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Pâncreas 
O pâncreas é uma glândula que faz parte do sistema digestório e endócrino dos vertebrados. O pâncreas produz o suco pancreático que age no processo digestivo, pois possui enzimas digestivas. Esta glândula também é responsável pela produção de hormônios como, por exemplo, insulina, somatostatina e glucagon.
O pâncreas é uma glândula mista localizada na região abdominal. Ele é chamado de glândula mista pelo fato de possuir tanto funções endócrinas quanto exócrinas. A função endócrina é realizada por diversos conjuntos de células de chamadas ilhotas de Langerhans. E exócrinas pois, o pâncreas produz o suco pancreático que age no processo digestivo, pois possui enzimas digestivas.
Os três principais hormônios produzidos pelas ilhotas de Langerhans são a insulina, glucagon e a somatostatina, ambos relacionados ao controle da concentração de glicose no sangue. 
Localizado no abdômen, o pâncreas possui, nos seres humanos, de 14 a 25 centímetro de comprimento. Está localizado anexo ao duodeno.
O pâncreas possui três regiões principais: cabeça do pâncreas, corpo e cauda.
•Cabeça: grosseiramente quadrangular, a cabeça pancreática encontra-se encravada no arco duodenal. O seu ângulo infero-interno prolonga-se para trás do pedículo mesentérico superior constituindo o processo unciforme.
•Corpo: alongando-se da direita para a esquerda e de baixo para cima, é sobrelevado pela coluna vertebral e continua-se com a cauda pancreática. Assume uma forma prismática triangular de base inferior.
•Cauda: representa a extremidade esquerda do pâncreas estando separada do corpo pela chanfradura dos vasos esplénicos no seu bordo superior. Mais ou menos desenvolvida dirige-se em direcção do hilo esplénico na espessura do 
epiplon pancreato-esplénico.
 
 O pâncreas é vascularizado pelas artérias pancreaticoduodenais. A drenagem venosa ocorre através das veias pancreáticas.   
Funções do Pâncreas 
O pâncreas possui duas funções bioquímicas importantes:
Função endócrina: é composta por grupos de células chamadas ilhotas pancreáticas, que possuem três grupos de células, α que produzem glucagon, β que produzem insulina e as Δ que produzem somatostatina.
Funções exócrinas: é composta pela produção de enzimas e sucos digestivos que são secretados no intestino.
Ilhotas de Langerhans
Ilhotas pancreáticas (ou Ilhotas de Langerhans) são um grupo especial de células do pâncreas que produzem insulina e glucagon, substâncias que agem como importantes reguladores do metabolismo de açúcar. 
Os hormônios produzidos nas ilhotas de Langerhans são secretados diretamente na circulação sanguínea por (pelo menos) quatro tipos diferentes de células:
Células alfa (A) que secretam glucagon (25 por cento das células da ilhota)[1]
Células beta (B) que secretam insulina e amilina (60 por cento)[1]
Células delta (D) que produzem somatostatina (3-10%)[1]
Células PP (F) que contém um polipeptídeo pancreático (1%)
Glucagon (α) 
O glucagon faz aumentar o teor de glicose na corrente sanguínea a partir da quebra do glicogênio (substância de reserva energética). Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar.
Insulina (β)
A insulina tem sua atuação voltada para a absorção de glicose pelas células do fígado, músculos esqueléticos e tecido adiposo, diminuindo sua concentração em razão da retirada de glicose do sangue. A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre, logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
Somatostatina (Δ) 
Intervém indiretamente na regulagem da glicemia, e modula a secreção da insulina e glucagon. A secreção da somatostatina é regulada pelos altos níveis de glicose, aminoácidos e de glucagon. Seu déficit ou seu excesso provocam indiretamente transtornos no metabolismo dos carboidratos. É também secretada pelo hipotálamo e funciona como inibidora da secreção do hormônio do crescimento ( GH ou somatotrófico, secretado pela pituitária.)
Polipeptídeo pancreático
O polipetídeo pancreático suprime a secreção pancreática e estimula a secreção gástrica. Sua secreção em humanos é aumentada depois de uma refeição protéica, jejum, exercício e hipoglicemia aguda e é reduzida pela somatostatina e glicose intravenosa. A função do PP é desconhecida, mas têm sido sugeridos efeitos nos níveis de glicogênio hepático e secreções gastrointestinais.
 Suco Pancreático
O suco pancreático é uma secreção produzida pelo pâncreas que atua no processo digestivo e, através do ducto pancreático (ou canal de Wirsung), é lançado na cavidade do duodeno. O pH do suco pancreático oscila entre 8 e 8,3. Sua secreção digestiva é responsável pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos nucleicos.) A amilase pancreática fragmenta o amido em moléculas de maltose; a lipase pancreática hidrolisa as moléculas de um tipo de gordura – os triacilgliceróis, originando glicerol e álcool; as nucleases atuam sobre os ácidos nucleicos, separando seus nucleotídeos.
Essas pró-enzimas permanecem inativas até atingirem a luz do duodeno, onde a enzima da borda em escova, enteropeptidase, cliva o tripsinogênio em sua forma ativa tripsina. A tripsina ativada então desempenha um papel chave de catalisar a clivagem das outras pró-enzimas para produzir quimotripsina, carboxipeptidase, elastase, calicreína e fosfolipase A e B ativas.[1]
O suco pancreático é liberado através das ações das hormonas secretina e colecistocinina a sua libertação é feita pela papila maior que está situada na porção descendente do duodeno (D2).
O suco pancreático é rico em íons bicarbonato. Estes íons têm como função diminuir a acidez do quimo, que vem do estômago, tornando-o alcalino (pH 8.0). Os íons fazem que o pH passe de 2.0 (ácido) para 8.0 (alcalino).
O pâncreas secreta o suco pancreático, uma solução alcalina formada por sais (dentre eles o bicarbonato de sódio), água e diversas enzimas, cujas principais são:
 tripsina e quimiotripsina, duas proteases que desdobrem as proteínas em peptídeos. Essas enzimas são liberadas pelo pâncreas na forma inativa de tripsinogênio e quimotripsinogênio, respectivamente; 
 lipase pancreática, que atua na digestão de lipídios (triglicerídeos); 
 amilase pancreática (ou amilopsina) que atua sobre o amido, transformando-o em maltose; 
 diversas peptidases, que rompem ligações peptídicas existentes nos peptídeos formados na digestão de proteínas, levando à liberação de aminoácidos; 
 nucleases, que digerem ácidos nucléicos.
Doença que mais acomete o Pâncreas
Diabetes Mellitus
É uma doença do metabolismo da glicose (açúcar presente no sangue) que   interfere na maneira como o organismo transforma a glicose em energia para ser aproveitada pelo corpo. A doença é causada pela falta ou dificuldade na ação insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem como função justamente quebrar as moléculas de glicose a fim de que sejam aproveitadas por todas as células do organismo.
A grande maioria dos alimentos que ingerimos é quebrado em partículas de glicose, que é o principal combustível para o corpo. A ausência (total ou parcial) da insulina interfere na queima e na transformação do açúcar em outras substâncias, como proteínas ou gorduras.
Após a digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea onde é utilizada pelas células parao crescimento e a produção de energia. A insulina é fundamental nessa transformação e o pâncreas produz este hormônio na quantidade exata para promover a transformação da glicose.
Entre os diabéticos, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou as células não respondem da forma esperada à insulina gerada. Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível.

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