Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
POLECO II – RESUMO G2 Termos importantes de macroeconomia: Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica (promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços), a redistribuição da renda (assegurar a distribuição equitativa da renda) e a alocação de recursos (fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado). A função estabilizadora consiste na. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à inflação. Ajuste fiscal é um conjunto de políticas que busca equilibrar o orçamento do governo. O governo pode tentar reequilibrar o orçamento cortando gastos. Ajustes fiscais, ou planos de austeridade podem reduzir a renda dos mais necessitados, enfraquecer o comércio e diminuir a arrecadação tributária. O corte de gastos, por debilitar a economia, gera desemprego, queda da arrecadação e manutenção ou ampliação do desequilíbrio fiscal. Uma economia estagnada gera um orçamento desequilibrado. Por outro lado, uma economia forte e dinamizada produz aumento da arrecadação e o resultado é o equilíbrio fiscal. “ Com uma taxa mais alta de juros, o BC tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação. Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, os juros elevados prejudicam o crescimento da economia brasileira e, também, o emprego.” “Se as taxas de fato começarem a subir neste mês [nos EUA], essa notícia seria de forma geral, boa para os poupadores e má para os devedores. [...]Qualquer dívida com uma taxa de juros flutuante, e não fixa, poderia encarecer gradualmente depois de uma ação do Fed.” “As taxas de juros mais altas reforçariam o argumento já muito sólido a favor de ir pagando a dívida com juros altos o mais rápido possível.” “os pagamentos vão disparar para créditos com garantias hipotecárias, dívida de cartões de crédito e outros empréstimos com taxas de juros variáveis.” “Depois que o Fed aumentar o juro, provavelmente os bancos vão elevar as taxas para hipotecas e cartões de crédito muito mais rapidamente do que as das poupanças. Os grandes bancos já têm um excesso de depósitos, portanto eles não têm muitos incentivos para tentar atrair seu dinheiro.” “Entidades como o Banco Mundial apostavam que países emergentes, entre eles o Brasil, pudessem sofrer uma fuga de recursos e alta volatilidade em seus mercados se o Fed optasse pela elevação dos juros.” Por que se aumenta a taxa Selic (taxa básica de juros) para combater a inflação? Para não ocorrer remarcações de preços, sempre que os valores sobem acima do estabelecido, o Banco Central utiliza a sua principal ferramenta, a taxa de juro, para diminuir o dinheiro em circulação, conter a expansão do crédito e, assim, evitar que o crescimento inflacionário desperte. A taxa Selic é utilizada em empréstimos que o BC faz a instituições financeiras. Ela também serve de referência para a economia e para os juros cobrados de consumidores e empresas. Mais fonte sobre aumento de taxa de juros, seus motivos e consequências: https://sites.google.com/site/jurosnobrasil0/aumentodataxaselic Moratória: 1. jur dilação do prazo de quitação de uma dívida, concedida pelo credor ao devedor para que este possa cumprir a obrigação além do dia do vencimento. 2. jur pol disposição legal que prevê a suspensão dos pagamentos devidos a credores internacionais, quando um país se encontra em circunstâncias excepcionais, como guerra, grande calamidade, grave crise econômica etc. Décadas de Crise - Crise - Elemento cíclico - diminuição do crescimento. Quase 30 anos de um forte crescimento (desigualdade, pobreza, desemprego diminuíram). Geralmente tem a ver com crise de demanda (demanda agregada: investimento + consumo) Questão interna: Excesso de liquidez - ponto negativo - inflação Falência do sistema de BW - gera instabilidade (compromisso de conversão dólar- ouro, essa falta de previsibilidade é a demonstração da crise inerente) Elementos externos: Choque do petróleo - como o petróleo era usado como insumo a U$3 nos anos dourados, quando passa a custar U$12 os países sentem muito Estagnação (diminuição crescimento) + inflação (excesso de moeda; custo) ex: petróleo nos anos dourados: empoderamento da classe trabalhadora - diante da perspectiva do aumento dos preços os sindicatos já pressionavam pelo aumento dos salários. Antecipa o aumento dos preços (pressão que retroalimenta a inflação) Desemprego - quando a taxa de crescimento cai, cai o nº de empregos, ligado ao desaquecimento da economia. Questão do desenvolvimento tecnológico pela substituição de homens por máquina, gerando desemprego estrutural. Deslocamento de indústrias buscando mão de obra barata e leis trabalhistas e ambientais mais brandas Falta de governabilidade diante do cenário de crise - governos tomavam decisões, mas não havia uma reação; keynesianismo não estava surtindo o efeito esperado; economia à deriva. sensação de perda das rédeas da economia Fluxos financeiros encontram mais espaço para fluir - ex: euro mercado Espaço financeiro global fora do controle dos Estados Diferente da depressão de 30, nessa década de crise, não se parou de crescer. Havia movimentação, não havia cessado o crescimento, apenas as taxas de crescimento que refrearam frente as taxas de crescimento do ano anterior. Trabalhadores nessa época bem mais aparelhados do que na década de 30 - questão social Debate keynesianos x liberais Políticas keynesianas começam a dar ruim -> inflação grande…. Reascenção da visão econômica dos liberais na vertente neo Keynesianos -> estimular a demanda, aumentar o gasto público, inflação como mal menor Olhar: o que está puxando os preços para cima? -> ver onde está o estrangulamento Crise ligada à queda da demanda agregada, necessidade de dar suporte à economia para se recuperar. Mudar as expectativas dos agentes. Quem pode fazer isso é o Estado, não deve deixar só na mão do setor privado o investimento, o Estado deve tomar parte principalmente durante momentos de crise. A inflação no longo prazo se recuperará. É um remédio amargo a a ser tomado - visão de curto/médio prazo, um mal menor. Se você sustenta a economia sempre crescendo, a inflação será absorvida (pensamento da cássia: os preços aumentam, porém estou crescendo, acrescendo a taxa de juros). A inflação não é excesso de moeda, parte é composta por outros componentes que levam os preços a subir. Liberais - elevar taxa de juros, cortar gastos -> equilíbrio fiscal Acham que a melhor forma de lidar com a crise é priorizando os agentes privados. Os Estados não devem gastar tanto (política fiscal e arrecadação), pois gastos geram desequilíbrio. E devem diminuir mais ainda os gastos em épocas de crise e alimentar ainda mais a demanda agregada. A economia capitalista de ordem liberal diz que em crise a responsabilidade do investimento é do setor privado. O Estado deve garantir a liberdade econômica. Inflação deve ser atacada pelas taxas de juros, pois inflação é excesso de moeda circulando, crédito e o acesso a ele. A inflação é tornar a economia instável ou não previsível, gera desconfiança, o que não é bom para os negócios. Gasto excessivo -> queda no crescimento -> dificuldade de pagar com os impostos arrecadados. Crise política -> Fim do pacto capital/trabalho (K/T) Esgotamento do ciclo de crescimento Renda nacional: massa salarial, lucro do capital Taxa de juros baixas Pressão para sustentar o salário real Capital/lucratividade sufocado Necessidade de articulação Tudo isso foi uma pressão para queda da taxa de lucro num momento em que tenta-se sustentar a renda Começa um processo de tentar restaurar o lucro que estava sufocado peloambiente político e econômico (crise dos asiáticos, crise na hegemonia EUA, desregulação sistema financeiro - dólar se desvaloriza, desemprego) Desregulação financeira x um Estado com capital financeiro (novo pacto) Crise social Rebeldia - reverbera um ambiente pessimista, sem saída, no future. Nova identidade, mais de grupos do que de classe social. Demandavam novas questões e mais visões progressistas. Feminismo, pacifismo,... Novas agendas. ~~~~~~Anotações Cássia~~~~~~~ Enfraquecimento do partido trabalhista (no Brasil estávamos atrasados), na Europa vem a nova esquerda, influenciando as novas organizações não governamentais (grana boa para se estruturar), essas agências se voltam pra América Latina assessorando os movimentos sociais. Perda de poder e diversificação da esquerda tem como consequência a facilitação da chegada ao poder os opositores. Retomada da hegemonia dos EUA. O poder e a capacidade de ditar o valor da moeda dos outros países . Poder disciplinatório das políticas dos outros países 1979 - Carter P. Volcker - FED .... federal reserve Mudança de prioridade na política econômica - fim do keynesianismo. Buscou o controle da inflação através da taxa de juros, e pesadamente o refluxo de dólar para fortalecer a moeda - a diplomacia do dólar forte. Resto do mundo. Reação a desvalorização das moedas domésticas frente ao dólar Periferia e a crise da dívida (anos 70 liquidez- investimento nos países da África e América latina pautado na (..) contração de crédito com taxas tão baixas, ninguém previu a reversão)... "derrepentemente" o dólar volta a subir, e a taxa de juros, e ocorre o secamente do dinheiro que retorna ao estados unidos, o fim do acesso ao crédito para cobrir as dívidas. Racionamento do combustível Ressiginifica a própria atuação das instituições financeiras que entram em cena para dar suporte aos países com problema na balança de pagamento . FMI ~~~~~~FIM Anotações Cássia~~~~~~~ Monitoria Contextos anos 60: EUA hegemon Taxas de juros baixas Modelo keynesiano começa a se esgotar (não há mais crescimento) nos anos 70 (crise de acumulação de capital) - modelo onde as pessoas não se preocupam com gastos para o país crescer. Anos 70 as coisas não crescem mais. É o fim do pacto K/T (capital/trabalho), pois há gastos sociais (previdência, seguro desemprego, etc), mas o capital para de crescer. Fim da conversibilidade (de BW) - início de um afrouxamento da restrição Confiança no dólar diminui (Choque de Nixon; fim de Bretton Woods). A esconomia mundial com injeção de liquidez do dólar, forte fluxo -> ataques especulatórios. Dólar em alguma hora vai desvalorizar com quantidade tão grande da moeda por aí que talvez não seja conversível pela quantidade de ouro disponível. Anos 70: crise do petróleo - Como protesto ao apoio que os EUA davam a Israel durante a Guerra do Yom Kipur, os países membros da OPEP supervalorizaram o preço do petróleo. Em 5 meses, entre outubro de 1973 e março de 1974, o preço do petróleo aumentou 400%, causando reflexos poderosos nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizando a economia por todo o mundo. Choque de Volker - neoliberais acreditavam que o problema dos EUA era monetário; estabilização do dólar era prioridade acima dos empregos. O que fazer? o Recuperar o poder internacional da economia dos EUA o Aumentar os juros - Anos 80: ascensão do neoliberalismo e liberalização financeira - EUA não ficam felizes com BW e seus juros limitados (baixos demais) e regulação. - Para os neoliberais, taxas de juros altas remuneram o capital com risco quase zero (pois vendas de títulos do governo são certas de que serão devolvidas). Com o aumento dessas taxas de juros, os EUA sinalizam mudança de modelo (keynesianismo para o neoliberalismo). - Políticas keynesianas passam a ser ineficazes até para o social - O aumento da taxa de juros dos EUA vai além dos impactos internos, pois muitos países dependem do dólar para rodar suas economias (esse aumento significa compromisso com o dólar) - Reagan e Thatcher - corte de gastos sociais; o compromisso neoliberal tem como prioridade ambiente propício aos negócios, abertura econômica. “O pressuposto de que as liberdades individuais são garantidas pela liberdade de mercado e de comércio é um elemento vital do pensamento neoliberal” - Harvey. O caso do Chile (falado no filme A Doutrina do Choque) teve como resultado uma aplicação muito pragmática e menos ideológica do neoliberalismo, o que ofereceu boa base para a adoção do modelo no Reino Unido e nos EUA. No Chile: resolver contas públicas, privatizações, abertura de mercado, livre- comércio maximizando o bem-estar social, ambiente propício para abertura - poucas barreiras. Alocar recursos de forma ótima. Resolver excesso de liquidez na economia (tirar) - inflação compromete a moeda -> aumentar taxa de juros e diminuir quantidade de moeda rodando. - Impacto nos países de centro e periferia: Anos 60 e 70: América Latina e África se endividaram para crescer (políticas desenvolvimentistas… Lembra do JK? Dos militares? Então…) 80: insustentável continuar se endividando - economia mundial em recessão, sem crédito. Pagamento de dívidas era prioridade. Quando sobem os juros, as dívidas aumentam e ficam insustentáveis. Centro: não tão endividados, proporção menos. Se der mais liberdade para agentes econômicos, o Estado perde espaço. Liberais x Nacionalistas: o Liberais: especialização, liberdade. Livre-comércio e especialização é bom para economia como um todo, mas não para todos. o Nacionalistas: Estado que tem que promover as indústrias nascentes, para competir, para então haver livre-comércio, sem barreiras. o Neoliberalismo não foi muito eficaz na revitalização da acumulação do capital global, mas teve notável sucesso na restauração ou criação do poder de uma elite econômica em diversos países (Harvey) o Acreditavam que as decisões do Estado (keynesianismo) estavam fadadas à tendenciosidade política, que dependia da força de grupos de interesse envolvidos (sindicatos, ambientalistas, grupos de pressão corporativa) GATT o Evitar políticas protecionistas (empobreça seu vizinho) o Regulação do comércio internacional para evitar medidas unilaterais (protecionistas) o Introduz setor de serviços (propriedade intelectual) e agrícola o Reflete mudança estrutural das economias centrais. Setor de serviços (e tecnologia) ganha mais espaço no mercado de trabalho e PIB e setor industrial perde esse espaço. o Subsídios agrícolas: países do sul - mais agrários com suas dívidas devem procurar dólar. Se os EUA dão muito subsídio, afeta negativamente os países em desenvolvimento; UE também. Termos importantes de macroeconomia: Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica (promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços), a redistribuição da renda (assegurar a distribuição equitativa da renda) e a alocação de recursos (fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado). A função estabilizadora consiste na. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à inflação. Ajuste fiscal é um conjunto de políticas que busca equilibrar o orçamento do governo. O governo pode tentar reequilibrar o orçamento cortando gastos. Ajustes fiscais, ou planos de austeridade podem reduzir a renda dos mais necessitados, enfraquecer o comércio e diminuir a arrecadação tributária. O corte de gastos, por debilitar a economia, gera desemprego, queda da arrecadação e manutenção ou ampliação do desequilíbrio fiscal. Uma economia estagnada gera um orçamento desequilibrado. Por outro lado, uma economia forte e dinamizada produz aumentoda arrecadação e o resultado é o equilíbrio fiscal. Décadas de Crise
Compartilhar