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Introdução à Avicultura

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29/08/2017
1
AVICULTURA
INTRODUÇÃO 
 Classificação Biológica :
 Filo: Chordata
 Sub-filo: Vertebrata –
 Classe: Aves –
 Sub-classe: Neornithes –
 Super-ordem: Neognathae –
 Ordem: Galliformes –
 Sub-ordem: Galli –
 Família: Phasianidae –
 Gênero: Gallus –
 Espécie: domesticus –
 Linhagens para Corte Hubbard, Peterson, Cobb*, Cobb-Avian, 
ISA (Instituto de Seleção Animal), Hybro, Arbor Acres, Aviam 
Farms e Ross**. *Cobb: linhagem mais criada (cerca de 60%). 
É suscetível a morte súbita pelo rápido crescimento e é difícil 
a criação de matrizes (difícil manejo); **Ross: 2ª linhagem 
mais criada no Brasil e a criação de matrizes é mais fácil; -
Linhagens de Postura 
 ISA*, Shaver, Lohmann, Dekalb, Hyline, J.J. Warren e Babcock. 
 *ISA: linhagem de postura mais criada no Brasil;
AVICULTURA NO BRASIL E MUNDO
• 3º maior produtor de frangos de corte do mundo (atrás dos 
EUA e China) 
• *Brasil é o maior exportador de carne de frango, em 2009 
ultrapassou os EUA. 
• 7º maior produtor de ovos; 
• Importadores de frango brasileiro: Oriente Médio (40%), Ásia 
(31%), Europa (15%), Mercosul (5%) e outros (9%); 
• Gera cerca de 2 milhões de empregos diretos e indiretos; 
• No mundo a avicultura prosperou após a 2ª guerra mundial e 
no Brasil a partir dos anos 60; 
• Em 2009 cerca de 28% da produção foi para a exportação; 
• Tem-se o aumento constante do consumo interno per 
capita, chegando em 2009 à cerca de 40 kg de carne per 
capita. E o consumo de ovos é de cerca de 132 ovos/ano. 
• No Brasil a região sul e sudeste são os produtores e a 
região centro-oeste está em recente ascensão em 
função da produção de milho e soja; 
• Maiores estados produtores: PR (27%), SC (26%) e RS 
(23%); 
• Principais países importadores de carne: Rússia, Japão, 
CEE, México, China, Hong Kong e Arábia Saudita; 
• Principais países exportadores de carne: EUA, Brasil, CEE, 
China, Tailândia, Canadá, Hong Kong, Argentina e Chile. 
• Brasil possui baixo custo de investimento em instalações e 
alta produção de grãos, favorecendo assim a produção 
de frangos; 
29/08/2017
2
• A China detém cerca de 49% da produção mundial de 
ovos com os EUA em segundo lugar com 11%. O Brasil 
corresponde a 2% da produção mundial de ovos. 
• -Principais países importadores de ovos: Alemanha, Reino 
Unido, Japão, França, Holanda; 
• -Principais países exportadores de ovos: Holanda, EUA, 
França, Bélgica, Alemanha e China; 
• -O estado de maior produção brasileira é São Paulo, 
seguido por Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Santa 
Catarina encontra-se em 9º lugar na produção de ovos; 
 -Entre 21 de junho a 21 de dezembro tem-se fotoperíodo
crescente (período estimulatório) e entre 21 de dezembro 
até 21 de junho tem-se fotoperíodo decrescente (período 
não estimulatório); 
 -Naturalmente tem-se entre 30 a 40% de eclosão e 
artificialmente (incubadoras) tem-se cerca de 80% de 
eclosão; 
 -Diapausa: é um estado de suspensão, ou pelo menos de 
redução, do desenvolvimento de um organismo em 
resposta a condições ambientais adversas de natureza 
periódica ou recorrente. Com a diminuição da 
temperatura do ovo de 41ºC para 25ºC (temperatura 
ambiente) tem-se a parada do desenvolvimento 
embrionário até que se aqueça este ovo novamente a 
temperatura por volta de 37,3ºC. O ovo pode ficar neste 
estado até 7 dias sem prejudicar sua eclodibilidade. 
PRODUÇÃO DE 
OVOS/SEMANA/PESO 
*Ave reprodutora tem início de postura por volta da 25ª semana; 
RAÇAS 
• Existem mais de 300 raças; 
• Foram organizadas em classes conforme a região geográfica; 
• 01-Classe Americana: 
• -New Hampshire; 
• -Plymouth Rock (barrada) – galinha carijó; 
• -Plymouth Rock (branca): foi muito utilizada na formação das linhagens 
de corte pela sua rusticidade e boa conversão alimentar. 
• -Rhode Island Red: linhagem de postura. Galinhas vermelhas põem ovos 
vermelhos e galinhas brancas põem ovos brancos. Já foi muito utilizada 
mas caiu em desuso pela perda da produtividade em relação à 
linhagens comerciais. 
• 02-Classe Asiática: 
• -Brahmas: presença de penugem nas patas; 
• 03-Classe Inglesa: 
• -Cornish: possui 2 variedades, a parda e a branca. Tem grande volume 
de peito, chamado de ‘peito duplo’; 
• -Sussex: linhagem de postura; 
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RAÇAS
 04-Classe Mediterrânea: 
 -Leghorn (Itália): linhagem de postura, caiu em desuso também por 
apresentar menor produtividade em relação à linhagens comerciais. 
 *O dimorfismo sexual aparece já no 1º dia quando os pintos tem 
contato com a ração. Macho come menos e converte melhor em 
musculatura. Nas raças, pode-se diferenciar pela coloração das 
plumas, mas não tem como se diferenciar por este quesito em 
linhagens comerciais (todos nascem esbranquiçados). No macho a 
crista e a barbela são mais proeminentes e são observados após um 
certo tempo, além de um penacho mais proeminente na cauda e 
presença do 5º dedo (o qual é retirado no incubatório). 
 **Para corte são criados frangos com penagem branca, pois não fica 
marcado no couro (melhor apresentação para o consumidor); 
 Evolução das Raças 
 -Gallus bankiva é considerado o ancestral das galinhas comerciais e 
habitava o sudoeste da Ásia. 
• -Primeiras aves colocavam uma média de 10 a 14 
ovos/ano e atualmente este número é de 300 ovos/ano 
e nesta evolução estão envolvidos: melhoramento 
genético, nutrição, manejo e condições ambientais. 
• -Evolução do Frango de Corte: aumento das exigências 
nutricionais, problemas no esqueleto, redução da 
fertilidade e eclodibilidade e aumento das doenças 
metabólicas (Ex.: ascite e morte súbita); 
EVOLUÇÃO DO FRANGO MODERNO 
Anos Dias para atingir 1,6kg Conversão 
Alimentar 
1945 98 3,0 
1955 70 2,5 
1965 56 2,25 
1975 49 2,0 
2000 30 1,68 
CRUZAMENTO PARA OBTENÇÃO DA 
LINHAGEM COMERCIAL (DUPLO HÍBRIDO) 
Macho (A) x Fêmea (B) Macho (C) x Fêmea (D) 
Macho (AB) x Fêmea (CD) 
Pinto Comercial (ABCD) 
 -Estão envolvidas 4 gerações: 
 -Bisavós (Raças Puras) 
 -Avós (Cruzamentos A x B e C x D); 
 -Matrizes (Cruzamentos Machos AB x Fêmeas CD); 
 -Pintos Comerciais (ABCD); 
 -No Brasil na década de 90, 100% dos avós eram importados, em 
2001 cerca de 67% são importados e 33% são provenientes 
daqui e para o futuro espera-se que 50% dos avós sejam 
importados. 
 -Um ovo fértil dura em torno de 7 dias à 23ºC e depois começa 
a diminuir o índice de eclosão. 
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• Objetivos de um Empreendimento Avícola Industrial 
• -Utilizar frangos de crescimento rápido; 
• -Obter alta eficiência na transformação de ração em 
ganho de peso; 
• -Apresentar baixos índices de mortalidade e refugagem, 
com ausência de doenças; 
• -Obter máximo rendimento em carne (abate); 
AVICULTURA (FRANGOS DE CORTE) 
• -É normal - 3 a 4% de mortalidade dos pintinhos. A tendência é 
aumentar, devido aos frangos serem mais pesados e possuírem 
esqueleto mais frágil. 
• -A parótida não é muito desenvolvida (baixa produção de saliva, 
por este motivo, logo após comerem precisam beber água) e tem 
poucas papilas gustativas (não é seletiva, se alimentam de 
qualquer coisa). Este apetite não seletivo é ruim, pois comem até 
rações de baixa qualidade, prejudicando assim seu 
desenvolvimento; 
• -Os bebedores precisam ficar perto dos comedores, pois as aves 
têm problemas em se locomover e necessitam beber água após 
a ingestão de ração; 
• -Ração: 
• -Energia Metabolizável (EM): diretamente relacionada ao ganho 
de peso; 
• -Proteína Bruta (PB): relacionada à síntese ou formação de 
músculos; 
• -Cálcio (Ca++): essencial para neurotransmissão, sinapses econtração muscular; 
AVICULTURA (FRANGOS DE CORTE) 
 *As rações são feitas com base em farelo de soja e 
milho; 
 **As aves preferem grãos maiores, por isso é importante 
uma granulometria controlada da ração. Grãos maiores 
ficam mais tempo no sistema digestório, podendo ser 
melhor aproveitado. 
 -O frango moderno apresenta tibiodistrofia (1,5 a 2,5% do 
lote). A partir dos 30 dias eles já têm problemas de 
locomoção. 
 -As aves modernas apresentam hipertensão e podem ter 
morte súbita na semana final da criação (animais mais 
gordos). Também apresentam ascite, a qual é causada 
pela falta de oxigênio nas incubadoras, nascedouros e 
caminhões transportadores. O macho é mais suscetível 
que a fêmea
SISTEMAS DE CRIAÇÃO NO BRASIL: 
 -Integração: a empresa possui abatedouro, produz os pintinhos e 
fornecem os insumos. O produtor entra com o galpão, água, luz, 
equipamento, cama e mão de obra. A remuneração é feita 
conforme a qualidade do produto final. 
 -Cooperativa; 
 -Independente; 
 -Modos de Criação: 
 -Sobre a cama: por baixo se tem chão batido e alguns exigem 
chão de cimento. A maravalha/serragem/cepilho é um bom 
isolante térmico e absorve a umidade. 
 *Qualquer que seja o modo e o sistema, deve-se priorizar o sistema 
All in-All out; 
 **Deve-se criar aves com a mesma idade em uma granja (para 
redução de risco sanitário). E aviários com idades de aves 
diferentes devem respeitar uma determinada distância. PNSA 
(Programa Nacional de Sanidade Avícola) – biosseguridade. 
 ***Deve-se respeitar o vazio sanitário. O ideal é fazer cerca de 10 
dias de vazio sanitário para limpeza completa e manejo da cama e 
mais dois dias para desinfecção. Totalizando 12 dias de intervalo 
entre lotes. 
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5
Fermentação da 
cama (lona por cima 
da cama) 
Saída do lote, 
retirada dos 
equipamentos e 
limpeza. 
Montagem dos equipamentos 
e desinfecção química 
*Mais que 2 dias de desinfecção não funciona devido a alta concentração de 
matéria orgânica no galpão; 
**Total de 12 dias de intervalo entre lotes; 
 ***Cimentar o chão é melhor. Para galpão de matrizes é 
obrigatório e para frangos de corte não é 
economicamente viável. 
 ****R$45,00 o m³ da maravalha. Em um galpão de 
1.200m², necessita-se de 90m³ de maravalha e o 
produtor gasta em torno de R$ 4.050,00; 
 *****A ave defeca 33% do que consome. Em 42 dias 
uma ave defeca cerca de 1,5Kg então, tem-se cerca 
de 22,5ton de matéria orgânica num galpão e paga-se 
cerca de R$ 30,00/ton. Não é viável vender esta 
maravalha com matéria orgânica como adubo 
orgânico já no primeiro lote. 
GRÁFICO DE FERMENTAÇÃO: 
T°C X TEMPO 
IDADE DE ABATE: 
• -Definido pelo mercado consumidor; 
• -Fêmeas tem custo maior e mais deposição de gordura; 
• -Machos convertem melhor o alimento e podem ficar 
mais tempo confinados; 
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Tipo de Frango Alojamento (dias) Peso Final (Kg) 
Galeto* 25 dias Cerca de 1 Kg
Pequeno 30 dias Cerca de 1,55 Kg
Médio 38 dias Cerca de 2,15 Kg
Grande + de 49 dias Cerca de 3,15 Kg 
*Pode-se alojar maior quantidade por m²; 
 -Dá-se prioridade pela criação com separação de sexo, 
pois tem-se economia de nutrientes (formulação de 
ração diferente e requerimento diferenciado também). A 
necessidade proteica da fêmea é menor em relação ao 
macho e a fêmea completa seu desenvolvimento mais 
cedo (mais precoce). 
 *A sexagem é feita com facilidade pelo empenamento 
das aves ou pela cloaca (técnica restrita); 
 **Caso haja a inversão da alimentação, havendo o 
fornecimento de ração de macho para fêmeas e vice 
versa. O desempenho do macho fica prejudicado, tem 
que ficar mais tempo alojado, a conversão alimentar 
aumenta e tem-se carcaça com mais gordura. E o 
desempenho da fêmea não fica prejudicado e há 
acúmulo de gordura também. 
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO: 
 É definida de acordo com a idade de abate; 
 Ex.: supondo 45 dias a idade de abate e um vazio 
sanitário de 15 dias (total de 60 dias) ou para galetos 30 
dias de idade de abate mais 15 dias de vazio sanitário 
(total de 45 dias) 
365 / 60 365/45 
6 lotes/ano 8 lotes/ano 
 -Estimativa de Consumo/Ano: 
 5Kg x 15.000 aves/lote = 75.000Kg ou 75ton de ração x 6 
lotes/ano 
 450ton/ano de ração 
PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO: 
 Empresa avícola pretende abater 15mil aves/dia. Então 
aloja-se 15.650 pintos (considerando mortalidade de 4%) 
em um galpão de 1.200m². 
 Dias de ciclo de produção: 42 dias; 
 Intervalo entre lotes: 20 dais; 
 365/62 = 5,88 lotes/aviário/ano 
 52,14 x 5 aviários abatidos/semana = 260,7 (aviários 
abatidos/ano) 
 *5: equivalente aos 5 dias da semana (de segunda à 
sexta) em que serão abatidas as aves; 
 **52,14: equivalente a quantas semanas tem um ano;
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7
 260,7/5,88 = 44,28 aviários (44 ou 45 é o número de 
aviários necessários para se alcançar 15.000 aves 
abatidas/dia); 
 Dados de Desempenho de um Lote 
 -Peso Vivo: obtido a qualquer momento; 
 -Peso Médio: deve-se mensurar uma parcela 
representativa (cerca de 1 a 3% do lote). Cuidado aos 
pesar aves com o papo cheio (superestima-se o peso 
real); 
 Peso total (Kg) 
 Nº de aves entregues 
 -Peso Médio ao Final do Lote/Ave: 
 Total de ração consumida (Kg) 
 Nº de aves entregues 
• -Consumo de Ração/Ave: 
• Média de consumo/ave 
• Média de peso vivo/ave 
• -Conversão Alimentar (C.A.): 
• Média do PV/ave x 100 
• Média de consumo/ave 
• -Eficiência Alimentar (E.A. %): 
• Número de mortos x 100 
• Número de pintos de 1 dia 
• -Mortalidade: 
• *Se passar de 10% deve-se comunicar o MAPA/SEAPA. 
• -Viabilidade: 
• 100 - Mortalidade 
• -Fator de Eficiência de Produção (FEP): 
• Viabilidade x Peso médio x 100 
• Conversão x Idade de abate 
• OU 
• GMD x Viabilidade x E.A. 
FATORES QUE INTERFEREM O FEP: 
 -Sexo: macho é maior; 
 -Pinto: pinto de ovo maior não tem melhor desempenho. Buscam-
se galinhas de idade média, nem velhas nem novas para a 
produção de pintos; 
 *Pinteiro: deve ser de 20 a 25% do galpão e com diminuição 
gradativa da temperatura com o passar dos dias e com o 
desenvolvimento da ave; 
 -Ingredientes: a troca de ingredientes afeta o consumo e peso; 
 -Nível Energético: com altos níveis tem-se melhores resultados; 
 -Forma da Ração: peletizadaapresenta melhor desempenho; 
 -Época do Ano: em épocas frias o desempenho é melhor; 
 *Em temperaturas mais elevadas as aves tomam mais água e 
diminuem o consumo de ração, tornando as fezes mais líquidas, 
deixando a cama mais úmida e resultando em pouco ganho de 
peso; 
 -Manejo: tudo que afeta o desempenho (Ex.: cortina, mexer, 
comedouros, etc.); 
 *Bebedouros e comedouros devem ficar no máximo a 1,5m de 
distância entre si; 
 -Enfermidades; 
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TIPOS DE GALPÃO 
 -Pressão positiva: utiliza ventilação natural. 
 -Quanto maior o pé direito melhor é a ventilação (cerca de 
3,2m); 
 -Deve-se fazer o manejo constante das cortinas; 
 -Pode-se utilizar árvores não frutíferas para sombrear o galpão; 
 -Pode conter ventiladores; 
 -Desvantagem: no inverno a amônia tem maior dificuldade de 
ser dissipada e pode prejudicar os pintos. 
 -Pressão negativa: utiliza corrente de ar por exaustores. 
 -Não há a necessidade de pé direito tão alto; 
 -Cortinas permanecem levantadas (geralmente cortinas de 
coloração azul – aves não enxergam); 
 -Ventiladores e exaustores (velocidade: 2m/s)
 -Um galpão de pressão negativa pode se tornar um de 
pressão positiva simplesmente baixando as cortinas 
quando a temperatura for favorável. 
 -Quando a temperatura esta por volta dos 26ºC liga-se a 
primeira linha de ventiladores,quando a temperatura 
atinge 30ºC liga-se a segunda linha de ventiladores. A 
zona de conforto das aves é entre 18 e 24ºC. 
 -Dark-house: galpão fechado (penumbra); 
 -Exaustores permanecem ligados o tempo todo; 
 -Pode-se confinar mais aves por m²; 
 -Aves ficam mais calmas; 
 -Sistema dependente de energia e com alto 
investimento inicial; 
 *Os galpões com ventilação por exaustão (ventilação negativa), apresentaram 
maior concentração de amônia em seu interior quando comparados aos 
galpões com ventilação por pressão positiva. Também foi encontrada uma 
correlação significativa entre a temperatura, umidade e pH da cama e a 
produção de amônia no galpão com ventilação por pressão negativa. (LT 
Sonoda ,GM Morello, DJ Moura e JW Pinheiro. UEL e UNICAMP, 2008). 
 **Nos 3 tipos de galpões há diferença na conversão alimentar. Dark House é o 
que apresenta melhor C.A.
 Condições de Propriedade e Galpão (Pressão Positiva) 
 01-Água: deve ser farta, de qualidade, os tubos devem ser enterrados (para 
não haver oscilação de temperatura conforme o ambiente) e a distribuição 
deve ser por gravidade. Deve-se clorar a água. 
 02-Localização Estratégica: ideal onde se tenha produção de milho e soja, 
regiões com temperaturas amenas, baixa umidade, que seja perto do 
consumidor e com boas condições de escoamento. Aviários não devem ficar 
muito distantes dos abatedouros (raio de 50Km). 
 03-Localização na Propriedade: a construção do galpão deve ser em local 
plano (máximo de 2% de declínio), ventilado, não úmido, isolado, com boa 
drenagem (elevado) e acesso para tráfego pesado. Orientação leste-oeste 
(cuidar com inclinação solar). 
 04-Energia Elétrica: para funcionamento correto de ventiladores, bombas 
d’água e outros equipamentos elétricos. Galpões mais modernos necessitam 
de geradores também, no caso de faltar suprimento energético. 
GALPÃO
 -Dimensão: 
 -Comprimento: varia de 50 a 150m; 
 -Largura: varia de 8 a 12m 
 *Galpão moderno: 120 x 12 (1440m²); 
 -Pé Direito: entre 2,8 a 3,2m (quanto mais alto, mais ventilado é o 
galpão); 
 -Mureta Lateral: 20cm; 
 -Telhado: telhas de barro; 
 -Beiral: 1 a 1,20m; 
 -Tela: malha de 0,5” a 1,0” (fixada da mureta até em cima); 
 -Cortinas: plástica e por fora (com catraca para abaixar); 
 -Fossa séptica: não é mais utilizada, atualmente utilizam-se 
composteiras. 
 -Piso: cimentado ou chão batido; 
 -Caixa d’água interna: 1.000L e coberta; 
 -Hidrômetro: para aferir o consumo de água; 
 -Cama: maravalha, casca de arroz e capim seco. Serve para 
absorver a umidade e como isolante térmico. 4,5kg/m² 
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EQUIPAMENTOS (FASE INICIAL): 
• Círculo de Proteção: utilizados para 
poedeiras e matrizes comerciais. Deve-se 
utilizar folhas de Eucatex (cortadas em 3 
partes) e fazer um círculos com estas 
folhas. O círculo fica com diâmetro de 3 a 
3,5m e instala-se uma campânula de gás 
no centro. No primeiro dia a temperatura 
permanece em torno de 33ºC e a partir do 
3º dia começa-se a abri o círculo. Também 
deve conter 6 comedouros infantis e 6 
bebedouros pendulares ou tipo Niple. 
 -Atualmente faz-se a ambiência dos galpões em 
pinteiros com campânulas ou fornalhas 
termoestáticas e são alojados cerca de 65 a 
85pintos/m² (65 pintos/m² no verão e 85pintos/m² 
no inverno). 
 -Os comedouros infantis permanecem até o 12º 
dia, na relação de 1:100 pintos e posteriormente 
pode-se utilizar comedouros automáticos, com 
relação de 1 prato/100 pintos ou 1 prato/40 aves. 
Os bebedouros pendulares tem relação de 1:100 
pintos e o do tipo Niple 1:25 pintos e após o 
crescimento 1:12 aves. 
 -Até o 20º dia de vida é um período nocivo. Deve-
se fornecer aquecimento para não criar refugos e 
maximizar o crescimento (desempenho). 
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EQUIPAMENTOS PARA FASE 
DE CRESCIMENTO E 
TERMINAÇÃO: 
 Comedouros: tubulares ou automáticos em linhas. 1 
prato/40 aves em 4 linhas. 
 Bebedouros: pendulares (1:85 aves) em 3 ou 4 linhas e tipo 
Niple (1:12 aves) em 5 linhas. 
 Ventiladores: galpão de 50m (6 ventiladores – 3 linhas de 2) 
ou galpão de 100m (12 ventiladores – 6 linhas de 2). 
 -No sistema de pressão positiva os ventiladores devem ser 
posicionados no sentido da ventilação natural; 
 -A altura dos ventiladores é de 1m e o ar atinge 25m a 
frente. Eles devem ter uma leve inclinação para a 
renovação de ar, mas sem atingir diretamente as aves; 
• Nebulização: galpão de 50m (64 bicos em 3 ou 4 linhas) 
ou galpão de 100m (130 bicos em 3 ou 4 linhas). 
• *Pode-se molhar o telhado também em dias muito 
quentes; 
• Lança-Chamas: usado no intervalo 
entre lotes para a queima das penas 
na cama. 
• Bomba Costal; 
• Removedor de Cama; 
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MANEJO DE FRANGOS DE CORTE 
• -Manejo: conjunto de ações praticadas com o objetivo de proporcionar conforto as aves 
de modo que elas possam ter um melhor desempenho possível. 
• *Há diferenças entre o manejo nas fases inicial e crescimento/terminação; 
• Manejo da Fase Inicial 
• -Muito importante, pois define o desempenho do lote; 
• -Inicia-se com a preparação dos pinteiros. A cama deve ser aquecida 2 horas antes da 
chegada dos pintos e a umidade deve ser inferior a 14%. 
• -Deve-se descarregar os pintos rapidamente; 
• -Antifúngico: sulfato de cobre (0,5kg/20L) pode ser pulverizado no local onde os pintinhos 
ficarão 2 dias antes de chegarem. 
• -Qualidade dos pintos: deve-se verificar a esperteza dos pintos (movimentação e atitude) e 
sanidade (boa cicatrização do umbigo); 
• -Distribuição no pinteiro: deve-se observar a distribuição dos pintos dentro do círculo. 
• -Alta temperatura: os pintos estarão afastados da campânula; 
• -Baixa temperatura: os pintos estarão juntos embaixo da campânula; 
• -Presença de corrente de ar: os pintos estarão agrupados em um dos lados do círculo. 
• *O ideal é que estejam dispersos. 
• **Evitar cantos nos pinteiros, senão há amontoamento de aves e pode ocorrer 
esmagamento. Deixar os cantos arredondados. 
• -Temperatura: alta no inicio com gradativa diminuição com o passar dos dias. 
MANEJO DE FRANGOS DE CORTE 
 -1ª semana: 32 a 33ºC; 
 -2ª semana: 28ºC; 
 -3ª semana: 22 a 24ºC; 
 *Cuidar com a alta temperatura para não causar desidratação nas aves; 
 -Água e Ração: o fornecimento de água e ração deve ser o mais rápido possível 
após seu nascimento, isto melhora seu desempenho final. Mas os pintos podem ficar 
até 48h sem água e 72h sem comida, devido a presença ainda de saco vitelínico. E 
depois 17 www.veterinariandocs.com.br 
 que iniciar o arraçoamento, não pode mais parar. A temperatura ideal para água 
deve ser entre 10 e 15ºC. 
 *Deve-se ensinar algumas aves a molhar o bico. 
 -Mortalidade: ideal máximo na primeira semana é entre 0,5 e 0,6% e se passar de 2% 
se torna preocupante. 
 -Maiores causas de mortalidade: qualidade dos pintos de 1 dia, variações bruscas na 
temperatura, falta de água e problemas no aquecimento (falta de energia, gás, 
lenha, etc.). 
 -Alojamento: a lotação deve ser entre 65 e 85pintos/m². Deve-se aumentar o pinteiro
conforme o crescimento dos pintos. Aumenta-se dia sim/dia não e deve-se aumentar 
o número de comedouros e bebedouros também. 
 *Erro de sexagem aceitável é de 3%, mais que 5% já é considerado lote misto. 
 -Sexagem: fêmeas perdem desempenho quando estão alojadas com machos. 
Macho empenam com 38 dias e fêmeas com 21 dias. 
MANEJO DE FRANGOS DE CORTE 
 Limpeza: deve-se lavar bebedouro e comedouro, para evitar 
acúmulo de sujidades e fermentação dos componentes. 
 -Comedouros: a borda superior do prato de ração deve ficar 
na altura do peito do pinto. 
 -Vacinação: via oral e dependendo da vacina pode-se ter 
diminuição do desempenho. 
 -Indicadores de Normalidade: -Pinto: 40g; 
 -7 dias: 169g; 
 -14 dias: 427g; 
 -Fatores que Afetam o Desempenho Inicial: 
 -Qualidade da matéria-prima (ração); 
 -Formulação; 
 -Reações pós-vacinais; 
 -Ambiência inadequada (temperatura, amônia, umidade, 
etc.); 
MANEJO DE FRANGOS DE CORTE 
• Manejo na Fase de Crescimento 
• -Alimentação: nunca deixa faltar água ou ração. Sempre 
observar a altura de comedouros e bebedouros, 
conforme o passar da idade ajustar adequadamente. A 
água deve ser sempre clorada (cloro líquido ou pedra). 
• *Bebedouro do tipo Niple: nas primeiras horas o bico deve 
estar nivelado com os olhos do pinto. Do 1º dia ao 3º dia 
o bico está nivelado com a cabeça do pinto e a partir do 
4º dia o bico deve estar ajustado levemente para cima 
da cabeça da ave, ajustando constantemente conforme 
o crescimento da ave. 
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**O comedouro tubulares devem ficar na linha do dorso 
da ave e bebedouro pendular deve estar com a borda 
superior a 5cm do dorso da ave. 
MANEJO DE FRANGOS DE CORTE 
 -Higiene: deve-se limpar o bebedouro pendular 2 vezes 
ao dia. Os frangos mortos devem ser retirados 
diariamente. A cama deve ser revolvida e parte úmida 
retirada periodicamente. 
 -Manejo de cortinas: 
 -Temperatura: inferior a fase inicial, neste período a 
temperatura ideal é de 18 a 22ºC; 
 -Cama: as partículas devem ser de tamanho médio e 
homogêneas. Deve possuir capacidade de absorver a 
umidade das fezes sem empastas, deve ser um bom 
isolante térmico, boa capacidade de amortecimento, 
baixa umidade (inferior a 14%), baixo custo e boa 
disponibilidade e ausência de fungos ou substâncias 
tóxicas. 
MANEJO DE FRANGOS DE CORTE 
• -Reutilização da Cama: faz-se devido ao alto custo para 
reposição. 
• *Não deve-se reutilizar camas que tiveram problemas 
sanitários. 
• **Em pinteiros deve-se utilizar cama nova. 
• -Processo de Desinfecção (enlonamento): retirar 
equipamentos, abrir todo o aviário para ventilação, retirar 
partes encascadas, proceder a queima das penas com lança-
chamas (penas não permitem a correta fermentação da 
cama e possuem muitos microorganismos), então deve-se 
umidificar a cama em 30% para promover a futura 
fermentação e enlonar. A lona deve ficar por 10 dias e a 
temperatura chega no ápice por volta dos 7º e 8º dia. Após 
isso, retira-se a lona, coloca-se os equipamentos novamente e 
aplica-se desinfetante
• *Enleiramento é semelhante ao enlonamento, só que 
amontoa-se a cama. 
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 -Lotação: dependente da qualidade do galpão. Atualmente 
utiliza-se kg de PV que o galpão suporta e não nº de aves/m². 
Deve-se levar em consideração também: clima, época do 
ano, número de equipamentos disponíveis, objetos e mão de 
obra disponível. 
 *Alguns países como a Inglaterra possuem lei delimitando a 
lotação máxima (Ex.: 34kg/m²), mas no Brasil não há lei e é 
definido baseado na técnica e economia. 
 -Fatores Considerados: 
 -Peso de Abate: galetos pode-se alojar maior número; 
 -Temperatura e Ventilação: no Brasil só se justifica criar frangos 
em galpões abertos com ventilação natural. No verão a 
temperatura é maior que 21ºC e a partir da 3ª semana de 
vida da ave deve-se utilizar nebulizador, ventiladores e 
galpões devem ser com telhado de barro. 
 -Estado da Cama: com densidades altas tem-se piora da 
qualidade da cama por excesso de dejetos e consequente 
aumento da concentração de amônia, afetando o 
desempenho do lote. 
 -Equipamentos: número de comedouros e bebedouros deve 
ser proporcional ao número de aves alojadas. 
COMO OTIMIZAR O DESEMPENHO DE 
FRANGOS 
 -Utilizar pintos, rações e insumos de boa procedência; 
 -Usar água tratada: 3 a 5ppm de cloro ao nível do último 
bebedouro e água sempre fresca (10 a 15ºC); 
 -Comprovar qualidade química e microbiológica da 
água e da ração (grãos com fungos, mais comum no 
começo do ano. O milho apresenta micotoxinas e a soja 
proteínas antinutricionais), para preservação do trato 
gastrointestinal da ave na 1ª semana de vida; 
 -Estimular o consumo: aumentar as horas do dia, fornecer 
ração mais vezes por dia ou mexer nos comedouros; 
 -Manejo adequado da ambiência; 
 -Evitar mortalidade no final (manejo do ambiente e 
genética); 
 -Usar cama de boa procedência e manter sua qualidade 
até a retirada do lote, mantendo umidade inferior a 14%; 
• -Reduzir desperdícios e evitar falta de ração: nunca encher 
totalmente os comedouros, somente 30 a 50%; 
• -Atingir os pesos ideais nas primeiras semanas; 
• -Quantidade suficiente de bebedouros e comedouros e 
distância adequada entre eles (cerca de 1,5m); 
• -Manter bom manejo sanitário e programa sanitário; 
• -Em períodos de calor deve-se estimular o consumo de 
água; 
• -Regular periodicamente a altura de comedouros e 
bebedouros; 
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PROGRAMA DE LUZ PARA FRANGOS 
 O fornecimento de luz, para frangos de corte, durante o período 
noturno, tem como finalidade permitir que as aves possam ingerir 
ração e água, melhorar o crescimento e adaptá-las ao ambiente 
nos primeiros dias de vida e no transcorrer do período de criação. 
 Dois tipos de programas de luz têm sido utilizados pelos avicultores: 
luz contínua e luz intermitente. 
 O programa de luz contínua é aquele em que se fornece luz 
durante todo o período noturno. Quando se faz esse tipo de 
programa, é aconselhável que as aves tenham um breve período 
de obscuridade (1 hora), a fim de se acostumarem com a falta de 
luz. Isso porque se as aves não estiverem acostumadas e por algum 
motivo ocorrer falta de energia, fatalmente ocorrerá o 
amontoamento, e como consequência, a morte por asfixia de um 
grande número de aves. 
 O programa de luz intermitente, consiste em se alterar períodos de 
luz com períodos de obscuridade durante o período noturno. Este 
programa tem a vantagem de uma maior economia de energia 
elétrica. É necessário a instalação de um temporizador que 
sincronizará a alimentação com os períodos de luminosidade. 
• *Programa intermitente (3x1). Três horas de escuro e uma 
hora de luz; 
• -Pode melhorar o desempenho (ganho compensatório); 
• *Para diminuição de ascite: 14 a 28 dias na luz natural; 
• -Necessidade: 22 lumens/m² (1watt = 12 lúmens) cerca 
de 36 lâmpadas de 60W é demais, necessita-se apenas 
de uma penumbra (como noite com lua cheia); 
• *Não deve utilizar em lotes que estão com peso 
adequado, se não vão aumentar muito de peso e terão 
muito problemas metabólicos; 
VACINAS 
 A única vacina obrigatória é para Marek (subcutâneo) e é 
administrada no 1º dia no laboratório. 
 Outras: Bouba, Newcastle, Bronquite Infecciosa e Gumboro. 
 Os pintos/aves podem apresentar reações pós-vacinais em até 7 
dias; 
 Quando utiliza-se vacinação via oral pela água, deve-se retirar o 
cloro desta. 
 -Pontos Importantes para o Plano de Vacinação: 
 -Observar a incidência de surtos; 
 -Realizar perfil sorológico periódico; 
 -Reduzir o número de vacinações ao mínimo possível; 
 -Um bom período de descanso para os galpões é o melhor 
controle para enfermidades; 
 -Deve-se visar a execução de um ótimo programa profilático e de 
biosseguridade; 
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DESCARTE DE FRANGOS 
• Consiste em eliminar aves refugos e quanto mais cedo 
é executado, melhor. 
APANHA E TRANSPORTE 
 É a última etapa do processo de criação de aves. 
 Pode afetar a qualidade se feito sem cuidado (lesões na carcaça, 
rompimento de asas, havendo condenação total ou parcial na linha 
de abate). 
 É importante calcular criteriosamente a quantidade de ração que será 
necessário até a saída das aves do lote. A ração que sobra é 
ensacada, pesada e anotada em uma ficha e deve permanecer na 
propriedade e não deve voltar para a fábrica por questões sanitárias. 
 Opapo das aves deve estar vazio para quando chegarem na nória
não haver extravasamento de conteúdo e posterior contaminação. 
Então deve-se retirar ração das aves entre 6 e 8 horas antes do 
embarque. 
 *Se carregar à noite, a restrição deve ser feita com luz para que as 
aves bebam água o que facilite a digestão e se esvazie o trato 
gastrointestinal; 
 O serviço de carregamento geralmente é feito por uma equipe 
terceirizada. É importante antes da retirada do lote, retirar todo o 
equipamento do galpão. Então deve-se cercar as aves com as caixas 
(conduzir com cuidado) e evitar que se amontoem. Deve-se colocar o 
mesmo número de aves por caixa (existem caixas de 25Kg e de 34Kg). 
Deve-se segurar o frango pelo dorso com as duas mãos e colocá-los 
com cuidado nas caixas. 
 *Em dias quentes, deve-se fazer o carregamento das aves com 
os nebulizadores e ventiladores ligados. Pode-se molhar os 
frangos em cima dos caminhões antes da saída para evitar a 
mortalidade excessiva. 
 **Importante: deve-se fazer esse processo o mais rápido possível, 
para que a carga chegue rapidamente ao frigorífico; 
 ***Um caminhão suporta cerca de 4000 aves. 
 -Ficha de Controle do Lote: 
 -Anotar: 
 -O número de pintos, origem, número do lote, hora de chegada 
e número de mortos na chegada; 
 -Mortalidade diária; 
 -Chegada da ração (quantidade e data); 
 -Esquema vacinal; 
 -Peso do lote; 
 -Consumo de H2O; 
 -Temperatura.
PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE 
 Pode ser dividido em: medidas gerais e medidas específicas. 
 *Medidas específicas: ocorre com uso de vacinas. 
 -Medidas Gerais: 
 -Envolver pessoas da empresa no programa de biossegurança de 
maneira racional e motivadora; 
 -Granjas devem ser afastadas de centros urbanos, de outras granjas, 
incubatórios, fábricas de rações, indústrias de processamento de 
alimentos de origem animal. Todos com distâncias específicas; 
 -Executar desinfecção de todos os veículos ou utensílios que entrarem 
na granja (arco de desinfecção); 
 -Combater a presença de insetos, roedores e aves silvestres. Pode-se 
utilizar telas anti-pássaros nos galpões. Fazer a colocação de iscas em 
volta dos galpões e no forro também; 
 -Evitar o trânsito de veículos, pessoas e animais próximos aos núcleos de 
criação; 
 -Cercar os núcleos com tela, mureta e árvores não frutíferas. A 
vegetação servirá de filtro natural para reduzir riscos de contaminação 
(para galpões de pressão positiva); 
 -Restringir o máximo de visitas à granjas/pinteiros e aos galpões. 
Quando permitir visitas, o ideal é tomar banho e fazer a troca de 
roupas; 
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PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE 
 *Pessoas que frequentam granjas periodicamente, devem 
fazer um vazio sanitário de cerca de 3 dias entre um granja e 
outra. 
 -A recepção de ração deve ser próxima as cercas de tela, 
não permitindo que o caminhão entre no meio dos galpões; 
 -Barreira sanitária em avicultura: o frango moderno foi feito 
para ganhar muito peso em pouco tempo e possui sistema 
imune pouco desenvolvido. A barreira consiste no isolamento 
da granja (restringir a entrada de pessoas estranhas); 
 -Estabelecer um eficiente programa de monitoria laboratorial 
durante toda a vida do plantel (controle de doenças 
emergentes); 
 -Definir um programa de vacinação de acordo com as 
necessidades de cada região; 
 -Limpeza total do galpão, equipamentos, cortinas e 
desinfecção também, entre um lote e outro; 
PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE 
 -Destino adequado para as aves mortas (composteiras). A 
composteira deve ficar a 30m dos aviários e em local onde 
não haja risco de contaminação do lençol freático; 
 *Pode-se incinerar ou enterrar estas aves também; 
 **Não utilizar desinfetantes em fossas/composteiras, pois haverá 
eliminação dos micro-organismos promotores da fermentação; 
 -Banheiros: para banhos tanto na entrada como na saída dos 
galpões; 
 -Cuidar com vazamento de água, gás e fumaça; 
 -Superfícies internas do aviário devem ser lisas e impermeáveis 
para facilitar a limpeza e desinfecção; 
 -Imediações dos aviários devem ser livres de entulhos, 
vegetação e lixo e se possível calçada de concreto; 
 -Evitar o acesso de animais domésticos às imediações dos 
aviários; 
 -Utilização de desinfetantes adequados; 
PROPRIEDADE E USO DOS 
DESINFETANTES 
+: afinidade 
-: inatividade 
+/-:atividade restrita 
BEM ESTAR ANIMAL 
• Oferecer condições para que as aves 
tenham acesso as 5 liberdades:
• 1-Fisiológica: sem fome e sede; 
• 2-Ambiental; 
• 3-Sanitárias: sem doenças ou lesões; 
• 4-Comportamental: liberdade de exprimir 
comportamentos; 
• 5-Psicológica: ausência de medo e/ou 
ansiedade 
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C
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SI
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E
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Fonte: Manual Cobb

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