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CITOLOGIA DAS LESÕES BENIGNAS E MALIGNAS DA MAMA TIPOS DE ESPÉCIMES Descarga papilar Aspiração do mamilo Lavagem ductal Punção aspirativa por agulha fina - paaf CITOPATOLOGIA DAS DESCARGAS PAPILARES Técnica de colheita Geralmente correspondem a processos benignos Malignidade num percentual abaixo de 1% Diagnóstico precoce em carcinoma ductal in situ ACHADOS CITOMORFOLÓGICOS DE SECREÇÕES E ASPIRADOS BENIGNOS Geralmente esparsamente celulares Células ductais Células espumosas – histiócitos Células inflamatórias Hemácias CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE AMOSTRAS INSATISFATÓRIAS Freqüência: acima de 10%-15% Subjetividade Falta de padronização Mínimo de 10 células epitelais 4-6 grupos celulares – cada grupo com pelo menos 6 células (Abendroth 1991, ide 1993, sneige 1994) 5 (Abendroth 1991, Ide 1993. Sneige 1994) Prof. Daisy Lima Dep. Patologia, CCS, UFPE Esfregaços mal preparados Esfregaços preparados adequadamente Prof. Daisy Lima Dep. Patologia, CCS, UFPE Esfregaço insatisfatório – intensamente hemorrágico Daisy Lima Dessecação Esfregaços dessecados e esmagados Esfregaço de qualidade Daisy Lima 8 Dessecação. PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA PUNÇÃO ASPIRATIVA PRINCIPAIS CATEGORIAS Negativa para células malignas Atípicas Suspeitas Positiva para células malignas Não diagnóstica (inadequada ou insatisfatória) PUNÇÃO BIÓPSIA COM AGULHA FINA Indicações Nódulos sólidos Clínica e ultrassonografia benignas Clínica e ultrassonografia suspeita ou maligna – discussão quanto a sua utilidade quando comparada á biópsia de congelação Casos de câncer inoperáveis Avaliação de marcadores imunocitoquímicos (tipo do tumor, receptores hormonais, proliferação celular) Suspeita de recidiva ou metástase de carcinoma Cistos de mama ACUIDADE DIAGNÓSTICA DA PBAF Local e tipo da lesão Experiência de quem realiza a punção Qualidade da preparação da amostra Experiência do citopatologista na interpretação diagnóstica Taxa de falso-negativos geralmente maior que a taxa de falso-positivos DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO: AMOSTRAS OBTIDAS POR PBAF Fração de falso positivos: frequência menor que 1% Erros de interpretação: fibroadenomas atípicos, proliferações epiteliais, lesões inflamatórias Fração de falso-negativos: 5%-20% Amostras insatisfatórias mal interpretadas como benignas. TAXA SERIA REDUZIDA A 2% SE OS INSATISFATÓRIOS FOSSEM EXCLUÍDOS DA ANÁLISE (demay, 1996, ariga, R. Am J surg., 2002) CAUSAS DE EXAMES CITOLÓGICOS FALSO-NEGATIVOS Amostras insatisfatórias Falha técnica na colheita: importância do treinamento e número de punções Amostras acelulares ou c/escassa celularidade Defeitos na fixação e/ou processamento técnico das amostras Fibrose acentuada da lesão Tumores malignos com atipia citológica discreta: lobular, mucinoso, tubular, ductal de baixo grau Tumores maiores maiores 4 cm, devido à necrose (Park IA. Acta cytol. 1997) TÉCNICA POR ASPIRAÇÃO Prof. Daisy Lima Dep. Patologia, CCS, UFPE Punção por capilaridade Prof. Daisy Lima Dep. Patologia, CCS, UFPE Fibrose Daisy Lima Esfregaços de má qualidade - esmagamento Esfregaço bem preparado 18 Esmagamento Prof. Daisy Lima Dep. Patologia, CCS, UFPE Esfregaço dessecado Daisy Lima CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE AMOSTRAS INSATISFATÓRIAS Freqüência: acima de 10%-15% Subjetividade Falta de padronização Mínimo de 10 células epitelais 4-6 grupos celulares – cada grupo com pelo menos 6 células (Abendroth 1991, ide 1993, sneige 1994) 20 (Abendroth 1991, Ide 1993. Sneige 1994) CITOMORFOLOGIAS DAS SECREÇÕES E ASPIRADOS MALIGNOS Células ductais grandes isoladas ou únicas Núcleos com tamanhos e formas diferentes Nucléolos Inflamação aguda Sangue Debris necróticos AVALIAÇÃO DO ESPÉCIME PEQUENO AUMENTO Celularidade Arranjos celulares Elementos de “fundo” (background) AVALIAÇÃO DO ESPÉCIME GRANDE AUMENTO Tipos de células isoladas Características nucleares Caraqcterísticas citoplasmáticas LESÕES BENIGNAS Alterações fibrocísticas não proliferativas: Células apócrinas Células espumosas –histiócitos Células ductais pequenas Diagnóstico diferencial Tumor de células granulares Carcinoma apócrino PAPILOMA INTRADUCTAL PAPILOMA INTRADUCTAL DOENÇA FIBROCÍSTICA ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS CÉLULAS APÓCRINAS NA DOENÇA FIBROCÍSTICA CÉLULAS APÓCRINAS HIPERPLASIA SIMPLES DO EPITÉLIO DUCTAL NECROSE GORDUROSA MACRÓFAGOS E DEBRIS CÍSTICOS HIPERPLASIA DUCTAL COM ATIPIA FIBROADENOMA FIBROADENOMA FIBROADENOMA FIBROADENOMA FIBROADENOMA FIBROADENOMA – COMPONENTE BIFÁSICO CARCINOMA DUCTAL ACHADOS CITOMORFOLÓGICOS Hipercelularidade Células isoladas e agrupamentos pouco coesos Núcleos excêntricos fazendo protusão no citoplasma (células cometa) Núcleos grandes com hipercromasia variável Cromatina finamente granular ou granular Nucléolo pequeno ou grande irregular Fundo: geralmente limpo mas pode ser inflamatório, hemorrágico ou com debris granulares. CARCINOMA DA MAMA CARCINOMA DUCTAL CARCINOMA DUCTAL CARCINOMA DUCTAL CARCINOMA DUCTAL CARCINOMA DUCTAL CARCINOMA DUCTAL CARCINOMA LOBULAR CARCINOMA LOBULAR CARCINOMA LOBULAR CARCINOMA COLOIDE CARCINOMA COLOIDE CARCINOMA METASTÁTICO DE PEQUENAS CÉLULAS INTERFERÊNCIA DAS AMOSTRAS INSATISFATÓRIAS NOS FALSO-NEGATIVOS Amostra satisfatória: padronização dos critérios de adequacidade: no mínimo 6 conjuntos de células epiteliais. Cada grupo: 5-10 células Revisão de exames falso-negativos: quase 50% renomeado como insatisfatórios. Porém há persistência de um grupo de falso-negativos com celularidade suficiente. SEM DIFERENÇAS QUANTO AO TAMANHO DO TUMOR, nº PUNÇÕES OU IDADE DA PACIENTE (Boerner S, sneige N. Cancer 1998) 61 Fração de falso-negativos: mais de 14%. Saudi Med J. 2002 Aug;23(8):915-20. Related Articles, Links Role of fine needle aspiration in diagnosing breast lesions. Mansoor I, Jamal AA. DIFICULDADES DIAGNÓSTICAS Hiperplasias epiteliais atípicas x carcinoma intraductal x carcinoma invasivo Fibroadenoma atípico Lesões papilares Carcinoma lobular COMO REDUZIR OS EXAMES CITOLÓGICOS FALSO-NEGATIVOS DA MAMA Teste tríplice Clínica Mamografia/ultrassonografia Punção biópsia com agulha fina INTERPRETAÇÃO DIAGNÓSTICA Classificação atualizada Correlação com os dados clínicos e de imagem Discussão dos casos “problemas” Comentários adicionais quando da impossibilidade diagnóstica
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