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Potenciometria Métodos potenciométricos de análise baseiam-se na medida do potencial de uma cela eletroquímica na ausência de corrente Equipamento simples e barato: Eletrodo de referência, Ponte salina Eletrodo indicador, Dispositivo para leitura do potencial. Elido = Eindicador – Ereferência + Ejunção Potenciometria Aplicações: Medida do pH Titulação Potenciométrica Medida direta e seletiva de um determinado ion. Monitoramento contínuo de processos Biosensores. REVISÃO DE PILHA (0,100 mol/L) Eo Zn+2 /Zno = -0,77 V Eo Cu+2 /Cuo = +0,34V - REVISÃO DE PILHA AgoAg+ (0,100 mol/L) Cu+2 (?)Cuo Eo (Ag) = 799 mV Eo (Cu) = 337 mV DE = -505 mV - [Cu+2] = 3,5 10-4 mol/L REVISÃO DE PILHA DE = +2,5 mV [Ag+] = 1,1 10-1 mol/L [Ag+] ? Medidor da diferença de potencial MILIVOLTÍMETRO ELETRÔNICO Alta Impedancia de entrada >1011 Amplificador eletrônico pHmetro é um milivoltímetro eletrônico com escala para pH Potencial de Junção Líquida (Ej) Potencial de Junção Líquida (Ej) Formado na interface entre duas soluções de diferentes eletrólitos Potencial de Junção Líquida (Ej) Ej depende: Mobilidade Iônica Condições do Meio Resistência Força iônica pH Aquoso ou orgânico Principais tipos de Junção (diafragma) Eletrodos de referência Em aplicações eletroanalíticas, é desejável que um dos eletrodos tenha potencial conhecido, constante e completamente insensível à composição da solução em estudo Eletrodo de referência Eref ideal: Reversível e obedece a eq. de Nernst; Fácil de preparar; Compatível com ponte salina de KCl; Exibe potencial constante com o tempo; Tem potencial estável Retorna ao seu potencial original após submetido a pequenas correntes; Exibe baixa variações no Eref com variações de temperatura Eletrodo de calomelano Eletrodo formado por mercúrio em contato com solução saturada de Hg2Cl2 (calomelano) e que contém uma quantidade conhecida de KCl HgHg2Cl2(sat), KCl (x mol.L-1) Hg2Cl2(s) + 2e- 2Hg(l) + 2Cl- Potencial depende de x e da temperatura Eletrodo de prata/cloreto de prata AgAgCl(sat.), KCl (x mol.L-1) Eletrodo de prata imerso em uma solução de KCl saturada com AgCl AgCl(s) + e- Ag(s) + Cl- Podem ser utilizados em T > 60oC, ao contrário do ECS Potencial do eletrodo de referência ELETRODOS INDICADORES TIPOS Metálicos 1ª ordem 2ª ordem Redox Membrana Biosensores Características de um bom eletrodo indicador: Resposta rápida Seletividade Linearidade Eind depende da atividade de uma espécie iônica Eletrodos Indicadores Metálicos 1. Eletrodos indicadores metálicos de 1ª ordem São aqueles eletrodos constituídos por uma barra de metal mergulhada em uma solução que contem o íon do metal. Eletrodo de Cobre (fio de Cu): uma única reação envolvida: Cu2+ + 2e- Cu(s) O potencial deste eletrodo será E = E0Cu – nF ln 1 RT aCu2+ Eletrodo de Cobre metálico fornece uma medida direta da aCu2+ na sol. Eletrodos Indicadores Metálicos Sistema pouco utilizado: Baixa seletividade; Podem sofrer processos de oxidação em alguns meios; Alguns metais não obedecem a lei de Nernst (declive Eind x pX não é o esperado) Alguns sistemas cuja utilização é conhecida: Eletrodos Indicadores Metálicos 2. Eletrodos indicadores metálicos de 2ª ordem Um eletrodo metálico que responde à atividade de um ânion ao qual seu cátion forma um precipitado ou um complexo estável Nesse tipo de eletrodo a barra metálica a ser mergulhada na solução é recoberta por um sal pouco solúvel do metal da mesma. Ex: prata como eletrodo sensível para cloreto: AgCl(s) + e- Ag(s) + Cl- Eletrodos Indicadores Metálicos 3. Eletrodos indicadores metálicos redox Eletrodos de Pt, Au, Pd e metais inertes servem como indicadores em sistemas de oxidação/redução. Eletrodos atuam como fonte para elétrons transferidos de um sistema redox em solução. São aqueles eletrodos que não participam diretamente das reações envolvidas, mas servem como condutores de corrente elétrica. Ex. Eletrodo de platina em solução contendo Ce3+ e Ce4+ Limitação: Não é seletivo Principal aplicação: Titulação potenciométrica Eletrodos Indicadores de Membrana Determinação rápida e seletiva de vários cátions e ânions através de medida potenciométrica direta conhecidos como eletrodos íon-seletivo ou eletrodos pIon Em eletrodos de membrana, potencial se deve a um potencial de junção seletivo entre a membrana que separa a solução do eletrodo da solução da espécie a ser analisada Membranas cristalinas Monocristal único: LaF3 (F-) Policristalina ou sal prensado: Ag2S + AgX (X-) 2. Membranas não-cristalinas Vidro: SiO44- (H+) Polímero: Cloreto de polivinila (NO3-) Eletrodos Indicadores de Membrana Eletrodos Indicadores de Membrana Propriedades de membranas íon-seletivas: Solubilidade mínima Vidro Resinas poliméricas Compostos inorgânicos de baixa solubilidade ii) Condutividade elétrica migração ionica iii) Reatividade seletiva com a espécie a ser determinada Troca iônica Cristalização Complexação Eletrodo de vidro para medida de pH medida de pH – medida da diferença de potencial através de uma membrana de vidro que separa a solução desconhecida de uma solução de referencia cuja [H+] é conhecida pH-metro ESC eletrodo de vidro agitador magnético fio de prata HCl O,1 M saturado c/ AgCl solução de pH desconhecido Fina membrana de vidro (responsável pela resposta ao pH) Eletrodo de vidro para medida de pH H+ + Na+Vd- Na+ + H+Vd- Sol. Vidro sol. vidro Vidro tipo Corning 015: Na2O : 22% CaO : 6% SiO2 : 72% Eletrodo de vidro para medida de pH Membrana seletiva de vidro: contém uma solução de íons H+ de atividade fixa. Eletrodo de referência interno. Cerâmica porosa que permite a passagem de íons para o eletrodo “externo”. Ag/AgCl (sat), Cl-// H3O+ / vidro / H3O+, Cl-, AgCl (sat) /Ag Eletrodo de vidro para medida de pH Solução ? E1 E2 (referência interno) Eref int EVidro = E1-E2 H+ + Vd- H+Vd- Sol1 vidro1 vidro1 H+Vd- H+ + Vd- vidro2 sol.2 vidro2 Interface vidro/solução a ser analisada Interface vidro/solução interna do eletrodo Condutividade da membrana Movimentos de H+ (referência externo) Eref ext Eletrodo de Vidro Potencial de Interface (Eb) amostra a1 vidro refer. in-terna a2 Interfaces E E1 E2 Eb a1 = 10 a2 Ev = E1-E2 = 0,0592 log a1 a2 a2 é sempre constante Ev = -0,0592 log a2 + 0,0592 log a1 Ev = -0,0592 log a2 – 0,0592 pH Eq experimental DE = K – S pH a1’ e a2’ são as atividades H+ nas superfícies externas e interna da membrana de vidro DE = Eref ext – Eref int –S log a2 – S pH K Erro ácido e erro alcalíno Medidas de potencial Medida direta: comparação entre o potencial do eletrodo indicador na solução e o potencial do mesmo eletrodo em uma solução padrão da espécie a ser analisada (determinar K) Eletrodo indicador: polo + Eletrodo referência: polo - Ecela = Eind –E ref + Ej Eind = K – 0,0592 log 1 = K – 0,0592 pX n axn+ n Cátion Xn+, 25OC Cátions (X+n): Ecel = K – S pX Ânions (A-n) Ecel = K + S pA S Principais fontes de erro na medida direta de potencial Incerteza de que a grandeza K não varia entre a calibração e a determinação – Variação na composição do eletrólito Potencial de junção Atividade vs concentração (forte influência da força iônica do meio) Alteração no fator de Nenst (sensibilidade) Principais fontes de erro na medida direta de potencial Soluções Tampão para calibração Eletrólitos Sólidos necessitam de baixa manutenção, mas tem que serem substituídos se o eletrólito for totalmente consumido. Não é possível a troca do eletrólito. Eletrólito tipo Gel - O gel é composto de KCl, etileno glicol e celulose. Ele é, em adição, saturado com nitrato de prata (AgNO3). AgNO3 e KCl reagem para formar AgCl; assim a quantidade de AgCl existente no eletrólito é suficiente para compensar o consumo de prata. Eletrólito tipo Polímero - Este tipo de eletrólito sólido não necessita do uso de um eletrodo com diafragma, então se utiliza um eletrodo de junção aberta entre o eletrólito e a amostra. Estes eletrodos tem uma grande vantagem, pois podem ser utilizados em amostras contendo proteínas, gorduras e sulfitos, ex.: utilizado para aplicações onde ocorre o entupimento do diafragma do eletrodo utilizado. Xerolyt é um eletrólito tipo polímero derivado da poliacrilamida. Se a medida é feita por um longo período de tempo a pH abaixo de 2, o polímero sofre hidrólise. Contudo pode ser utilizado sucessivamente por curtos períodos de tempo em pH deste tipo. O tempo de resposta no entanto pode ser tão longo quanto dos eletrodos com diafragma de cerâmica, devido ao polímero (Xerolyt) ter a tendência de agir como se fosse uma esponja. Adicionalmente, grandes flutuações de temperatura devem ser evitadas, porque o efeito da dependência da temperatura (expansão e contração), podem causar a troca do potencial de difusão. AVALIAÇÃO DE ELETRÓLITOS AVALIAÇÃO DE ELETRÓLITOS KCl /água - o eletrólito universal 3 ou 3,5 mol/L – próximo a saturação. 1 mol/L – para usar em amostra com baixa força iônica. Em ambos os casos a solução de KCl precisa estar saturada com AgCl. Argental® - cartucho com capa de AgCl eletroliticamente depositada e circundada com granulos de Ag0. Mantém um ambiente estável e Eref constante. LiCl/Etanol ou ácido acético glacial (soluções não aquosas) Titulação Potenciométrica Utilização da medida do potencial de um eletrodo indicador para determinar-se o ponto de equival6encia de uma titulação Método mais exato e preciso que a utilização de indicadores visuais
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