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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CAMPUS DE SOBRAL CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Máquina de Indução (MI)– Parte 1 Disciplina: Máquinas Elétricas Professor: Isaac Machado Conhecer os aspectos contrutivos da MI; Entender o princípio de funcionamento do MI; Apresentar o circuito equivalente do MI. Apresentar os ensaios feitos no MI OBJETIVOS INTRODUÇÃO Máquinas elétricas são dispositivos capazes de converter energia elétrica em energia mecânica e vice- versa. Geradores: convertem energia mecânica em elétrica. Motores: convertem energia elétrica em mecânica. De maneira geral, os motores elétricos são divididos em duas grandes classes: Motores de Corrente Contínua (DC) . Motores de Corrente Alternada (AC). INTRODUÇÃO MOTOR DE INDUÇÃO Vantagens: - Baixo custo de aquisição - Baixo custo de manutenção - Robustez - Disponível numa ampla faixa de potências (1/4 a 30000 HP) Desvantagens: - Controle de velocidade mais complexo, quando comparado ao controle de uma máquina CC - Corrente de partida elevada - Baixo FP (Capacitores para compensação) MÁQUINA ASSÍNCRONA MOTOR DE INDUÇÃO ASPECTOS CONSTRUTIVOS Estator: - Constituído por um conjunto de enrolamentos defasados (deslocados) de 120º no espaço por onde circula um conjunto de correntes defasadas de 120º no tempo. Podem ser conectados em delta ou em estrela. - Estes enrolamentos são distribuídos ao longo da periferia da armadura da máquina e é responsável pela produção do campo magnético girante. - Com auxílio de ranhuras feitas na armadura da máquina, as bobinas são imersas no material magnético. ASPECTOS CONSTRUTIVOS Estator: ASPECTOS CONSTRUTIVOS Estator: ASPECTOS CONSTRUTIVOS Topologias do rotor: Rotor Gaiola de Esquilo: Constituído de barras em curto- circuito em suas extremidades . Rotor Bobinado: Constituído de um conjunto de três enrolamentos (trifásico) semelhantes aos do estator e podem ser conectados em Δ ou Y. É possível alimentar estes enrolamentos através de fonte externa (anéis deslizantes). ROTOR GAIOLA DE ESQUILO ROTOR GAIOLA DE ESQUILO ROTOR BOBINADO Sejam os fluxos magnéticos produzidos pelas fases individuais dados por: CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE Define-se o vetor espacial fluxo do estator: CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Supondo que o rotor esteja girando com velocidade constante “n” (rpm) e seja “ns” (ns= 60 f / P) a velocidade síncrona do campo girante do estator, define-se como “escorregamento” do rotor: Logo, haverá movimento relativo entre o fluxo do estator e os enrolamentos do rotor, sendo induzidas correntes no rotor na frequência: PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Devido às correntes rotóricas, cria-se um fluxo resultante no rotor que gira a uma velocidade “sns” em relação ao rotor. Entretanto, superposta a esta velocidade, esta a velocidade de rotação mecânica do rotor. Logo, em relação ao estator, a velocidade de rotação da onda de fluxo do rotor é igual a: ssss nnssnnsn )1( Conclui-se que a onda de fluxo do rotor gira a velocidade síncrona (vista do estator) e, portanto, em sincronismo com a onda de fluxo do estator. Ou seja, as ondas de fluxo de rotor e estator são estacionários entre si e a interação destes parâmetros produz um conjugado eletromagnético constante. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Existe conjugado com escorregamento nulo??? Tipicamente 2% < s <10%. CIRCUITO EQUIVALENTE Considera-se que a máquina esteja ligada em Y e o equivalente monofásico pode ser utilizado. CIRCUITO EQUIVALENTE Impedância equivalente do rotor, vista do estator, na frequência de escorregamento! CIRCUITO EQUIVALENTE Impedância equivalente do rotor, vista do estator, na frequência do estator! ANÁLISE DO CIRCUITO EQUIVALENTE ANÁLISE DO FLUXO DE POTÊNCIA Análise para operação como motor ANÁLISE DO FLUXO DE POTÊNCIA Análise para operação como gerador EXEMPLO Um motor de indução trifásico, ligado em Y, 6 pólos, 220 V (tensão de linha), 7,5 kW e 60 Hz tem os seguintes valores de parâmetros, em Ω/fase, referidos ao estator: R1 = 0,294 ; R2 = 0,144 ; X1 = 0,503 ; X2 = 0,209 ; Xm = 13,25. Pode se assumir que as perdas totais de atrito, ventilação e no núcleo sejam de 403 W constantes, independente da carga. Para um escorregamento de 2%, calcule a velocidade, o conjugado e a potência de saída, a corrente de estator, o FP e o rendimento, quando o motor é operado em tensão e frequência constantes. CONJUGADO E POTÊNCIA CONJUGADO E POTÊNCIA CONJUGADO E POTÊNCIA CONJUGADO E POTÊNCIA CONJUGADO E POTÊNCIA Efeito da resistência do rotor CONJUGADO E POTÊNCIA Efeito da resistência do rotor PARTIDA DE UM MIT PARTIDA DE UM MIT Partida direta PARTIDA DE UM MIT Partida com resistência no rotor PARTIDA DE UM MIT Partida com soft-starter PARTIDA DE UM MIT Partida com frequência variável (inversores) CONTROLE DE VELOCIDADE OBRIGADO! isaacmachado@gmail.com
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