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AULA 16: REVISÕES FINAIS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Aula 16: Revisões finais AULA 16: REVISÕES FINAIS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Caso clínico: Fratura do punho Paciente do sexo feminino, 70 anos de idade, do lar, praticante regular de atividade física, fazendo sua caminhada de rotina na parte da manhã, tropeçou e caiu, sofrendo uma fratura do punho direito. Foi atendida no Hospital Municipal de sua cidade por um Ortopedista de plantão, não cirurgião de mão. Foi realizada a redução fechada e imobilização por sete semanas. Iniciou a fisioterapia logo no dia seguinte à retirada do gesso. Na avaliação fisioterapêutica, a paciente relatou queixa de dor intensa desde a retirada da imobilização e mostrou presença de edema importante. Na goniometria apresentava flexão de punho, 20°, extensão de punho, 45°, e desvio radial, 5°. AULA 16: REVISÕES FINAIS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Caso clínico: Fratura do punho As primeiras consultas fisioterapêuticas foram: controle do edema e da dor; exercícios de deslizamentos tendinosos; mobilização articular de punho, e exercícios ativos de punho. Após cinco sessões de fisioterapia, a dor era intensa, foi adicionado o TENS à conduta fisioterapêutica e se mantiveram apenas exercícios ativos de punho. Paciente começou a se queixar de parestesia no trajeto do nervo mediano, e logo se percebeu a hipotrofia da musculatura tênar, que não melhorava com os exercícios. As medidas de ADM evoluíam normalmente. Houve suspeita de compressão do nervo mediano. Com a piora dos sintomas, a paciente foi encaminhada ao especialista em cirurgia de mão, que confirmou o diagnóstico de compressão do nervo mediano. Quatro meses após a fratura, foi submetida à liberação do túnel do carpo. A paciente retornou à fisioterapia no 11°dia de pós operatório, e a fisioterapia foi mantida por mais três meses. A paciente teve alta completa com oito meses de evolução. Retornando às suas AVDs e à prática de exercícios de rotina. (Adaptado de Sescad, ciclo 4, vol. 4 ,2015). AULA 16: REVISÕES FINAIS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Atividade do caso clínico 1.Qual alternativa NÃO está correta? a) A disfunção do nervo mediano é uma complicação comum das fraturas da extremidade distal do rádio (FEDRs). b) A redução da fratura e a imobilização podem ser suficiente para a recuperação do nervo. c) O reconhecimento precoce da lesão é fundamental para evitarem-se maiores complicações. d) Não se observam tardiamente os sintomas da lesão do nervo mediano. Fonte: Sescad, ciclo 4, vol.4, 2015. AULA 16: REVISÕES FINAIS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Atividade do caso clínico 2.Sobre as responsabilidades do fisioterapeuta, analise as afirmativas a seguir. I- O fisioterapeuta deve conhecer os sistemas de classificação de fratura existentes e identificar suas diferenças. II- O fisioterapeuta deve ser capaz de avaliar, a partir do traço inicial da fratura, modificações de parâmetros biomecânicos, uma vez que podem impactar sobre a funcionalidade. III- O Fisioterapeuta deve avaliar a ocorrência de fatores que podem resultar em complicações ou potencialmente afetar o resultado funcional na evolução de uma FEDR. IV- A comunicação do fisioterapeuta com o cirurgião é imprescindível para que dúvidas sejam esclarecidas, e as informações sejam repassadas de tal forma que o paciente não seja prejudicado no seu tratamento. Estão corretas as afirmativas: a) Apenas I e II b) Apenas III e IV c) Apenas I, II e IV d) Todas estão corretas. AULA 16: REVISÕES FINAIS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Caso clínico: fratura de tíbia 1) Um paciente de 65 anos foi atropelado por um carro quando estava parado no ponto de ônibus esperando o seu ônibus para ir para casa. O paciente foi levado ao hospital e radiografado. O diagnóstico foi de fratura da diáfise da tíbia direita. Após o diagnóstico de imagem chegar às mãos do médico ortopedista, o mesmo indicou uma cirurgia para correção da fratura. O médico optou por usar uma haste intramedular fresada como método de escolha. Sendo a haste fresada um dispositivo com um diâmetro transversal maior do que as não fresadas. Esse dispositivo permite uma certa carga, facilitando o processo de recuperação pelo fisioterapeuta. Por outro lado, essas hastes merecem alguns cuidados. Com base nas aulas: Quais os cuidados necessários com relação à colocação da haste fresada nas fraturas da diáfise da tíbia por parte do médico? O que o fisioterapeuta deve saber quando estiver com esse paciente no seu consultório na hora da reabilitação? Resposta: Pode prejudicar a irrigação sanguínea no canal intramedular, retardando a consolidação óssea endosteal. Também são dispositivos que não têm boa tolerância contra torques, sendo incapaz de evitar encurtamentos axial (telecopagem). O fisioterapeuta deve evitar movimentos rotacionais enquanto não tiver a garantia de um bom calo ósseo no local da fratura. Fonte:Arquivo pessoal AULA 16: REVISÕES FINAIS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Caso clínico: artroplastia de quadril O fisioterapeuta, sendo um profissional da saúde e trabalhando no hospital, deve está a par dos problemas que envolvem um paciente internado. Como profissional, o fisioterapeuta deve conversar com os outros profissionais envolvidos com o paciente que encontra-se sob seus cuidados. Um paciente que foi submetido a uma artroplastia total de quadril exige do fisioterapeuta um conhecimento sobre a técnica utilizada pelo cirurgião ortopédico. No caso desse paciente submetido à artroplastia total do quadril tendo como via de acesso a abordagem posterolateral, o fisioterapeuta deverá tomar alguns cuidados quando ele estiver no leito. Esses cuidados são: a) O paciente deve utilizar meias para evitar tromboembolia (DTE). b) Colocar um coxim triangular de espuma entre as pernas para manter o quadril em abdução. c) Exercícios respiratórios devem começar imediatamente ainda no leito. d) Exercícios de isometria para quadríceps e bomba tibiotarsica devem ser encorajados para o paciente. e) Todas as respostas acima estão corretas. Fonte:Arquivo pessoal AULA 16: REVISÕES FINAIS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Saiba mais BRUMITT, Jobst. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed. AMGH, 2015. PERCOPE, Marco A. 1.000 perguntas e respostas comentadas em Ortopedia e Traumatologia. São Paulo: Ed. Manole, 2008. TARCISIO E. P.; BARROS FILHO; KODI, Edson Kojima; FERNANDES, Túlio Diniz. Casos Clínicos em Ortopedia e Traumatologia. São Paulo: Ed. Manole, SBOT, 2009. SESCAD. Sistema de Educação em Saúde Continuada a Distância. Ciclo 4, vol. 1 e 4. Porto alegre: Ed. Artmed, 2015. AULA 16: REVISÕES FINAIS Fisioterapia em ortopedia e traumatologia
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