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DIREITO CONSTITUCIONAL II
Aula 7- Poder Executivo
Tema da Apresentação
PODER EXECUTIVO– AULA 7
DIREITO CONSTITUCIONAL II
Conteúdo Programático desta aula
Elaboração dos exercícios.
Tema da Apresentação
PODER EXECUTIVO– AULA 7
DIREITO CONSTITUCIONAL II
1) Após a renúncia do Vice-Presidente da República, o Presidente veio a sofrer grave acidente aéreo que o levou à morte no décimo quinto mês do início de seu mandato. O Presidente da Câmara dos Deputados passou a exercer a Presidência da República. Neste contexto, foi defendida por alguns políticos a posição no sentido de que a escolha dos novos titulares da Presidência e Vice-Presidência se daria por eleição indireta. Assim, nos termos da Constituição em vigor, responda: a) Há previsão de eleição indireta para a Chefia do Poder Executivo ?
b) Na hipótese de "dupla vacância", como se daria a escolha do novo Presidente e Vice Presidente da República?
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2) (Questão 38 Exame 23 OABRJ) Indique, acerca do Poder executivo, a alternativa incorreta:
a) o Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão ausentar-se do País, por prazo superior a quinze dias, sem autorização do Congresso Nacional, sob pena da perda dos respectivos cargos;
b) em caso de impedimento do Presidente e Vice-Presidente da República, ou vacância dos respectivos cargos, serão chamados, sucessivamente, ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal;
c) o Presidente da República, na vigência do seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções;
d) a eleição do Presidente da República, segundo a Constituição vigente, ocorre, necessariamente, através de dois turnos de votação, ainda que o candidato mais votado , no primeiro turno , obtenha, desde de logo, a maioria absoluta dos votos válidos.
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1) a) Sim, há previsão de eleição indireta para a Chefia do Poder Executivo no caso de "dupla vacância". Tal eleição se daria pelo Congresso Nacional nos termos do previsto na Constituição, desde que as vagas sejam abertas nos dois últimos anos do período presidencial. (CF/88 Art.81. § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.)
b) Apesar da ocorrência da "dupla vacância“ a hipótese não atrai a eleição indireta porque a vacância se deu no décimo quinto mês do mandato. Desta forma, a eleição de novo Presidente e Vice Presidente da República ocorrerá pelo voto direto noventa dias após aberta a última vaga. (CF/88 Art.81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.)
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2) Letra "d". A questão pretende que seja marcada a opção incorreta e a assertiva "d" é incorreta porque nos termos da Constituição em vigor a eleição do Presidente da República ocorrerá em dois turnos apenas se nenhum candidato alcançar no primeiro turno a maioria absoluta dos votos válidos.( CF/88 Art. 76. § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.)
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1) Governador de Estado ao conversar com o Presidente da República durante cerimonia no Palácio do Planalto tomou conhecimento que o Presidente havia
extinguido por decreto dezenas de funções e cargos públicos vagos criados por lei federal. É certo que no âmbito da Administração Pública Estadual há
funções e cargos vagos criados por Lei estadual e o Governador antes de tomar sua decisão pelas extinções mediante Decreto resolveu consultá-lo
sobre a Constitucionalidade desta medida. Assim, responda:
a) Teria fundamento constitucional o decreto presidencial?
b) O governador de Estado teria no seu Estado a mesma competência atribuída pela Constituição Federal ao Presidente da República ?
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2) (Questão 56 Exame29 OABRJ) Em relação ao Poder Executivo brasileiro, aponte a opção errada:
a) A despeito das alterações no capítulo constitucional referente ao Presidente da República, o sistema constitucional brasileiro continua a não admitir candidaturas autônomas nem avulsas para os cargos de presidente e vice-presidente da República;
b) João, Pedro e Antonio são candidatos à presidência da República. No fim da apuração dos votos do primeiro turno de votação, os dois primeiros resultaram os mais votados, mas nenhum deles logrou reunir os votos necessários à eleição desde logo. Antes da segunda votação, João veio a falecer. Nessa situação, deve realizar –se o segundo turno, para o qual Antonio deve ser convocado a disputar o cargo com Pedro;
c) No exercício do poder regulamentar, o presidente da República pode aprovar regulamentos e baixar decretos para a execução da lei e da Constituição, sendo válida a expedição de normas que disciplinem por inteiro as disposições constitucionais enquanto não sobrevier lei complementar ou ordinária, que as regulamente;
d) Adroaldo é o presidente da República e Anfilófio, o vice-presidente, eleitos para mandato de quatro anos, no período de 1º de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2006. Dois meses após a posse, Adroaldo e Anfilófio falecem devido a contaminação por um vírus mutante desconhecido. Convocam-se novas eleições e são eleitos Álvaro e César para os cargos em questão, vindo estes a tomar posse em 1º de maio de 2003. Nessas condições, de conformidade com as normas constitucionais vigentes, o mandato dos novos eleitos findará em 31 de dezembro de 2006.
1) Governador de Estado ao conversar com o Presidente da República durante cerimonia no Palácio do Planalto tomou conhecimento que o Presidente havia
extinguido por decreto dezenas de funções e cargos públicos vagos criados por lei federal. É certo que no âmbito da Administração Pública Estadual há
funções e cargos vagos criados por Lei estadual e o Governador antes de tomar sua decisão pelas extinções mediante Decreto resolveu consultálo
sobre a
Constitucionalidade desta medida. Assim, responda:
a) Teria fundamento constitucional o decreto presidencial?
b) O governador de Estado teria no seu Estado a mesma competência atribuída pela Constituição Federal ao Presidente da República ?
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1) As respostas são afirmativas. No caso da letra a) a previsão constitucional encontrada no Art. 84, VI,b atribui competência para o Presidente extinguir funções e cargos vagos mediante Decreto, apesar de terem sido criados por Lei. Na hipótese não se observa o princípio do paralelismo das formas por expressa autorização constitucional. Na letra b) a melhor compreensão autoriza que o Governador como Chefe supremo da Administração estadual utilize também o Decreto, uma vez que tem sido aplicado pelo Supremo Tribunal Federal o princípio da simetria, segundo o qual algumas competências do Presidente da República no exercício da Chefia de Governo também são aplicáveis ao Governador de Estado. CF/88 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: VI dispor, mediante decreto, sobre: (Redação da EC 32/01) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (EC nº 32/01) b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (EC nº 32/01). "Ação direta de inconstitucionalidade. Lei 6.835/2001 do Estado do Espírito Santo. Inclusão dos nomes de pessoas
físicas e jurídicas inadimplentes no Serasa, Cadin e SPC. Atribuições da Secretaria de Estado da Fazenda. Iniciativa da Mesa da Assembleia Legislativa.
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Inconstitucionalidade formal. A Lei 6.835/2001, de iniciativa da Mesa da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, cria nova atribuição à Secretaria de Fazenda Estadual, órgão integrante do Poder Executivo daquele Estado. À luz do princípio da simetria, são de iniciativa do chefe do Poder Executivo estadual as leis que versem sobre a organização administrativa do Estado, podendo a questão referente à organização e funcionamento da administração estadual, quando não importar aumento de despesa, ser regulamentada por meio de Decreto do chefe do Poder Executivo (...). Inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa da lei ora atacada." (ADI 2.857, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 3082007, Plenário, DJ de 30112007.) "Ação direta de inconstitucionalidade. Decreto 4.010, de 12112001. Pagamento de servidores públicos da administração federal. Liberação de recursos. Exigência de prévia autorização do Presidente da República. Os arts. 76 e 84, I, II e VI, a, todos da CF, atribuem ao Presidente da República a posição de chefe supremo da administração pública federal, ao qual estão subordinados os Ministros de Estado. Ausência de ofensa ao princípio da reserva legal, diante da nova redação atribuída ao inciso VI do art. 84 pela EC 32/2001, que permite expressamente ao Presidente da República dispor, por decreto, sobre a organização e o funcionamento da administração federal, quando isso não implicar aumento de despesa ou criação de órgãos públicos, exceções que não se aplicam ao decreto atacado." (ADI 2.564, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 8102003, Plenário, DJ de 622004.) 2) Letra c) é a opção errada, pois Dentre as atribuições do Presidente da República compete-lhe privativamente expedir decretos e regulamentos para a fiel execução de leis, sancionadas, promulgas e publicadas. Este poder regulamentar não autoriza que o Presidente na ausência de lei complementar ou ordinária elabore decreto em substituição à lei não editada pelo Poder Legislativo, mormente aquelas que devam disciplinar disposições constitucionais submetidas à reserva legal. Se tal acontecesse, o Presidente estaria exercendo competência
legislativa e não regulamentar prevista nos limites do art. 84, IV da CF. (C/f/88 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: IV sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução).
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1) Com a devida autorização judicial foi feita gravação telefônica e ambiental de empresário entregando dinheiro a Governador de Estado que havia facilitado a vitória de sua empresa em licitação promovida pela Administração Estadual. Ao ter sua prisão cautelar decretada, o referido Governador impetrou HC pleiteando sua soltura sob o fundamento de que a prisão seria ilegal, uma vez que enquanto não sobrevier sentença condenatória, a exemplo do Chefe do Poder Executivo Federal, o Governador não estaria sujeito a prisão. Considerando‐se a jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal aprecie a correção das alegações do Governador.
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2) (Questão 63 Exame 28 OABRJ) No julgamento por crime de responsabilidade do Presidente da República, após aprovado o processo pela Câmara dos Deputados:
a) Sob a Presidência do Presidente do Congresso, o Plenário do Senado julga o “impeachment”;
b) Sob a Presidência do Presidente da Câmara, o Congresso julga o “impeachment”;
c) Sob a Presidência do Presidente do Supremo Tribunal Federal, o Senado Federal julga o “impeachment”;
d) Sob a Presidência do Presidente do Supremo Tribunal Federal, o julgamento se dará em duas fases, pelo Supremo Tribunal Federal e
pelo Plenário do Senado Federal.
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1) A questão versa sobre a aplicabilidade a Governador de Estado da imunidade relativa à prisão prevista para o Presidente da República no §3° do Art. 85 da CF. A orientação jurisprudencial do STF é no sentido de que tal prerrogativa não alcança os Governadores e por esta razão e fundamento não há correção nas alegações do Governador. (CF/88 ‐ Art. 86. § 3º ‐ Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.) "Orientação desta Corte, no que concerne ao art. 86, § 3º e § 4º, da Constituição, na ADI 1.028, de referência à imunidade à prisão cautelar como prerrogativa exclusiva do Presidente da República, insuscetı́vel de estender‐se aos Governadores dos Estados, que institucionalmente, não a possuem." (ADI 1.634‐MC, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 17‐9‐ 1997, Plenário, DJ de 8‐9‐2000.) 2) Letra c). Trata-se de questão de memorização. A solução pode ser obtida diretamente na Constituição Federal. (CF/88 Art.52) Compete privativamente ao Senado Federal: I processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.)
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1) De sindicância decorreu regular Processo Administrativo Disciplinar contra Servidor Público federal que "valeu-se do cargo público para lograr proveito pessoal e de familiares", conforme robustamente comprovado. Durante o Processo Administrativo foi observado o contraditório e exercido o direito à ampla defesa. O relatório sugeriu ao Ministro de Estado a aplicação da pena de demissão do cargo público ao Servidor Público, o que foi seguido pelo Ministro que para este fim assinou portaria ministerial. Inconformado, o Servidor procurou o Poder Judiciário, contratou Advogado e impetrou Mandado de Segurança sob o fundamento de que a autoridade ministerial não poderia demiti-lo, pois tal ato administrativo seria de atribuição exclusiva do Presidente da República. Nas informações, a autoridade apontada como coatora juntou documentação e informou que o Presidente da República havia delegado aos Ministros de Estado competência para julgar processo administrativo disciplinar e aplicar penalidade, inclusive de demissão. Nos limites da hipótese, aprecie a correção das alegações do Servidor.
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2) (Questão 07 – Exame 130 – Tipo 1 OABSP) O voto secreto está previsto na Constituição Federal, exceto para:
a) o exercício, pelo cidadão, da soberania popular.
b) a rejeição, pelo Congresso Nacional, de veto do Presidente da República a projeto de lei.
c) a cassação do mandato de Deputado Federal que tenha procedido de forma incompatível com o decoro parlamentar.
d) a aprovação, pelo Senado Federal, dos Ministros de Estado.
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1) O Servidor Público estaria correto se não houvesse a referida delegação de competência. A Constituição dispõe no Art. 84 atribuições do Presidente da República e no seu parágrafo único autoriza a mencionada delegação. Com suporte neste comando Constitucional, o STF vem decidindo pela possibilidade de Ministro de Estado sancionar servidores públicos federais, desde que tenha ocorrido a delegação presidencial. (CF/Art. 84 ‐ Parágrafo único. O Presidente
da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador‐Geral da República ou ao Advogado‐Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. CF/88 – Art. 87 ‐ Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei: IV ‐ praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.) "Recurso ordinário em mandado de segurança. Servidor público. Processo administrativo disciplinar. Pena de demissão. Alegação de incompetência da autoridade coatora. Decreto 3.035/1999. Nos termos do parágrafo único do art. 84 da Magna Carta, o Presidente da República pode delegar aos Ministros de Estado a competência para julgar processos administrativos e aplicar pena de demissão aos servidores públicos federais. Para esse é que foi editado o Decreto 3.035/1999." (RMS 25.367, Rel. Min. Carlos Britto, julgamento em 4‐10‐2005, Primeira Turma, DJ de 21‐10‐2005.)
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DIREITO CONSTITUCIONAL II
2) A única assertiva que afasta a possibilidade de voto secreto é a de aprovação pelo Senado Federal de Ministros de Estado. Os ministros nomeados e exonerados pelo Presidente da República são seus auxiliares. A escolha de Ministro de Estado pelo Presidente deve observar a nacionalidade brasileira e a idade maior de 21 anos. No caso de Ministro da Defesa a condição de brasileiro nato. (CF/88 Art. 84) Compete privativamente ao Presidente da República: I nomear e exonerar os Ministros de Estado; CF/88 Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.) Art. 12. São brasileiros: (...) § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) VII de Ministro de Estado da Defesa.
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