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* * * Citologia Clínica * * * * * * * * * * * * * * * * * * CRÍTICAS À CITOLOGIA GINECOLÓGICA As campanhas de triagem não alcançam as populações de alto risco. As técnicas de colheita e fixação não estão conforme as regras estabelecidas. As técnicas de coloração, a varredura das lâminas e a interpretação microscópica carecem de rigor. A mensagem do laboratório é mal compreendida ou o seguimento clínico dos casos patológicos é insuficiente. * * * * * * APARELHO REPRODUTOR FEMININO * * * HISTOLOGIA – TECIDOS EPITELIAIS Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado Epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado * * * Epitélio cilíndrico endocervical Epitélio endometrial * * * Metaplasia escamosa, malpighiana ou epidermóide * * * * * * * * * COLHEITA DA CITOLOGIA GINECOLÓGICA Importância Rastreamento do câncer do colo uterino Redução da incidência de câncer cervical Redução da mortalidade Alta especificidade Baixo custo Tolerável pelas pacientes Fácil aplicação a grandes populações É exame de triagem. Quando alterado deve ser complementado com avaliação colposcopia e histológica. * * * * * * PROCEDIMENTOS E INFORMAÇÕES IMPORTANTES PARA CITOLOGIA GINECOLÓGICA * * * ANAMNESE Antecedentes ginecológicos Idade da primeira relação sexual Número de parceiros Frequência Metodo anticoncepcional Dispareunia e sinusorragia Orgasmo e libido Antecedentes Obstétricos Número de gestações Idade do primeiro e último parto Abortos Tipo de parto Local dos partos Pesos dos recém-nascidos Lactação Intercorrências na gestação ou no parto * * * DADOS DA ANAMNESE SISCOLO * * * EXAME CLÍNICO Exame Físico Geral Exame Ginecológico Propedêutica mamária Avaliação dos órgãos genitais externos Avaliação dos órgãos genitais internos * * * EXAME CLÍNICO SISCOLO * * * EXAME CLÍNICO SISCOLO * * * * * * * * * * * * DEFINIÇÕES DE CASOS * * * * DEFINIÇÕES DE CASOS * * * * DEFINIÇÕES DE CASOS * * * * COLPOSCOPIA * * * TESTE DE SCHILLER Após a introdução do espéculo vaginal o médico molha o colo com solução de ácido acético e o examina através das lentes do colposcópio Utiliza uma solução iodetada (lugol) aplicada no colo do útero com a intenção de colorir a região interna da vagina e do colo para observar as células locais. Geralmente, esse teste é realizado durante a colposcopia Ácido acético Lugol * * * INSPEÇÃO DO COLO UTERINO * * * EXAME PREVENTIVO - PAPANICOLAOU ETAPAS Identificação das lâminas Colheita dos esfregaços de amostras da endocérvice e ectocérvice Fixação da amostra Armazenamento da amostra Transporte da amostra para o laboratório Processamento técnico Leitura da lâmina Liberação do resultado * * * IDENTIFICAÇÃO DAS LÂMINAS Recomenda-se sempre que possível a utilização de lâmina fosca para a identificação, ou quando lisas utilize o lápis de ladrilheiro ou diamante. * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS Espéculo de aço inox Espéculo descartável Espéculo de Collins ou bico de pato * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS * * * COLHEITA DOS ESFREGAÇOS * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS Cervicite Erosão * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS Ectopia Secreção * * * * * * Técnica de colheita em citologia cérvico-vaginal. Citologia esfoliativa: consiste em recolher as células que descamaram com a parte arredondada da espátula de Ayre e com a escova ginecológica (Campos da Paz) colhe-se o material proveniente do canal cervical. COLHEITA DAS AMOSTRAS * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS Espátula de Ayre Escova Campos da Paz * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS CONVENCIONAL Figure 1: Cervical cytology collections devices (left to right) cytobrush, spatula, cervibroom * * * COLHEITA DOS ESFREGAÇOS MEIO LÍQUIDO Figure 2: SurePath cytology collection system Figure 3: ThinPrep cytology collection syst * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS * * * COLHEITA DOS ESFREGAÇOS * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS * * * COLHEITA DAS AMOSTRAS * * * CONFECÇÃO DOS ESFREGAÇOS espesso escasso normal * * * Cuidados ao Depositar o Material Sobre a Lâmina Identificar a lâmina com as iniciais do nome da paciente a lápis. Segurar a lâmina pela parte fosca. Não comprimir demasiadamente a espátula sobre a lâmina. Confeccionar cada esfregaço em um único sentido. Fixar imediatamente o material. Verificar se a solução fixadora cobre todo o material. * * * FIXAÇÃO E FIXADORES CONCEITOS Serve para manter a morfologia celular até durante o processamento da amostra, prevenindo alterações como autólise. Preserva os componentes celulares e tissulares. Protege e converte a consistência semi-fluidas das células em consistência semi-sólida. Ajuda na diferenciação visual das estruturas, quando aplicamos os corantes biológicos e químicos. O tempo mínimo de fixação é de 15 minutos, sendo que não existe um período máximo, desde que o fixador não evapore, mantendo-o acima do material a ser fixado. * * * FIXAÇÃO E FIXADORES CARACTERÍSTICAS Facilitar adesão celular à lâmina de vidro Ser bactericida ou bacteriostático Tornar as membranas celulares permeáveis aos corantes. Inativar enzimas autolíticas * * * FIXAÇÃO E FIXADORES TIPOS Líquida ou Úmida: Imersão imediata do esfregaço ainda úmido na solução fixadora até o processamento do material.(Etanol, Álcool-Éter.) Película ou Cobertura: Fixam as células e quando secam promovem o aparecimento de um fino filme protetor sobre o esfregaço. (Carbowax) Secos ao ar: Uso em colorações hematológicas. Mista: Fixação úmida com subsequente exposição ao ar Fixador para esfregaços hemorrágicos: Aplicados para lisar as células sanguíneas (Carnoy e Carnoy modificado). * * * FIXADOR DE FAM Inativa o vírus HIV sem acarretar problemas técnicos para a identificação dos microorganismos. O fixador de FAM (álcool-formol) é adequado para os objetivos do exame citopatológico fornecendo padrão celular semelhante ao obtido com álcool e favorecendo as técnicas de colorações especiais. Composição Álcool Metílico - 8 mL Formaldeído - 1mL Ácido Acético - 1mL * * * FIXAÇÃO E FIXADORES Spray Álcool * * * ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE Devem manter a integridade das amostras e das requisições, evitando umidade e armazenados em pallets. *
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