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PEDAGOGIA
Disciplinas Norteadoras
Educação Inclusiva, Didática do
Ensino de Ciências, Didática do Ensino de Matemática,
Educação em Ambientes Não Escolares.
CICERA APARECIDA DA SILVA                               RA: 9140235404
CRISTIANE RUSSI DOMINGOS                               RA: 8742142497
KAREN CRISTINA MEDEIROS DUARTE                RA: 8944167806
SIRLENE CRISTINA LOURENÇO DE SOUZA RA: 9748431122
TATIANE GOMES MARTHO                                     RA: 8346777585
Desafio Profissional
‘Aprendendo Ciências e Matemática Num Ambiente Inclusivo: É possível!’
 
Tutora Online: Tânia Mara Toledo
Tutora Presencial: Orlinda Aparecida da Silva 
Jundiaí 
Junho/2017
Sumário
Introdução.................................................................................................03
Resumo......................................................................................................04
Criação do Plano de Ação.........................................................................05
Metodologia...............................................................................................05
	- Objetivo Geral..............................................................................06
	- Objetivos Específicos...................................................................06
	- Conteúdos.....................................................................................06
	- Recursos Utilizados......................................................................07
Cronograma................................................................................................08
Avaliação....................................................................................................08
Conclusão....................................................................................................09
Referências..................................................................................................10
Introdução
Parece óbvio que a educação inclusiva exija determinadas mudanças de postura e preparo técnico por parte da equipe escolar, reestruturação nas condições de acessibilidade da escola para os deficientes e uma infraestrutura adequada. Neste sentido, muitas pesquisas têm indicado algumas soluções para o trabalho com pessoas com deficiências, em todos os âmbitos, fundamentalmente para as pessoas com deficiência visual.
Por outro lado, envolve também a vinculação e dependência metodológica e conceitual  estrita. Tais conteúdos mantêm modelos visuais didáticos e pedagógicos, como as que Ciências e a Matemática utilizam em suas teorias, dificultando o trabalho que o professor tem que executar.
Neste sentido, desenvolveram-se alternativas que possam indicar caminhos para se trabalhar com Educação Inclusiva nas salas de aula.
Resumo
Após a identificação das dificuldades de inclusão de um aluno com deficiência visual em sala de aula, foi necessário buscar soluções para tal problema diante de algumas matérias propostas.
Inicialmente é preciso conhecer os mais importantes métodos para se lidar com um caso especial como este, tais como tom de voz adequado, percepção de dificuldades, ambiente preparado, etc.
O projeto envolve aguçamento dos sentidos do corpo humano (Ciências) e conhecimento dos numerais (Matemática) através das frutas.
Aprendendo Ciências e Matemática Num Ambiente Inclusivo: É possível! 
Criação do Plano de Ação
O tema escolhido tem por objetivo facilitar o reconhecimento das frutas por meio do tato, olfato e paladar e também de formar novos conhecimentos a respeito das partes numéricas.
A atividade foi aplicada a 26 alunos do 2º ano “E” – com idade média de sete anos – da Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Izabel de Oliveira Franco, localizada na cidade de Jundiaí – SP. Dentre os alunos está Fernando, um menino cego.
A inclusão do aluno portador de deficiência visual está garantida por lei, mas, para que ele possa realmente pertencer ao ambiente do ensino como qualquer outro, é necessário que o professor tenha orientação específica.
E nisso vem trabalhando a professora da turma, Maíza Santos, que é a mediadora que acompanha regularmente o aluno deficiente visual que faz parte do grupo.
As matérias que serão abordadas neste projeto são Matemática e Ciências, sendo representadas por frutas para melhor entendimento das crianças.
Para o desenvolvimento, não são necessários muitos materiais, resumidamente serão apenas frutas e uma faca (que deverá ficar com a professora todo o tempo).
Ao final do trabalho, será aplicado oralmente um questionário previamente elaborado pela docente (veremos adiante).
Metodologia
Através da manipulação dos alimentos, pode-se incentivar os outros sentidos, estimular hábitos de higiene e estimular a inclusão do aluno com deficiência visual, de forma que ele possa participar ativamente da aula, o que consequentemente melhora a qualidade de vida de todos os alunos. Desta forma, incentivar a inclusão social, onde todos irão aprender por meio da participação. 
Diante deste plano de aula, utilizamos a metodologia sócio interacionista, onde a criança aprende por meio da interação social e com o ambiente onde é inserida, possibilitando a formação de conceitos significativos. Neste sentido, o aprendizado é adquirido através do trabalho entre aluno-aluno, aluno- professor e aluno-objeto. Posteriormente, a criança é capaz de realizar atividades autônomas com o desenvolvimento real já formado, tornando-a capaz de realizar as atividades “básicas” em seu cotidiano.
O objetivo a ser trabalhado com os alunos não é somente órgãos dos sentidos, mas sim, despertar para conceitos significativos a respeito do tema (as frutas), onde será capaz ouvir melhor, ter um tato mais sensível e tendo um olfato mais apurado. 
A docente tem um importante papel nessa construção, proporcionando aos alunos a exploração do ambiente e de seu próprio corpo, a estimulação dos sentidos, a iniciativa e a participação. 
Durante a aula, os alunos irão aprender a higienizar os alimentos (nos aspectos de prevenção de doenças), utilizar os sentidos para reconhecer as frutas, aprender as ordens da numeração através das frutas picadas a cada momento em determinados pedaços, explorando a memória. 
Objetivo Geral: Conhecer as frutas através do estimulo dos sentidos do corpo humano. Aprender numerais, sua ordem e frações. Realizando uma abordagem inclusiva ao aluno com deficiência visual. 
Objetivos Específicos
∙ Conhecer as frutas presentes em nosso cotidiano. 
∙ Diferenciá-las pela textura, formato, tamanho, etc. 
∙ Conhecer as parte internas da fruta por meio do tato. 
∙ Identificá-las por meio da degustação e do olfato. 
∙ Desenvolver os sentidos remanescentes dos alunos. 
∙ Estimular a higiene alimentar. 
∙ Adquirir hábitos saudáveis na alimentação. 
∙ Conhecer os numerais e saber utilizá-los de maneira correta. 
∙ Iniciação à frações.
∙ Ensinar e aprender através da interação e participação. 
∙ Desenvolver a autonomia do aluno com deficiência. 
Conteúdos: Antes da aula prática, os alunos já haviam realizado um debate sobre as frutas que conheciam antes do exercício. A professora havia lido um texto sobre as frutas brasileiras e em seguida passou um vídeo-áudio, (vídeo salada de frutas link em referências), falando sobre seus tamanhos, formatos, texturas, cheiros etc. 
Feito isto, aprofunda-se à apresentação dos tipos de frutas, primeiramente o lado externo, casca e cheiro e depois o lado interno, para conhecer suas partes, funções, as sementes, etc. 
Dando continuidade, para o bom desempenho desta atividade foi necessário utilizar o refeitório da escola, pois as mesas são maiores e facilita a exploração das frutas. A turma será dividida em duas equipes e o participante da vez será vendado e fornecido a ele uma fruta. O aluno terá que utilizaros sentidos para identificar a fruta fornecida. Após o reconhecimento das frutas sem a visão, os alunos se reunirão na mesa e manipularão as frutas em pequenas equipes. Após explicar e incentivar os hábitos de higiene necessários para a manipulação de alimentos, elas serão estimuladas a descascar as frutas que forem possíveis de se fazer com as mãos, e as outras terão ajuda da professora. 
Durante esta interação, a professora irá demonstrando as partes da fruta, desde a parte externa, sua casca, depois elas serão conhecidas por dentro, seu cheiro, suas sementes, textura e depois a melhor parte, o sabor das frutas utilizando o paladar. 
Neste momento, inicia-se a parte da Matemática. A professora Maíza vai aos poucos partindo as frutas e explicando as frações. Metade, um terço, um quarto, assim por diante. Depois ensina a divisão em unidade, dezena, centena e milhar, sempre picando as frutas em pedaços cada vez menores e separando-os em grupos, por exemplo, 10 para a dezena, para simbolizar. É claro que não precisará cortar mil pedacinhos para a milhar, pois até este momento, as crianças já terão assimilado a ideia, portanto, bastará perguntar à elas quantos pedaços são necessários para formar uma milhar. 
No final, podem colocar em uma tigela todas as frutas juntas, misturando e formando a “salada de frutas”, que será degustada por todos. 
Recursos Utilizados: Vários tipos de frutas, uma mesa grande e cadeiras, água corrente para lavar as frutas, vendas para os olhos, faca, pratos e colheres para a degustação. 
Posteriormente, em sala de aula a professora inicia a avaliação. 
Cronograma
O tempo total aproximado para a atividade completa é de 2 horas, podendo ser maior no momento em que estiverem vendados conhecendo os alimentos. É importante que seja feita em horário distante da refeição fornecida pela escola, para que as crianças queiram experimentar as frutas, preferencialmente logo no início da aula. Basicamente, usaremos em cada etapa:
	ATIVIDADES
	TEMPO ESTIMADO
	DEBATE
	15 Minutos
	LEITURA DO TEXTO
	05 Minutos
	VÍDEO E EXPLICAÇÃO
	15 Minutos
	SENTIDOS
	25 Minutos
	HIGIENIZAÇÃO
	10 Minutos
	MATEMÁTICA
	20 Minutos
	DEGUSTAÇÃO
	15 Minutos
	QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO
	15 Minutos
Avaliação
Além da observação da docente e de suas anotações, será usado um relatório onde ela preencherá conforme as respostas dadas a um questionário oral aplicado às crianças. As perguntas podem ser como estas abaixo:
Qual a diferenças entre a laranja e a maçã?
Qual a fruta que é mais cheirosa? 
Tinha semente? 
Diga o nome de uma fruta com a casca áspera e uma com a casca lisa? 
Se eu corto uma maçã em 2 partes e como 1, em fração como simbolizo este número? 
Se eu picar uma banana em 10 pedaços, temos uma dezena ou uma centena? 
Se eu não picar minha fruta, temos uma unidade ou uma dezena?
Espera-se que os alunos possam saber diferenciar as frutas sob os aspectos limitantes da falta de visão, tanto os alunos vendados quanto o aluno com deficiência visual, de forma a desenvolverem outros sentidos. Que aprendam também a importância de uma alimentação saudável, através da importância dos hábitos de higiene. Assim como as divisões numerais apresentadas.
Conclusão
As crianças sem deficiência visual levaram mais tempo para identificar as frutas através de outros sentidos que não a visão, enquanto Fernando foi mais rápido. Não houve nenhuma demonstração de preconceito por parte delas, pelo contrário, ficaram admiradas pela habilidade do garoto cego.
Ficou claro que a criança cega necessita de orientações verbais precisas, com constante descrição do que está acontecendo ao seu redor para que se sinta incluso.
Inclusão esta que é garantida por lei, mas, para que ele possa realmente pertencer ao ambiente do ensino como qualquer outro, é necessário que a professora tenha orientação específica e, principalmente, boa vontade.
Para que o aprendizado do aluno com deficiência visual se efetive, é fundamental que a escola, os professores, a família e os demais alunos estejam unidos em prol do processo de inclusão. À escola cabe oferecer infraestrutura compatível e treinamento aos funcionários para saberem lidar com um aluno especial. Ao professor cabe ter criatividade para adaptar os recursos didáticos de modo que lhe possibilite entender as atividades e/ou tarefas propostas.
O deficiente visual pode e deve participar de todas as atividades escolares, e, no caso da Matemática, com os vários recursos manipuláveis disponíveis, ele será capaz de formar conceitos e construir conhecimentos.
Finalizando, como diz Mara Gabrilli (2010, p. 53): “O deficiente ensina àqueles que o cercam que é possível ultrapassar qualquer barreira e ser feliz”. Aprender num ambiente inclusivo é possível!
Referências
http://WVpUnGXd_MJ:www.ibc.gov.br/images/conteudo/revistas/benjamin_constant/2012/edicao-52-agosto/Nossos_Meios_RBC_RevAgo2012_Artigo_2.doc+&cd=11&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
https://www.youtube.com/watch?v=vO1wcK9q-2k
http://www2.fc.unesp.br/encine/documentos/AP/2006/2-ensino%2Bde%2Bciencias%2Be%2Bmatematica%2Bnum%2Bambiente%2Binclusivo%2Bpressupostos%2Bdidaticos%2Be%2Bmetodologicos.doc+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

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