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Trabalho Constituciuonal 2

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Quanto a forma de estado brasileiro, ele pode ser classificado em estado composto por possuir segmentações formadas por unidades dotadas de relativa autonomia político-administrativa, ou seja, tem mais de uma entidade que atua como Estado, provocando descentralização politica com duas espécies de ordem jurídica: federal (poder central) e as federadas (poderes regionais). Esse estado composto é o federativo, classificando a forma de estado brasileira como Federação por ser uma unidade de soberania e pluralidade de autonomia. Constituída por um Estado soberano, integrado a dois ou mais estados autônomos, que se unem através do pacto federativo. No estado federativo, ocorre a submissão de cada unidade a uma Constituição que institui a União Federal, o que faz com que as unidades permaneçam como autonomia político-administrativa, entretanto, abrindo mão de suas soberanias em favor da União (União, Estados, Municípios e Distrito Federal). Quanto ao regime (governo) brasileiro, esse é o democrático com participação do povo na formação e criação das normas de direito (direto, semidireto e representativo). A forma de governo é a República onde o poder é atribuído ao povo. O chefe de estado é eleito pelos representantes dos cidadãos ou pelos próprios cidadãos e as principais características dessa forma de governo é a temporariedade (mandato por prazo determinado), eletividade (chefe de estado eleito pelo povo) e a responsabilidade (chefe de governo é politicamente responsável pelos seus atos, uma vez quer exerce o poder em nome do povo).
2) O Estado brasileiro é uma República Federativa democrática e suas características políticas estão relacionadas com sua organização, pois cada estado é diferente do outro e possuem finalidades distintas que dependem de sua organização, com constituições diferentes, estados que se organizam necessitando do povo para lutar pelos direitos de um estado democrático, com tripartição dos poderes, sustento da economia, com leis hierarquizadas segundo Kelsen com o propósito do bem comum, justiça e organização jurídica. Se fossemos uma monarquia confederada ditatorial teríamos a junção de estados autônomos para formação de uma unidade soberana visando um objetivo em comum, com poder vitalício, hereditário, sem prestação de contas do monarca e sem participação popular na criação e formação de normas. Ratificando assim que não teríamos uma organização política em prol do povo, com transparência, controle e participação popular.
3) A partir de Montesquieu e sua obra o espirito das leis, a lei que antes era perfeita e imutável (apenas a da natureza), passa a ser criada de acordo com os anseios naturais das necessidades do povo, dessa forma o estado passa a ser constitucionalista, um fato social que muda com tempo e com as mudanças que ocorrem na sociedade e sua teoria da tripártide foi aquela criada pela necessidade da divisão dos poderes, uma vez que para Montesquieu o poder muda as pessoas, por isso a necessidade dessa divisão para criar, executar e julgar as leis. Os poderes são independentes (cada um realiza sua função de acordo com a Constituição Federal), harmônicos (respeito entre si) e para Montesquieu possuem equipotência (mesma importância, se comunicam, coexistem e são essenciais). Dessa forma, a organização do estado se dá através da República Federativa do Brasil que é formada pela união indissolúvel dos estados e municípios e distrito federal, constitui-se em Estado Democrático de direito. A União, Estados membros, Municípios e Distrito Federal possuem autonomias políticas (três poderes, cada um desempenhando sua função), administrativas (restruturação da máquina pública) e financeiras e se organizam de acordo com suas necessidades, estabelecimento de funções e unidos, um por todos e todos por um para o bem estar da federação brasileira, visando prosperação e receita.
4) Estado é uma organização político jurídica, com normas e leis próprias, de uma sociedade para realizar o bem comum, com governo próprio e território determinado. Para Dalmo Dallari é "Ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado território”. Possui como elementos: 
O povo que é uma coletividade de indivíduos ligados ao Estado pelos vínculos éticos, religiosos, políticos. Indivíduos com as mesmas leis, mesmos direitos e deveres, que participam da formação do estado e sua soberania;
Território que é a base espacial do poder, onde se exerce o poder, sendo materialmente composto pela terra firme, incluindo subsolo e as águas internas. Não existe estado sem território, pois ele estabelece a ação soberana do estado;
Governo é a organização necessária ao exercício do poder político. Soberania é uma característica essencial do poder para o Estado. Só o poder do Estado soberano é soberano e não há Estado sem poder soberano. É a qualidade que torna o poder do Estado supremo internamente, extremamente, a soberania significa que o Estado é igual e independente em relação aos demais.
5) O pacto federativo, por meio da União, Estados membros, Municípios e Distrito Federal tem como objetivo preservar a ordem e a segurança pública, descentralizando assim o poder autônomo. Cada um dos entes que compõem o Estado Federativo brasileiro se sujeita ao cumprimento das normas constitucionais, que prevê a competência específica de cada um deles. Além de competência específica atribuída pela Constituição Federal, os entes federativos terão também autonomia em relação uns aos outros, também nos termos do que está previsto na Constituição. Essa autonomia se expressa por várias formas, mas as mais importantes são a capacidade de eleger seu governo e seu parlamento, bem como arrecadar recursos e elaborar seus próprios orçamentos públicos, inclusive com verbas destinadas pela União Federal nas hipóteses expressamente previstas em lei. Nos termos da constituição, a soberania popular é exercida pelo sufrágio universal e voto direto e secreto, com o mesmo valor para todos e mediante plebiscito, referendo ou iniciativa popular.
6) Os entes componentes do Estado Federativo possuem autonomia política com os três poderes, o Executivo para executar a lei, o Legislativo para criar a leis e Judiciário para julgá-las, cada um desempenhando sua função, autonomia administrativa e estrutural com restruturação da máquina pública, criando cargos, órgãos, funções e autonomia financeira como a principal e de auto sustentação (tributos) através do ciclo da atividade financeira. Se organizam todos unidos (fraternidade), um por todos e todos por um para o bem estar da federação brasileira, visando prosperação e receita.
7) O ciclo de atividade financeira se dá através da arrecadação de tributos (auto sustentação= maquina pública) de todos os indivíduos pela Lei de Responsabilidade fiscal/2000, do planejamento a partir de leis criadas para implementações do que foi prometido como as peças de ficção PPA (plano pluri anual), LDO (lei de diretrizes orçamentarias) e LOA (lei orçamentaria anual) e do gasto/despendimento que tornará a despesa receita. A lei de responsabilidade fiscal/2000 surgiu para que as peças de ficção deixassem de existir e houvesse a obrigação do cumprimento com a cobrança de responsabilidade do planejamento realizado e para que o gastar/despender fosse realizado com as obras e serviços. 
8) Significa que a organização do estado realizada através dos entes componentes do Estado Federativo possuem união indissolúvel que não podem se separar e a união não pode ser dissolvida, pois todos unidos nessa relação de fraternidade visam um bem maior que é o de toda federação brasileira.
9) A intervenção federal é um ato político que não viola o pacto federativo, uma vez que a democracia é mantida. É um instituto inseparável do sistema federativo, defendendo a unidade nacional, sustentando a união perpetua e indissolúvel dos Estados. Considerada uma medida de defesa da federação com a retirada temporária da autonomia do ente federativo, objetivando a proteção do território e dadivisão territorial, além de pretender a paz social e moralidade administrativa, bem como o adequado cuidado com as finanças do Estado, visando ainda, no plano estadual, garantir a tripartição do poder.
DIREITO CONSTITUCIONAL II - 3 PERÍODO

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