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Materiais Para a Construção Civil

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1 
2016.2 
2 
 
Rua Joaquim Carneiro da Silva, 143, PINA 
 
- Consultoria 
- Auditoria 
- Treinamentos 
- Metrologia 
 
3 
VAMOS NOS APRESENTAR: 
NOME... 
EXPERIÊNCIA... 
FORMAÇÃO... 
EXPECTATIVAS... 
4 
OBJETIVOS DO 
DISCIPLINA: 
 
CONHECER OS MATERIAIS 
(composição e 
comportamento) 
USUALMENTE 
APLICADOS NA 
CONSTRUÇÃO CIVIL. 
5 
CONSTRUÇÃO DO SABER: 
 
 O QUE É UMA 
EDIFICAÇÃO? 
 O QUE É UMA OBRA DE 
INFRAESTRUTURA? 
 EXEMPLOS DE MATERIAIS 
PARA A CONSTRUÇÃO 
CIVIL (??) 
(citar no mínimo 30...) 
6 
EXEMPLOS DE 
MATERIAIS: 
 
CIMENTO, AREIA, 
BRITA, CERÂMICA, 
FERRO, ASFALTO, 
POLÍMEROS, 
PLÁSTICOS, VIDRO, 
MADEIRA, RESÍDUOS, 
ÁGUA, etc. 
7 
AULA 2 
AULA 2 
JAZIDA DE CALCÁRIO (céu aberto) EXTRAÇÃO DE CALCÁRIO 
9 
 PREOCUPAÇÃO ATUAL E 
MUNDIAL: 
 
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL: 
utilização dos recursos 
atuais sem comprometer o 
futuro! 
10 
 PREOCUPAÇÃO ATUAL E 
MUNDIAL: 
 
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL – ASPECTOS: 
1. ECONÔMICOS 
2. AMBIENTAIS 
3. SOCIAIS 
 
 
 
11 
MERCADO E 
VISÃO 
INTERNACIO
NAL, COM 
VALORIZA 
ÇÃO 
REGIONAL! 
 
Exemplos? 
12 
VALORIZA 
ÇÃO 
REGIONAL: 
CIMENTO, 
CAL, GESSO, 
BRITAS, 
ACABAMENTO, 
CERÂMICAS, 
etc. 
 
13 
CERTIFICAÇÃO 
DA QUALIDADE 
 
GBC 
 
 
 
PBQPh SIAC 
 
 
14 
15 
16 
COMO SE ENTENDER NO 
MUNDO? 
17 
 
BASE DA QUALIDADE 
 
 
 
 
NORMALIZAÇÃO 
 
18 
 
APLICAÇÕES DE PADRÕES 
NA ANTIGUIDADE: 
 
• CONSTRUÇÃO DE DUTOS 
• FABRICAÇÃO DE TIJOLOS 
 
 
19 
20 
 
OBJETIVOS DAS NORMAS 
TÉCNICAS: 
 
• PADRONIZAÇÃO 
• COMUNICAÇÃO 
 
21 
TIPOS DE NORMAS 
TÉCNICAS MODERNAS 
(exemplos): 
• Padrão de Processo 
• Especificação de Produto 
• Método de Ensaio 
 
22 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS 
TÉCNICAS 
 
• COMITÊS BRASILEIROS 
• COMISSÕES DE ESTUDO 
23 
AFNOR 
DIN 
BSI 
JIS 
ANSI 
ABNT 
Exemplos de FÓRUNS DE 
NORMALIZAÇÃO 
IRAN 
24 
 
ORGANIZAÇÃO 
INTERNACIONAL 
PARA 
NORMALIZAÇÃO 
 
25 
FUTURO: QUALIDADE! 
 
Resolução 735/2013 publicada em dezembro de 2013 pelo 
Conselho Curador do FGTS exercerá papel fundamental para 
melhorar a qualidade dos programas habitacionais 
financiados com recursos do fundo. A nova Resolução altera 
o item 1 da Resolução nº 688/2012, que dispõe sobre as 
condições para contratação de operações de financiamento 
por programas habitacionais financiados com recursos do 
FGTS, passando a incluir, entre outras exigências, a 
obrigatoriedade da aquisição de materiais qualificados pelos 
Programas Setoriais da Qualidade (PSQ’s) do Programa 
Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Hábitat (PBQP-H), 
do Ministério das Cidades. A resolução estimula ainda o 
emprego de tecnologias inovadoras, testadas e aprovadas 
conforme a Norma de Desempenho, NBR 15.575/2013. 
 
 
 
26 
 
CÓDIGO DE HAMURABI 
(MESOPOTÂMIA, 1700 AC) 
 
 
Art. 25 § 227 - "Se um construtor edificou uma casa 
para um Awilum, mas não reforçou seu trabalho, e a 
casa que construiu caiu e causou a morte do dono 
da casa, esse construtor será morto". 
27 
 DESEMPENHO 
 NOVAS OBRIGAÇÕES 
 
 
Para atender à NBR 15.575, os projetistas e 
construtores terão que conhecer o desempenho 
acústico, térmico e de durabilidade dos sistemas que 
adotam, bem como aperfeiçoar projetos, aumentar o 
rigor na especificação e na escolha de produtos 
como portas, paredes de vedação, janelas, pisos, 
revestimentos e coberturas, considerando-se a vida 
útil de projeto da edificação e as manutenções 
periódicas necessárias. Os parâmetros de qualidade 
devem garantir um escopo jurídico mais claro entre 
consumidores e fornecedores. 
AULA 3 
ARGILA, TAIPA, ADOBE, também são materiais de 
construção, e... nobres!! 
29 
NBR 15575:2013 
30 
NBR 15575:2013 
MANUTENÇÃO 
CONFORTO 
(ANALISAR A NORMA 
15575:2013) 
32 
 
SISTEMA INTERNACIONAL 
DE UNIDADES 
 
33 
 POLEGADAS; 
 kgf/cm² 
 º. C 
ANTIGAMENTE... 
34 
35 
36 
ALGARISMOS 
SIGNIFICATIVOS 
 
250,0 
 
250,00 
 
igual ou diferente? 
 
37 
ALGARISMOS 
SIGNIFICATIVOS 
 
250,0 
CCC,D 
250,00 
CCC,CD 
 
38 
ALGARISMOS 
SIGNIFICATIVOS 
 
QUAL O RESULTADO DE: 
 
1,1 X 100 
 
39 
CALCULANDO... 
 
MISTUROU-SE 160,0 g DE ADITIVO 
(BALANÇA COM LEITURA DE 0,1 g) 
COM 200,0 kg DE CONCRETO 
(BALANÇA COM LEITURA DE 0,1 kg) 
 
QUAL O RESULTADO FINAL DA 
PESAGEM DESSA MISTURA QUE DEVE 
SER ESCRITO NO LAUDO? 
40 
ATIVIDADE 1: 
O QUE É: 
 
CIMENTO? 
PASTA? 
AGREGADO? 
ARGAMASSA? 
CONCRETO? 
 
 
41 
CIMENTO, ARGAMASSA, 
CONCRETO... 
 
 
42 
O QUE É O TRAÇO DA 
ARGAMASSA, CONCRETO? 
 
 
COMO QUE INFLUÊNCIA NO 
COMPORTAMENTO? 
 
 
 
 
43 
ORIGEM DE “ARGA”? 
 
 
 
 
 
 
 
O Dicionário Houaiss e o Aulete Digital, por exemplo, limitam-se a referir que 
esta é uma palavra de «origem controversa», e o Aurélio nota que se trata de 
um vocábulo composto por um «elemento obscuro + massa». 
 
Já a Infopédia garante-nos efetivamente a sua proveniência castelhana, «Do 
castelhano argamasa, idem». 
 
Por sua vez, o Dicionário da Real Academia Espanhola atesta a existência do 
vocábulo argamasa, mas nada nos diz sobre a sua proveniência ou processo 
de composição. 
 
Outros instrumentos linguísticos ainda, como, por exemplo, o dicionário em 
linha Babylon, indicam que argamassa é uma palavra formada pelo prefixo 
«pré-latino arga + latim massa». A este respeito, o Oxford English Dictionary 
apresenta o vocábulo arga (do latim argilla, ae) como sinónimo de «argila» 
(inglês, Argil). 
44 
COMO PODEMOS 
AFIRMAR SE UM 
MATERIAL É 
MELHOR (OU MAIS 
ADEQUADO) QUE 
OUTRO? 
45 
COMPORTAMENTO 
DOS MATERIAIS: 
 
Esforço  Tensão (δ) 
 Deformação (ε) 
 Elástica 
 Plástica 
46 
COMPORTAMENTO 
DOS MATERIAIS: 
 
 
47 
A TENSÃO É: 
 
 
48 
A DEFORMAÇÃO É: 
 
 
49 
A DEFORMAÇÃO É: 
 
 
50 
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA 
E PLÁSTICA: 
 
 
51 
ATIVIDADE: 
Dizer os tipos de 
comportamentos 
principais do: 
1. ASFALTO 
2. CONCRETO 
3. BORRACHA 
4. PLÁSTICO 
5. TIJOLO CERÂMICO 
 
52 
53 
AGLOMERANTES: 
 
CIMENTO 
CAL 
GESSO 
ARGILA 
BETUME, … 
54 
CIMENTO, 
 
O MAIS FAMOSO, 
O MAIS CONHECIDO, 
O MAIS USADO, 
O MAIS CONFIÁVEL 
(Nossa Sra. do Concreto …). 
FABRICAÇÃO DO CIMENTO!! 
56 
11 TIPOS DE CIMENTO 
 
 
57 
CP I – Cimento Portland comum 
CP I-S – Cimento Portland comum com adição 
CP II-E– Cimento Portland composto com escória 
granulada de alto forno 
CP II-Z – Cimento Portland composto com pozolana 
CP II-F – Cimento Portland composto com fíler 
CP III – Cimento Portland de alto-forno 
CP IV – Cimento Portland Pozolânico 
CP V-ARI – Cimento Portland de alta resistência 
inicial 
CP-RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos 
CP-BC – Cimento Portland de Baixo Calor de 
Hidratação 
CP-B – Cimento Portland Branco 
Tipos de cimentos Portland 
58 
CP I – Cimento Portland comum 
O CP I é um tipo de cimento Portland sem nenhuma adição com exceção do 
gesso, que é utilizado somente como retardador da pega. Esse tipo de 
cimento é utilizado geralmente em obras em que não há exposição a 
ambientes desfavoráveiscom a presença por exemplo de sulfatos do solo ou 
de águas subterrâneas. 
Classe de resistência: 25 MPa 
NBR 5.732 – Cimento Portland comum 
 
CP I-S – Cimento Portland comum com adição 
O CP-I-S é um tipo de cimento Portland com as mesmas características do 
CP-I porém com adição de no máximo 5% de material pozolânico em massa 
que garante uma menor permeabilidade a este tipo de cimento. 
Classe de resistência: 25 MPa 
NBR 5.732 – Cimento Portland comum 
59 
CP II-E – Cimento Portland composto com escória granulada de alto forno 
O CP II-E é um tipo de cimento Portland usado quando há necessidade de que 
as estruturas tenham um desprendimento de calor moderadamente lento ou que 
possam ser atacados por sulfatos. O CP II-E é constituído de 94% à 66% de 
clinquer e gesso e de 6% à 34% de escória granulada de alto forno. 
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa 
NBR 11.578 - Cimento Portland composto – Especificação 
 
CP II-Z – Cimento Portland composto com pozolana 
O CP II-Z é um cimento que geralmente é utilizado em obras marítimas, 
industriais e subterrâneas por conter de 6% a 14% de pozolana garantindo uma 
maior impermeabilidade e durabilidade ao concreto produzido com este tipo de 
cimento. 
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa 
NBR 11.578 - Cimento Portland composto – Especificação 
 
CP II-F – Cimento Portland composto com filer 
O CP II-F é utilizado para várias aplicações como no preparo de argamassas de 
assentamento, argamassas de revestimento, estruturas de concreto armado, 
solo-cimento, pisos e pavimentos de concreto, etc. Este tipo de cimento é um 
composto constituído de 90% à 94% de clinquer e gesso e de 6% a 10% de 
material carbonático ou filer. 
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa 
NBR 11.578 - Cimento Portland composto – Especificação 
60 
CP III – Cimento Portland de alto forno 
O CP III é um cimento que pode ser usado tanto na execução de obras de grande 
porte e agressividade como barragens, esgotos, pavimentação de estradas, pistas 
de aeroporto, etc quanto na aplicação de argamassas de assentamento e 
revestimento, estruturas de concreto armado, protendido, projeto, rolado etc. 
Este tipo de cimento contém adição de 35% a 70% de escória em sua composição 
o que lhe confere maior impermeabilidade e durabilidade, resistência a sulfatos e à 
expansão além de baixo calor de hidratação. 
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa 
NBR 5.735 - Cimento Portland de alto-forno 
 
CP IV – Cimento Portland Pozolânico 
Este tipo de cimento é constituído de 15% a 50% de material pozolânico por isso é 
conhecido como Cimento Portland Pozolânico. O concreto produzido com este 
cimento, em relação ao concreto feito com Cimento Portland Comum, apresenta 
maior impermeabilidade, maior durabilidade e maior resistência mecânica à 
compressão à longo prazo. É geralmente utilizado para grandes volumes de 
concreto devido ao baixo calor de hidratação e em obras expostas à ação de água 
corrente e ambientes agressivos devido a sua baixa porosidade. 
Classe de resistência: 25 e 32 MPa. 
NBR 5.736 - Cimento Portland pozolânico 
61 
CP V-ARI – Cimento Portland de alta resistência inicial 
O CP V-ARI é um tipo de cimento que não contém adições em sua 
composição (em casos excepcionais pode conter até 5% de material 
carbonático). O que o difere do CP I é seu processo de dosagem e produção 
do clínquer. As alterações nas dosagens de calcário e argila na produção do 
clínquer garante ao CP V-ARI uma alta resistência inicial do concreto podendo 
atingir em torno de 26 Mpa de resistência já no primeiro dia de aplicação do 
concreto. É utilizado em obras tanto de pequeno porte quanto de grande porte 
em casos em que se torna necessária uma alta resistência inicial para 
desforma rápida dos elementos de concreto armado. 
NBR 5.733 - Cimento Portland de alta resistência inicial 
 
CP-RS – Cimento Portland resistente a sulfatos 
O CP-RS é um tipo de cimento que pode ser utilizado em obras de 
recuperação estrutural, concreto projeto, concreto armado, concreto 
protendido, elementos pré moldados de concreto, pavimentos etc. É necessário 
geralmente quando o concreto está submetido à meios agressivos sulfatados 
como redes de esgotos, ambientes industriais e água do mar. 
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa. 
NBR 5.737 - Cimentos Portland resistentes a sulfatos 
62 
CP-BC – Cimento Portland de baixo calor de hidratação 
O CP-BC é um tipo de cimento que tem por finalidade retardar o 
desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o 
aparecimento de fissuras de origem térmica. 
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa. 
NBR 13.116 - Cimento Portland de baixo calor de hidratação – Especificação 
 
CP-B – Cimento Portland Branco 
O Cimento Portland Branco pode ser dividido em estrutural, aplicado para 
fins arquitetônicos com as mesmas características dos outros tipos de cimento 
porém com a pigmentação branca, e não estrutural, indicado para rejuntamento 
de cerâmica. A cor branca é obtida através de matérias-primas com baixo teor 
de manganês e ferro e a utilização do caulim no lugar a argila. 
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa (Quando estrutural) 
NBR 12.989 - Cimento Portland branco – Especificação 
63 
 
 
 
 
 
PRIMEIROS ENSAIOS... 
 
 
64 
NORMA ENSAIO OBS 
NBR 
11579:2013 
CIMENTO PORTLAND – 
DETERMINAÇÃO DA 
FINURA 
Utilização da # 200 
(75 µm) 
NBR NM 
65:2002 
CIMENTO PORTLAND – 
DETERMINAÇÃO DO 
TEMPO DE PEGA 
Utilização do 
aparelho de VICAT. 
Início: 4,0 mm 
Final: 0,5 mm 
NBR 7215:1987 CIMENTO PORTLAND – 
DETERMINAÇÃO DA 
RESISTÊNCIA À 
COMPREENSÃO 
Corpo de prova 
(cp): 50 X 100 mm. 
Traço da massa: 
1:3 (areia 
normalizada) 
cp: 4 camadas com 
30 golpes cada 
65 
NORMA ENSAIO OBS 
NBR 6474 CIMENTO 
PORTLAND – 
MASSA 
ESPECÍFICA 
Teores de escória e 
pozolana 
Frasco de Le 
Chatelier 
NBR 12655:2015 CONCRETO – 
PREPARO, 
CONTROLE e 
RECEBIMENTO 
66 
 
DETERMINAÇÃO DA 
FINURA # 200 
 
 
 
 
 
67 
 
DETERMINA
ÇÃO DO 
TEMPO DE 
PEGA 
 
 
 
 
 
68 
 
DETERMINAÇÃO DA 
RESISTÊNCIA À 
COMPRESSÃO 
 
 
 
 
 
69 
 
DETERMINAÇÃO DA 
MASSA ESPECÍFICA 
 
 
 
 
 
70 
O QUE É “CONCRETO”? 
 - A/C + agregados + 
adições + aditivos 
- Tipos de cimento 
- Tipos de agregados 
- Tipos de adições 
- Tipos de aditivos 
- Características da 
água 
 
71 
TIPOS DE CONCRETO: 
1. Massa específica: leve (massa específica 
< 1800 kg/m³), convencional (me ~ 
2300 kg/m³) e pesado (me > 3200 
kg/m³) 
2. Resistência: Baixa (fck < 20 Mpa; 
Moderada (até 40 Mpa) e Alta (> 40 
Mpa). 
3. Concretos Especiais: Projetado (para 
contenção de túneis), Protendido, com 
Fibras, Alto Desempenho, etc. 
 
72 
73 
PROPRIEDADES DO 
CONCRETO FRESCO: 
1. CONSISTÊNCIA 
2. TRABALHABILIDADE 
3. PLASTICIDADE 
4. RETENÇÃO DA ÁGUA 
 
74 
PROPRIEDADES DO 
CONCRETO FRESCO: 
1. CONSISTÊNCIA: maior ou menor fluidez. 
 
 
 
 
 
 
Ensaio do ABATIMENTO ou SLUMP TEST 
 
75 
76 
77 
78 
79 
80 
81 
82 
83 
PROPRIEDADES DO 
CONCRETO FRESCO: 
2. TRABALHABILIDADE: Emprego do 
concreto em sua finalidade definida sem 
perda da sua homogeneidade (fases de 
transporte, colocação, adensamento e 
acabamento). Depende de: 
- Tipo de cimento; 
- A/C; 
- Agregados (tamanho, forma, textura); 
- Aditivos e adições; 
- Temperatura e tempo. 
 
Prof. Heldio 
Carneiro 
PROPRIEDADES DO 
CONCRETO FRESCO: 
 
3. Plasticidade:É a propriedade do concreto fresco identificada pela facilidade com que este 
é moldado sem se romper. 
Depende fundamentalmente da consistência e do grau de coesão entre os 
componentes do concreto. 
Quando não há coesão os elementos se separam, isto é, ocorre a 
segregação. 
À medida que as paredes das formas vão-se aproximando e a armadura se 
torna mais densa, maior deve ser o grau de plasticidade da mistura, a fim de 
evitar o perigo de que apareçam vazios na peça depois de concretada. 
Neste caso seria altamente desfavorável obter a consistência desejada 
aumentando-se simplesmente a quantidade de água, pois essa prática 
diminuiria significativamente a resistência do concreto, a qual para ser 
compensada exigiria o emprego de mais cimento. 
 
Prof. Heldio 
Carneiro 
 
 
 
O poder de retenção de água é o oposto à exsudação. 
Exsudação é o fenômeno que ocorre em certos concretos quando a água se 
separa da massa sobe à superfície da peça concretada. 
Ocorre quando a parte superior do concreto se torna excessivamente úmida; 
sua conseqüência é um concreto poroso e menos resistente. 
Além disso, o concreto pode estar sujeito à desintegração em virtude da 
percolação da água. 
Para minorar a exsudação é necessário alterar a dosagem do concreto, 
aumentando-se a proporção de finos e o teor de cimento. 
 
 
PROPRIEDADES DO 
CONCRETO FRESCO: 
 
4. Retenção da Água: 
86 
87 
88 
89 
PROPRIEDADES DO 
CONCRETO 
ENDURECIDO: 
 
1. Resistências – 
compressão, tração, 
abrasão 
2. Permeabilidade e 
Absorção 
3. Massa específica 
4. Durabilidade 
90 
FATORES QUE AFETAM AS 
PROPRIEDADES DO CONCRETO 
ENDURECIDO 
91 
 
 
 
 
 
CONCRETO DOSADO EM 
CENTRAL 
 
92 
PROCESSO PRODUTIVO DO 
CONCRETO USINADO 
1. Recebimento das matérias primas. 
2. Armazenamento 
3. Caracterização dos materiais 
4. Definição dos traços (f(resistências)) 
5. Pesagem 
6. Descarrego dos materiais pesados no caminhão 
7. Mistura 
8. Limpeza do caminhão 
9. Transporte até a obra 
10. Teste de recebimento 
11. Descarrego do concreto na obra 
12. Bombeamento até o ponto de concretagem 
13. Adensamento 
14. Pega - Cura 
 
 
 
93 
94 
AGREGADOS: 
 
AREIAS, 
BRITAS, 
SEIXOS, 
ARTIFICIAIS, … 
 AGREGADOS 
• Agregados são materiais granulosos e inertes que entram na 
composição de argamassas e concreto e que têm por 
finalidades resistir aos esforços, diminuir a retração e o 
consumo do aglomerante (cimento- geralmente mais caro). 
 
• Material granular sem forma regular e bem definida, 
possibilitando tomar o volume do recipiente onde for colocado. 
 
• Os agregados apropriados à utilização na construção civil 
devem ser inertes, além de possuírem dimensões e 
propriedades adequadas ao seu uso. 
AGREGADOS 
 
 Importância técnica 
 
 Influencia muitas propriedades do concreto no estado fresco e 
endurecido: trabalhabilidade, retração por secagem, 
propriedades mecânicas e desgaste por abrasão. 
AGREGADOS 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Quanto ao modo de obtenção: 
 
Naturais – encontrados na natureza na forma de agregados. Exemplo: 
areias de rio e seixos rolados. 
AGREGRADOS 
 
 
 
Artificiais- quando passam por algum processo industrial, após de 
serem retirados da natureza, para tomar a forma de agregado. 
 
 Exemplos: argila expandida, escória de alto-forno, cinza volante, concreto 
reciclado de demolição, etc 
 
AGREGRADOS 
 
 A areia é resultante da desagregação de rochas pelo vento, 
pela água e pelos demais agentes de erosão. A brita é 
resultado do desmonte e britamento de rochas estáveis ou da 
extração natural, quando se trata de pedregulho ou seixo de 
rio. A brita também pode ser composta por uma mistura de 
pedra britada e de pedra de extração natural; 
 
 A areia e a brita são classificadas conforme granulometria 
através de procedimentos e padrões de peneiras da ABNT. Os 
critérios para seleção e classificação da areia, segundo 
granulometria, estão descritos na NBR 7211. 
 
 
AGREGRADOS 
 
 Quanto a massa específica 
 
Leves- agregados com massa unitária menor que 2000kg/m³- 
Exemplo: argila expandida. 
 
Normais- agregados com massa unitária entre 2000kg/m³ 
 Exemplo: areias naturais de cava ou praia, pedras britadas, 
pedregulho etc. 
 
Pesadas- agregados com massa unitária acima de 3000kg/m³ 
exemplo: barita, magnetita, hematita etc. 
 
 
AGREGADOS 
 
QUANTO AO TAMANHO DOS GRÃOS: 
 
 Miúdos - Agregados cujos grãos passam na peneira com abertura 
de malha de 4,75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de 
malha de 150 μm, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 
NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR ISO 3310-1. 
(areia natural, pedrisco, etc.) 
 
 
 
AGREGADOS 
 
 Graúdo – Graúdos - Agregados cujos grãos passam na peneira 
com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na peneira com 
abertura de malha de 4,75 mm, em ensaio realizado de acordo 
com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT 
NBR ISO 3310-1. (brita, pedregulho, etc.) 
 
 
 
 
 
 
 
DIÂMETRO CLASSIFICAÇÃO 
4,8 a 9,5 mm Brita 0 
9,5 a 19 mm Brita 1 
19 a 25 mm Brita 2 
25 a 38 mm Brita 3 
38 a 76 mm Brita 4 
AGREGADOS 
GRANULOMETRIA - Peneiras 
 
 
104 
105 
106 
107 
108 
EXEMPLOS DE DISTRIBUIÇÃO 
GRANULOMÉTRICA 
109 
110 
111 
112 
 
 
AULA 5 – 
CIMENTO E CONCRETO 
EXERCÍCIOS 
 
 
 
 
 
113 
114 
EXERCÍCIO: 
PARA A EXECUÇÃO DE UM FILTRO DE AREIA, 
SÃO NECESSÁRIOS 3 kg DO MATERIAL 
ESPECIFICADO ABAIXO, E COM 
GRANULOMETRIA MAIOR/IGUAL A 1,18 
mm. QUAL A QUANTIDADE MÍNIMA 
DESTA AREIA A SER PENEIRADA? 
 
 
115 
EXERCÍCIO: 
OBSERVANDO A TABELA ABAIXO, PARA UM 
CONCRETO COM ESPECIFICAÇÃO DE 120 
mm DE ABATIMENTO, O QUE DEVE SER 
FEITO PELO ENGENHEIRO DA OBRA, SE 
20% DOS ENSAIOS REALIZADOS 
TIVERAM RESULTADOS DE 150 mm? 
 
 
116 
 
ENSAIO PARA 
DETERMINAÇÃO DA 
UMIDADE 
 
 
 
 
 
117 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DA 
UMIDADE: 
- Estufa 
- Frigideira 
- “Speedy” 
 
 
 
 
118 
EXERCÍCIO: 
 
 DETERMINAR A QUANTIDADE DE CADA 
MATERIAL SECO (EM kg) PARA 1 m³ DE 
CONCRETO, SABENDO-SE QUE O TRAÇO 
ESPECIFICADO É DE 1,0:2,5:3,0; 
SABENDO-SE: 
- DENSIDADE FINAL DO CONCRETO = 
2,5 kg/L; 
-A/C = 0,5; 
- DENSIDADE DO CIMENTO = 2,9 kg/L. 
- DENSIDADE DA AREIA = 2,3 kg/L. 
- DENSIDADE DA BRITA = 3,1 kg/L. 
 
 
 
119 
EXERCÍCIO: 
 
 QUANTO SE DEVE DIMINUIR DA ÁGUA 
DE AMASSAMENTO DO CONCRETO (EM 
kg) SE A AREIA ESTIVER COM UMIDADE 
DE 15%?

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