seladora). Isolamento entre duas células unidas 
 Adesão: a proteína envolvida é a caderina. A adesão 
dependo do cálcio para acontecer. Pode ser contínua 
(zônula de oclusão-seladora), desmossomo (mácula de 
adesão- mais resistente que a contínua/ une uma célula na 
outra) e hemidesmossomo (a proteína envolvida é a 
integrina). 
 Comunicantes: (GAP) a proteína envolvida é conexina. Troca de 
substâncias entre uma célula e outra. 
o Existência de polaridade: possui dois polos, o apical (parte de cima) e o 
basal (voltado em direção a lâmina basal/ parte de baixo) 
 Especializações da membrana superficial das células epiteliais: 
o Microvilos: projeções da membrana plasmática (lembra a dedos de uma 
luva). Aumentam a capacidade da célula absorver. 
o Cílios: são maiores que as microvilosidades. Fazem o transporte de muco 
pela célula e protegem a entrada de substância estranha. 
 Doença dos cílios: Síndrome dos cílios imóveis, os braços 
externos de dineina estão ausentes, impedindo o movimento. As 
consequências são: 
 Infecções torácicas graves. Exemplo: dificuldade na 
remoção de muco dos pulmões. 
 Infertilidade. Exemplo: impedindo o transporte do óvulo 
ao longo das trompas. 
 Alteração na posição de órgãos: principais órgãos não 
assumem sua posição anatômica normal na embriogênese, 
por incapacidade de mover as camadas celulares 
corretamente. Exemplo: destrocardia, que é o coração 
posicionado no lado direito do peito. 
o Estereocílios: se parecem com os cílios, no entanto são imóveis. Tem 
função absortiva. São encontrados no epidídimo, órgão sexual masculino 
responsável pela maturação dos espermatozoides. 
 Tecido epitelial de revestimento: pode ser classificado pelo número de camada 
de células e também pelo formato das suas células. 
o Pelo número de camadas: simples (apresenta uma camada de células), 
estratificado (mais de uma camada de células) e pseudo-estratificado 
(apresenta uma única camada de células, porém aparenta ser 
estratificado. 
o Pelo formato das células: pavimentoso ou plano (as células são planas, 
como o próprio nome já diz e o núcleo é achatado); cúbico (possui três 
dimensões semelhantes e núcleo arredondado); e cilíndrico (são altas e 
seu formato lembra a colunas, o seu núcleo é elíptico). 
 Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso: apresenta uma única 
camada de células planas. Reveste internamente vasos sanguíneos. 
 Tecido epitelial de revestimento cúbico simples: apresenta uma única camada de 
células cúbicas. 
 Tecido epitelial de revestimento cilíndrico simples: apresenta uma única camada 
de células cilíndricas. 
 Tecido epitelial de revestimento pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com 
células caliciformes: apresenta uma única camada de células com alturas 
diferentes, dessa forma aparentando ser estratificado. As células caliciformes 
têm formato parecido a um cálice e apresentam o citoplasma sem coloração e 
ficam entre as demais células de formato cilíndrico. Os cílios indicam que este 
tecido reveste algum tecido que contenha muco. 
 Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso não queratinizado: 
apresenta várias camadas de células de formato plano. Não apresenta queratina 
na superfície do tecido. 
 Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado: 
apresenta várias camadas de células de formato plano. Contém queratina na 
superfície do tecido. 
 Tecido epitelial de revestimento estratificado polimorfo ou de transição: 
apresenta várias camadas de células, cujo o formato varia de acordo com o 
estado fisiológico do órgão que se encontram. 
 
 Membrana mucosa: tem função de proteger. É constituída de tecido epitelial e 
conjuntivo. Reveste internamente cavidades como nariz, boca e estomago. 
 
 Membrana serosa: é constituída por tecido epitelial e conjuntivo. Reveste 
externamente o coração, os pulmões e intestino. 
 
Tecido epitelial glandular 
 É um tipo de tecido epitelial constituído por células especializadas em realizar 
secreção. 
 Secreção é o processo pelo qual as células utilizam pequenas moléculas do 
sangue, transformando-as em produtos complexos que são liberados para o meio 
extracelular. É um processo ativo que precisa de energia. 
 O tecido se origina a partir de um epitélio de revestimento, que sofre mitose e 
penetra no tecido conjuntivo. 
o Exócrina: células mais distantes do epitelial de revestimento sofrem uma 
modificação e passam a ser células secretoras, formando uma estrutura, a 
porção secretora, responsável pela produção de secreçãoe se comunica 
com a superfície pelo ducto que é responsável pelo transporte da 
secreção. 
o Endócrina: células mais distantes do epitelial de revestimento sofrem 
uma modificação e passam a ser células secretora, que se comunicam e 
secretam em vasos sanguíneos. 
o Endócrina folicular: as células secretoras se formam em vesículas em 
volta de vasos sanguíneos. Elas liberam hormônios quando o organismo 
necessita. 
 Organização geral dos epitélios glandulares: 
o Parênquima: parte funcional, formado por tecido epitelial. Exemplo: 
glândula exócrina, epitélio de revestimento dos ductos. 
o Estroma: sustenta e nutre o parênquima, formado por tecido conjuntivo. 
Exemplo: tecido em volta do parênquima. 
 Classificação geral: 
o Quanto ao número de células: unicelular (formado por uma única célula, 
exemplo: célula caliciforme) e pluricelular ou multicelular (formada por 
mais de uma célula). 
o Quanto ao local de secreção: exócrino (em uma superfície epitelial livre), 
endócrino (diretamente na corrente sanguínea) e mista (dos dois tipos) 
o Quanto a localização: intra-epitelial (dentro de epitélios) e extra-epitelial 
(no tecido conjuntivo) 
 Glândulas exócrinas: 
o Parênquima: adenômero, ductos e células mioepiteliais (células que se 
formam em volta dos adenômeros, promovendo a contração do mesmo 
para que a secreção seja expelida) 
o Classíficação: 
 Quanto a ramificação dos ductos: simples (não tem ramificação) e 
composta (ductos ramificados) 
 Quanto ao formato das unidades secretoras: tubulosas (porção 
secretora em forma de tubos), acinosas (porção secretora 
arredondada) e túbulo-acinosa (presença das duas formas). 
 Quanto a natureza química da secreção: 
 Glândula serosa: produz secreção proteica. É liquida. 
 Glândula mucosa: produz secreção glicoproteica. É 
viscosa. 
 Glândula mista: produz os dois tipos de secreção, é 
seromucosa. É menos viscosa do que a serosa e mais 
líquida do que a mucosa. 
 Quanto ao modo de extrusão (maneira de liberar secreção): 
 Glândulas merócrinas: liberam secreção por exocitose e 
não perdem nenhuma porção da célula. 
 Glândulas apócrinas: liberam secreção por exocitose e 
perdem a porção apical da célula. Exemplo: glândula 
mamária. 
 Glândulas holócrinas: a célula morre e é liberada inteira. 
Exemplo: glândula sebácea. 
o Organização das glândulas compostas: 
 Parênquima: porções secretoras e ducto. 
 Estroma: capsula externa, septo e tecido conjuntivo de 
sustentação. 
 Glândulas endócrinas: 
o O produto de secreção das glândulas são hormônios. 
o Classificação quanto a organização das células secretoras: 
 Cordonal: se formam ao redor de capilares sanguíneos em forma 
de cordão. Armazenam a secreção no citoplasma, ou seja, 
intracelularmente. 
 Vesicular ou folicular: a secreção é armazenada na vesícula e é 
lançada nos capilares, que as rodeia, quando o organismo 
necessita. Armazenam a secreção extracelularmente. A secreção 
armazenada dentro da vesícula pode ser chamada de coloide. 
 Glândulas mistas: 
o Renovação das células epiteliais: 
 Epitélios formados a partir de celular pouco especializadas podem 
sofrer mitose. Exemplos: tec. Epitelial simples pavimentoso, 
cubico e cilíndrico. 
 Epitélios constituídos de células especializadas são renovados por 
células tronco. Exemplos: tec. Epitelial cilíndrico simples, 
pseudo-estratificado e estratificado pavimentoso. 
o Metaplasia: 
 Transformação reversível num ponto ou ao todo de um tipo 
celular epitelial em outro, como resposta adaptativa a condições 
ambientais anormais persistentes. 
 Exemplos: refluxo gástrico crônico (epitélio normal: pavimentoso 
estratificado não queratinizado é transformado em cilíndrico 
simples mucossecretor); e fumantes crônicos (epitélio normal: 
pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes é 
transformado em pavimentoso estratificado não queratinizado). 
 Se as condições ambientais anormais se manterem por um longo 
período a metaplasia pode se transformar em uma neoplasia, que 
em consequência se pode desenvolver câncer. 
o Controle glandular: 
 Hormonal: os mediadores químicos são hormônios. 
 Nervoso: os mediadores químicos são neurotransmissores. 
o Mediadores químicos: 
 Penetram na célula: hormônio esteroide. 
 Não penetram na célula: peptídico e neurotransmissores. 
 
 
Tecido conjuntivo 
 A função deste tecido é: auxiliar na sustentação e na nutrição (é vascularizado) 
dos demais tecidos, de preenchimento e defesa. 
 A origem deste tecido se dá a partir mesoderma (camada do meio do disco 
embrionário triderma) -> mesênquima (tecido embrionário responsável por 
originar as células do conjuntivo) -> tecido conjuntivo. 
 O tecido conjuntivo é composto por fibras, substância fundamental amorfa 
(SFA) e plasma intersticial. 
o Fibras: são a parte estruturada do tecido e são constituídas de proteínas 
insolúveis. Podem ser classificadas em: 
 Colágenas: são as principais fibras do conjuntivo, são produzidas 
pelos fibroblastos (assim como todos os tipos de fibra), são 
compostas por colágeno tipo I e tem a função de resistência 
(força tênsil). Sua coloração, in natura, é branca e são acidófilas 
(coram com eosina). São encontradas no tendão. 
 Tipos mais comuns no organismo: tipo I (fibras grossas), 
tipo II (fibrilas), tipo III (fibras finas), tipo IV (forma 
redes ou lâminas), tipo VII (fibrilas de ancoragem). 
 Síntese do colágeno: É semelhante à de outras proteínas e 
tem como precursor solúvel o tropocolágeno (produzido 
intracelularmente no retículo endoplasmático rugoso), que 
é exportado formando-se fibras fora das células 
(polimerização do tropocolágeno). 
 Reticulares: são produzidas pelos fibroblastos, compostas por 
colágeno tipo III e glicídios (por conta disso apresentam 
argirofilia, se coram com prata, também são PAS positivas), tem 
função de servir como rede de suporte para células, capilares, 
nervos e membrana basal. São delicadas e se organizam em 
redes, não proporcionam resistência. 
 Elásticas: são produzidas pelos fibroblastos, compostas por 
elastina (amorfa), com 90% garantindo elasticidade, e fibrilina, 
com 10% proporcionando estabilidade, tem função elástica, 
apresentam coloração amarela e são encontradas nos ligamentos 
amarelos. Se formam, primeiramente, a partir das fibrilinas e, 
após, a tropoelastina (molécula da elastina), se deposita sobre. 
o Substância Fundamental Amorfa (SFA): é a parte não estruturada do 
tecido, é produzida pelos fibroblastos e compostas pelas proteoglicanas, 
glicosaminoglicanas e glicoproteínas. Suas características gerais e físico-
químicas são: 
 Gel incolor e viscoso. 
 Altamente hidrofílica (afinidade com a água, dessa forma, a 
retém). 
 Difícil preservação. 
 Meio de difusão de gases, íons e pequenas moléculas. 
 Filtro molecular (tamanho e carga) e celular. 
 Barreira mecânica/ proteção (impede a entrada de 
microrganismos). 
 Confere a resistência a compressão (amortecedor de choque). 
o Plasma intersticial: é a parte líquida do tecido, tem constituição 
semelhante ao plasma sanguíneo e estão presentes em quantidade, 
relativamente, insignificante. 
 As células que estão presentes nesse tecido são as seguintes: 
o Fibroblastos: são de origem mesenquimal, tem função de produzir os 
componentes da substância intercelular (colágeno, elastina e 
proteoglicanas). Possui núcleo alongado e sua forma é ativa. 
o Fibrócito: são as mesmas células que os fibroblastos, no entanto, são 
inativos. 
o Macrófago: é originada a partir do monócito (ocorre no sangue), tem 
função de defesa por fagocitose e apresenta antígenos.A célula apresenta 
formato irregular e seu núcleo lembra um feijão. 
 Célula Gigante ou Célula de Langhans: quando os macrófagos se 
juntam, formando uma célula gigante para ter uma capacidade de 
fagocitose maior. 
o Monócito: ocorre no sangue e quando sai dele se transforma em outro 
tipo de célula. Forma o sistema histiocitário: 
 Macrófagos (tecido conjuntivo); célula de kupfer (fígado); célula 
de langerhans (epiderme); osteoclastos (tecido ósseo); células 
dendríticas (órgãos linfoides); e micróglia (tecido nervoso). 
o Plasmócito: é originado a partir do linfócito B, tem função de sintetizar 
anticorpos. A célula tem formato ovoide e o núcleo lembra a uma de 
carreta. 
 Linfócito B -> antígenos -> plasmócitos (são diferenciados, pois 
na sua síntese tem diferentes antígenos). 
o Mastócito: tem origem hematopoiética e função de produzir e armazenar 
os mediadores químicos da inflamação e das alergias. 
 Histamina (mediador inflamatório). 
 Ações da histamina: contração do endotélio de vasos 
sanguíneos -> escape paracelular de imunoglobulinas e 
outras proteínas -> importante na reação inflamatória 
aguda; brococonstrução (dificuldade respiratória); 
vasodilatação (edema); e papel nas alergias (respostas 
locais moderadas ou choque anafiláticos). 
 Citosinas (molécula de sinalização célula-célula. 
 Proteoglicanas das heparinas (matriz granular) 
o Perícito: é de origem mesenquimal indiferenciada e tem função de ser 
célula de reserva. Está associado a capilares. 
o Adipócito: é de origem mesenquimal indiferenciada e tem função de 
reservar energia (triglicerídeos). 
o Leucócito: é de origem hematopoiética e tem função de defesa: 
 Neutrófilo- fagocitose de bactéria. 
 Monócito- origina macrófagos. 
 Linfócito B- origina plasmócitos 
 Classificação geral: 
o Tecido conjuntivo frouxo: é delicado, tem coloração homogênea e fraca. 
Apresenta todos os tipos de células e fibras, SFA e plasma intersticial, 
em quantidades equilibradas. É encontrado ao redor de vasos sanguíneos, 
sustentando tecido epitelial e preenchendo espaços entre órgãos e 
tecidos. 
o Tecido conjuntivo denso: tem predomínio de fibras colágenas e de 
fibroblastos. Pode ser classificado em: 
 Modelado: apresenta fibras paralelas, suas células predominantes 
são os fibroblastos e é encontrado na derme da pele e formando 
capsulas e septos de órgãos. 
 Não modelado: apresenta fibras em todos os sentidos, suas células 
predominantes são os fibroblastos e é encontrado em tendões e 
ligamentos. 
o Tecido elástico: tem predomínio de fibras elásticas e fibroblastos. É 
encontrado na parede de artérias de grande calibre e ligamento amarelo 
da coluna vertebral. 
o Tecido reticular: tem predomínio de fibras reticulares e células reticulares 
(derivadas dos fibroblastos), apresenta também células do sistema 
mononuclear fagocitário. É divido em dois tipos: 
 Linfoide: presente em órgãos linfoides (amigdalas, baço, etc). 
 Mioloide: presente medula óssea. 
o Tecido mucoso: é gelatinoso, tem predomínio de SFA, fibroblastos e 
mesênquimais. É encontrado no cordão umbilical e na polpa dental 
jovem. 
 Cicatrização: reposição de tecido destruído por conjuntivo neoformado não 
especializado. Esse processo possui três fases: 
1. Fase de demolição: é formada uma crosta no local e os macrófagos 
agem fazendo a limpeza da área. 
2. Fase de crescimento do tecido de granulação: há a proliferação de 
fibroblastos e de células endoteliais dos capilares vizinhos a zona 
agredida. 
3. Fase de maturação ou fibroplasia: há a proliferação de fibroblastos e 
deposição de colágeno, com diminuição da vascularização, ou seja, 
há a regeneração epitelial e fibrose do tecido conjuntivo. 
 Queloide: quando as fibras colágenas novas são defeituosas, mais curtas e 
rígidas, isso ocorre por conta do processo de hialinização, onde há o aumento 
das pontes de enxofre entre as fibras colágenas (cadeias proteicas ligadas por 
pontes de enxofre). 
 Renovação do colágeno: ocorre em duas fases, primeiramente há a destruição de 
colágeno velho (fibroblasto libera colagenase, ezima que degrada colágeno) e 
após há a síntese de colágeno novo. 
 Fatores nutricionais que afetam o tecido conjuntivo: os As, que são matéria 
prima das proteínas e a vitamina C, que é um co-fator da síntese de colágeno. 
 Efeitos hormonais: o cortisol (produzido na glândula suprarrenal, considerado o 
hormônio do stress) e o ACTH (glândula hipófise) inibem a síntese do colágeno, 
a cicatrização e a reação inflamatória. O hormônio da tireoide, quando em 
menor quantidade do que o necessário, hipotireoidismo, estimula a síntese de 
proteoglicanas e há excesso de formação de muco, causando a falsa obesidade. 
 Mecanismos de defesa do conjuntivo: 
o Inflamação: de forma resumida, é a reação vascular e celular de defesa 
que ocorre no tecido conjuntivo. 
 Um corpo estranho penetra na epiderme e derme causando uma 
lesão e reação local, com isso há a liberação de mediadores 
químicos da inflamação, proporcionando que proteínas da 
superfície (selectinas) ajudem na adesão de leucócitos nos vasos. 
 Dentro da classe de células dos leucócitos há três que 
participam nesse processo: neutrófilos (inflamação aguda 
-> fagocitose de bactérias -> pus); monócitos (fagocitose); 
e linfócitos B (formam os plasmócitos que são 
responsáveis pela síntese de anticorpos). 
o Edema: inchaço causado pela retenção de líquidos nos tecidos. 
 Água intersticial: é composta por água e minerais do plasma do 
sangue. As forças que agem sobre é a hidrostática (força a saída 
de água do capilar) e osmótica (faz com que a água retorne ao 
capilar). 
 A da drenagem linfática promove a circulação, fazendo com que 
haja a retirada dessa água. 
 Edema por obstrução linfática: o excesso de líquido não é 
drenado. Ex: elefantíase, câncer. 
 Edema por obstrução venosa: elevação da pressão hidrostática em 
todo capilar. Ex: tumor. 
 Edema por aumento da permeabilidade capilar: o capilar sofre 
alguma interferência traumática, de substância vasodilatadora ou 
queimadura, fazendo com que a parede endotelial se torne 
permeável a macromoléculas, impedindo a formação de pressão 
osmótica. 
 Edema por diminuição das proteínas plasmáticas: há a diminuição 
de macromoléculas, e por conseguinte insuficiente pressão 
osmótica para trazer a água intersticial de volta ao capilar. Ex: 
desnutrição, doenças renais. 
 
Tecido adiposo 
 O tecido adiposo é um tipo especial de tecido conjuntivo, onde há o predomínio 
de adipócitos (células adiposas). De modo geral, as funções desse tecido são a de 
reserva de energia, isolamento térmico, preenchimento de espaços entre tecidos 
e atividade secretora, sintetizando diversos tipos de moléculas. 
 Esse tecido pode ser classificado em unilocular e multilocular. 
o Unilocular: é o tipo de tecido adiposo mais comum, sua gordura é branca 
ou amarela. 
 Sua célula apresenta apenas uma gotícula de gordura que 
representa de 80 a 95% do volume e possui núcleo achatado. 
 É encontrado no tecido hipoderme (tecido subcutâneo) e entre 
órgãos e tecidos. 
 A principal função é a de reserva de energia, mas também 
apresenta as seguintes: proteção contrachoques, preenchimento e 
sustentação, isolamento térmico e função secretora (hormônios: 
leptina, regula fome; lipase lipoproteica, faz hidrolise das 
lipoproteínas). 
 Esse tipo de tecido pode ocorrer durante toda vida, em resposta a 
variações nutricionais e hormonais. 
 As gorduras acumuladas podem ser mobilizadas por lipólise 
(período de privação alimentar) ou por gasto energético (ingestão 
de substrato). 
 A obesidade é uma doença queocorre por conta desse tipo de 
tecido e pode ser classificada em dois tipos, a hiperplástica, 
ocorre na infância e puberdade e por conta do aumento do 
número e tamanho das células de gordura; e também do tipo 
hipertrófica, que ocorre na fase adulta e por conta do aumento do 
tamanho das células de gordura. 
o Multilocular: sua gordura é marrom ou parda. 
 Sua célula apresenta várias gotículas de gordura. O núcleo é 
esférico excêntrico (fora do centro). 
 É encontrado nas axilas, nuca, ao redor dos rins, entre as 
escápulas e mediastino. 
 Sua função é de fornecer calor. 
 Esse tipo de tecido ocorre em fetos e recém-nascidos. 
 A mobilização das gorduras acumuladas se dá pela ação da 
noradrenalina, que promove a oxidação de ácidos graxos, 
gerando calor. Isso serve para recém-nascidos e em hibernações 
(neste caso, a geração de calor faz com que o animal acorde). 
o É importante ressaltar, que em ambos os tipos de gordura, a origem 
dos ácidos graxos é proveniente da alimentação (gordura- ácidos 
graxos; carboidratos- glicose) e de lipoproteínas plasmáticas (fígado; 
quando falta energia, uma determinada enzima quebra a 
lipoproteína e separa a molécula). 
 
Tecido cartilaginoso 
 O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo de 
consistência rígida. 
 As funções desse são: sustentação de tecidos moles, revestimento de superfícies 
articulares e formação e crescimento dos ossos longos. 
 As cartilagens podem ser classificadas em: cartilagem hialina: é o tipo mais 
comum; cartilagem elástica; e cartilagem fibrosa. 
o Hialina: apresenta coloração branco-azulada e translúcida. 
 É encontrada em ossos longos, entre a diáfise e epífise, de seres 
que ainda não alcançaram a maturidade. Também está presente na 
parede das fossas nasais, traqueia e brônquios, extremidade 
ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos 
ossos longos. 
 É composta por colágeno tipo II, proteoglicanas e outros 
diferentes tipos de colágenos. 
 São envolvidas por pericôndrio, camada de tecido conjuntivo 
denso. Essa camada de tecido é responsável pela nutrição e 
oxigenação, visto que esse tipo de cartilagem a avascular. 
 São três tipos de células e elas são da mesma linhagem. As células 
condrongênicas indiferenciadas, que tem função de dar origem a 
novos condroblastos -> os condroblastos são células jovens que 
tem função de sintetizar a matriz e originar novos condrócitos -> 
os condrócitos são células já maduras que tem função de 
sintetizar e fazer a manutenção da matriz. 
 A nutrição dessa cartilagem é feita através de difusão, onde os 
nutrientes transportados no sangue atravessam o pericôndrio, 
penetram a matriz e alcançam os condrócitos. 
 Sofrem influenciam hormonal, o hormônio do crescimento, a 
tiroxina e a testosterona estimulam a síntese da matriz, já a 
cortisona, a hidrocortisona e o estradiol inibem a síntese da 
matriz. 
 São originadas do mesênquima. 
 O crescimento da cartilagem hialina pode ser intersticial (divisão 
mitótica dos condrócitos preexistentes; ocorre nas primeiras fases 
de vida da cartilagem) ou aposicional (a partir das células do 
pericôndrio). 
 Estão frequentemente sujeitos a processos de degeneração, sendo 
um deles a calcificação. Nesse processo há a deposição de fosfato 
de cálcio sob a forma de cristais, causando aumento do volume e 
morte das células. 
 Tem dificuldade de regeneração, a não ser em indivíduos de 
pouca idade. Para reparar uma lesão, as células derivadas do 
pericôndrio invadem a área destruída e dão origem a tecido 
cartilaginoso que repara a lesão. Em caso de destruição muito 
extensa, ao invés de formar cartilaginoso novo, há a formação de 
uma cicatrização de tecido conjuntivo denso. 
o Elástica: é semelhante a cartilagem hialina, apresenta pericôndrio e 
cresce principalmente por aposição. 
 É constituída de fibras colágenas tipo II, fibras elásticas e 
proteoglicanas. 
 Encontrada em órgãos responsáveis pela audição. 
o Fibrosa: possui características intermediarias entre a cartilagem hialina e 
o tecido conjuntivo denso. 
 É composta por colágeno tipo I e proteoglicanas. 
 Não apresenta pericôndrio. 
 É encontrada nos discos invertebrais, nos pontos que os tendões e 
ligamentos se inserem nos ossos e na sínfise pubiana. 
 
Técnica Histológica 
Etapas: 
1. Colheita do Material: obtenção da peça por necropsia ou biópsia. 
2. Fixação: impede a destruição das células por autólise (por suas próprias 
enzimas) ou bactérias. Ex: Formol e Líquido de Bouin. 
3. Desidratação: banhos sucessivos em álcoois de teor crescente. 
4. Diafanização: impregnação da peça por um solvente de parafina. 
5. Impregnação pela Parafina Fundida: em estufa a 60°C, a parafina penetra nos 
tecidos, dando a ele depois de solidificada, certa dureza. 
6. Inclusão: formação do bloco de parafina. 
7. Microtomia: cortes com espessura em micrômetros. 
8. Extensão: os cortes da microtomia são esticados em banho de água e gelatina e 
pescados com uma lâmina, que é levada para uma estufa para que se dê a 
colagem do corte à lâmina, pela coagulação da gelatina contida na água quente. 
9. Coloração: dá contraste aos componentes do tecido, tornando-os visíveis e 
destacados uns dos outros. Três etapas, em que há a eliminação da parafina (em 
banhos sucessivos em solventes de parafina tais como xilol, benzol ou toluol), 
hidratação (executada quando o corante é solúvel em água, deve ser gradativa, 
com álcoois de teor decrescente para evitar o rompimento dos tecidos) e 
coloração (por compostos químicos com radicais ácidos ou básicos que 
possuem cor, combinando com estruturas ácidas ou básicas dos tecidos). 
 
Técnica de H.E.: 
Hematoxilina: corante básico de cor roxa, cora estruturas ácidas que são chamadas de 
basófilas (Núcleo). 
Eosina: corante ácido de cor vermelha, cora estruturas básicas que são chamadas de 
acidófilas (citoplasma - proteínas estruturais). 
 
10. Desidratação: visa retirar a água - quando os corantes forem soluções aquosas, 
a fim de se obter perfeita visualização dos tecidos (já que a água possui índice 
de refração diferente do vidro) e prevenir a difusão dos corantes – com banhos 
em álcoois de teor crescente. 
11. Diafanização: feita com xilol, busca tornar os cortes transparentes. 
12. Montagem: colagem da lamínula sobre o corte, com bálsamo do Canadá (que é 
solúvel em xilol e insolúvel em água), e são levadas para estufas, para a 
secagem do componente. A lamínula impede que haja hidratação pela umidade 
do ar ambiente, o que aumenta a estabilidade da lâmina em longo prazo.

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