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Aulas_11_e_12_Texto_06 by SM

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Aulas 11 e 12 
 
 
Tema da aula: Compreendendo o papel docente e discente na educação a 
distância (parte 1). 
 
 
Título do texto proposto para o estudo: 
 
 
Texto-base 06 - Distância e proximidade entre docente e discente. 
 
Autora: Solange Medeiros Pitombeira de Lucena 
 
 
DISTÂNCIA E PROXIMIDADE ENTRE DOCENTE E DISCENTE 
 
Autora: Solange Medeiros Pitombeira de Lucena 
 
 
 
 
Para cada um de nós, “meu mundo” é um mundo que se vive com outros. 
Pichon-Rivière, 1998 
 
 
1- O DOCENTE NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
No texto anterior já ressaltamos que distância e proximidade entre docente e discente 
podem ocorrer tanto no ensino presencial como no ensino a distância. Por milênios, ensinar e 
aprender foram atos que sempre ocorreram em proximidade física. Contudo, nem sempre esta 
proximidade foi condição suficiente para o desenvolvimento de uma relação interpessoal entre 
educandos e educadores. 
Ao refletirmos sobre a importância da busca da proximidade entre educandos e 
educadores na modalidade a distância, estamos ressaltando que a relação interpessoal é 
condição sine qua non em qualquer processo de ensino aprendizagem. 
Antes de pensarmos qual o papel que o professor deve desempenhar em cada contexto 
educacional, devemos refletir sobre a função da educação na formação de um cidadão crítico, 
participativo e socialmente engajado. 
A educação do futuro, como bem destaca Morin (2000), exige um esforço 
transdisciplinar. Afirma o autor que: 
o grande paradigma do Ocidente, disjuntor do sujeito e do objeto, da alma e do 
corpo, da existência e da essência, precisa ser desobedecido e refutado, para 
que o pensamento alce vôos mais livres e polifônicos. Precisamos reaprender a 
rejuntar a parte do todo, o texto e o contexto, o global e o planetário, e a 
enfrentar os paradoxos que o desenvolvimento tecnoeconômico trouxe 
consigo, globalizando de um lado e excluindo do outro. (p.12) 
 
Pensar a educação neste novo século, talvez seja dar prioridade à solução de 
problemas que a humanidade ainda não superou, apesar de todo avanço da tecnologia e da 
ciência. É pensar numa sociedade plural, fundada no reconhecimento do outro, respeitando as 
suas diferenças culturais, étnicas, religiosas, de gênero, classe social, idade entre outras. 
Como diz Paulo Freire (1989), quando uma geração chega ao mundo, seu futuro não está 
predeterminado, preestabelecido. “O futuro também não é a pura repetição de um presente de 
insatisfações. O futuro é algo que vai se dando, e esse “se vai dando” significa que o futuro 
 
 
2
existe na medida em que nós mudamos o presente. É mudando o presente que a gente fabrica 
o futuro”. (p. 137) 
Freqüentemente o professor é apontado como responsável pela má qualidade do 
ensino. No entanto, ao longo da história da educação poucas foram as oportunidades dadas 
aos professores para que se manifestassem sobre a sua prática pedagógica. Lei de Diretrizes e 
Bases, Plano Nacional de Educação, propostas curriculares, critérios de avaliação, etc, vêm 
sendo introduzidos no universo educacional sem que os professores possam opinar a respeito. 
Qualquer melhoria ou inovação em educação passa necessariamente pela formação de 
educadores, não privilegiando uma perspectiva tecnicista, mas passando a enfocar uma 
perspectiva mais complexa e mais ampla, considerando também as dimensões cultural, social 
e política do processo educativo. 
Para Nóvoa (1995): 
novas perspectivas e novas competências têm de ser desenvolvidas, a 
proposta de uma formação “reflexiva” do professor que pesquisa e reflete 
sobre sua prática tem de ultrapassar o mero discurso retórico e alcançar um 
grau maior de sistematização e gerar conhecimento científico no campo da 
pedagogia. ( p.87) 
 
 
Se pensarmos nos aspectos básicos para a formação docente, tanto no que se refere a 
educação a distância quanto a presencial, adequadas ao presente e ao futuro, teremos que 
priorizar como qualidade primeira deste educador a vontade de aprender continuamente. 
“Manter-se atualizado sobre as novas metodologias de ensino e desenvolver práticas 
pedagógicas mais eficientes são alguns dos principais desafios da profissão de educador”. 
(Nóvoa, 1995, p.35) 
Atualmente busca-se traçar o perfil e as funções específicas dos professores ou 
formadores do ensino a distância. De modo geral, os professores envolvidos em programas de 
educação a distância receberam uma formação para atuar em sistemas presencias. 
Neste contexto Leite e Silva (1998) alertam que: 
ensinar a distância é muito diferente de ensinar presencialmente, mesmo para 
professores com larga experiência em ensino. São necessárias diferentes 
habilidades de apresentação da informação e de planejamento, 
desenvolvimento e avaliação de estratégias de ensino nas quais professor e 
aluno estejam distantes fisicamente. Além do mais, é necessário dominar o 
meio ou o sistema de transmissão da informação adotado. (on-line ) 
 
 
 
 
3
Concordamos com as autoras que ensinar a distância é diferente de ensinar 
presencialmente, mas sabemos também que a atuação do professor em essência permanece 
igual, ou seja, um professor crítico, reflexivo, que privilegia a construção coletiva de saberes. 
No sistema educativo não presencial, o docente tem sido chamado de: tutor, assessor, 
facilitador, conselheiro, orientador, consultor, etc, de acordo com as funções que 
desempenha. Historicamente reconhecemos que o termo mais utilizado é o de tutor. Porém, a 
palavra tutor está relacionada à imagem de quem exerce a proteção, a tutela, defesa ou 
salvaguarda de uma pessoa menor ou necessitada, em sua primeira atuação. Segundo 
Gutierrez (1994), a figura do tutor se vincula à educação a distância tradicional, como 
elemento de ligação entre os materiais e o estudante. Considerando que este material era 
constituído por módulos de instrução programada, a função do tutor era apenas dar as 
respostas esperadas, ficando o papel deste educador muito aquém das suas verdadeiras 
funções. 
Para Emerenciano (1998), muitas vezes o termo tutor é utilizado de forma natural sem 
uma ressignificação. “O movimento de ressignificação deve superar a idéia do tutor como 
aquele que ampara, protege, defende, dirige ou que tutela alguém. Na nossa ressignificação, 
trabalhar como tutor significa ser professor e educador.” 
Adotaremos nesse texto o nome de Educador, Professor e Tutor como sinônimos, para 
indicar o sujeito responsável por motivar, orientar quanto ao conteúdo e guiar o aluno no 
processo ensino/aprendizagem. 
A ação docente a distância é complexa pelos muitos agentes que intervêm desde o 
design instrucional dos cursos até a avaliação da aprendizagem dos alunos. Enquanto no 
ensino convencional o professor desempenha funções substanciais de forma geralmente 
individual (planejamento, ensino direto e avaliação), na educação a distância há necessidade 
da intervenção de uma equipe de especialistas nos distintos campos em que se dividirá o 
trabalho. Cada especialista ou equipe é responsável por uma área limitada em cada fase do 
complexo processo de concepção, planejamento, realização e distribuição de cursos e 
materiais. 
São distintas as estratégias pedagógicas que requerem uma docência a distância. A 
comunicação com os alunos está mediada não somente pela tecnologia, mas também por 
outros membros que compõem a “equipe docente”. 
São eles os: 
1- Gestores de Projeto – ao se exigir um alto grau de especialização dado 
aos fundamentos, estruturas e organização das propostas. 
 
 
4
2- Especialistas de conteúdo da disciplina do curso em questão. São 
aqueles profissionais que mais sabem sobre o tema ou matéria. 
3- Pedagogos – tecnológico da educação que podemdesempenhar funções 
tais como: 
- Adaptar conteúdos de cursos, materiais ou temas de corte convencional, 
de maneira que possam ser aprendidos a distância. 
- Desenhar e desenvolver materiais específicos para ambientes de 
aprendizagem. 
4- Especialista da produção de materiais didáticos: editores, desenhistas 
gráficos, especialistas em comunicação e meios técnicos (produção, 
transmissão de materiais audiovisuais e informatizados), etc. 
5- Responsáveis por guiar a aprendizagem concreta dos alunos – diretores 
de curso – que planifica e coordena as diversas ações docentes (a distância e 
presenciais), integram os diferentes meios, e desenham o nível de exigência 
e das atividades de aprendizagem precisas para superar o grau de êxito 
previsto. 
6- Tutores/Educadores/Professores, orientadores, assessores, conselheiros, 
animadores que motivam a aprendizagem e clarificam e resolvem as dúvidas 
e problemas surgidos no estudo dos alunos. 
7- Avaliadores - que devem coincidir, fundamentalmente, com os 
responsáveis em guiar a aprendizagem ou com os tutores. Haveria, inclusive, 
que distinguir entre aqueles que propõem as provas de avaliação e quem as 
corrige e comenta. Não sempre são os mesmos. (Aretio, 2001, p.122) 
 
 
Nos projetos de educação a distância de instituições brasileiras é difícil encontrar 
equipes tão completas. Mesmo em outros países, instituições menores e aquelas que contam 
com escassos recursos humanos e econômicos, algumas dessas funções ou tarefas são 
desempenhadas pela mesma pessoa. 
 Com o avanço das tecnologias e a inserção das mesmas na educação a distância nos 
últimos anos, podemos destacar a importância que vem adquirindo o administrador de rede e 
o especialista em informática. São eles os responsáveis por manter os processos de interação 
através destas tecnologias. 
 Há de se destacar que nem sempre esta convivência entre equipe pedagógica e equipe 
de especialistas em informática é pacífica. Adequar o meio aos objetivos traçados pelo 
professor, sem perder a sua potencialidade, muitas vezes requer altas doses de humildade de 
ambos os grupos. 
Feitas essas considerações podemos entender que um docente a distância pode ser 
definido como “um profissional membro de uma equipe em que participam diferentes 
especialistas com o fim de satisfazer as necessidades de aprendizagem dos estudantes a 
distância através de um diálogo mediado” (Aretio, 2001, p.122). 
Na educação a distância on-line, aonde as interações vem se dando de forma mais 
dinâmica, as novas tecnologias ampliam as possibilidades das formas de ensinar e aprender. 
 
 
5
Permitem ao estudante um papel mais ativo, o que pode tornar a aprendizagem mais 
significativa. 
Embora o estudante possa ter clareza de que há uma equipe de especialistas no 
acompanhamento do seu processo de aprendizagem, é com o professor com quem “troca” as 
mensagens que o educando se vincula. À medida que cresce o ritmo de trabalho, o estudante 
tende cada vez mais a se reportar ao seu professor, presencial ou on-line, na busca de soluções 
até para as suas dificuldades técnicas. Caberá a este professor encaminhar o aluno para cada 
situação diferente, como uma forma de “limpar o terreno”. Quanto menos problemas técnicos 
e administrativos o aluno tiver, mais confiança terá na proposta de trabalho do seu curso, e, 
por conseqüência, no seu professor. A construção da confiança entre docente e discente 
permitirá uma comunicação dialogal e, por conseqüência, a aprendizagem do tema em 
questão. 
Pichon-Rivière (1983) aborda este aspecto ao dizer que “uma interação pessoal será 
tanto mais adequada quanto mais seus elementos entenderem bem qual o seu papel, como 
também qual o papel dos demais elementos que com ele interagem”. (p. 29) 
 Em síntese, com base no que foi exposto, podemos apontar o papel do professor para o 
desempenho das seguintes tarefas: orientadora, mais centrada na área afetiva e acadêmica, 
mais relacionada com os aspectos cognitivos. Consideramos que esta divisão é apenas 
didática, para melhor exemplificar que há questões no ambiente on-line que muitas vezes não 
estão diretamente voltadas aos conteúdos dos cursos. Porém, sabemos que na prática 
pedagógica muitas vezes as questões fora do aspecto cognitivo, consideradas de menor 
importância, são as causadoras de obstáculos epistemofílicos2 e/ou epistemológicos3 nos 
educandos. 1 
Destacamos alguns pontos trazidos por Aretio (2001) que podem auxiliar o professor 
no desempenho do seu papel no ensino a distância, impedindo o surgimento de obstáculos, 
tanto epistemofílicos como epistemológicos. São eles: 
 
1- Evitar que o aluno se sinta só. Proporcionar-lhe vias de contatos com a 
instituição, animando-o e orientando-o nas dificuldades que ele apresente. 
2- Ajudar a esclarecer as metas de cada um e respeitar, aceitar e valorizar 
as atitudes de ordem intelectual ou emocional da pessoa ou grupo. 
 
2-Obstáculo Epistemofílico – O impulso de conhecer se denomina instinto epistemofílico.(Pichon-Rivière, 1995, 
p.96) O obstáculo Epistemofílico se caracteriza pela falta do desejo de conhecer. 
3-Obstáculo Epistemológico – A epistemologia é a teoria do conhecer ou do saber. Para que se conheça, sempre 
há um obstáculo e o conhecer é o vencer esse obstáculo. (Pichon-Rivière, 1995, p.120) 
 
 
 
6
3- Conhecer bem os alunos, aceitando as diferenças individuais como 
condicionamento dos ritmos de aprendizagem. 
4- Provocar a interação do grupo, favorecendo a comunicação entre seus 
membros e a realização de trabalhos de grupo que fomentem a aprendizagem 
colaborativa. 
5- Comunicar-se pessoalmente com cada um dos alunos e estabelecer 
com eles uma autêntica relação compreensiva e de aceitação, evitando tanto 
as atitudes autoritárias, como as excessivamente permissivas. 
6- Informar aos participantes sobre os objetivos e conteúdos do curso ou 
matéria em questão, ajudando-lhes a clarificá-los pedindo-lhes sua opinião e 
destacando a relevância de uns e de outros. 
7- Guiar o planejamento e desenvolvimento do processo de 
aprendizagem. Propor caminhos possíveis para o êxito de objetivos e 
conteúdos. 
8- Facilitar aos estudantes a integração e uso dos distintos recursos 
postos a sua disposição. (p.132 e 133) 
 
Percebemos que, entre as tarefas do professor, em última análise, está abrir espaços de 
reflexão, intercâmbio, experiências e informação para facilitar a construção de 
conhecimentos. Seu papel é o de harmonizar as propostas do conteúdo com a bagagem 
cultural dos alunos, de forma que estes possam avançar em sua aprendizagem. 
Torna-se importante destacar que o conteúdo não é algo secundário na educação a 
distância. Muitas experiências, no afã de negar os excessos de informação e de memorização, 
terminaram por deixar de organizar um conteúdo adequado para o processo de 
ensino/aprendizagem. 
 Destaca Gutierrez (1994) que: 
o conteúdo, entendido como a informação mínima necessária, como os 
dados do próprio contexto e dos alheios que permitirão compreender um 
determinado tema ou situação, tem uma importância enorme, e mais: é o 
eixo da articulação da prática educativa. Não se trata de questionar os 
conteúdos, mas a maneira em que se veio forçando a estudá-los. Uma 
proposta alternativa busca converter o acesso aos conteúdos num ato 
educativo. [..]. O conteúdo é o dado de realidade, e como tal, será sempre 
algo vivo, rico em sugestões e em caminhos de interpretação e de 
aprofundamento. Nada mais distante dessa visão do que a apresentação dos 
conteúdos como algo morto, aistórico. (p.149) 
 
A maior preocupação em relação ao conteúdo, de maneira a vinculá-lo como um dado 
de realidade, está ligada à diversidade dos grupos destinatáriosna modalidade a distância, de 
forma a não gerar processos de homogeneização cultural. Um curso pode ser disponibilizado 
a alunos de distintas regiões de um país ou mesmo de países diferentes. Para a educação a 
distância isto implica gerar propostas pluralistas que atendam e valorizem a diversidade 
cultural. “O universal aparece então como um horizonte humano que possibilita a 
interculturalidade mediante o diálogo das diferenças” (Litwin, 2001). 
 
 
7
Tentar enumerar o que é importante para a formação do professor para enfrentar este 
novo milênio, com este cenário descrito, é terminar a frase com um ponto de interrogação. A 
única certeza que temos é que temos muitas incertezas. 
Alguns pontos de convergência entre os autores citados que discorrem sobre a 
modalidade a distância, apontam para novas competências que este educador deve dominar: 
Concluímos que seriam estas: 
ƒ comunicar-se dialogicamente com seus alunos; 
ƒ conhecer novas tecnologias de informação e comunicação; 
ƒ trabalhar colaborativamente em equipe; 
ƒ envolver seus alunos na construção de um cidadão crítico e participativo, voltados 
para a solução de situações conflitantes em seus contextos sociais; 
ƒ conviver e respeitar a heterogeneidade de seus alunos, mantendo um espaço de 
respeito às diferenças de raça, sexo, cultura e outras; 
ƒ conhecer os conteúdos a serem ensinados; 
ƒ suscitar o desejo de aprender, através da inserção de teorias de aprendizagem 
interacionistas; 
ƒ construir vínculos afetivos com seus alunos; 
ƒ administrar sua formação permanente. 
 
Percebemos que a melhor maneira do professor se preparar para enfrentar as incertezas 
da educação do futuro, já que vivemos numa época de mudanças constantes, é estar 
permanentemente se atualizando com uma visão sistêmica de mundo, sem fazer dicotomia 
entre razão e emoção. Não podemos esquecer que o processo educativo se dá entre sujeitos e, 
como diz Snyders (1993), “não há separação entre o cognitivo e o afetivo”. (p. 145) 
Moran (2000) corrobora esta afirmação destacando que: 
 
na educação o foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida, 
conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão de totalidade. Educar 
é ajudar a integrar todas as dimensões da vida, a encontrar nosso caminho 
intelectual, emocional, profissional, que nos realize e que contribua para 
modificar a sociedade que temos (p.12) 
 
Permanece a certeza que toda essa preocupação com a formação docente tem como 
foco principal a formação do sujeito que procura cursos a distância. 
Porém, há um questionamento que nos obriga a reflexões constantes: o aprendiz a 
distância tem necessidades diferentes para a construção de conhecimento? 
 
 
8
2- QUEM É O ESTUDANTE A DISTÂNCIA? 
 
Uma imagem dominante é a do silêncio, tranqüilidade e solidão. Um tema 
recorrente é o tempo de estudo: tarde da noite, quando as crianças estão 
acomodadas, o marido vendo televisão na sala (muitos estudantes são 
mulheres), está escuro lá fora, pode haver um cão ou um gato por perto, a 
cozinha está limpa e arrumada, os lanches para o dia seguinte estão prontos 
na geladeira, e a estudante arranja um espaço na ponta da mesa, 
desarrumando o mínimo possível a mesa posta para o café da manha. Os 
livros estão abertos e o “estudo” pode começar. (Belloni , 1999, p.23) 
 
Essa é a imagem construída por muitos anos do aluno que aprende a distância. Porém, 
essa imagem vem se transformando impulsionada pela evolução das tecnologias de 
informação e comunicação e pelas mudanças sociais. 
Os sistemas de educação a distância centravam-se basicamente em adultos, que já 
traziam consigo competências, conhecimentos, vivências, experiências profissionais e 
interesses variados em seu próprio processo de formação. Muitos desses aprendentes estavam 
há muito tempo afastados da escola e buscavam uma melhor qualificação para um 
reposicionamento no mercado de trabalho. Em geral, não haviam completado o ensino 
fundamental. 
Contudo, essa não é mais a única clientela destinatária das ações formativas a 
distância. Também encontramos estudantes de nível médio, pré-universitário, universitário e 
de pós-graduação. Algumas instituições presenciais oferecem cursos a distância como 
complemento curricular, aproveitando as possibilidades de apoio das novas tecnologias de 
informação e comunicação e da portaria do MEC que diz: as instituições de ensino superior 
do sistema federal poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos 
reconhecidos, a oferta de até 20% das disciplinas que, em seu todo ou em parte, utilizem 
método não presencial, ou seja, a distância. (Portaria nº2.253, de 18/10/2001). 
Na rede pública do Estado do Rio de Janeiro, já existe a possibilidade de alunos do 
ensino médio, que não obtiveram o desempenho esperado em algumas disciplinas, cursá-las 
no ano seguinte com apoio da modalidade a distância, assistidos pelo CES – Centro de 
Estudos Supletivos. Desta forma, o aluno reprovado em até duas disciplinas, poderá cursá-las 
a distância, sem necessidade de perda do ano letivo seguinte, freqüentando normalmente a sua 
escola presencial. 
Destaca Belloni (1999) que: 
a clientela potencial de educação – a distância ou convencional – está se 
modificando rapidamente, tendendo a aumentar em números e a se 
diversificar muito em termos de demandas específicas, segundo uma lógica 
 
 
9
contraditória de “globalização” e “localização”. Além disto, esta clientela 
tende a se tornar mais “reflexiva” e consciente da importância da educação e 
da formação contínua e mais exigente em termos de qualidade e liberdade de 
escolha. ( p.41) 
 
Este fato, ou seja, a mudança do perfil da clientela, deve deslocar o enfoque da 
formação inicial e profissionalizante para a formação continuada, como o caminho para 
alcançar ou manter condições de competitividade em nível individual e nacional, numa 
economia globalizada. 
Esse novo conjunto de necessidades de formação diz respeito ao conjunto da 
população, o que aumenta a pressão sobre os sistemas educativos que não estão preparados 
para responder a este aumento qualitativo e quantitativo da demanda educacional. 
Independente do motivo que leva o aluno a se inserir num processo educativo a distância, 
deve-se considerá-lo como o elemento básico e central de todo o processo, o destinatário do 
mesmo e em função de quem se estrutura o processo. 
Podemos considerar como características do aluno de educação a distância: 
 
ƒ maior heterogeneidade quanto à idade, interesse e expectativas quanto ao curso; 
ƒ a porcentagem de alunos que trabalham é maior, ou seja, dividem o tempo entre o 
trabalho, o curso e a família. 
ƒ apresentam-se mais motivados, pois o retorno ao estudo significa melhores 
perspectivas para o trabalho. 
ƒ maior responsabilidade em relação a sua formação pessoal. 
A pesquisa diagnóstica a respeito da clientela de um curso na modalidade não presencial 
é imprescindível. Se conseguirmos determinar o nível de escolaridade da clientela, 
necessidades, características, interesses, disponibilidade de tempo, espaço, motivações, ritmos 
e estilos de aprender, poder-se-á obter um resultado mais satisfatório tanto para a instituição 
quanto para o aluno. 
Partindo da idéia de conversação didática proposta por Holmberg e já apresentada no 
texto anterior, que dá ênfase a interação e comunicação, devemos buscar um processo de 
ensino- aprendizagem ativo que tenha como base o diálogo e a pesquisa, para o aluno que 
aprende a distância. Uma educação voltada para o aprendiz que estimule a autonomia. 
Contudo, há de se esclarecer que a responsabilidade pela aprendizagem não deve estar 
centralizada exclusivamente no estudante, pois sem o apoiode um educador fica difícil 
determinar com certeza suas conquistas em termos de conhecimentos adquiridos. Não tem 
 
 
10
sentido serem feitos altos investimentos em tecnologias de informação e comunicação se estas 
não forem utilizadas. Estas devem permitir simultaneidade entre o trabalho docente e discente 
de modo a que possam solucionar dúvidas que surjam, discutir textos, atividades e avaliações. 
É imprescindível a responsabilidade de todos envolvidos no processo educativo. Não 
estamos diante de um aluno isolado de uma instituição, que procura por objetivos e os 
desenvolve. Estamos, sim, diante de um processo em que participam conteudistas, mediadores 
pedagógicos, programadores, educadores e estudantes. 
O fato do aluno não estar só não contradiz a possibilidade de autonomia, pelo contrário, 
isto é a condição para esta possibilidade. No processo educativo voltado para a construção da 
autonomia, o objetivo maior centra-se no apoio ao estudante, de forma a torná-lo sujeito ativo 
capaz de realizar sua própria aprendizagem. No quadro geral da educação brasileira não 
encontramos muitas instituições, presenciais ou a distância, que apresentem metodologias que 
 apontem para este objetivo. Como ressalta Belloni o “conceito de aprendente autônomo, ou 
independente, capaz de autogestão de seus estudos é ainda embrionária, do mesmo modo que 
o estudante autônomo é ainda uma exceção no universo de nossas universidades, abertas ou 
convencionais”. (p. 40) 
Podemos considerar que o estudo autônomo é uma tarefa difícil de ser alcançada. 
Destaca Carmo4 (1997) que: 
o aprendente auto-atualizado é um mito, e muitos estudantes encontram 
dificuldades para responder às exigências de autonomia em sua 
aprendizagem, dificuldades de gestão do tempo, de planejamento e de 
autodireção colocados pela aprendizagem autônoma. Muitos se acham 
desesperados, têm problemas de motivação, tendem a se culpar pelos 
insucessos e têm dificuldades de automotivação. (p.45, apud Belloni). 
 
 
Percebe-se nas palavras de Carmo que as dificuldades são mais da dimensão 
emocional que cognitiva. “Se a motivação e a autoconfiança do aprendente são condições sine 
qua non do êxito de seu estudo, o primeiro contato com a instituição é crucial.” (Belloni, 
1999, p.46). O aluno deve ter clareza quanto aos objetivos, pré-requisitos, metodologia, 
necessidade de software e hardware, ementas de disciplinas, formas de interação com o 
professor responsável pelo curso ou disciplina e critérios de avaliação. Desta forma pode-se 
estabelecer maior confiança e segurança na instituição, assegurando o ingresso e permanência 
do aluno no sistema educativo. 
Pensadas as questões sócio-afetivas, torna-se evidente que ainda temos necessidade de 
trilhar caminhos que permitam a construção da autonomia pelo aprendente. Freire (1987), 
 
 
11
apresenta a pedagogia da autonomia como ponto de partida para pensar no aprendente mais 
participativo. Segundo o autor a sua pedagogia é "fundada na ética, no respeito a dignidade e 
na própria autonomia do educando" (p.11). E é "vigilante contra todas as práticas de 
desumanização"(p.12). É necessário que "o saber-fazer da auto reflexão crítica e o saber-ser 
da sabedoria exercitada ajudem a evitar a "degradação humana" e o discurso fatalista da 
globalização. O autor também salienta que, educar não é a mera transferência de 
conhecimentos, mas sim conscientização e testemunho de vida, senão não terá eficácia. 
Concluímos que educar para a participação consolida-se no melhor caminho para 
alcançar a autonomia do aprendente e, conseqüentemente, numa sociedade mais justa. Por 
meio da participação facilita-se não apenas a geração de níveis crescentes de independência, 
mas também o desenvolvimento de uma sociedade mais democrática. “Privar um ser humano 
de seu direito a participar é reduzir suas possibilidades de transformação, tanto em nível 
individual como social.” (Gutierrez, p.47) 
Por que então muitos teóricos da educação a distância querem apenas que o estudante 
se eduque sozinho? Com o pretexto de auto aprendizagem muitos sistemas de ensino, 
especialmente os comportamentais, limitam a participação dos alunos como forma de 
sustentar velhos sistemas sociais. 
 
4 – O Encontro de Docentes e Discentes no Ambientes de Aprendizagem on-line 
 
O ambiente de aprendizagem on-line tornou-se o espaço real (mesmo no virtual) de 
possibilidades de encontro entre docente e discente. Para a educação a distância é o espaço 
que permite a participação ativa do aluno e, por conseqüência, a sua autonomia. 
Ambiente de aprendizagem on-line é uma plataforma (software) que pode agregar num 
mesmo espaço, todas as ferramentas de informação e comunicação síncronas e assíncronas, 
oferecidas via internet, para o desenvolvimento de cursos on-line. Estas ferramentas permitem 
a “discussão coletiva, a bifurcação de conhecimentos, as trocas de saberes entre indivíduos, o 
acesso a tutores on-line aptos a guiar as pessoas em sua aprendizagem e o acesso de dados, 
hiperdocumentos e simulações.” (Lévy, 1999, p.101) 
Atualmente, as instituições que oferecem curso a distância pela internet trabalham, na 
sua grande maioria, com plataformas desenvolvidas na própria instituição, ou adquiriram 
softwares comerciais ou livres criados para este fim. 
 
4 CARMO, H. Ensino Superior a Distância, vols I e II. Lisboa: Universidade Aberta, 1997. 
 
 
12
A preocupação em atender ao principal objetivo da educação a distância, ou seja, a 
democratização do acesso ao saber, fez com que algumas instituições públicas 
desenvolvessem plataformas de acesso livre. O Ministério da Educação e Cultura - MEC está 
disponibilizando no seu site (http://eproinfo.proinfo.mec.gov.br) um ambiente virtual 
interativo que utiliza a tecnologia Internet e permite a concepção, administração e 
desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos totalmente a distância, 
complemento a cursos presenciais, projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio a 
distância ao processo ensino-aprendizagem. 
Os primeiros “modelos” de ambientes de aprendizagem apoiados no Web, foram 
reproduções de escolas tradicionais. Os termos utilizados para explicar o funcionamento do 
ambiente ao aluno, geralmente eram: quadro-negro, sala de aula, biblioteca, secretaria e 
outros. Apesar da perspectiva de mudança de paradigma para a modalidade a distância, o 
rompimento com os modelos tradicionais baseados na transferência de informação não 
ocorreu de imediato. 
Considerando, com base nos pensamentos de Piaget e Vygotsky, que nenhum 
conhecimento é transmitido e sim construído e reconstruído, destacamos algumas 
características que deve apresentar um ambiente de aprendizagem numa proposta 
construtivista: 
1- interação – aluno/professor, alunos/alunos (como chat, lista de discussão, correio 
eletrônico, videoconferência); 
2- construção colaborativa - que permita a publicação e disponibilização dos trabalhos 
dos alunos (como o whiteboard ); 
3- processo de avaliação contínua - do desempenho do aluno, pelo professor e pelo 
próprio aluno; 
4- estimular a criatividade, o senso crítico em busca da autonomia; 
5- combinação adequada de texto/hipertexto, imagem e som, que permita ao educando 
não ser apenas um utilizador do ambiente, mas criador e produtor; 
6- possibilitar ao educando pesquisar, descobrir, organizar e selecionar informações; 
7- oferecer situações-problema nas quais o aluno possa utilizar conhecimentos anteriores 
para solucioná-las, levando-o a construirnovos conhecimentos; 
8- levantamento de questões de interesse de estudantes e professores, contextualizados na 
vida diária; 
9- proposição de desafios e pesquisa documental e experimental 
 
 
 
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 É importante ressaltar que cada projeto, em diferentes instituições, deve ser criado 
para atender a uma demanda específica. Contudo, alguns projetos educacionais no Brasil não 
obtiveram êxito por falta de políticas públicas que dessem sustentação à continuidade dos 
mesmos. Temos que lembrar que não basta investir em tecnologia de ponta, é importante estar 
atento a formação permanente dos professores. 
 Mansur (2002), corrobora esta afirmação destacando que: 
se partirmos da concepção da necessidade do “outro” no caminho da 
aprendizagem, da natureza social do conhecimento, compreenderemos que, 
nos sistemas de educação aberta e a distância, é fundamental criar a 
possibilidade de existência desse outro, de modo social, simbólico e/ou 
físico, e, nesse sentido, as novas tecnologias podem permitir o surgimento de 
interessantes contribuições. (p.46). 
 
 
Portanto, percebemos ao longo desse texto que para aproximar docente e discente na 
modalidade a distância, faz-se necessário: investir na formação de professores; conhecer as 
necessidades e perspectivas do aluno que aprende à distância de forma a promover sua 
aprendizagem e autonomia; utilizar metodologias baseadas na construção de conhecimento; 
desenvolver ambientes de aprendizagem que disponham de ferramentas de informação e 
comunicação e, investir em tecnologia. 
 
REFERÊNCIAS2: 
ARETIO, L. Garcia. La Educación a Distância. Provença, Barcelona: Editorial Ariel, 2001. 
BELLONI, Mª Luiza. Educação a Distância. Campinas-SP: Editora Autores Associados,1999. 
BRASIL. LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. 
BRASIL, Ministério de Minas e Energia. Projeto Luz no Campo. Disponível na Internet via 
http://www.mme.gov.br/luznocampo/todoprograma.html, acessado em 10/11/2002. 
CIRIGLIANO, Gustavo F. J. La educacion abierta. Buenos Aires: El Ateneo.1983. 
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra. 2000. 
EMERENCIANO, Maria do Socorro J; WICKERT, Maria L. Scarpini. 
Concepção integrada. Universa : Brasília, 1998. (Eixo Temático I, UEA 4, 
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação a Distância) 
FREIRE, Isa. Transferência da Informação Tecnológica para Produtores Rurais: Estudo de Caso no Rio 
Grande do Norte. Resumo da dissertação apresentada ao CNPQ/IBICT/UFRJ, 1987. 
FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? São Paulo: Paz e Terra. 1977. 
____________Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra. 1999. 
GUTIERREZ, Francisco. Mediação Pedagógica. Campinas, SP: Papirus Editora, 1994. 
LITWIN, Edith. Educação a Distância. Porto Alegre: Artmed,2001 
LÉVY, Pierre. Cibercultura, São Paulo:Editora 34, 1999. 
___________ As Tecnologias da Inteligência. São Paulo:Editora 34, 1993. 
MORAN, J. Manuel. Mudanças na Comunicação Pessoal. São Paulo: Paulinas, 1998 
MORAN, J. Manuel (Org).Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas, S.P:Papirus Editora, 2000 
 
2 É importante destacar que as referências são dos textos 3 e 4. 
 
 
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MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro.São Paulo:Cortez Editora, 2000. 
PICHON- RIVIÈRE, Enrique. O Processo de Criação. São Paulo. Martins Fontes, 1999 
____________Processo Grupal . São Paulo. Martins Fontes, 1998 
____________Teoria do Vínculo. São Paulo. Martins Fontes, 1995 
PICHON- RIVIÈRE, Enrique & QUIROGA, Ana Pampliega. Psicologia da Vida Cotidiana. 
São Paulo. Martins Fontes, 1998 
PETERS, Otto. Didática do Ensino a Distância. São Leopoldo, RS: Unisinos, 2001. 
PRETTO, N. de Luca. Desafio para a Educação na Era da Informação: o Presencia, a Distância, as Mesmas 
Políticas e o Sempre. In BARRETO, R. G (Org). Tecnologia Educacionais e Educação a Distância: 
Avaliando Políticas e Práticas. Rio de janeiro: Quartet, 2001. 
RABAÇA, Carlos Alberto e BARBOSA, Gustavo G. Dicionário de Comunicação. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 
RAJ, Jaci. Grupo e Grupo Operativo. In: GAYOTTO, Mª L.C. (Org). A Psicologia de Enrique Pichon-Rivière. São 
Paulo: PUC, 1983. 
ROWNTREE, D. Preparación de cursos para estudiantes. Herder. Barcelona, 1986 
SARRAMONA, J. Enseñanza a distancia. Santillana. Madrid, 1991. 
SOCINFO - Sociedade da Informação. Livro Verde [on-line]. Disponível em: < 
http://www.socinfo.org.br >. Acesso em 15 de dezembro de 2002.

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