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Aglomerantes-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
AGLOMERANTES
 
AGLOMERANTES
O primeiro aglomerante utilizado pelo homem na construção de
edificações foi provavelmente a argila. Na bíblia são encontradas
citações do uso de argila nas construções (assírios e caldeus).
Na antiga Grécia, a aplicação mais simples de aglomerantes fez-se
em paredes de tijolos.
Tipos de aglomerantes:
Asfalto, Argila, Gesso, Cal aérea, Cal hidratada natural, pozolonas
e cimento.
AGLOMERANTES
Definição:
Aglomerante é o material ativo, ligante, cuja principal função é
formar uma pasta que promove a união entre grãos do agregado.
Materiais, geralmente pulverulentos, que entram na composição das
pastas, argamassas e concretos.
Sob a forma de pasta têm a propriedade de se solidificar e
endurecer com o passar do tempo.
AGLOMERANTES
CLASSIFICAÇÃO:
AGLOMERANTES
 Nota
Os aglomerantes aéreos endurecem pela ação química 
do CO2 no ar.
Os aglomerantes hidráulicos são materiais
pulverulentos(pó fino) que, misturados com água,
formam uma pasta capaz de endurecer por secagem
natural, ou seja, provocam reação química que libera
calor. Estes resistem satisfatoriamente à ação
dissolvente da água.
Http://pt.wikipedia.org
AGLOMERANTES
Conceito de Pega
É a perda de fluidez da pasta ao adicionar água a um aglomerante
hidráulico, depois de certo tempo, começam a ocorrer reações
químicas de hidratação, que dão origem à formação de compostos,
que, aos poucos, vão fazendo com que a pasta perca fluidez, até
que deixe de ser deformável para pequenas cargas e se torne
rígida.
Início de pega de um aglomerante hidráulico é o período inicial de 
solidificação da pasta.
AGLOMERANTES
PROPRIEDADES
 Pega solidificação da pasta
 Endurecimento aumento de resistência
 Durabilidade
 Resistência
AGLOMERANTES
PROPRIEDADES
Estado Pastoso Estado Semi-sólido
(Início de Pega)
Estado Sólido
(Fim de Pega)
Fase da Aplicação Fase da Pega Fase do 
Endurecimento
AGLOMERANTES
CAL
AGLOMERANTES
CAL- História
Registros históricos de 4.000 anos atrás indicam a utilização da cal
como material de construção por tribos nômades cujas caravanas
percorreram do continente africano até a península arábica.
As construções eram gigantescos castelos de terra chamados
casbás, cujas fundações eram feitas de pedras grandes, terra e cal
hidratada e que ofereciam abrigo muito melhor que as tradicionais
tendas.
AGLOMERANTES
CAL- História
No Brasil, a indústria de cal iniciou em 1549, quando da instalação 
das primeiras "caieras“ para fabricação da cal virgem a partir de 
conchas marinhas, para as argamassas de revestimento e pintura 
da cidade de Salvador.
Seu uso se difundiu principalmente por proteger das chuvas 
tropicais as paredes de barro socado das moradias e fortes.
AGLOMERANTES
CAL
Nome genérico de um aglomerante simples, resultante da
calcinação de rochas calcárias, que se apresentam sob
diversas variedades, com características resultantes da
natureza da matéria-prima empregada e do
processamento conduzido.
AGLOMERANTES
CAL
 Aglomerante quimicamente ativo, aéreo.
 Material pulverulento de cor esbranquiçada
 Utilização: sob forma de pasta ou de argamassa
AGLOMERANTES
CAL
 É produzida a partir de rochas calcárias com elevados 
teores de carbonato de cálcio, como é o caso da calcita 
(CaCO3) e, da dolomita (ou CaCO3 + MgCO3).
AGLOMERANTES
CAL –Fabricação
 1ª parte: Calcinação CaCO3 + calor CaO + CO2
Calcário + calor cal virgem +gás carbônico
Temperatura: 850 a 900 ºC
Perda de massa = (44%)
Redução de volume =(12 a 20%) 
O CaO é denominado cal viva, ou cal cáustica, ou cal
virgem (não é o aglomerante ainda).
AGLOMERANTES
CAL –Fabricação
 2ª parte: Extinção CaO + H2O Ca(OH)2 + calor
( A cal viva não é ainda um aglomerante utilizado na construção. O óxido deve 
ser hidratado, transformando-se em hidróxido, que é o constituinte básico do 
aglomerante cal. A operação de hidratação recebe o nome de extinção, e o 
hidróxido resultante denomina-se cal extinta).
Desprendimento de calor
Pulverização das pedras
Aumento de volume (2 a 3 vezes) = rendimento) 
O Ca(OH)2 é denominado cal extinta, ou cal apagada, ou cal hidratada ou, 
ainda CAL AÉREA.
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
CAL –Principais Características
 Durabilidade: Promove reações de neutralização e precipitação
que incrementam a resistência à compressão com o tempo;
 Plasticidade: Devido às suas propriedades coloidais apresenta
facilidade de espalhamento sobre a superfície;
 Retenção de água: Retarda a secagem, regulando a perda de
água por evaporação ou por sucção da Superfície;
 Reconstituição autógena / estanqueidade: Fechamento
gradual de trincas e fissuras pela carbonatação dos hidróxidos nas
aberturas.
AGLOMERANTES
CAL –Principais Características
AGLOMERANTES
CAL –Principais Características
AGLOMERANTES
CAL –Principais Características
AGLOMERANTES
CAL –Principais Características
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
CAL –Propriedades Físicas
 Massa específica = 2,20 Mg/m3
 Massa unitária = 0,5 a 0,59 Mg/m3
 Resistência à compressão = 1,0 a 3,0 MPa (a 28 dias).
AGLOMERANTES
CAL –Designação
Conforme os teores de óxidos não hidratados a cal 
hidratada é designada pelas seguintes siglas:
 CH-I (Cal Hidratada Especial);
 CH-II (Cal Hidratada Comum);
 CH-III (Cal Hidratada Comum com Carbonatos)
AGLOMERANTES
CAL 
Ao ser entregue em sacos, deverá constar, de forma visível, em cada 
extremidade, uma destas siglas.
Deverá constar, também, a denominação normalizada, massa líquida, 
nome e marca do fabricante além de outras informações técnicas 
adicionais.
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
CAL = Re-Hidratação em Obra
Para quê re-hidratar?
Possibilitar um melhor envolvimento entre as partículas 
finas da cal e a água, lubrificando os grãos grossos de 
areia, melhorando a trabalhabilidade da argamassa.
• Melhorar trabalhabilidade;
• Hidratar óxidos remanescentes não hidratados;
• Desfazer grumos de cal;
• Aumentar a retenção de água;
• Melhorar a plasticidade.
AGLOMERANTES
CAL = Re-Hidratação em Obra
Pasta de Cal:
Obras que empregam pasta de cal hidratada, deve-se colocar a cal em 
um recipiente com água até que forme uma pasta bem viscosa, não 
devendo ser usada água em excesso. A pasta produzida deve ser 
deixada em maturação durante 16 horas no mínimo. (NBR 7200).
AGLOMERANTES
CAL = Re-Hidratação em Obra
Argamassa intermediária
Obras que empregam mistura prévia de cal 
e areia, deve-se misturar primeiramente a 
areia e a cal, e após, acrescentar água, 
atingindo-se consistência seca. A mistura 
produzida deve ser deixada em maturação 
durante 16 horas no mínimo (NBR 7200).
AGLOMERANTES
Numa argamassa onde há apenas a
presença de cal, sua função principal é
funcionar como aglomerante da mistura.
Neste tipo de argamassa, destacam-se as
propriedades de trabalhabilidade e a
capacidade de absorver deformações.
Entretanto, são reduzidas as suas
propriedades de resistência mecânica e
aderência.
Já em argamassas mistas, de cal e cimento,
a cal tem a função de reter água para a
hidratação do cimento, melhorar a
trabalhabilidade do produto fresco e
aumentar a capacidade do produto
endurecido, absorver deformações sem
danos ao revestimento.
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
CAL- TRAÇOS
AGLOMERANTES
CAL- Normalização
NBR 7175 – Cal Hidratada para Argamassas – Especificação
NBR 6471 - Cal Virgem e Cal Hidratada - Retirada e Preparação
de Amostra - Método de Ensaio
NBR 6473 - Cal Virgem e Cal Hidratada - Análise Química -
Método de Ensaio
NBR 9205 - Cal Hidratada para argamassas - Determinaçãoda
Estabilidade - Método de Ensaio
NBR 9206 - Cal Hidratada para Argamassas - Determinação da
Plasticidade - Método de Ensaio
AGLOMERANTES
CAL- Normalização
NBR 9207 - Cal Hidratada para Argamassas -
Determinação da Capacidade de Incorporação de Areia no
Plastômetro de Voss - Método de Ensaio
NBR 9289 -Cal Hidratada para Argamassas - Determinação
da Finura - Método de Ensaio
NBR 9290 - Cal Hidratada para Argamassas -
Determinação da Retenção de Água - Método de Ensaio
AGLOMERANTES
MATERIAIS BETUMINOSOS
MATERIAIS BETUMINOSOS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
1. DUREZA (resistência à penetração)
2. VISCOSIDADE (resistência à deformação)
3. FLUIDEZ (se alongar, sem romper)
4. PONTO DE AMOLECIMENTO (fluidifica)
AGLOMERANTES
GESSO
PRODUTO PERNAMBUCANO!!
MINA DE GIPSITA
RETIRADA DA GIPSITA NO 
DESMONTE
INDUSTRIALIZAÇÃO
CALCINAÇÃO
CALCINAÇÃO – forno de 
queima indireta, rotativo
AGLOMERANTES
GESSO
Aglomerante obtido da desidratação total ou parcial da GIPSITA.
USO:
Pasta = aglomerante + água
Nata = pasta muito fluida
Argamassa = Água + aglomerante + agregado miúdo
AGLOMERANTES
GESSO
Aplicações:
 INDÚSTRIA
 MEDICAMENTOS
 ALIMENTOS
 SAÚDE
 CONSTRUÇÃO CIVIL – principal 60%
 CIMENTO – 3 A 5% da composição.
AGLOMERANTES
GESSO
Aplicações:
 Não pode ser utilizado na presença de água;
 Revestimentos de interiores;
 Placas de gesso para forros;
 confecção de blocos leves;
 Moldes de peças de precisão (odontologia e
 fundição);
 Florões, santas e peças de decoração
AGLOMERANTES
GESSO
Aplicações:
AGLOMERANTES
GESSO
Aplicações:
AGLOMERANTES
GESSO
 Aglomerante quimicamente ativo, aéreo;
 Material pulverulento de cor esbranquiçada;
 Utilização: sob forma de pasta ou de argamassa;
 O gesso adere bem ao tijolo, pedra, aço, concreto e mal a 
madeira e favorece a corrosão do aço;
 Excelente isolante térmico e acústico e pouco permeável ao ar, 
é bom protetor contra incêndios.
AGLOMERANTES
GESSO
Fabricação
O GÊSSO deve atender aos requisitos da NBR 13207 -
Gesso para Construção Civil
AGLOMERANTES
GESSO
Propriedades Físicas
Massa específica = 2,70 Mg/m3
Massa unitária = 0,7 a 1,0 Mg/m3
Resistência à compressão = 1,5 a 15,0 MPa (a 28 dias
AGLOMERANTES
GESSO
Normalização
 NBR 13207 – Gesso para construção civil – Especificação
 NBR 12127, NBR 12128; NBR 12129, NBR
 12130 = NORMAS DE ENSAIOS DE LABORATÓRIO.
AGLOMERANTES
CIMENTO
Cimento Portland é a denominação convencionada
mundialmente para o material usualmente conhecido na
construção civil como cimento.
Foi criado por um construtor inglês, Joseph Aspdin, que o patenteou 
em 1824.
AGLOMERANTES
CIMENTO
O cimento depois de endurecido, mesmo que seja novamente
submetido à ação da água, o cimento portland não se decompõe
mais.
O cimento portland misturado com água e outros materiais de
construção, tais como a areia, a brita, o pó de brita, a cal e outros,
resulta nos concretos e nas argamassas usadas na construção de
casas, edifícios, pontes, barragens etc.
As características e propriedades desses concretos e argamassas
vão depender da qualidade e proporções dos materiais com que
são compostos.
AGLOMERANTES
CIMENTO
O cimento pode ser definido como um pó fino, com propriedades 
aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob a ação de 
água. 
O cimento é basicamente composto de calcário, argila e gesso.
Obs.: o gesso é adicionado no final do processo de fabricação do 
cimento. Sua principal função é regular o tempo de pega quando das 
reações de hidratação do cimento.
AGLOMERANTES
 CIMENTO PORTLAND
O uso do clínquer em pó tem a peculiaridade de desenvolver uma reação 
química em presença de água, na qual ele, primeiramente torna-se pastoso e, 
em seguida, endurece, adquirindo elevada resistência e durabilidade.
O gesso tem como função básica controlar o tempo de pega, isto é, o início do 
endurecimento do clínquer moído quando este é misturado com água.
caso não adicionasse o gesso à moagem do clínquer, 
o cimento, quando entrasse em contato com a água, 
endureceria quase instantaneamente, o que inviabilizaria
seu uso em obras.
AGLOMERANTES
 CIMENTO PORTLAND
O gesso é uma adição presente em todos os tipos de cimento portland. 
A quantidade adicionada é pequena: em geral, 3% de gesso para 97% de clínquer,
em massa.
AGLOMERANTES
 HISTÓRICO
A palavra CIMENTO é originada do latim CAEMENTU, que designava
na velha Roma espécie de pedra natural de rochedos e não
esquadrejada. A origem do cimento remonta há cerca de 4.500 anos.
No Brasil, a primeira tentativa de aplicar os conhecimentos relativos à
fabricação do cimento Portland ocorreu aparentemente em 1888. Em
1924, através da implantação de uma fábrica em Perus, estado de São
Paulo, cuja construção pode ser considerada como o marco da
implantação da indústria brasileira de cimento.
AGLOMERANTES
 HISTÓRICO
Há tempos havia no Brasil, praticamente um único tipo de cimento
portland. Com a evolução dos conhecimentos técnicos sobre o
assunto, foram sendo fabricados novos tipos. A maioria dos tipos de
cimento portland hoje existentes no mercado servem para uso
geral. Alguns deles, entretanto, tem certas características e
propriedades que os tornam mais adequados para determinados
usos, permitindo que se obtenha um concreto ou uma argamassa
com a resistência e durabilidade desejada, de forma econômica.
AGLOMERANTES
CIMENTO
Fabricação
 Extração da matéria prima
 Britagem do calcário
 Dosagem da mistura crua
 Moagem e mistura
 Homogeneização
 Clinquerização
 Esfriamento
 Adições finais e moagem
 Ensacamento e expedição
AGLOMERANTES
JAZIDA DE CALCÁRIO (céu aberto) EXTRAÇÃO DE CALCÁRIO
AGLOMERANTES
TRANSPORTE SILOS DE HOMOGENEIZAÇÃO
na britagem, o calcário é reduzido a 
dimensões adequadas ao 
processamento industrial.
a mistura de calcário com argila 
(farinha crua) é enviada aos silos 
de homogeneização
AGLOMERANTES
FORNO CLÍNQUER
no forno, a uma temperatura próxima a 1450oC, o 
material transforma-se em pelotas escuras
AGLOMERANTES
MOINHO DE CIMENTO EXPEDIÇÃO
na moagem final, o gesso é 
misturado ao clínquer, resultando o 
cimento.
produto é estocado nos silos de 
cimento e expedido em sacos ou a 
granel
AGLOMERANTES
 Clínquer
O clínquer é o principal
componente e está presente
em todos os tipos de
cimento portland. As
adições podem variar de um
tipo de cimento para outro e
são principalmente elas que
definem os diferentes tipos
de cimento.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Adições
As adições são outras
matérias-primas que,
misturadas ao clínquer na fase
de moagem, permitem a
fabricação dos diversos tipos
de cimento portland. Essas
outras matérias-primas são o
gesso, as escórias de alto-
forno, os materiais pozolânicos
e os carbonáticos.
AGLOMERANTES
ADIÇÕES
As adições têm como objetivo melhorar as propriedades do
cimento, como impermeabilidade, porosidade, resistência a sulfatos,
redução do calor de hidratação etc., reduzindo o consumo de
energia durante o processo de fabricação e a extração de matéria
prima, além de reciclar produtos poluidores, como é o caso da
escória de alto forno e as cinzas volantes.
AGLOMERANTES
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Adições
Escórias de alto-forno
São obtidas durante a produção do ferro-gusa nas indústrias
siderúrgicas e se assemelham aos grãos de areia.
As escórias ao ser adicionadas à moagem do clínquer com gesso,
guardadas certas proporções, e obtém como resultado um tipo de
cimento que, além de atender plenamente aos usos mais comuns,
apresenta melhoria de algumas propriedades, como maior
durabilidade e maior resistênciafinal.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Adições
Escórias de alto-forno
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Adições
Escórias de alto-forno
Antigamente , as escórias de alto-forno eram consideradas como material
sem maior utilidade, até ser descoberto que elas também tinham a
propriedade de ligante hidráulico muito resistente, ou seja, que reagem em
presença de água , desenvolvendo características aglomerantes de forma
muito semelhante à do clínquer. Essa descoberta tornou possível adicionar
a escória de alto-forno à moagem do clínquer.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Adições
Materiais pozolânicos
São rochas vulcânicas ou matérias orgânicas fossilizadas encontradas na
natureza, certos tipos de argilas queimadas em elevadas temperaturas
(550 C a 900C) e derivados da queima de carvão mineral nas usinas
termelétricas, entre outros.
Pozolanas são substanciais silicosas (cinzas vulcânicas) e aluminosas
(beneficiamento de argilas, cinzas volantes e algumas escórias) que,
embora não tendo qualidades aglomerantes próprias, reagem com a cal
hidratada na presença de água, nas temperaturas ordinárias, resultando a
formação de composto cimentícios.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Adições
Materiais pozolânicos
O uso conveniente das pozolanas nos concretos de cimento portland
melhora muitas qualidades desse material, como, por exemplo, a
trabalhabilidade; além disso, diminui o calor de hidratação, aumenta a
impermeabilidade, assim como a resistência aos ataques por águas puras
do mar, diminui os riscos de reação álcali-agregado, a eflorescência por
percolação de água e , finalmente os custos.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Adições
Materiais carbonáticos
São rochas moídas, que apresentam carbonato de cálcio em sua
constituição tais como o próprio calcário. Tal adição serve também
para tornar os concretos e as argamassas mais trabalháveis.
Fíler Calcário
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Normas Técnicas e Controle de Qualidade do Cimento Portland
As normas técnicas definem não somente as características e
propriedades mínimas que os cimentos portland devem apresentar
como, também, os métodos de ensaio empregados para verificar
se esses cimentos atendem, às exigências das respectivas normas
O selo de qualidade, impresso em cada saco de cimento portland, é
um certificado de garantia de que o produto contido naquela
embalagem- desde que inviolada e armazenada convenientemente
– apresenta as características e propriedades exigidas pela normas
técnicas em vigor.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Propriedades físicas:
Propriedades do produto em sua condição natural, em pó, da
mistura de cimento e água e proporções convenientes de pasta
e, finalmente, da mistura da pasta com agregado padronizado -
as argamassas.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Densidade:
A densidade absoluta do cimento Portland é usualmente
considerada como 3,15.
Nas compactações usuais de armazenamento e manuseio do
produto , a densidade aparente é da ordem de 1,5.
Na pasta de cimento, a densidade é um valor variável com o tempo,
aumentando à medida que progride o processo de hidratação. Tal
fenômeno é conhecido pelo nome de retração. Ocorre nas pastas,
argamassas e concretos.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Finura 
A finura do cimento é uma noção relacionada com o tamanho dos
grãos do produto.
É precisamente a superfície específica do produto, é o fator que
governa a velocidade da reação de hidratação do mesmo e tem sua
influência comprovada em muitas qualidades de pasta, das
argamassas e dos concretos.
O aumento da finura melhora a resistência, diminui a exsudação e 
outros tipos de segregação, aumenta a impermeabilidade, a 
trabalhabilidade e a coesão dos concretos.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Exsudação
Fenômeno que consiste na separação espontânea da água da
mistura, que naturalmente aflora pelo efeito conjunto da diferença
de densidades entre o cimento e a água de permeabilidade que
prevalece na pasta.
AGLOMERANTES
CIMENTO PORTLAND
Trabalhabilidade
Operação que oferece maior ou menor facilidade nas operações de
manuseio com as argamassas e concreto fresco.
AGLOMERANTES
CIMENTO
Pega e endurecimento
Pega – tempo que decorre desde a adição de água até o início das
reações de hidratação do cimento (início de pega). É observado
pelo aumento de viscosidade da pasta e aumento de temperatura.
O final da pega é caracterizado pelo final das deformações, para
pequenas cargas, se tornando um bloco rígido. Na sequência a
massa continua aumentando sua coesão e resistência,
denominando-se esta de fase de endurecimento.
AGLOMERANTES
CIMENTO
O tempo de Pega é determinado pelo ensaio de Vicat
AGLOMERANTES
CIMENTO
CLASSIFICAÇÃO DOS CIMENTOS NACIONAIS:
Cimento Portland comum – CPI (NBR – 5732)
CP I – Cimento Portland comum
CP I-S – Cimento Portland comum (resistência a sulfatos)
Cimento Portland composto – CP II (NBR – 11578)
CP II-E-Cimento Portland Composto com Escória
CP II- Z-Cimento Portland Composto com Pozolana
CPII-F-Cimento Portland Composto com Filer
AGLOMERANTES
CIMENTO
CLASSIFICAÇÃO DOS CIMENTOS NACIONAIS:
Cimento Portland de alto forno – CPIII(NBR-5735)
Cimento Portland Pozolânico- CP IV (NBR – 5736)
Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V (NBR-5733)
Cimento Portland Resistente a sulfatos (RS) ( NBR – 5737)
Cimento Portland de baixo calor de hidratação (BC) (NBR – 13116)
Cimento Portland Branco(CPB) (NBR – 12989)
( A diferença básica dos cimentos está relacionada à proporção de 
clínquer e sulfato de cálcio, material carbonatado e de adições, 
acrescentadas no processo de moagem.)
AGLOMERANTES
Recomenda-se os aglomerantes CPI e CPI-S em casos usuais, 
onde não existe a necessidade de nenhuma propriedade 
especial do cimento.
 O CPII(E,Z ou F)difere do CPI apenas pela maior 
quantidade de adições presente na formulação.
 A utilização do CP III, cimento de alto forno, é indicada 
especialmente em meios sulfatados, como ambientes 
marinhos, devido à menor quantidade de hidróxido de 
cálcio presente no composto hidratado.
AGLOMERANTES
 Cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732)
Um tipo de cimento portland sem quaisquer adições além do gesso 
(utilizado como retardador da pega) é muito adequado para o uso 
em construções de concreto em geral quando não há exposição a 
sulfatos do solo ou de águas subterrâneas.
AGLOMERANTES
 Cimento Portland CP II (NBR 11578)
O Cimento Portland Composto é modificado. Gera calor numa
velocidade menor do que o gerado pelo Cimento Portland
Comum. Seu uso, portanto, é mais indicado em lançamentos
maciços de concreto, onde o grande volume da concretagem e a
superfície relativamente pequena reduzem a capacidade de
resfriamento da massa. Este cimento também apresenta melhor
resistência ao ataque dos sulfatos contidos no solo.
Recomendado para obras correntes de engenharia civil sob a
forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido,
elementos pré-moldados e artefatos de cimento.
AGLOMERANTES
 Cimento Portland CP II-Z (com adição de material 
pozolânico)
Empregado em obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e
industriais. E para produção de argamassas, concreto simples,
armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de
cimento. O concreto feito com este produto é mais impermeável e
por isso mais durável.
AGLOMERANTES
 Cimento Portland Composto CP II-E (com adição de 
escória granulada de alto-forno) 
Composição intermediária entre o cimento portland comum e o 
cimento portland com adições (alto-forno e pozolânico).
Este cimento combina com bons resultados o baixo calor de
hidratação com o aumento de resistência do Cimento Portland
Comum. Recomendado para estruturas que exijam um
desprendimento de calor moderadamente lento ou que possamser
atacadas por sulfatos.
AGLOMERANTES
 Cimento Portland Composto CP II-F (com adição de 
material carbonático - fíler) 
Para aplicações gerais. Pode ser usado no preparo de argamassas
de assentamento, revestimento, argamassa armada, concreto
simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro, concreto-
massa, elementos pré-moldados e artefatos de concreto, pisos e
pavimentos de concreto, solo-cimento, dentre outros.
FILER CALCÁRIO
Calcário moído, quimicamente inerte,adicionado ao clínquer, durante a
moagem, para diminuir a permeabilidade e porosidade de concretos e
argamassas e melhorar a trabalhabilidade.
AGLOMERANTES
 O emprego do cimento pozolânico CP IV -
É interessante nos casos de concretos sujeitos à lixiviação sob
ação de água agressiva, devido à sua menor permeabilidade,
comparada ao cimento comum.
Assim como o CP III, também apresenta desenvolvimento de
resistência mecânica mais lenta nos primeiros dias e também é
indicado para peças de grandes dimensões (concreto massa) onde
existe elevada possibilidade de aparecimento de fissuras de origem
térmica.
AGLOMERANTES
 O cimento ARI, CP V –
É bastante utilizado quando existe a necessidade de elevada
resistência nos primeiros dias. Com 1 dia sua resistência é
superior ao cimento comum aos 3 dias e aos 3 e 7 dias deve
possuir resistência superior ao cimento comum aos 7 e 28 dias,
respectivamente. Sua utilização está bastante relacionada à
indústria de pré-fabricados (pré-moldados) onde, geralmente,
existe a necessidade de colocar as peças sob carga com 1 dia de
idade, durante a desforma. Também é aplicado em recuperação e
reforço de estruturas, principalmente na composição de grout.
No entanto, sua utilização deve ser evitada em concreto massa
devido ao seu elevado calor de hidratação
AGLOMERANTES
 TIPOS X PROPRIEDADES
AGLOMERANTES
 ENSAIOS 
 Finura de cimento portland (NBR 11579)
 Massa específica do cimento ( NBR 6474)
 Tempo de pega do cimento ( NM 65)
AGLOMERANTES
 Material de Pesquisa
Ambrozewicz, Paulo Henrique Laporte. Materiais de construção. 
São Paulo: Pini:2012
Comunidade da Construção – Sistemas à base de cimento
L.A. Falcão Bauer. Materiais de construção. Rio de 
Janeiro:LTC,2012.
Site: ABCP
104
CP I – Cimento Portland comum
CP I-S – Cimento Portland comum com adição
CP II-E– Cimento Portland composto com escória 
granulada de alto forno
CP II-Z – Cimento Portland composto com pozolana
CP II-F – Cimento Portland composto com fíler
CP III – Cimento Portland de alto-forno
CP IV – Cimento Portland Pozolânico
CP V-ARI – Cimento Portland de alta resistência 
inicial
CP-RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos
CP-BC – Cimento Portland de Baixo Calor de 
Hidratação
CP-B – Cimento Portland Branco
Tipos de cimentos Portland
105
CP I – Cimento Portland comum
O CP I é um tipo de cimento Portland sem nenhuma adição com exceção do 
gesso, que é utilizado somente como retardador da pega. Esse tipo de 
cimento é utilizado geralmente em obras em que não há exposição a 
ambientes desfavoráveis com a presença por exemplo de sulfatos do solo ou 
de águas subterrâneas.
Classe de resistência: 25 MPa
NBR 5.732 – Cimento Portland comum
CP I-S – Cimento Portland comum com adição
O CP-I-S é um tipo de cimento Portland com as mesmas características do 
CP-I porém com adição de no máximo 5% de material pozolânico em massa 
que garante uma menor permeabilidade a este tipo de cimento.
Classe de resistência: 25 MPa
NBR 5.732 – Cimento Portland comum
106
CP II-E – Cimento Portland composto com escória granulada de alto forno
O CP II-E é um tipo de cimento Portland usado quando há necessidade de que 
as estruturas tenham um desprendimento de calor moderadamente lento ou que 
possam ser atacados por sulfatos. O CP II-E é constituído de 94% à 66% de 
clinquer e gesso e de 6% à 34% de escória granulada de alto forno.
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa
NBR 11.578 - Cimento Portland composto – Especificação
CP II-Z – Cimento Portland composto com pozolana
O CP II-Z é um cimento que geralmente é utilizado em obras marítimas, 
industriais e subterrâneas por conter de 6% a 14% de pozolana garantindo uma 
maior impermeabilidade e durabilidade ao concreto produzido com este tipo de 
cimento.
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa
NBR 11.578 - Cimento Portland composto – Especificação
CP II-F – Cimento Portland composto com filer
O CP II-F é utilizado para várias aplicações como no preparo de argamassas de 
assentamento, argamassas de revestimento, estruturas de concreto armado, 
solo-cimento, pisos e pavimentos de concreto, etc. Este tipo de cimento é um 
composto constituído de 90% à 94% de clinquer e gesso e de 6% a 10% de 
material carbonático ou filer.
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa
NBR 11.578 - Cimento Portland composto – Especificação
107
CP III – Cimento Portland de alto forno
O CP III é um cimento que pode ser usado tanto na execução de obras de grande 
porte e agressividade como barragens, esgotos, pavimentação de estradas, pistas 
de aeroporto, etc quanto na aplicação de argamassas de assentamento e 
revestimento, estruturas de concreto armado, protendido, projeto, rolado etc.
Este tipo de cimento contém adição de 35% a 70% de escória em sua composição 
o que lhe confere maior impermeabilidade e durabilidade, resistência a sulfatos e à 
expansão além de baixo calor de hidratação.
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa
NBR 5.735 - Cimento Portland de alto-forno
CP IV – Cimento Portland Pozolânico
Este tipo de cimento é constituído de 15% a 50% de material pozolânico por isso é 
conhecido como Cimento Portland Pozolânico. O concreto produzido com este 
cimento, em relação ao concreto feito com Cimento Portland Comum, apresenta 
maior impermeabilidade, maior durabilidade e maior resistência mecânica à 
compressão à longo prazo. É geralmente utilizado para grandes volumes de 
concreto devido ao baixo calor de hidratação e em obras expostas à ação de água 
corrente e ambientes agressivos devido a sua baixa porosidade.
Classe de resistência: 25 e 32 MPa.
NBR 5.736 - Cimento Portland pozolânico
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CP V-ARI – Cimento Portland de alta resistência inicial
O CP V-ARI é um tipo de cimento que não contém adições em sua 
composição (em casos excepcionais pode conter até 5% de material 
carbonático). O que o difere do CP I é seu processo de dosagem e produção 
do clínquer. As alterações nas dosagens de calcário e argila na produção do 
clínquer garante ao CP V-ARI uma alta resistência inicial do concreto podendo 
atingir em torno de 26 Mpa de resistência já no primeiro dia de aplicação do 
concreto. É utilizado em obras tanto de pequeno porte quanto de grande porte 
em casos em que se torna necessária uma alta resistência inicial para 
desforma rápida dos elementos de concreto armado.
NBR 5.733 - Cimento Portland de alta resistência inicial
CP-RS – Cimento Portland resistente a sulfatos
O CP-RS é um tipo de cimento que pode ser utilizado em obras de 
recuperação estrutural, concreto projeto, concreto armado, concreto 
protendido, elementos pré moldados de concreto, pavimentos etc. É necessário 
geralmente quando o concreto está submetido à meios agressivos sulfatados 
como redes de esgotos, ambientes industriais e água do mar.
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa.
NBR 5.737 - Cimentos Portland resistentes a sulfatos
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CP-BC – Cimento Portland de baixo calor de hidratação
O CP-BC é um tipo de cimento que tem por finalidade retardar o 
desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o 
aparecimento de fissuras de origem térmica.
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa.
NBR 13.116 - Cimento Portland de baixo calor de hidratação – Especificação
CP-B – Cimento Portland Branco
O Cimento Portland Branco pode ser dividido em estrutural, aplicado para 
fins arquitetônicoscom as mesmas características dos outros tipos de cimento 
porém com a pigmentação branca, e não estrutural, indicado para rejuntamento 
de cerâmica. A cor branca é obtida através de matérias-primas com baixo teor 
de manganês e ferro e a utilização do caulim no lugar a argila.
Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa (Quando estrutural)
NBR 12.989 - Cimento Portland branco – Especificação

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