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DEFESA DE TUTORIA: SISTEMA RENAL

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MODULO I 
PROBLEMA 4: QUE ALERGIA ESQUESITA ! 
OBJETIVOS: 
1. ENTENDER O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA RENAL 
FILTRAÇÃO, SECREÇÃO E REABSORÇÃO. 
 
FILTRAÇÃO 
 
A filtração é um processo inespecífico pelo qual os matérias são separados com 
base em seu tamanho ou carga elétrica. Um exemplos simples de filtração por 
tamanho é demostrado por uma máquina de café. Nesse caso a força motriz da 
filtração é a gravidade. Os rins também demostram filtração por tamanho de 
molécula a partir do sangue, mas, nesse caso, a força motriz da filtração é a 
pressão arterial. O primeiro passo para a formação da urina é separação bruta de 
água e pequenos solutos, das células do sangue e outras moléculas maiores, que 
correm quando o sangue flui pelos capilares glomerulares, a solução restante é 
coletada na capsula de bowman e é chamada de filtrado. É esse filtrado que ira se 
transformar em urina. Quando o sangue é filtrado pelos glomérulos, cerca de 
19% do plasma são removidos do sangue, sendo chamada de fração de filtração. 
Membrana de filtração ou barreira de filtração 
Vai impede que as células sanguíneas e as proteínas entrem no lúmen da cápsula 
de bowman, porem permite a passagem de outros componentes do sangue, essa 
membrana é muitas vezes mais permeável do que um capilar típico, pela 
membrana, as moléculas de água e pequenos solutos atravessam facilmente dos 
capilares glomerulares para dentro da cápsula de bowman, mas moléculas 
maiores não. 
 
 
 
Pressão de filtração 
A formação do filtrado deve-se a um gradiente de pressão no corpúsculo 
renal, chamado pressão de filtração, que depende da combinação de três 
pressões diferentes: 
■ A pressão capilar glomerular (PCG) pressão a favor da filtração 
do sangue pressionando as paredes dos capilares, ou simplesmente a pressão 
arterial. A PCG força os fluidos e os solutos do sangue para dentro da cápsula de 
Bowman. outros leitos capilares do corpo, 
porque o diâmetro da arteríola arteríola aferente e 
dos capilares glomerulares. Quando o diâmetro de um vaso diminui, a resistência 
ao fluxo sanguíneo arteríola eferente tem diâmetro menor 
do que a arteríola aferente e dos capilares glomerulares. Assim, conforme o 
sangue flui da arteríola aferente, de maior diâmetro, pelos capilares glomerulares, 
para a arteríola eferente, de menor diâmetro, a pressão arterial aumenta nos 
capilares glomerulares. forçado pela membrana de filtração 
para dentro do lúmen da cápsula mente 50 
mmHg, em comparação a cerca de 30 mmHg no final arterial de outros leitos 
capilares. 
■ A pressão hidrostática capsular (PHC) tra a filtração, 
ocasionada pela pressão do acumulo do filtrado na cápsula de Bowman. 
comparável pressão arterial, pois o sangue que pressiona as paredes de um 
capilar cria a pressão sanguínea, e o filtrado que pressiona as paredes da cápsula 
de Bowman cria a PHC. A PHC equivale a cerca de 10 mmHg. 
■ A pressão ) também uma pressão 
contra a filtração, exercida pela força osmótica das proteínas plasmáticas dentro 
dos capilares glomerulares. A presença dessas proteínas se opõe ao movimento 
do fluido do capilar glomerular para o interior da cápsula de Bowman. A 
maior na extremidade final do capilar glomerular do que no seu inicio, porque, 
conforme o fluido deixa os capilares e entra na cápsula de Bowman, existe maior 
concentração de proteína no capilar glomerular. A PCS media 
mmHg. 
Para calcular a pressão de filtração, todas as três pressões de filtração são 
somadas, e percebemos que em um rim normal a PCG se sobrepõe 
PCS, e a pressão de filtração pressão de filtração liquida de cerca de 10 
mmHg: 
 
Pressão de filtração (10 mmHg) = Pressão capilar glomerular (50 mmHg) - 
Pressão hidrostática capsular (10 mmHg) - Pressão coloidosmótica do – 
sangue (30 mmHg) 
 
SECREÇÃO 
 
A secreção substancias não 
filtradas, subprodutos tóxicos do metabolismo e fármacos ou moléculas que não 
são normalmente produzidas pelo corpo. 
tubular, a secreção tubular pode ser ativa ou passiva. Por exemplo, a amônia 
um subproduto toxico do metabolismo das proteínas 
células epi pos amino de aminoácidos, que se 
difundem para dentro do lúmen . Porém, o H+, K+, penicilina e o acido 
para-amino- químico de diagnostico 
outros, são 
 H+ 
a partir de células lúmen. Os íons hidrogênio ligam-se a 
proteínas de transporte no interior da membrana plasmática 
proteínas de transporte na parte externa da membrana plasmática. Conforme o 
Na+ se move para dentro das células, o H+ de move para fora da célula. 
 carbono e a água reagem para 
formar H+ e HCO3-. 
 e HCO3- são transportados por 
simporte pela membrana basal da célula e entram nos capilares peritubulares. Os 
íons de hidrogênio são secretados para os túbulos convolutos proximais e distais. 
 
do pH do fluido corporal. 
Reabsorção 
 
A e de solutos do sangue, filtrados no 
corpúsculo renal, de volta ao sangue. Quase toda (99%) a água e os solutos são 
rapidamente devolvidos pelos túbulos renais, e, por isso, as toxinas são 
rapidamente retirados da circulação. No entanto, o corpo iria se tornar 
excessivamente desidratado e deficiente em substancias importantes sem 
reabsorção tubular adequada. 
flui no túbulo convoluto proximal, na alça de Henle, no túbulo distal e, em 
seguida, nos ductos coletores 
das substancias do filtrado são removidas por um ou mais processos. Esses 
processos, como a difusão simples e facilitada, transporte ativo, simporte e 
osmose, resultam em reabsorção tubular. Os sais inorgânicos, moléculas 
orgânicas 
fluido intersticial. Uma vez que a pressão s, 
essas substancias entram nos capilares peritubulares e fluem pelas veias renais 
para entrar na circulação geral. Os solutos reabsorvidos do lúmen 
para o fluido intersticial incluem os aminoácidos, a glicose e a frutose, bem 
como Na+, K+, Ca2+, HCO3- (Bicarbonato) e Cl-. 
 são reabsorvidos, a água segue os solutos pelo processo de osmose. O 
pequeno volume de filtrado (aproximadamente 1%) que forma a urina contem 
ureia, ácido úrico, creatinina, K+ e outras substancias. A regulação da reabsorção 
de soluto e as características de permeabilidade das porções 
a produção de um pequeno volume de urina muito concentrada ou de um grande 
volume de urina muito diluída. 
Absorção no túbulo convoluto proximal 
O túbulo responsável pela maior parte da reabsorção. Os 
mecanismos envolvidos na reabsorção podem ser mais bem entendidos 
considerando-se as células ali presentes. Essas células tem superfície apical, que 
constitui a superfície inferior do néfron, superfície basalque forma a parede 
exterior do néfron; e superfícies laterais, que estão vinculadas às superfícies das 
outras células do néfron. 
 ncentração de Na+ entre o filtrado e o 
citoplasma das células do néfron. O transporte ativo da membrana basal das 
células epiteliais do néfron, do citoplasma para o fluido intersticial, cria uma 
baixa concentração de Na+ no interior das células. Na membrana basal, 
 - célula e K+ para dentro da célula 
 concentração de Na+ no lúmen dos túbulos, um grande gradiente 
de concentração lúmen 
+ células. Esse gradiente de concentração para o Na+ el pelo 
transporte ativo secundário de muitos outros solutos a partir do lúmen 
para dentro das suas célula. Proteínas carreadoras que transportam aminoácidos, 
glicose e outros solutos estão localizados na membrana apical, que se- para o 
lúmen células epiteliais. Cada uma dessas proteínas 
de transporte liga-se especificamente a uma dessas substancias, para ser 
transportada, e ao Na+. O gradiente de concentração de Na+, fornece a energia 
que move tanto o Na+ quanto as outras moléculas ou íons do lúmen para a célula 
 Uma vez que as moléculas são transportadas (simporte) para o interior 
da célula, elas atravessam a membrana basal da célula por difusão ou simporte 
facilitado. O numero de proteínas transportadoras limita a velocidade ao qual 
uma substancia pode ser transportada. Por exemplo, a elevada glicose no sangue, 
em alguém com diabetes millitus não tratado, pode resultar em níveis muito 
elevados de glicose no filtrado, nem todas as moléculas podem ser removidas 
pelas proteínas de transporte da glicose. O excesso de glicose permanece no 
filtrado e torna-se parte da urina. Alguns solutos também se difundem, a partir do 
lúmen -se entre as células. Como os 
outros solutos são transportados para fora do lúmen, pelas células do túbulo 
convoluto proximal e para o fluido intersticial, a água segue junto por osmose. A 
reabsorção de água aumenta a concentração de solutos que permanecem no 
lúmen. Quando a concentração desses solutos torna-se mais elevada do que no 
fluido intersticial, se difundem entre as células epiteliais no fluido intersticial. 
Exemplos de solutos que se difundem entre células túbulo 
convoluto proximal incluem o K+, Ca2+ e Mg2+, que são reabsorvidos por 
difusão, embora os mesmos íons possam, também, ser reabsorvidos por 
processos de simporte. A reabsorção de solutos e água no túbulo convoluto 
proxi Como as moléculas de soluto são 
 água move-se por osmose na mesma direção. 
No momento em que o filtrado atinge o fim do túbulo proximal, o volume foi 
reduzido em cerca de 65%. Uma vez que o túbulo 
permeável água 
fluido intersticial (300 mOsm/kg). 
 
Reabsorção na alça de Henle 
 túbulo convoluto proximal a alça de Henle, 
a mudança histológica. Como a alça de Henle desce 
para a medula do rim, onde a concentração 
muito elevada, a parede de tecido epitelial cuboide simples se transformar 
em tecido epitelial escamoso simples no segmento fino. Assim, o segmento 
fino do ramo descendente da alça de Henle é altamente permeável à água e 
moderadamente permeável a ureia, Na+ e quase todos os íons. A medida que 
o filtrado atraves - 
 guns solutos movem-se para dentro dele. Quando 
o filtrado atinge o final do segmento fino do ramo descendente, o volume do 
filtrado está reduzido por mais 15%, é a concentração do filtrado co 
 
 
 
Portanto, embora o gradiente de concentração estimule a água a sair do lúmen do 
segmento fino do ramo ascendente, não as adicionais de água. 
 
menos concentrado em direção ao córtex o filtrado flui pelo 
segmento fino do ramo, os solutos difundem-se para o fluido 
 
 
Na+, K+ e Cl- devem ser transportado de forma ativa do segmento grosso do 
ramo ascendente da alça de Henle para o fluido intersticial. 
responsável por mover K+ e Cl- com Na+ através da membrana apical do ramo 
ascendente da alça de Henle. Uma vez no interior das células do ramo 
ascendente, Cl- e K+ saem das células do ramo ascendente por meio de difusão 
facilitada. 
interior das células xa. Esse gradiente de 
pelo transporte ativo de Na+ para fora da célula, em troca de K+ pela membrana 
basal . 
concentrado na direção da ponta da alça de Henle, mas sua concentração 
reduzida para cerca de 100 mOsm/kg quando o fluido atinge o túbulo convoluto 
distal. Em contrapar e cerca 
de 300mOsm/kg. Assim, o filtrado entra no túbulo convoluto distal muito mais 
diluído (hipotônico) do que o líquido intersticial que o rodeia 
 
Reabsorção no túbulo convoluto distal e ducto coletor 
 Alguns solutos (Na+, Cl- 
túbulo convoluto distal ou no ducto coletor. Em geral, a reabsorção dess 
 dos solutos 
no corpo. A permea 
 hormonal 
 por meio de osmose pela da parede do túbulo convoluto distal e do 
ducto coletor quando o hormônio O fluido inters 
 
filtrado, para que a água se mova em dire 
 
 
ausente, o túbulo convoluto distal e o ducto coletor não são 
 
 O túbulo convoluto distal também desempenha um papel 
importante na secreção. 
2. CONHECER A INFLUENCIA NEUROENDÓCRINA NO SISTEMA 
RENAL E A INFLUENCIA DESTE NO FLUXO SANGUÍNEO. 
 
Dois importantes mecanismos hormonais estão envolvidos na regulação da 
concentração e do volume da urina: o sistema renina-angiotensina-
aldosterona e o mecanismo do hormônio antidiurético (ADH) 
 r diferentes estímulos, mas trabalham em conjunto para 
alcançar a homeostase. - 
sensível a alterações na pressão sanguínea, e o mecanismo de ADH, a 
alterações na osmolalidade do sangue. 
Sistema renina-angiotensina-aldosterona 
A renina pelas células do aparelho justaglomerular.Quando as células justaglomerulares detectam a redução do estiramento da 
arteríola aferente e, assim, a queda da pressão na artéria arteríola aferente, elas 
secretam renina. 
 - 
 Após a secreção, a renina entra na corrente sanguínea e 
converte o nise, proteína do plasma produzido pelo fígado, em 
angiotensina I. de enzima 
conversora de angiotensina (ECA), encontrada nos leitos capilares de órgãos 
como os pulmões, converte a angiotensina I em angiotensina II, um hormônio 
vasoconstritor potente que aumenta a resistência periférica, causando aumento da 
pressão arterial 
seu efeito dura apenas um curto período de tempo. A angiotensina II aumenta 
também a taxa de secreção de aldosterona, a sensação de sede, o apetite por 
sal e a secreção de ADH. 
 
 que passa 
pela mácula densa do aparelho justaglomerular. Uma grande diminuição da 
concentração de Na+ no fluido intersticial atua diretamente sobre as células 
secretoras de aldosterona do córtex suprarrenal para aumentar a taxa de secreção 
de aldosterona. No entanto, a angio tante do que o 
nível sanguíneo de Na+ para regular a secreção de aldosterona. 
A aldosterona, hormônio esteroide secretado pelas células do córtex das 
glândulas suprarrenais, passa, por meio da corrente sanguínea, das glândulas 
suprarrenais para as células dos túbulos convolutos distais e dos ductos coletores. 
As moléculas de aldosterona se difundem através das membranas do plasma que 
se ligam a moléculas receptoras no interior das células. A combinação de 
moléculas de aldosterona com as suas moléculas receptoras aumenta a síntese das 
proteínas de transporte que aumentam o transporte de Na+ pela membrana basal 
e apical das células reabsorção de Na+ aumenta. 
A redução da secreção de aldosterona diminui a taxa de reabsorção de Na+. Por 
conseguinte, a concentração de Na+ nos túbulos convolutos distais e ductos 
coletores permanece alta. Uma vez que a concentração do filtrado, passando 
pelos túbulos convolutos distais e ductos coletores, tem concentração de solutos 
maior do que o normal, a capacidade da água para se mover por osmose através 
 diminuída, o volume de urina aumenta, e a urina tem maior concentração 
de Na+. Aumentos nos níveis de K+ no sangue atuam diretamente no córtex 
suprarrenal para estimular a secreção de aldosterona, enquanto diminuições nos 
níveis de K+ resultam na diminuição da secreção de aldosterona. 
 
Mecanismo do hormônio antidiurético 
 
 
conhecido como vasopressina. - 
 e parte dos 19% do filtrado que são normalmente 
reabsorvidos nos túbulos convolutos distais e nos ductos coletores tornam-se 
parte da urina. 
 - 
 . Pessoas 
que secretam ADH de forma insuficiente, muitas vezes, produzem de 10-20 L de 
urina por dia e desenvolvem grandes problemas, como desidratação e 
Desequilíbrio iônicos. Em contrapartida. O diabetes melito refere-se produção 
de grande volume de urina, que contem elevada concentração de glicose (melito, 
mel, doce). Os neurônios 
 hipotálamo, apresentam axônios -
 
 células osmorreceptoras nos núcleos são muito 
sensíveis a pequenas alterações na osmolalidade do fluido intersticial. Se a 
osmolalidade do sangue e do fluido intersticial aumenta, essas células estimulam 
os neurônios secretores de ADH. Os potenciais de ação são, então, propagados ao 
longo dos axônios dos neurônios - 
os axônios liberam o ADH de suas extremidades. A reduzida osmolalidade do 
fluido intersticial dentro do núcleo a secreção do ADH pela 
neuro-hipófise. Barorreceptores – que monitoram a pressão do sangue nos átrios 
do coração, veias grandes, seios carótidas e arco aórtico também influenciam a 
secreção de ADH quando a pressão arterial aumenta ou diminui em mais de 5-
10%. Reduções na pressão arterial são detectadas pelos barorreceptores, que, por 
fim, diminuindo a frequência dos potenciais de ação 
 
 secreção de ADH. Quando a osmolalidade do sangue 
aumenta ou a pressão o e 
atua sobre os rins para promover a reabsorção de água. A reabsorção de água 
diminui a osmolalidade do sangue. Além disso, aumenta o volume de sangue, o 
que eleva a pressão sanguínea. Porém, quando a osmolalidade do sangue diminui 
ou quando a pressão arterial sobe, a secreção de ADH 
reduzidos níveis de ADH, os rins param de reabsorver água e produzem um 
maior volume de urina diluída. A perda de água na urina aumenta a menta a 
osmolalidade do sangue e reduz a pressão sanguínea. A secreção de ADH ocorre 
em resposta a pequenas alterações na osmolalidade, enquanto uma mudança 
substancial na pressão necessária 
 
que na regulação da pressão arterial. 
 o atrial 
Um outro hormônio polipeptídico chamado de hormônio 
 
musculares cardíacas no átrio direito do coração quando o volume de sangue no 
átrio direito estira as células do musculo cardíaco . 
 
 - Por conseguinte, o aumento da secreção do ANH aumenta o 
volume de urina produzida e reduz o volume de sangue e pressão sanguínea. O 
ANH dilata as artérias e as veias, o que reduz a resistência periférica e diminui a 
pressão arterial. Assim, o retorno venoso e o volume de sangue no átrio direito 
são diminuídos. 
3. COMPREENDER A RELAÇÃO ENTRE O EQULÍBRIO 
HIDROELETROLÍTICO E O SISTEMA RENAL. 
Regulação do conteúdo de agua corporal 
 
A constituição hídrica 
sempre constante. Assim, o volume de água 
perdido diariamente. Mudanças no volume de água alteram a osmolalidade dos 
fluidos corporais, a pressão sanguínea e a pressão do fluido intersticial. O volume 
total de água que entra no corpo por dia varia 
 líquidos 
proveniente dos alimentos e uma pe 
água proveniente do metabolismo celular. O movimento da água pela parede do 
trato digestório depende da osmose, e o volume do liquido que entra no corpo, 
depende, em sua maior parte, do volume de água consumido.Se uma pessoa 
ingerir uma grande quantidade de líquidos a 
taxa de entrada da água nos fluidos corporais aumenta; se ingerir uma pequena 
quantidade de liquido concentrado, essa taxa diminui. Regulação da sede Embora 
o consumo de líquidos seja influenciado pelos hábitos e pelos comportamentos 
sociais, a ingestão de água depende, pelo menos em parte, dos mecanismos de 
regulação da sede. Existem três sensores principais para essa regulação: 
receptores hipotalâmicos, barorreceptores arteriais e aparelho 
justaglomerular. A sensação 
aumento na osmolalidade do liquido extracelular e de uma redução do plasma 
volume que diminui a pressão sanguínea. As células do núcleo 
dentro do hipotálamo podem detectar um aumento na osmolalidade do liquido 
extracelular e iniciar a atividade nos circuitos neurais, resultando na sensação 
consciente de sede. Os barorreceptores também influenciam a sensação de 
sede. Quando eles detectam uma diminuição substancial na pressão sanguínea, 
potenciais de ação são cérebro por meio de neurônios sensoriais 
para influenciar a sensação de sede. Uma diminuição na pressão sanguínea 
associada a um choque hemorrágico 
intensa sensação de sede. O papel do aparelho justaglomerular na regulação 
 variações na pressão 
sanguínea liberada pelo aparelho justa 
 diminuição dessa pressão responsável pela formação de 
angiotensina II no sistema circulatório, que aumenta o hormônio aldosterona 
produzido pelo córtex da suprarrenal, cuja função vasoconstrição das 
células musculares lisas dos vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial. 
Além disso, a angiotensina II atua no cérebro estimulando a sensação de sede. 
Quando pessoas que estão desidratadas bebem água, elas normalmente 
consomem uma quantidade suficiente para que a osmolalidade do seu liquido 
extracelular volte ao normal. Elas não consomem toda água de uma vez 
contrario lalidade correta seja 
estabelecida. A sensação 
consome uma pequena quantidade de liquido. Pelo menos dois mecanismos são 
responsáveis por essa interrupção temporária da sede. Primeiro, quando a mucosa 
bucal se umedece, neurônios sensoriais conduzem informações ao centro da sede 
no hipotálamo, que temporariamente diminui a sensação de sede; em segundo 
lugar, o consumo de líquidos aumenta o volume do trato digestório, e a distensão 
das células da parede desses órgãos inicia um disparo de informações dos 
neurônios sensoriais que também se dirigem ao centro da sede no hipotálamo, 
diminuindo a sede. Como a absorção de água pelo trato digestório necessita de 
tempo, os mecanismos que diminuem temporariamente essa sensação são 
importantes para evitar que uma pessoa ingira um volume excessivo de fluidos, 
superior ao necessário para restaurar a osmolalidade. Uma supressão permanente 
da sede resulta quando a osmolalidade extracelular e a pressão sanguínea volta 
aos valores normais 
Regulação da perda de água 
 
 Existem três formas de perda de água pelo organismo. A maior parte de água 
 da de 
água ocorrem pela evaporação pelas vias aéreas e pela pele, o que inclui a 
transpiração. Apenas 4% são perdidos pelas fezes. Os rins são os principais 
órgãos que regulam a composição e o volume dos fluidos corporais, controlando 
o volume e a concentração de água excretada pela urina. A quantidade de água 
perdida pelas passagens aéreas depende da temperatura, da umidade do ar, da 
temperatura corporal e do volume do ar expirado. A água perdida por evaporação 
pela pele, chamada de transpiração não perceptível ou insensível, regula a 
temperatura corporal. Para cada grau que aumenta a temperatura do corpo acima 
do normal, o volume de perda por transpiração aumenta em 100 – 150 mL por 
dia. O suor, transpiração perceptível glândulas sudoríparas; ao 
contrario da transpiração não perceptível, na transpiração sensível existe perda de 
solutos. A composição do suor se assemelha com o liquido extracelular e tem 
como principal componente o cloreto de sódio, mas contem também K+, amônia 
e ureia. O volume do suor produzido é determinanado principalmente por 
mecanismos neurais que regulam a temperatura corporal, embora parte do suor 
seja produzida por estimulação simpática em resposta ao estresse. Durante 
exercícios, aumentos na temperatura ambiental ou febres, o volume de suor 
aumenta substancialmente e exerce importante papel na perda de calor. A perda 
de água por suor pode chegar a 8 – 10 L/ dia em trabalhadores na rua em dias de 
verão 
quase imperceptível. A reposição após uma 
perda de água 
perda em grande quantidade causa diminuição no volume dos fluidos corporais e 
aumento das concentrações destes. 
Regulação dos íons de sódio 
 
íons sódio são os principais cátions extracelulares. Como eles são abundantes no 
liquido extracelular, eles exercem pressão osmótica significativa. 
Aproximadamente 90 a 95% da pressão osmótica do liquido extracelular são 
causados pelo Na+ e pelos íons negativos que estão associados com ele. Nos 
Estados Unidos, a maioria das pessoas consome 20 a 30 vezes mais cloreto de 
sódio (sal de cozinha) do que o necessário. Embora menos de 0,5 g seja 
necessária para que se mantenha a homeostase, a media dos indivíduos consome 
entre 10 a 15g diariamente. Por esse motivo, a regulação do conteúdo de Na+ 
depende principalmente da eliminação do excesso desse íon 
Quando o con 
sódio no corpo. Os rins são os principais órgãos envolvidos na excreção do Na+. 
Os íons sódio passam rapidamente do glomérulo renal para a capsula de Bowman 
e estão presentes na mesma concentração no filtrado e no plasma. A 
concentração 
Na+ e água reabsor reabsorção 
 fron diminuir, a quantidade de sódio excretada na urina aumenta e vice-versa. 
A taxa de transporte do Na+ no túbulo 
constante, mas os mecanismos de transporte de Na+ no túbulo convoluto distal e 
no ducto coletor estão sob controle hormonal. A aldosterona aumenta a 
reabsorção de Na+ no túbulo convoluto distal e no ducto coletor. Por volta de 0,1 
g de sódio presença de níveis sanguíneos 
elevados de aldosterona. 
sódio no néfron é drasticamente reduzida e uma a quantidade de 30 a 40 g de 
sódio podem ser perdidas na urina diariamente. Íons sódio também são 
excretados corpo pelo suor. Normalmente, apenas uma pequ 
 , as quantidades aumentam durante o 
exercício intenso ou em ambientes quentes. Os mecanismos que controlam o suor 
também são responsáveis pelo controle da excreção de Na+ através da pele. Com 
o aumento da temperatura corporal, neurônios termo receptores dentro do 
hipotálamo respondem aumentando a taxa de produção 
aumenta o ritmo de produção de suor, a quantidade de Na+ perdida na urina 
diminui para manter a concentração extracelular constante. Por causa dessesmecanismos de compensação, 
fisiologicamente. Os principais mecanismos que regulam as concentrações 
extracelulares de Na+ não monitoram diretamente os níveis de Na+, mas são 
sensíveis a mudanças na osmolalidade dos líquidos extracelulares e da pressão 
sanguínea. A quantidade de Na+ no organismo tem um efeito forte na pressão 
osmótica e no volume do liquido extracelular. Por exemplo se a quantidade 
aumenta, a osmolalidade dos líquidos extracelulares aumenta, o estimula a 
secreção de ADH, que aumenta a reabsorção de água nos rins e a sede. Assim, o 
consumo de água, o volume do liquido extracelular e a conservação de água 
aumentam. Uma diminuição nas concentrações de Na+ no corpo ocasiona efeitos 
opostos. A secreção de ADH diminui, permitindo que grande quantidade de urina 
diluída seja produzida, acarretando diminuição da sede. Em razão dessas 
modificações, a osmolalidade aumenta. Com o controle do volume e 
osmolaridade do liquido extracelular do N+ é mantida nos níveis ideias. 
O aumento da pressão sanguínea em repouso aumenta também. A excreção de 
Na+ e água. Se a pressão sanguínea for baixa, o conteúdo total de Na no 
organismo costuma ser baixo também. Em resposta a uma pressão sanguínea 
baixa, mecanismos como o sistema renina-angiotensina-aldosterona são ativados, 
aumentando a concentração de Na+ e o volume da água no liquido extracelular. 
As células na parede do átrio produzem ANH, o qual cretado em resposta a 
um aumento da pressão sanguínea dentro do átrio direito. O ANH atua nos rins 
aumentando a produção de urina pela inibição da reabsorção de Na+. Ele 
também inibe o efeito do ADH nos túbulos convolutos distais e ductos coletores, 
além de inibir a secreção desse hormônio. 
Desvios das faixas de concentração normal de Na+ nos fluidos corporais 
resultam em sintomas significantes. Uma concentração plasmática de N+ 
diminuída leva a uma hiponatremia; uma elevada concentração de Na+ resulta 
em hipernatremia. 
 
Regulação dos íons cloreto 
 
Os aníons predominantes no liquido extracelular são os íons cloreto 
elétrica dos âníons e cátions torna difícil a separação dessas partículas 
carregadas. Assim, os mecanismos regulatórios que influenciam a concentração 
de cátions no liquido extracelular também influenciam a concentração dos 
aníons. Os mecanismos que regulam os níveis de Na+, K+ e Ca2+ no corpo 
influenciam significativamente os níveis de Cl–. 
mecanismos que controlam a concentração 
importantes na regulação da concentração de Cl-. 
Regulação dos íons potássio 
 
O gradiente de concentração dos íons potássio através da membrana plasmática 
essencial para a manutenção do potencial de repouso das membranas das células 
excitáveis e, por isso, as concentrações de K+ são estritamente reguladas. Um 
aumento na concentração despolarização, e uma 
diminuição na concentração desse íon acarreta uma hiperpo 
potencial de membrana de repouso. Níveis baixos de K+ no liquido 
extracelular são chamados de hipopotassemia, enquanto o aumento dos níveis 
l hiperpotassemia. Os íons potássio passam 
livremente pela filtração pela membrana do corpúsculo renal. Esses íons são 
ativamente reabsorvidos nos túbulos convolutos proximais e secretados 
ativamente nos túbulos convolutos distais e ductos coletores. A secreção de 
potássio responsável pelo controle das 
concentrações extracelulares de K+. A aldosterona exerce um papel importante 
na regulação da concentração de K+ no liquido extracelular, aumentando a taxa 
de secreção desse íon nos túbulos convolutos distas e ductos coletores. A 
secreção de aldosterona pelo córtex níveis 
sanguíneos de K+ elevados. 
A secreção de aldosterona também é estimulada em resposta a um aumento de 
angiotensina II. Concentrações elevadas de aldosterona no sistema circulatório 
aumentam a secreção níveis desse íon. 
 
Regulação dos íons cálcio 
 
Assim como os outros íons, a concentração extracelular de íons cálcio 
em uma faixa estreita. A concentração 
mL. Hipocalcemia condição em que os níveis de cálcio estão mais baixos, e 
Hipercalcemia níveis normais de cálcio no liquido extracelular. 
A maior parte dos sintomas aparece quando a concentração extracelular de Ca2+ 
diminui abaixo de 6 mg/100 mL ou fica acima de 12 mg/100 mL. Modificações 
na concentração extracelular de Ca2+ afetam marcadamente as propriedades 
elétricas dos tecidos excitáveis. A hipocalcemia aumenta a permeabilidade da 
membrana plasmática ao Na+. Por isso, neurônios e músculos passam a ter 
potenciais de ação espontâneos. A hipercalcêmica 
 despolarização normal de 
neurônios e músculos. Altas concentrações extracelulares de Ca2+ causam 
deposição de carbonato de cálcio nos tecidos moles, resultando em irritação e 
inflamação desses tecidos. Os rins, o trato digestório e os ossos são importantes 
na manutenção dos níveis de cálcio extracelular. Em torno de 99% do cálcio 
corporal total estão presentes nos ossos. A regulação do íon cálcio 
certo ponto a regulação da deposição e reabsorção desse íon nos ossos (ver Cap. 
6). No entanto, uma regulação de longo prazo do íon cálcio também envolve a 
sua absorção pela parede intestinal e excreção pelos rins. O hormônio da 
paratireoide (PTH) ou paratormônio, secretado pelas glândulas paratireoides, 
aumenta os níveis extracelulares de Ca2+ e reduz os níveis de fosfato. As taxas 
de secreção do PTH são reguladas pelas concentrações de Ca2+ extracelulares; 
os receptores das células da paratireoide atuam como sensores dos níveis de 
Ca2+ extracelulares. Níveis elevados desse íon inibem a secreção do PTH, e a 
diminuição do Ca2+ estimula a síntese do PTH. O hormônio da paratireoide 
aumenta atividade dos osteoblastos, o que resulta na degradação do osso e 
liberação do cálcio e do fosfato nos fluidos corporais. O PTH estimula a 
reabsorção concentração de fosfato na urina. 
Esse hormônio também aumenta a conversão de vitamina D em di-
Hidroxicolecalciferol ou vitamina D ativa. 
A vitamina D atua aumentando a absorção de cálcio na mucosa intestinal. A falta 
da secreção do PTH resulta na rápida diminuição da concentração de cálcio 
extracelular. Essa diminuição decorre da redução na absorção de Ca2+ no 
intestino, do aumento da excreção pelos rins e da redução da reabsorção óssea. A 
diminuição 
nos músculos respiratórios. A vitamina D pode ser obtida por meio da 
alimentação ou pela biossíntese de vitamina D. Normalmente, a biossíntese 
 necessária para 
essa produção, a falta de exposição ao sol pode diminuir os níveis sanguíneos da 
vitamina D. Sem a vitamina D, o transporte do Ca2+ através da parede do trato 
digestório absorção inadequada, mesmo que a 
pessoa consuma quantidades grandes desse íon na alimentação. Dessa forma, a 
absorção adequada de Ca2+ depende da obtenção das quantidades corretas de 
Ca2+ e vi células parafoliculares 
da glândula tireoide, auxilia a diminuir os níveis extracelulares de Ca2+. No 
entanto, níveis aumentados de calcitonina não diminuem os níveis de cálcio 
abaixo dos valores normais. O prino, onde ela 
inibe os osteoblastos. Assim, a calcitonina previne a degeneração dos ossos, o 
que impede os níveis plasmáticos de cálcio de aumentar. Porém, o hormônio 
 importante que a calcitonina na regulação do Ca2+ do 
sangue. 
Regulação dos íons magnésio 
 
A maior parte do magnésio 
liquido intracelular. Menos de 1% do total de íons distribuído no liquido 
extracelular. Aproximadamente metade desses íons proteínas 
plasmáticas concentração do íon magnésio 
1,8-2,4 mEq/L. Os íons magnésio são cofatores para as enzimas intracelulares, 
assim como a sódio potássio ATPase envolvida no transporte ativo de Na+ e K+ 
nas células. Hipomagnesemia representa níveis mais baixos de magnésio, 
enquanto a Hipermagnesemia reflete níveis mais altos de magnésio no sangue. 
Níveis altos ou baixos de magnésio plasmáticos produzem sintomas associados 
com o efeito do magnésio no transporte ativo de NA+ e K+. O Mg2+ livre 
atravessa as membranas de filtração nos rins para o filtrado. Aproximadamente 
85-90% desses íons são reabsorvidos do filtrado, e apenas de 10-15% 
permanecem na urina. A maior parte do magnésio 
Henle, o restante é reabsorvido no túbulo convoluto proximal, no túbulo 
convoluto distal e no ducto coletor. 
 
Regulação dos íons fosfato 
 
Aproximadamente 85% do fosfato no corpo se encontram na forma de sais de 
fosfato de cálcio nos ossos (hidroxiapatita) e dentes 
 células. Muitos dos íons fosfato estão ligados 
covalentemente às moléculas orgânicas, como lipídeos - 
os), proteínas e carboidratos e como importantes componentes do DNA, RNA e 
ATP. Os fosfatos têm papel importante na regulação da atividade enzimática, e 
os íons dissolvidos no meio intracelular atuam como tampões. A concentração 
extracelular de íons estão na forma de 
HPO–,HPO2– ePO3–. O íon fosfato –. A capacidade 
renal em reabsorver íons a. Se o nível de íons fosfato aumentar 
no liquido extracelular, mais fosfato excretado na urina; se diminuir, menos 
fosfato se excretado na urina . Ao longo do tempo, uma dieta pobre em fosfato 
pode aumentar a sua taxa de reabsorção. Por isso, a maior parte do fosfa 
 orvida para manter a concentração extracelular de fosfato. 
O hormônio da paratireoide exerce importante papel na regulação dos níveis de 
fosfato por meio da estimulação da reabsorção óssea, que libera Ca2+ e íons 
fosfato no liquido extracelular. Assim, os rins não precisam conservar os íons 
fosfato, e mais íons são excretados na urina. Se os níveis de fosfato atingirem 
níveis anormais, Ca2+ e íons fosfato se depositam nos tecidos moles como sais 
de cálcio. Níveis sanguíneos elevados de íons fosfato podem ocorrer na falência 
renal crônica como resultado de uma formação criticamente reduzida de filtrado 
pelos rins. Assim, a taxa de excreção reduzida. Além disso, o uso 
crônico de laxantes contendo fosfato pode aumentar os níveis plasmáticos desse 
íon. Os sintomas do aumento na concentração de fosfato são a diminuição nas 
concentrações de Ca2+, porque esses dois íons precipitam em solução e se 
depositam nos tecidos moles do corpo. Elevações prolongadas nas concentrações 
desses íons podem acarretar essa deposição nos tecidos, como pulmões, rins e 
articulações. Níveis mais baixos que os normais de fosfato são chamados de 
hipofosfatemia, e acima dos normais, hiperfosfatemia. As consequências dos 
níveis de fosfato reduzindo e aumentados. 
 
4. ELUCIDAR O CONTROLE ÁCIDO-BÁSICO NO SISTEMA RENAL. 
 
As células dos túbulos renais regulam diretamente o equilíbrio acidobásico 
diminuído ou aumentando a secreção de íon H+ para o filtrado e a reabsorção 
de HCO3-. A anidrase carbônica dentro das células do néfron catalisa a 
formação do H2CO3(ácido carbônico) a partir do CO2 e da H2O. As moléculas de 
ácidos carbônicas se dissociam e formam H+ e HCO3-(bicarbonato). Um 
sistema de antiporte faz a troca do H+ pelo Na+ através da membrana apical 
dessas células. Assim, as células do túbulo renal secretam N+ para o filtrado e 
reabsorvem o Na+. O Na+ e o HCO3- , são transportados através da membrana 
basal por um suporte, e eles difundem, então, para os capilares Peritubulares. 
Por isso, o H+ é secretado no lúmen dos túbulos renais, e o HCO3- passa a 
formar o liquido extracelular. 
O HCO3- reabsorvido combina com o excesso de H+ no liquido extracelular para 
formar H2CO3. Essa combinação remove o H+ e aumenta o pH extracelular. A 
taxa de secreção de H+ e a reabsorção de HCO3- aumentam quando o pH do 
fluidos corporais diminuem, e esse processo diminui quando o pH aumenta. 
Uma parte do H+ secretado pelas células do túbulos renais para o filtrado se 
combina com HCO3-, o qual entra no filtrado através da membrana de filtração 
na forma de bicarbonato de sódio (Na HCO3). Dentro dos túbulos renais, o H+ 
combina com o HCO3- formando H2CO3 o que se dissocia em CO2 e H2O. O CO2 
se difunde do filtrado para as células do túbulo renal, reagem com água, na 
presença de enzima anidrase carbônica, formando H2CO3; este depois, se 
dissocia em H+ e HCO3-. 
Mais uma vez, o H+ é transportado por antiporte para o lúmen dos túbulos 
renais com troca do Na+, enquanto o HCO3- entra no liquido extracelular. O 
resultado desse mecanismo é que a maior parte do HCO3- que entra no filtrado é 
reabsorvida para o liquido extracelular. 
O íon de hidrogênio secretado para o néfron normalmente é maior que a 
quantidade de HCO3- que entra nos túbulos renais pela membrana de filtração. 
Como H+ combina com HCO3-, praticamente todo HCO3- é reabsorvido dos 
túbulos renais. Pouco HCO3- é excretado na urina a não ser que o Ph dos fluidos 
corporais esteja aumentado. 
A taxa de secreção de H+ para o filtrado e a taxa de reabsorção do HCO3- para o 
liquido extracelular diminuem se o pH dos fluidos corporais aumentar. Por isso, 
a quantidade de bicarbonato filtrado para o túbulos renais é maior que a de H+ 
secretado e o excesso de bicarbonato é excretado na urina, diminuindo a 
quantidade de HCO3-, no liquido extracelular. Esse mecanismo permite que as 
concentrações de H+ aumentem no liquido extracelular; assim, o pH dos fluidos 
corporais diminui, voltando ao seus valores normais. 
Embora as células dos túbulos renais respondam diretamente ao H+, o 
hormônio aldosterona podem modificar a permeabilidade do túbulos renais ao 
H+. esse hormônio aumenta a taxa de reabsorção de Na+ e secreção de K+ pelos 
rins. Mas, em grandes quantidades, a aldosterona também estimulam a secreção 
de H+. Níveis, elevados de aldosterona, como encontrados em paciente com a 
síndrome de Cushing, podem também elevar o pH dos fluidos corporais 
(alcalose). No entanto, a maior influência na secreção de H+ é o pH dos fluidos 
corporais. 
 
5. ESCLARECER COMO O RIM ATUA NA CONCENTRAÇÃO E 
DIMINUIÇÃO DA URINA NO ADH, SISTEMA RENINA E 
ANGIOTENSINA E ALDOSTERONA. 
 
Formação de urina concentrada 
O filtrado entra nos túbulos convolutos distais, depois de passar pelas alças de 
Henle e, em seguida, pelos ductos coletores. Perto das extremidades dos túbulos 
convolutos distais e nos ductos coletores, as paredes dos túbulos tornam-se muito 
permeáveis água se o hormônio antidiurético (ADH) estiver presente. A água 
difunde-se, então, a partir do lúmen 
concentrado. O ADH aumenta a permeabilidade das membranas apicais dos 
túbulos convolutosdistais e ductos coletores para água por meio de sua ligação a 
receptores nas membranas celulares. Isso ativa um mecanismo mediado por 
proteína G, que aumenta a síntese de AMP cíclico (cAMP) dentro dessas células. 
O cAMP promove a inserção de aquaporinas na membrana apical. Aquaporinas 
são proteínas de canais para o transporte de água 
 
aquaporinas. Nas células dos túbulos convolutos distais e ductos coletores, as 
membranas basais contem aquaporinas-3 e aquaporinas-4, que são insensíveis ao 
ADH. Essas moléculas de aquaporina fornecem canais de água que favorecem a 
sua saída a partir das células do ducto coletor para o fluido intersticial. A 
aquaporina-2 regula o movimento da água para dentro das células. Em células 
que não tenham sido expostas ao ADH, as aquaporina-2 são encontradas nas 
membranas de vesículas localizadas no citoplasma. Em resposta ao ADH, o 
cAMP aumentado inicia a incorporação das vesículas contendo aquaporina-2 na 
membrana apical água se move, por 
osmose, para fora dos túbulos convolutos distais e ductos coletores; ao contrário 
 água permanece nos túbulos convolutos distais e 
ductos coletores para se formar a urina. Genes anormais para aquaporina-2 
podem resultar na produção de urina excessiva, uma vez que eles codificam 
aquaporina-2 anormais que não funcionam normalmente. Assim, o numero de 
equatorianas funcionais diminui, e a água permanece n 
para os túbulos convolutos distais e ductos coletores que passam pela medula 
renal com sua alta concentração água se 
move por osmose, dos túbulos convolutos distais e ductos coletores, para o 
liquido intersticial. No momento em que o filtrado tenha chegado ao fim dos 
ductos coletores, outros 19% do filtrado foram reabsorvidos. Assim, 1% do 
filtrado permanece como urina, e 99% são reabsorvidos. A osmolalidade do 
filtrado nas extremi 
Além da diminuição drástica do volume de filtrado e do aumento da 
osmolalidade do filtrado, uma alteração importante ocorre na composição do 
filtrado. Os produtos residuais, como creatinina e ureia, e o excesso de íons, 
como K+, H+, fosfato e sulfato, estão com concentração bem mais elevada na 
urina do que no filtrado original, porque a água foi removida a partir do filtra- do. 
Em geral, os processos de reabsorção e secreção são seletivos, de modo que, no 
final, as substancias benéficas são retidas no corpo, e as substancias toxicas são 
eliminadas. 
Formação de urina diluída 
Se ADH não concentração - da, os túbulos 
conv água. 
Portanto, a quantidade de água que se move por osmose do túbulo 
 A concentração inferior 
a 1.200 mOsm/kg, 
muito maior que 1% do filtrado formado diariamente. Se o ADH não cretado, 
a osmolalidade da urina pode estar próxima túbulo 
distal, e o volume de urina pode aproximar-se de 20-30 L/dia, volume 
equivalente a 10-15 garrafas de refrigerante por dia (ver Fig. 26.19b). Em uma 
pessoa saudável, mesmo quando os rins produzem urina diluída, a concentração 
 r a homeostase. 
Novamente, como acontece na formação de urina concentrada, substância 
benéficas são retiradas, e tanto as substâncias tóxicas quanto a água em excesso 
são eliminadas.

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