Buscar

Primeiros Socorros

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Prática Médica II – Primeiros Socorros 
Aline Lima da Silva 
 
1) Como estanca um sangramento? 
Primeira situação: Você está em casa cozinhando quando corta o dedo, a primeira 
reação é comprimir a área lesionada a fim de parar o sangramento. Quando o sangramento é 
muito intenso são necessárias técnicas específicas para evitar a hemorragia e que esta, por 
sua vez, evolua para um quadro de choque hipovolêmico e, caso não tratado rapidamente, 
evolua para óbito. 
2) Como prestar os primeiros socorros em alguém? 
Segunda situação: Uma pessoa foi atropela na rua e está, aparentemente, 
inconsciente. Quais são os passos para atendê-la? 
O primeiro passo é analisar o ambiente em que a vítima se encontra para poder 
chegar até ela sem correr risco, como, também ser atropelada por um automóvel. Outro fator 
importante é atender a vítima no local do acidente, nesse exemplo, atender a pessoa na rua, 
só retira a vítima de seu local sem os devidos socorros caso haja risco para ambos na cena, tal 
qual inundação, explosão, incêndio, entre outros. Dessa forma, é indiscutível que o controle do 
local do acidente deve ser feito de modo rápido e correto para que o atendimento possa ser 
iniciado. 
Após a análise do local, é preciso se aproximar da vítima, estabelecendo uma 
conversa que você se apresente (nome, ocupação,...) sempre tentando acalmar a vítima e 
passando-lhe segurança e confiança. A primeira coisa a se fazer é chamar pela vítima para 
analisar seu estado de consciência já segurando a cabeça dela para evitar lesões na cervical. 
Caso haja mais pessoas ao redor, pedir para que uma delas segure a cabeça da vítima para 
que você possa examinar o resto do corpo. Nesse exame é possível observar a circulação, 
sendo possível analisar o batimento cardíaco, os pulsos periféricos (radial, ulnar, poplíteo, 
tibial anterior e tibial posterior), os quais não aparecem em pacientes hipovolêmicos; os pulsos 
centrais (femoral, carotídeo), os quais podem ser ocultados por alguns fatores, como a 
obesidade e anasarca; a cor da face e dos lábios; perfusão periférica, um teste rápido para 
saber se há uma boa perfusão é comprimir a ponta do dedo e este tem que ficar vermelho 
imediatamente. Em pacientes com trauma essa vermelhidão tem que aparecer em até 5 
segundos, caso contrário, indica que ele está com hipotensão grave e com perda de sangue; 
cor da pele pode indicar perda de sangue (palidez), vermelhidão (febre), azulada/arroxeada 
(cianótico- excesso de CO2), amarelado (icterícia); temperatura da pele, pacientes com 
hipotermia é mais difícil de ser ressuscitado do que pacientes com hipertermia; respiração, 
através da observação da expansão torácica; grau de consciência que deve ser dividido em 
dois grupos, nível de consciência (descrito no quadro abaixo) e qualidade de consciência 
(grupo destinado aos cuidados da psiquiatria – lúcido,..., louco) 
Nível de consciência Características 
Alerta Acordado e com respostas adequadas às 
perguntas; 
 
Sonolento Acorda ao chamado e respostas adequadas; 
 
Obnubilação Sonolência mais profunda e responde em voz 
alta ou após estímulo moderado; 
 
Torpor Sonolência profunda, responde parcialmente 
somente a estímulos dolorosos; 
 
Coma Não abre os olhos nem emite sons mesmo a 
estímulos vigorosos; 
Fonte: http://cuidados-uti.blogspot.com.br/2012/10/classificacao-do-nivel-de-consciencia.html (Acesso 17/02/2018) 
 
 
3) Atendimento Básico 
A: refere-se às vias aéreas (airways) e controle cervical. Nessa etapa é observado se 
há alguma obstrução nas vias aéreas que possam estar impedindo o paciente de respirar, já 
que maior causa de parada respiratória é por esse motivo. Alimento, sangue e dente/dentadura 
são algumas das causas de obstrução, caso seja encontrada é preciso retirá-lo imediatamente, 
podendo ser com os próprios dedos. A língua, apesar da crendice popular, não obstrui as vias, 
já que apresenta uma musculatura que impede seu retorno em direção à luz da garganta (ler 
obs 2) 
B: refere-se à respiração (breathing). Nessa etapa é observado se a respiração do 
paciente é eficaz, uma vez que ele pode estar realizando os movimentos torácicos (expansão e 
retração), mas de modo incorreto, piorando seu estado de saúde. Por exemplo, em situações 
de bradipneia, o indivíduo acumula CO2 no sangue, diminuindo o pH sanguíneo, gerando o 
quadro de acidose metabólica em virtude da hipoventilação. Já em casos de taquipneia, 
indivíduo elimina muito CO2 do sangue, aumentando o pH sanguíneo, gerando o quadro de 
alcalose metabólica em virtude da hiperventilação (hiperóxia). 
C: refere-se à circulação (circulation). Nessa etapa são observados os pulsos 
periféricos/centrais (Imagem 1), coloração do paciente, perfusão tecidual. De modo geral é 
analisado se o fluxo sanguíneo está normal. Em casos de hemorragia, a pulsação torna-se 
fraca e rápida, uma vez que o coração tenta compensar a diminuição do volume venoso que 
retorna com o aumento da frequência cardíaca. 
D: refere-se aos danos neurológicos (neurological damage). Nessa etapa são 
observados o nível de consciência (Tabela 1) e o sistema sensorial, o qual em casos de 
hipoxemia, o indivíduo apresenta-se agitado, confuso e com alucinações. Outras regiões a ser 
analisadas são as pupilas, pois em condições normais elas são isocóricas e fotorreagentes, ou 
seja, em ambientes claros, elas se contraem, por meio da ação do sistema nervoso 
parassimpático e em ambientes escuros, dilatam-se, por meio da ação do sistema nervoso 
simpático para que a imagem possa ser formada. Entretanto alguns traumas podem alterar seu 
funcionamento como mostra a tabela 2. 
E: refere-se à exposição (exposion). Nessa etapa é observada a exposição da vítima 
em relação ao ambiente em que ela se encontra. Em uma situação de desmaio na rua ou 
atropelamento não há a necessidade, por exemplo, de retirar a roupa, já que o ambiente é 
aberto (presença de muitos patógenos) e possui muitos curiosos, contudo ainda é preciso 
examiná-la para saber quais primeiros socorros serão necessários. 
 
 
 
OBS: 1. Pessoas bem treinadas conseguem realizar as etapas “A” e “C” ao mesmo tempo, dessa forma, 
essa ordem é apenas didática. 
2. A atitude de virar o indivíduo em uma convulsão é justificada pelo fato de que seu sistema nervoso 
simpático está excitado, elevando a produção de saliva o que aumenta a chance dele aspirar para o pulmão esse 
excesso. Outra crendice popular que não deve ser seguida é segurar a língua com os dedos, uma vez que a 
musculatura da mastigação, principalmente o masseter, é extremamente potente, podendo gerar graves ferimentos 
para a pessoa que está segurando a língua. É aconselhado segurar a cabeça da pessoa durante a convulsão para 
evitar que ela machuque a região, acarretando em lesão cerebral. 
 
OBS: Vascularização dos membros inferiores 
As artérias Ilíacas comuns que se dividem em ilíaca interna e externa, esta ao passar pelo 
ligamento inguinal é chamada de artéria femoral. 
 
Imagem 1: Locais de aferição de pulso 
 
Fonte:https://comunidadeacademicadesaude.wordpress.com/2017/12/22/sinais-vitais-pt-1/(Acesso:17/02/2018) 
Tabela 2: Avaliação do diâmetro das pupilas 
 
SINAIS A SEREM OBSERVADOS 
 
 
SITUAÇÃO 
 
DIAGNÓSTICO-PROVÁVEL 
 
 
 
 
Isocóricas (normais): são 
simétricas e reagem à luz 
 
Condição normal, porém devem ser 
avaliadas constantemente; 
 
 
 
 
Miose bilateral: ambas são 
contraídas, sem reação à 
luz 
 
Lesão no sistema nervoso central ou 
overdose, intoxicação de 
medicamentos (morfina), de 
chumbinho; 
 
 
 
 
Midríase Bilateral: ambas são 
dilatadas, mas sem reação à 
luz 
 
Ambiente com pouca iluminação, 
anóxia ouhipóxia severa, 
inconsciência, estado de choque, 
parada cardíaca, hemorragia, TCE, 
broncodilatadores, anfetamina, 
drogas (cocaína, maconha, heroína), 
adrenalina, noradrenalina; 
 
 
 
 
Anisocóricas: Uma pupila fica 
dilatada e outra, contraída, ou 
seja, assimétricas 
 
Acidente vascular cerebral (AVC), 
Traumatismos Cranioencefálico 
(TEC), indicação de lesão cerebral do 
lado do olho dilatado, tumores; 
Fonte: http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/2013/10/avaliacao-do-diametro-das-pupilas-dos.html 
(Acesso:17/02/2018) 
 
4) Escala de Glasgow 
Essa escala é utilizada para medir/avaliar o nível de consciência de uma pessoa que tenha 
sofrido traumatismo crânio-encefálico. Usada nas primeiras 24 horas posteriores ao trauma e 
avalia três aspectos: abertura ocular, resposta motora e resposta verbal. O profissional atribui 
valores para cada categoria e soma no final, dando o nível de consciência do paciente. 
ASPECTO PONTUAÇÃO 
 
 
Abertura Ocular 
 
4 – Abertura espontânea 
3 – Abertura mediante estímulo (px. chamamento) 
2 – Abertura mediante estímulo doloroso 
1 – Não abre o olho 
 
 
 
 
 
 
Resposta Motora 
 
6 – Movimentos espontâneos; 
5 – Movimento mediante a estímulo doloroso (afastamento da fonte de 
dor através do outro membro); 
4 – Movimento mediante a estímulo doloroso (afastamento da fonte de 
dor através do mesmo membro); 
3 – Flexão dos membros superiores e extensão dos inferiores mediante a 
qualquer estímulo doloroso (Decorticação – perda da função do córtex 
cerebral); 
2 – Extensão anormal dos membros mediante a qualquer estímulo 
doloroso (Decerebração – perda da função cerebral); 
1 – Nenhuma movimentação; 
 
 
 
 
Resposta Verbal 
 
5 – Resposta lúcida e coerente 
4 – Resposta confusa e desconexa 
3 – Não há formulação de frases 
2 – Não há emissão de palavras, apenas de sons 
1 – Não emite sons 
 
 
MAIOR NOTA MENOR NOTA COMA / INTUBAÇÃO 
15 3 8≥ 
 
5) Morte Cerebral/ Morte encefálica 
Em 1968, o Comitê de Havard foi responsável por definir os critérios do diagnóstico da 
morte encefálica. No Brasil, a morte encefálica significa morte e foi a partir de 1997 que o 
país adotou a definição proposta pelos norte-americanos. 
Por definição, morte encefálica é a interrupção completa e irreversível de todas as 
funções cerebrais, mesmo na presença de atividade cardíaca e reflexos primitivos. Antes 
de iniciar o protocolo, a família do paciente deve ser avisada sobre a suspeita da morte 
cerebral, orientando-a acerca da doação de órgãos. Outro detalhe a ser lembrado é a 
diferença entre o estado vegetativo persistente, quando o córtex cerebral é danificado 
apenas, da morte cerebral, quando na há nenhuma atividade no órgão, seja nos núcleos da 
base seja no córtex cerebral. 
Esse tipo de morte pode ser ocasionado por diversas enfermidades, tais como, 
politraumatismos (com traumatismo crânio-encefálico), acidente vascular cerebral 
(AVC), tumores cerebrais primários, anóxia cerebral (por exemplo, em situações de 
afogamento, pós-parada cardiorrespiratória) e intoxicação exógena. É de suma importância 
diagnosticar com exatidão a condição do paciente para fornecer à família informações 
seguras, explicando como o paciente pode doar seus órgão, estabelecer um plano 
terapêutico, evitando tratamentos desnecessários e reduzir custos e otimizar a ocupação 
dos leitos do CTI/UTI. 
Antes de iniciar o protocolo, é necessário verificar algumas informações que podem 
interferir o resultado dos exames clínicos. Primeiramente, o médico deve observar se há 
distúrbios graves no equilíbrio ácido-básico e hidroeletrolíticos, alterações hormonais que 
possam ser a origem do coma e se não há hipotermia (≤ 36,5ºC), hipotensão (PA sistólica 
≤ 90 mmHg), intoxicação exógena ou uso de drogas sedativas e bloqueadores 
neuromusculares (suspender e aguardar o triplo da meia-vida da medicação para iniciar o 
protocolo). Vale lembrar que o organismo, mesmo com morte cerebral, apresenta os 
reflexos espinhais, dessa forma não se deve confundir com movimentos voluntários, 
atrapalhando o diagnóstico. Essas ações são o sinal de Lázaro (movimentação dos 
membros superiores – fechamento dos braços), sinal de Babinsky (flexão plantar) 
persistente, ereção peniana reflexa e contrações faciais (caretas). 
Após essa observação, é preciso que o responsável pelo diagnóstico avalie os critérios 
para a abertura do protocolo de morte encefálica. Para isso, ele necessita conhecer a 
causa do coma, através do histórico clínico, exames físicos e complementares. Além disso, 
o estado de coma do paciente deve ser arreativo e aperceptivo cuja soma da Escala de 
Coma de Glasgow deve ser 3. O paciente deve, ainda, estar na ventilação mecânica 
(assistida), não deve estar usando drogas depressoras do sistema nervoso central ao 
ponto de ser a causa do coma. Por fim, ele não deve apresentar quadros de hipotermia, 
hipotensão e distúrbio hidroeletrolíticos e deve ser observado, pelo menos, por seis horas 
na UTI/ CTI após a lesão, antes de o profissional suspeitar de morte cerebral. 
O primeiro passo a ser dado pelo médico é confirmar o coma, através de dois exames 
bilaterais, são eles: o estímulo retromandibular , testando os pares de nervos cranianos V e 
VII, e o estímulo axial, esternal ou supraorbital e apendicular ou ungueal. 
Depois, os reflexos do tronco encefálico devem ser testados, os quais devem estar 
ausentes. Começando com o reflexo pupilar fotomotor bilateral, testando os nervos II e III, 
posteriormente o reflexo córneo-palpebral, nervos V e VII novamente e reflexo 
oculocefálico, visando testar o par de nervo VIII. Outro exame é a rotação da cabeça em 
90º, para cada lado e no plano vertical, com movimentos rápidos de báscula, caso não haja 
trauma raquimedular cervical. Depois desses testes, outros reflexos devem ser testados, 
tais como, o oculovestibular, testando os pares de nervos III, VI e VII. Seguindo a bateria 
de exames, é preciso realizar a otoscopia a fim de observar se há alguma perfuração ou 
obstrução, seguida da prova de calorimétrica, na qual a cabeceira deve estar a 30º, 
instilar 50 mL de SF 0,9% gelado (próximo de 0ºC) ao longo de um minuto e observar por 
um minuto. Deve aguardar cinco minutos para realizar os procedimentos do outro lado. Por 
último deve ser analisado do reflexo da tosse, o que testa os nervos IX e X, para ser feito 
deve-se utilizar uma espátula na faringe posterior e uma sonda de aspiração pelo tubo 
endotraqueal. 
Além dessas constatações, é fundamental observar a ausência do drive respiratório 
através do teste de apneia. Esse teste consiste em ventilar o paciente por cerca de 10 
minutos com FiO2 de 100% para aumentar a PaO2 para igual ou maior que 200 mmHg, 
posteriormente, desconectar circuito do respirador, mantendo uma cânula de oxigênio na 
topografia da Carina com fluxo 6 L/min e observar os movimentos respiratórios (se possível 
com ventilômetro acoplado) por até 10 minutos ou até a pCO2 ficar igual ou maior a 55 
mmHg. Vale lembrar que o teste deve ser interrompido caso haja hipotensão, arritmia ou 
queda da saturação de O2. Ao final o resultado pode ser positivo (pCO2 > 55 mmHg ou 
aumento da pCO2 em 20 mmHg em relação à gasometria inicial), negativo (há movimentos 
respiratórios ou resultados de pCO2 na gasometria for inferior aos resultados anteriores) ou 
inconclusivos (Instabilidade hemodinâmica durante o teste, SaO2 < 90% ou arritmias 
cardíacas). 
Após o resultado do primeiro exame, deve-se esperar por algum tempo (Tabela 3) para 
a realização do segundo exame neurológico, o qual deve ser realizado por outro 
profissional, sendo que não pode ser feito por nenhum membro da equipe de remoção e 
transplante.Quando o resultado desse novo exame sair, a família deve dizer sobr a sua 
decisão para que a equipe médica possa realizar a cirurgia de transplante ou possa emitir o 
atestado de óbito. 
Tabela 3: Tempo de espera entre os exames neurológicos 
FAIXA ETÁRIA TEMPO DE ESPERA 
7 dias – 2 meses 48 horas 
2 meses – 1 ano 24 horas 
1 – 2 anos 12 horas 
Mais que 2 anos 6 horas 
Fonte: https://www.pebmed.com.br/protocolo-de-morte-encefalica/ (Acesso: 18/02/18) 
Vale ressaltar que há exames complementares para auxiliarem aos profissionais 
diagnosticarem a morte encefálica. As principais escolhas são eletrocardiograma, Doppler 
transcraniano, arteriografia cerebral de 4 vasos, tomografia por emissão de fóton único 
(SPECT), tomografia por emissão de próton (PET) e potenciais evocados 
somatossensitivos (PESS). O primeiro exame é o único que pode ser realizado em 
pessoas com menos de um ano de idade, o resultado deve demonstrar ausência de 
atividade bioelétrica cerebral, ou seja, silêncio elétrico cerebral é definido como a ausência 
de atividade elétrica maior que 2 µV por um minuto em trinta. Já o Doppler, deve 
demonstrar ausência de insonação dos vasos cerebrais, em pacientes previamente 
insonados e ausência de fluxo distólico ou reverberante ou pequenos picos sistólicos 
isolados. Enquanto a arteriografia há ausência de fluxo sanguíneo na entrada do cérebro 
dos quatro vasos em vinte segundos, além da parada circulatória no polígono de Willis e 
enchimento lento acima de quinze segundos do seio longitudinal superior cerebral. Por 
último, o resultado da cintilografia deve constatar a ausência de perfusão cerebral pelo 
radioisótopo confirma o diagnóstico de morte encefálica.

Outros materiais