Buscar

sistema cardiovascular, aula de BLS

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Sistema Cardiovascular
Prof. Vinicius Faleiros
E-mail: faleirosv@yahoo.com.br
*
Parada Cardiorrespiratória
 Define-se PCR como a interrupção súbita da atividade ventricular, confirmada pela ausência de pulso detectável, ausência de responsividade e apneia.
PARADA RESPIRATÓRIA
Ausência súbita dos movimentos respiratórios, que poderá ou não, ser acompanhada de parada cardíaca.
*
ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO
Impulso Elétrico
Nó Sinoatrial (AS)
Átrio D e E 
(Contração dos átrios e relaxamento dos ventrículos)
Nó Atrioventricular AV
Feixe de His Ramo D e E
Fibras de Purkinje
*
Etiologia da PCR
As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais causas de parada cardiorrespiratória atualmente, dentre elas, destaca-se:
Doença coronariana aterosclerótica
IAM
Espasmo da artéria coronária
Estenose aórtica
Miocardiopatias
*
Etiologia da PCR
Os traumas ocupam o segundo lugar.
Outras causas:
Intoxicação por drogas
AVE
Asfixia
Hipertensão pulmonar
Embolia pulmonar
*
Ritmos
A PCR é determinada por 4 ritmos cardíacos:
Assistolia
AESP
Fibrilação Ventricular (FV)
Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso
*
RITMOS VENTRICULARES
Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular
*
TAQUICARDIA VENTRICULAR
*
Taquicardia Ventricular

É definida como três ou mais impulsos que começa em um ventrículo
antes do próximo impulso sinusal normal.

Causas: nicotina, caféina, álcool, IAM, ICC
IAM, hipocalemia, hipóxia.
Características:
Onda P: quase não existe e se, com formato diferente.
*
Repercussões hemodinâmicas
Os sintomas mais frequentes são:
-palpitação no peito ou pescoço,
-tonturas de intensidade variável / visão turva
-falta de ar /fraqueza,
-náuseas,
-sensação de corpo frio e sudorese,
-calor pelo rosto,
-quadros de angina típicos.
 em geral de início e término súbito
 Os sintomas são mais frequentes nos casos de TV sustentada com FC elevada
TAQUICARDIA VENTRICULAR
*
Tratamento
Depende do status hemodinâmico:
 se houver comprometimento  cardioversão elétrica, iniciando com 100-150 J.
 se houver estabilidade hemodinâmica e ausência de cardiopatia	- pode-se aguardar e observar.
 se houver estabilidade hemodinâmica com cardiopatia associada, as drogas de escolha são:
-procainamida EV
- amiodarona EV
TAQUICARDIA VENTRICULAR
*
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV)
É um ritmo ventrícular rápido, porém desorganizado, que gera um tremor ineficaz dos ventrículos.
Caracteristica: FC maior que 300 bpm.
*
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV)
Repercussões hemodinâmicas:
A FV resulta em colapso hemodinâmico imediato.
O bombeamento cardíaco cessa instantaneamente.
Ocorre perda da consciência, apnéia e morte - se a arritmia não for prontamente tratada.
*
Tratamento
DESFIBRILAÇÃO:	O único tratamento efetivo , associado às medidas do suporte básico e suporte avançado de vida
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV)
*
FV/TV
*
Assistolía/AESP
*
Diagnóstico Diferencial
Hipovolemia: SF
Hipóxia: O2
Hidrogênio: (acidose)
Hipo/Hipercalemia: BIC
Hipotermia: aquecer
5Hs
5Ts
Tamponamento: punção
Tensão no tórax: Pneumotórax: punção
TEP: trombólise
IAM: (Trombo coronariano): trombólise
Tóxicos: antídoto
*
Quadro clínico
Inconsciência (não-responsivo);
Apnéia;
Ausência de batimentos cardíacos;
Cianose;
Pode apresentar midríase. 
*
A Cadeia de Sobrevivência	
São as ações que visam o primeiro atendimento a uma pessoa em PCR.
*
*
Diretrizes Internacionais –
ILCOR (International Liaison Committee on Resuscitation)
American Heart Association (AHA); 
Conselho Europeu de Ressuscitação (ERC); 
Heart Stroke Foundation of Canada (HSFC); 
Conselho de Ressuscitação da Austrália e Nova Zelândia (ANZCOR);
 Conselhos e Ressuscitação da África do Sul (RCSA); 
Inter American Heart Foundation (IAHF);
Resuscitation Council of Asia (RCA).
*
Suporte Básico de Vida (BLS)
*
Alerta = Acessar responsividade
Encostar nos ombros e falar: “Você está bem?”
1
*
Posicionar a vítima e checar a Pulso
Carotídeo
10 seg.
2
*
Ajuda
2 ou + socorristas
1 socorrista e provável
 causa cardíaca
1 chama ajuda
1 inicia RCP
Chama ajuda
Inicia RCP
1 socorrista e provável
hipóxia como causa
RCP 2 minutos
Chama ajuda
3
*
Compressões torácicas
Tábua 
No centro do tórax
Mão dominante embaixo
Afundar tórax em 5 cm
Retornar à posição original
Frequência de 100 - 120 por min
Alternar o responsável pela compressão a cada 2min.
4
*
Abertura das vias aéreas
Head-tilt Chin-lift
Trauma cervical – elevação da mandibula.
Não fazer varredura digital
5
*
Choque. Como?
6
*
*
*
ACLS
*
Considerações
356 especialistas = 29 países;
277 tópicos = 411 revisões;
*
Considerações
O fundamento do Suporte Avançado de Vida (ACLS), baseia-se num excelente atendimento no Suporte Essencial de Vida (BLS):
Pronta identificação da ausência de pulso;
Alta qualidade nas medidas de ressuscitação ;
Providenciar em poucos minutos do colapso o desfibrilador.
*
Desfibrilação
Quanto mais precoce a desfibrilação melhores são os resultados.
Quando a parada é atendida com menos de 4 minutos do evento deve-se buscar o ritmo imediatamente.
*
Desfibrilação
A presença de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso indica DESFIBRILAÇÃO imediata.
Deve-se realizar compressões torácicas antes da desfibrilação.
*
Desfibrilação
A parada associada com FV ou TV sem pulso recomenda-se a aplicação de choque único, seguido imediatamente de 1 ciclo de RCP, começando com compressões torácicas.
*
Desfibrilação
As compressões não devem ser interrompidas para verificação do ritmo cardíaco ou a pulsação até cerca de 5 ciclos de RCP terem sido aplicados após o choque.
*
Desfibrilação
A dose recomendada para o choque inicial e subsequentes, utilizando DEA com ondas monofásicas para o tratamento de FV / TV sem pulso, é de 360 J.
Para adultos a dose selecionada, é de 120 a 200 J para uma onda bifásica.
*
Desfibrilação
A segunda dose deve ser a mesma.
Caso não saiba o tipo de onda bifásica utilizada, a dose padrão deve ser de 200 J.
*
Desfibrilação
Não há evidência de superioridade entre o choque monofásico ou bifásico no que se refere à reversão da parada e da sobrevida.
*
Via Aérea
O método ideal de manejo da via aérea pode variar.
A Máscara Laríngea e o Combitubo podem ser utilizados com segurança e promover uma ventilação tão eficaz quanto a obtida com a ventilação “cuff”- máscara.
*
Via Aérea
Quando a via aérea avançada estiver colocada:
Aplicar 8 a 10 ventilações por minuto não sincronizadas com as compressões torácicas.
Volume corrente de 6 a 7 mL/Kg.
*
Via Aérea
*
*
Via Aérea
*
Via Aérea
Verificar o posicionamento correto do tubo com avaliação clínica e por meio de dispositivos (detector de CO² exalado ou detector esofagiano).
Região epigástrica (Expansão do tórax)
Cinco pontos:
Região anterior esquerda e direita
Região média axilar esquerda e direita
Região epigástrica
*
Compressões Torácicas
As verificações do ritmo são verificadas após 5 ciclos de RCP.
As compressões torácicas devem ser interrompidas, apenas para intervenções, como estabelecimento de uma via aérea artificial ou de acesso vascular.
*
Compressões Torácicas
A única relação Compressão – Ventilação, para ser utilizada para todas as vítimas, desde lactentes (exceto recém nascidos) até adultos.
30 compressões e 2 ventilações recomendada para 1 ou 2 socorristas (exceto crianças e lactentes).
Fases da Parada (FV/TV):
Elétrica
Hemodinâmica
Metabólica
*
Vias de Infusão
São preferíveis
as vias venosa e intra óssea.
A via endotraqueal só é justificável se não houver disponibilidade das demais.
Medicamentos que podem ser utilizados por via endotraqueal (lidocaína, epinefrina, atropina, naloxona e vasopressina).
*
Vias de Infusão
Se a obtenção de uma via endovenosa (EV) for demorada, recomenda-se a via intra-óssea (IO) em adultos e crianças.
A via é considerada segura e efetiva para a administração de líquidos, agentes e retirada de sangue para exames laboratoriais, para todas as idades.
*
Vias de Infusão
Os locais de punção óssea incluem região, pretibial, maléolo interno e crista ilíaca .
As dosagens dos agentes por via IO e EV são equivalentes.
Parecer COFEN 006/95 Ref. 43/95.
*
Vias de Infusão
VIA INTRA ÓSSEA
*
Infusão
A infusão não deve interromper a RCP
O socorrista deve preparar a próxima dose do medicamento antes do momento da próxima verificação do ritmo cardíaco, para que a administração ocorra imediatamente após a verificação do ritmo.
*
Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular sem Pulso
Currents Winter 2005-2006
*
Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular sem Pulso
Vasopressores
São administrados quando uma via de acesso IV / IO foi estabelecida – após o primeiro ou segundo choque.
A epinefrina pode ser administrada a cada 3 a 5 minutos – 1 mg.
*
Fibrilação Ventricular
Taquicardia Ventricular sem Pulso 
Antiarrítmicos
Quando FV ou TV sem pulso persistir após 2 a 3 choques, associados à RCP e à administração de um vasopressor.
Escolha – Amiodarona – 300 mg IV / IO, considerar adicional de 150 mg .
Alternativa – Lidocaína – 1 a 1,5 mg/Kg e depois 0,5 a 0,75 mg/Kg IV / IO, máximo 3 MG/Kg
*
Atividade Elétrica sem Pulso
Assistolia
Currents Winter 2005-2006
*
DROGAS : Medicações utilizadas DURANTE a parada cardiorrespiratória
Vasopressor ( a cada 3-5 minutos)
	-	epinefrina ( adrenalina)
 		1mg 
		dose máxima: não existe
Antiarrítmico
	-	amiodarona
 		300mg podendo repetir uma vez após 3-5 min (150mg)
	-	lidocaína ( segunda escolha)
		1-1,5mg/kg 
*
Atividade Elétrica sem Pulso
Assistolia
Epinefrina IV / IO administrada a cada 3 a 5 minutos.
*
Atividade Elétrica sem Pulso
Assistolia
Identificar causas
Protocolo da linha reta
Checar a conexão dos eletrodos
Aumentar o ganho do monitor cardíaco
Checar o ritmo em duas derivações
*
Estabilização
Proteção da função miocárdica
Medidas de suporte vasoativo
Hipotermia
Controle de glicose
Sinais clínicos relacionados com óbito ou com evolução neurológica insatisfatória
Reflexo corneano
Ausência de resposta ao estimulo doloroso
Falta de resposta motora
*
Hipotermia
Pacientes sem responsividade e com pressão arterial adequada após parada fora do hospital devem ser resfriados para 32 a 34 graus, por 12 a 24 horas, quando o ritmo inicial é de FV
Terapia similar pode ser benéfica para ritmo sem FV fora do hospital ou PCR intra hospitalar
*
Posição de Recuperação
*
*
Referências
Cheregatti, Aline Laurent org. Enfermagem em unidade de terapia intensiva / Aline Laurent Cheregatti, Carolina Padrão Amorim, orgs. 2 ed. – São Paulo: Martinari, 2010.
Atuação no Trauma: uma abordagem para a enfermagem / Regina Márcia Cardoso de Sousa...[ et al.]. – São Paulo : Editora Atheneu, 2009.
Suzanne C. Smeltzer, Janice L. Hinkle, Brenda G. Bare, Kerry H. Cheever. Brunner e Suddarth: Tratado de Enfermagem Medico-Cirurgica. Guanabara Koogan. 2012.
*
Referências
Bellan MC, Araújo S. Capacitação teórico do enfermeiro para o atendimento da parada cardiorrespiratório. Ver Bras enferm, Brasília 2010 nov-dez; 63 (6): 1019-27.
Feitosa, G. F. Atualização em reanimação cardiopulmonar: o que mudou com as novas diretrizes. Ver. Bras. Ter. intensiva vol.18 no.2 São Paulo Abril/junho 2006.
Paranhos, W. Y. & Calil, A. M. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Atheneu, 2007, 795p.
*
Referências
Zanini J, Nascimento ERP, Barra DCC. Parada e Reanimação Cardiorrespiratória: Conhecimentos da Equipe de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 2006. 18 (2) Abril – Junho.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais