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11/10/2013 1 Profa. Dra Ana Angelita S. Baptista SNC ENCÉFALO Encéfalo 1.CÉREBRO (telencéfalo e diencéfalo) 2.TRONCO ENCEFÁLICO (mesencéfalo; ponte e med oblonga) 3.CEREBELO 11/10/2013 2 MENINGES Duramáter Aracnóide Piamater MENINGES 1.Neurônios bainha mielina -rica em lipídeos revestindo muitos axônios ; um isolante elétrico que permite uma condução mais rápida e mais energeticamente eficiente dos impulsos NEURÔNIOS Mecanismos de resposta a agressão: *degeneração ou * Morte -individual ou coletiva Neurônios necróticos desaparecem por:NECROSE DE LIQUEFAÇÃO E NEURÔNIOFAGIA *espaços vazios * Preenchidos por células da glia e astrócitos 2.Astrócitos Sustentação Detoxificação da amônia e regulação de potássio Astrocitose: Proliferação de astrócitos Patologia do Sistema nervoso 11/10/2013 3 3.Oligodendrócitos Satélite – nutrição Na substância branca do SNC, - esponsáveis pela produção e manutenção da bainha de mielina Satelitose é o aumento do número dessas células nas proximidades dos neurônios. Em casos de hipóxia Patologia do Sistema nervoso 4.Micróglia Sistema fagocítico mononuclear na situação de injuria elas se diferenciam em macrófagos Macrofago espumoso - Células de Guitter Patologia do Sistema nervoso Tostes, R. Sistema Proprioceptivo Noção espacial da localização de seus membros, pescoço e cabeça Alteração na posição e ataxia Proprioceptivo Patologia do Sistema nervoso córtex cerebelo MO Ponte 11/10/2013 4 Córtex e tálamo Córtex e tálamo Cegueira cortical Convulsão Contração muscular involuntária Cerebelo Ataxia Paresia Tronco Depressão Apatia Paresia Nervos cranianos Patologia do Sistema nervoso Dificuldade no exame das patologias do SNC Autólise rápida Dificuldade de retirar o encéfalo e medula espinhal Exame macroscópico: frequentemente há sinais clínicos evidentes, porém NÃO SE OBSERVAM MUITAS ALTERAÇÕES MACROSCÓPICAS 11/10/2013 5 Autólise Patologia do Sistema nervoso HIDROCEFALIA Acúmulo anormal de líquido dentro das cavidades cranianas. CONGÊNITA Observa-se deformação do crânio - devido a não fusão dos ossos. Os animais “toys” e braquicefálicos são predispostos ADQUIRIDA decorrente da obstrução por inflamações ou neoplasias às estruturas que fazem a drenagem do LCR. Anomalia e má formação HIDROCEFALIA HIPOPLASIA DO CEREBELO BVD – bovinos e ovinos pestvírus Panleucopenia felina parvovírus ANOMALIAS CONGÊNITAS VIRALMENTE INDUZIDAS NO SNC Hipoplasia do cerebelo em gato: Panleucopenia 11/10/2013 6 HEMORRAGIAS Hemorragias petequiais Alterações vasculares do endotélio Distúrbios na coagulação ou septicemias OUTRAS CAUSAS TRAUMA CONTRAGOLPE lesões acontecem no local do trauma e no local oposto ao da lesão, Patologia do Sistema nervoso Traumatismo de medula Lesões macro MALÁCIA AMOLECIMENTO DO SNC, RESULTADO DE NECROSE POLIOENCÉFALOMALÁCIA AMOLECIMENTO DA SUBST CINZENTA DO CÉREBRO, RESULTADO DE NECROSE. LEUCOENCÉFALOMALÁCIA AMOLECIMENTO (MALACIA) DA SUBSTÂNCIA BRANCA (LEUCO) DO ENCÉFALO. MIELOMALÁCIA MALÁCEA DE MEDULA POLIOMIELOMALÁCIA AMOLECIMENTO DA SUBST CINZENTA DA MEDULA ESPINHA, RESULTADO DE NECROSE. Distúrbios metabólicos Contemplam várias doenças em animais de estimação e de produção. SÃO DECORRENTES DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS OU ENDÓGENAS OU DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS. 1. INTOXICAÇÕES ENDÓGENAS resultantes de doenças hepáticas. EXÓGENAS produtos químicos, toxinas bacterianas, toxinas de animais e plantas tóxicas Intoxicação Endógena ENCÉFALOPATIA HEPÁTICA Lesões nervosas causadas pela lesão hepática severa podem ocorrem em duas situaçãoes: 1.Hipoglicemia: é um efeito primário da lesão hepática aguda, e a redução dos níveis de glicose pode ser responsável pelos sinais neurológicos. 11/10/2013 7 Encéfalopatia hepática 2. HIPERAMONEMIA: O aumento dos níveis de amônia deve-se a danos nos hepatócitos, Problemas no metabolismo de amônia em uréia; amônia não metabolizada alcança o SNC e produz desmielinização de substância branca. A CETOSE E HIPOCALCEMIA TAMBÉM LEVAM À SINAIS NEUROLÓGICOS PORÉM NÃO OBSERVA-SE LESÕES MACROSCÓPICAS E HISTOLÓGICAS Intoxicações Exógenas Minerais Chumbo mercúrio Fitotoxinas Sida carpinifolia Ipomea sp Solanum fastigiatum Phalaris angusta, etc Micotoxinas Fusarium moniliforme, Claviceps paspali, Aspergilus clavatus, Toxinas bacterinas Botulismo, Tétano, Doença do edema, Necrose focal simétrica Outros Diaceturato Sal, selênio Organofosforados e carbamatos 1.Intoxicação por Chumbo As alterações clínicas são mais evidentes que as histológicas. Causam tremores musculares, salivação, cegueira, apatia e convulsão. A HISTOLOGIA DO SNC VARIA DE EDEMA, DESMIELINIZAÇÃO E MALÁCIA. PB – ALTERA HOMEOSTASIA DO CÁLCIO NAS CÉLULAS = ACÚMULO DE CA++ 2.Intoxicação por Sal (NaCl) excesso de sal na dieta Privação de água. Suínos. Manejo NA HISTOLOGIA, QUANDO ENCONTRADO, O INFILTRADO EOSINOFÍLICO PERIVASCULAR É PATOGNOMÔNICO DA DOENÇA; MACRO: LESÕES POUCO DEFINIDAS (CONGESTÃO/EDEMA) 3. Micotoxinas LEUCOENCÉFALOMALÁCIA: Doença do milho mofado em eqüinos. Causada pela toxina do Fusarium verticilloides (antigo F. moniliforme) Toxina =Fumonisina B1 Caracteriza-se pela ingestão de milho mofado por um período de tempo (geralmente mais de um mês). A enfermidade ocorre principalmente no final de outono e inverno. Milho armazenados com mais de 17% de umidade. LEUCOENCÉFALOMALÁCIA: A letalidade - 100%. A quantidade de milho ingerido : >1kg/dia. Rações com – de 20% de milho não conseguem causar a doença. Sinais: incoordenação, agitação, andar em círculo, cegueira uni ou bilateral, batem a cabeça contra obstáculos e se apóiam nas paredes. Quando em estação mantém os membros anteriores cruzados ou afastados. No início há hiperexcitabilidade, na fase final ocorre depressão, decúbito lateral com movimentos de pedalagem 11/10/2013 8 LEUCOENCÉFALOMALÁCIA: Necropsia Congestão das meninges aumento de um dos hemisférios cerebrais, arrasamento das circunvoluções cerebrais. Ao corte transversal do encéfalo observam-se áreas amareladas e focos hemorrágicos na substância branca Alteração morfológica:leucoencéfalomalácia Leucoencefalomalácia Leucoencefalomalacia Patologia do Sistema nervoso 4. TOXINAS BACTERIANAS TÉTANO Doença paralítica espástica caracterizada por rigidez muscular e morte por parada respiratória. neurotoxina= tetanoespasmina Clostridium tetani Gram+; anaeróbico; encontrada no solo. Bactéria é introduzida nos tecidos após FERIMENTO. Tétano Fatores predisponentes traumatismos ○ tosquia, banhos, castração, corte de cauda e vacinações ou administração de medicamentos com produtos ou seringas contaminadas. Os eqüinos são mais sensíveis que os ruminantes Tétano Tetanoespasmina se liga a junções neuromusculares e/ou receptores sensoriais. toxina lipoprotéica ○ difunde do local da lesão para o sistema vascular daí até área pré-sinaptica das placas motoras. ○ toxina é internalizada e elevada até o SNC, onde impede a liberação de glicina inibindo a sinapse com os neurônios motores Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User LineAcer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 9 Tétano Diagnóstico: dados epidemiológicos e sinais clínicos ○ tetania e rigidez generalizada da musculatura, ○ trismo mandibular, ○ prolapso da terceira pálpebra, rigidez da cauda, orelhas eretas, hiperexcitabilidade, tetania dos músculos masseteres, constipação e retenção urinária. NÃO CAUSA LESÕES MACROSCÓPICAS E HISTOLÓGICAS Botulismo Causado pela toxina do Clostridium botulinum, bacilo anaeróbico esporos - no solo, água ou trato digestivo de várias espécies A forma vegetativa: ○ desenvolve-se em ambientes de anaerobiose como cadáveres em decomposição; ○ no fundo de águas paradas e alimentos deteriorados. Botulismo A doença ocorre quando: Animais ingerem água ou alimentos que contém toxinas; Toxinas são absorvidos e transportados aos neurônios sensíveis via hematógena, as toxinas atuam nas junções neuromusculares, provocando paralisia funcional motora Botulismo O principal fator predisponente no Brasil é a carência de fósforo; animais desenvolvam o hábito de roer e ingerir fragmentos de osso e tecido de animais mortos. Não apresenta lesões macroscópicas nem histológicas, ○ encontram-se pedaços de osso no rúmen o que indica osteofagia. Doença do Edema E. coli ( shiga toxina) Toxi-infecção Disfunção neurológica, mortes súbitas e desenvolvimento de edemas Suinos 4-8 semanas Áreas de infarto e malácea SNC Sinais neurológicos: Convulsões; movimentos de pedalagem. Doença do Edema Edema de pálpebra e face são geralmente vistos. Na necropsia pode se observar edema de pálpebra, testa, na curvatura maior do estômago e mesentério Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 10 5. DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS Deficiência de Tiamina (B1) primária - deficiência de tiamina Secundária -destruição da tiamina por tiaminases. ○ conhecida como POLIOENCÉFALOMALÁCIA (necrose cerebrocortical). – RUMINANTES; ○ Fatores altos índices de concentrado na dieta -alteração na flora ruminal. O uso de coccidiostático amprólio antihelmínticos (tiabendazol e hidrocloreto de levamisole) POLIOENCÉFALOMALÁCIA - ruminantes Há ataxia, opistótono, convulsão, espasmos, nistagmo, trismo e taquicardia Macro: ○ O cérebro com edema e tumefação, ○ áreas amareladas na substância cinzenta do córtex cerebral (polioencéfalomalácia Distúrbios na formação e manutenção da mielina 1.DISMIELINIZAÇÃO ohipomielinogênese ○ defeito na formação anormal de mielina 2.DESMIELINIZAÇÃO degeneração e perda da mielina já formada Distúrbios da mielina São observados em: BOVINOS, OVINOS, CAPRINOS, SUÍNOS E CANINOS. ATINGEM TODA SUBSTÂNCIA BRANCA DO CÉREBRO, CEREBELO, MEDULA ESPINHAL E NERVOS PERIFÉRICOS. Sinais: ataxia, tremor e tetraplegia. DESMIELINIZAÇÃO PRIMÁRIA decorrente de: defeitos genéticos, deficiência nutricional (Cobre-ataxia enzoótica, Vit B12), toxinas e radiações que destroem os oligodendrócitos; infecções virais (cinomose, maedi-visna) Patologia sistema nervoso.2 Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 11 Distúrbios da mielina TREMOR CONGÊNITO OU MIOCLONIA CONGÊNITA SUÍNOS ocorre sob diferentes formas com etiologias variadas. Dividida em dois grupos. Tipo A: no qual se conhece as causas e as características morfológicas Tipo B: Não se conhece a causa e as características morfológicas Patologia sistema nervoso.2 TREMOR CONGÊNITO OU MIOCLONIA CONGÊNITA Patologia sistema nervoso.2 Tipo A é subdividido em: I – vírus da peste suína clássica II – vírus pequeno III – genética da raça Landraçe IV – genética da raça Wessex V – intoxicação por triclorfom VI – micotoxinas tremorgênicas DEFICIÊNCIA DE COBRE - ATAXIA ENZOÓTICA Acomete ovinos e caprinos jovens Deficiência nutricional de cobre. Ocorre de duas formas: CONGÊNITA: Afeta animais ao nascimento até a terceira semana de idade. As lesões macroscópicas ocorrem nos hemisfério cerebrais. TARDIA: Animais normais ao nascimento que desenvolvem a sinais clínicos com 2 semana a 6 meses de idade. Nesses casos as lesões são mais proeminentes no tronco encefálico e medula espinhal. Patologia sistema nervoso.2 Anomalias e má formações Polencefalia infecção intra-uterina por BVD vírus Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 12 Hipoplasia do cerebelo BVD Patologia do Sistema nervoso Plantas e/ou micotoxinas que que causam doença tremorgênica Claviceps paspali Phalaris angusta Ipomoea sp* Turbina cordata Solanum fastigiatum Sida carpinifolia Patologia do Sistema nervoso Claviceps paspali – sem lesões Solanum fastigiatum – Jurubeba, Joá preto Solanum fastigiatum – Jurubeba, Joá preto Sida carpinifolia – Guanxuma, mata-pasto 11/10/2013 13 – Cirrose: • Senecio brasiliensis • Echium plantagineum – Hepatotóxica aguda • Cestrum corymbosum • C. intermedium • Xanthium sp • Hovenia dulcis Patologia do Sistema nervoso Polioencéfalomalácia ○ Concentrados ○ Amprólio ○ antihelmínticos (tiabendazol e hidrocloreto de levamisole) ○ Enxofre ○ Chumbo ○ BHV-5 ○ Sal* Patologia do Sistema nervoso Tiamina UV Polioencéfalomalácia Patologia do Sistema nervoso Herpes vírus Bovino Tipo 5 (BHV-5) Patologia do Sistema nervoso Patologia do Sistema nervoso - Herpes vírus bovino tipo 5 (BHV-5) Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 14 Febre Catarral Maligna (OHV-2) Patologia do Sistema nervoso Furiosa Paralítica Raiva Patologia do Sistema nervoso INTRODUÇÃO Hematófago: Desmodus rotundus INTRODUÇÃO Desmodus rotundus. Habitat: cavernas, ocos de árvores, minas abandonadas, porões casa, canos ou capoeiras. Saliva inibe as enzimas de coagulação do sangue. Canais ao lado da língua permitir-lhes sugar o sangue. Ingere 15-25 mL de sangue por noite. A ferida em um animal parasitado pode ser explorada por mais de um morcego durante a mesma noite . INTRODUÇÃO Principal transmissor da RAIVA rural Atacando rebanhos bovinos e equinos. RAIVA urbana Ocasionado pelas alterações do meio*. Maior números de casos. Ciclo de maior importância: cães e gatos Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 15 INTRODUÇÃO Animais silvestres são resevatórios naturais; Edificações mal planejadas; Desmatamento; Morcegos não hematófagos também detém vírus rábico (ciclo aéreo). INTRODUÇÃO A transmissão do vírus ocorre por: Mordida animais domésticos; Morcegos (D. rotundus); Animais de produção ○ contato com a saliva contendo o vírus rábico. INTRODUÇÃO No Brasil: O principal surto em humanos: Estado do Pará, 15 casos em um mês –transmitida por morcegos Foi a manifestação mais grave em humanos no Brasil, o maior járegistrado em um período tão curto. Patologia do Sistema nervoso - Raiva Próxima aula Dia 28/09/2013 11/10/2013 16 Raiva Patologia do Sistema nervoso - Raiva Patologia do Sistema nervoso - Raiva RAIVA Encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos Passível de controle e eliminação em seu ciclo urbano. Agente Etiológico Vírus da raiva humana Gênero Lyssavirus Família Rhabdoviridae Retrovírus neurotrópico Reservatórios Ciclo Urbano: Cães e gatos Ciclo Silvestre: Morcegos Raposas,macacos, gatos do mato, jaguatiricas, entre outros Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 17 Ciclos Epidemiológicos Fisiopatologia MORDEDURA; arranhadura e/ou lambedura de mucosas Saliva do animal doente Virus se multiplica no ponto de inoculação Sistema Nervoso Periferico Sistema Nervoso Central Disseminação generalizada Eliminação do vírus pela saliva Meios de Transmissão Dois relatos na literatura de transmissão inter-humana por transplante de córneas Período de Incubação Média: 45 dias no homem 10 a 60 dias no cão Depende: Localização e gravidade da mordedura Proximidade de troncos nervosos Concentração de partículas virais inoculadas Período de Transmissibilidade Cães e gatos: 2 a 5 dias antes dos sinais clínicos. Óbito 5 a 7 dias após os sintomas Morcegos: vírus em latência por longos períodos sem sintomatologia aparente Susceptibilidade e Imunidade Todos os mamíferos são susceptíveis Não há imunidade natural no homem A imunidade é garantida pela vacinação 11/10/2013 18 INTRODUÇÃO Morcegos são potenciais reservatórios podendo apresentar duas formas: Clínica: paralisia, hábito alimentar diurno, hiperexcitabilidade, agressividade, incoordenação motora, espasmos musculares e morte. Subclínica: assintomática-vírus multiplica no tecido adiposo. Morcegos são infectados nas colonias onde vivem através: mordidas, respiração, arranhões ou alimentos COLETA DE MATERIAL Do herbívoro suspeito de raiva deverão ser coletadas amostras do Sistema Nervoso Central (SNC). No caso de ruminantes: ENCÉFALO (córtex, cerebelo e tronco cerebral), EQÜÍDEOS (encéfalo e a medula). Deverão ser coletadas e enviadas ao laboratório, para diagnóstico, amostras de todos os animais mortos com sinais clínicos compatíveis com encefalites. Aujeszky (Pseudo-raiva - SHV-1) DOENÇA DE AUJESZKY ENFERMIDADE INFECTO-CONTAGIOSA CARACTERIZADA POR SINTOMAS NEUROLÓGICOS AGUDOS EM BOVINOS. Herpesvirus Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis Encefalopatia Espongiforme Ovina (scrapie) Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE) Doença de Creutzfeldt-Jakob; kuru – (humanos) Prions Partículas proteínaceas infecciosas PrPc - proteína normal PrPsc - proteína anormal (mutada) Doença fatal Patologia sistema nervoso.2 EEB “Doença da vaca louca” Enfermidade degenerativa fatal e transmissível do SNC de bovinos, longo período de incubação ( +_ 5 anos), caracterizada clinicamente por nervosismo, reação exagerada a estímulos externos e dificuldade de locomoção. Diagnóstico das EET são o exame histológico seguido da técnica de imunohistoquímica. tronco encefálico Patologia sistema nervoso.2 Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 19 Encefalopatia espongiforme bovina (BSE; doença da vaca-louca) Prion disease Meningites bacterianas Haemophilus somnus, Listeria, E. coli, Arcanobacterium pyogenes Patologia do Sistema nervoso - meningite bacteriana Meningoencefalite trombo embólica Haemophilus somnus (METE) Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 20 Abscessos Arcanobacterium Pyogenes Patologia do Sistema nervoso – Principais portas de entrada Ferimentos infeccionadas, faringites, etc Abscessos na medula Patologia do Sistema nervoso Babesia bovis coloração rósea-cereja, evidenciado principalmente nas regiões do córtex cerebelar e telencefálico. Histologicamente estas regiões mostravam congestão e edema perivascular Patologia do Sistema nervoso – Babesiose cerebral Doenças que causam Síndromes Medulares (paralisia) Traumatismos, abscessos, raiva, botulismo, A. clavatus, organofosforados, leucose, tuberculose, tétano. Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 21 Patologia do Sistema nervoso Traumatismo de medula Patologia do Sistema nervoso Portas de entrada (idade) Umbigo, endocardites, etc... Leucose Tuberculose Tétano Clostridium tetani Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 22 Patologia do Sistema nervoso Doenças que afetam o SNC de ovinos e caprinos Mal formação congênita – Def Cobre Doenças que causam síndromes cerebelares DDL – congênitas e adquiridas (sida carpinifolia, Ipomoea sp, Turbina cordata) Doenças que causam síndromes corticocerebrais Infecciosas, metabólicas, tóxicas Toxemia da prenhez Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 23 Patologia do Sistema nervoso Patologia do Sistema nervoso – Coenurus cerebralis Patologia do Sistema nervoso - Coenurus cerebralis SCRAPIE Doença degenerativa no SNC Sinais Alterações súbitas de comportamento ○ Prúrido ○ Incoordenação ○ Perda de peso ○ Mordedura de pés e membros ○ Tremores ○ Decúbito Patologia sistema nervoso.2 Scrapie Patologia do Sistema nervoso - Scrapie No Brasil, o diagnóstico confirmatório é feito por meio de exame laboratorial para a detecção do prion, pela técnica da imunoistoquímica (IHQ). Pode ser realizado no animal vivo, por meio da colheita de tonsilas e tecidos linfóides na terceira pálpebra. Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 24 Doenças que causam síndromes Medulares (paralisia) CAEV “caprine arthritis encephalitis virus”. doença infecciosa e contagiosa. Geralmente -forma crônica Longo período de incubação e evolução clínica lenta e progressiva. Principais sinais: artrite, encefalite, mamite, pneumonia e perda progressiva de peso CAEV (Lentivírus) Artrite, penumonia, mastite e encefalite Patologia do Sistema nervoso Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 25 CAEV (Lentivírus) Maedi-visna (Lentivírus) Patologia do Sistema nervoso Fonte: Callado et al. 2001 (Pesq. Vet. Bras. 21(3):87-97 Maedi-visna Lentivírus Pulmão – aderência pleural, pulmão pesado, firme, coloração rósea- acinzentado. Pneumonia intersticialbroncopneumonia. Meningite não purulenta DEFICIÊNCIA DE COBRE - ATAXIA ENZOÓTICA Acomete ovinos e caprinos jovens Deficiência nutricional de cobre. Ocorre de duas formas: CONGÊNITA: Afeta animais ao nascimento até a terceira semana de idade. As lesões macroscópicas ocorrem nos hemisfério cerebrais. TARDIA: Animais normais ao nascimento que desenvolvem a sinais clínicos com 2 semana a 6 meses de idade. Nesses casos as lesões são mais proeminentes no tronco encefálico e medula espinhal. Patologia sistema nervoso.2 Carência de cobre (síndrome do cabrito mole) Tétano Doenças que afetam o SNC de equinos Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 26 Doenças que causam síndromes cerebelares Pouca importância Doenças que causam síndromes corticocerebrais Infecciosas, metabólicas, tóxicas Leucoencefalomalácia Patologia do Sistema nervoso Leucoencefalomalacia Patologia do Sistema nervoso Encefalopatia hepática (senecio) Doenças que causam síndromes Medulares Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 27 Mieloencefalite equina Patologia do Sistema nervoso – Sarcocystis neurona Sarcocystis neurona EPM Herpes virus equino tipo 1 Encefalomielite equina Doenças que afetam o SNC de Suínos Tremor congênito TREMOR CONGÊNITO OU MIOCLONIA CONGÊNITA caracterizado por tremores da cabeça e dos membros em recém-nascidos. SUÍNOS Dividida em dois grupos. Tipo A: no qual se conhece as causas e as características morfológicas Deficiência de Mielina Tipo B: Não se conhece a causa e as características morfológicas. Não tem relação com mielina Patologia sistema nervoso.2 TREMOR CONGÊNITO OU MIOCLONIA CONGÊNITA TCS tipo A do subdividido em 5 subtipos: a anormalidades genéticas, intoxicação por triclorfon em fase intra- uterina; infecção uterina por alguns vírus (AII) ○ viroses não-identificadas, ○ Cirvovírus*** TREMOR CONGÊNITO OU MIOCLONIA CONGÊNITA Patologia sistema nervoso.2 Tipo A é subdividido em: I – vírus da peste suína clássica II – vírus pequeno III – genética da raça Landraçe IV – genética da raça Wessex V – intoxicação por triclorfom VI – micotoxinas tremorgênicas Não são observados achados de necropsia nessa enfermidade. Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 28 Doenças que causam síndromes cerebelares Pouca importância Doenças que causam síndromes corticocerebrais Infecciosas, tóxicas Doença do edema Patologia do Sistema nervoso MENINGITE ESTREPTOCÓCICA Streptococcus suis 35 sorotipos diferentes, do 1 ao 34 Tipo 2 – prevalente Zoonose Doença emergente na suinocultura industrializada, quadros de septicemia, artrite e meningite Animais 50 a 90 dias Meningite estreptocócica Intoxicação por Sal Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 29 Aujeszky Doença infecto-contagiosa Herpes vírus Elevados graves prejuízos econômicos elevada mortalidade dos leitões; Imunodepressão e atraso no crescimento dos porcos de engorda; perdas reprodutivas das porcas em gestação. Doença de Aujeszky Patogenia A infecção - contato direto ou aerossóis. Forma nervosa – o vírus multiplica-se inicialmente no epitélio do trato respiratório superior, invadem as células olfativas, atinge o bolbo olfativo (nova multiplicação) e atinge o SNC. Doença de Aujeszky Forma respiratória – o vírus chega ao pulmão, multiplica-se nas células alveolares e nos macrófagos, que são então destruídos pelo sistema imune -imunodepressão). Infecção uterina provocar abortos, nascimento de fetos mumificados, infertilidade, etc. Aujeszky herpsvírus suíno Patologia do Sistema nervoso - Aujeszky Doenças que afetam o SNC de cães e gatos Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 30 Raiva Canina - Forma furiosa Patologia do Sistema nervoso - Raiva Cinomose Morbilivírus Família paramixoviridae Patologia do Sistema nervoso Cinomose: Canine Distemper Vírus – CDV O vírus é pantrófico tem afinalidade por células epiteliais (sistemas respiratório, gastrintestinal, urinário e pele), tecido linfóide e SNC A transmissão ocorre principalmente por aerossóis e gotículas infectantes provenientes de secreções e excreções oculares, respiratórias, digestivas e urinárias Patologia sistema nervoso.2 CINOMOSE Secreção nasal e ocular, diarréia e pneumonia podem ocorrer na fase aguda, seguida de sinais neurológicos: movimentos mastigatórios, salivação excessiva, incoordenação, ambulação em círculos. Na necropsia pode se observar: secreção nasal e ocular, pústulas abdominais, hiperqueratose de coxins e focinho e hipoplasia de esmalte dentário. encefalite e mielite; desmielinização progressiva (4º ventrículo) - substância branca do cerebelo. Os materiais importantes para diagnóstico são cerebelo, pulmão, bexiga , intestino e estomago – presença de corpusculo de inclusão (lentz) Patologia sistema nervoso.2 Patologia sistema nervoso.2 Aguda Patologia do Sistema nervoso - Cinomose Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 31 Patologia do Sistema nervoso- Cinomose Patologia do Sistema nervoso- Cinomose Encefalite de cão velho Cães de 4 a 8 anos Patologia do Sistema nervoso- Cinomose PIF - coronavírus Patologia do Sistema nervoso - PIF Outras intoxicações comuns Amitraz Ivermectina Acer User Line Acer User Line Acer User Line 11/10/2013 32 Paralisias Fraturas Botulismo espondilose Distúrbios na formação e manutenção da mielina 1.DISMIELINIZAÇÃO ohipomielinogênese ○ defeito na formação anormal de mielina 2.DESMIELINIZAÇÃO degeneração e perda da mielina já formada Distúrbios da mielina São observados em: BOVINOS, OVINOS, CAPRINOS, SUÍNOS E CANINOS. ATINGEM TODA SUBSTÂNCIA BRANCA DO CÉREBRO, CEREBELO, MEDULA ESPINHAL E NERVOS PERIFÉRICOS. Sinais: ataxia, tremor e tetraplegia. DESMIELINIZAÇÃO PRIMÁRIA decorrente de: defeitos genéticos, deficiência nutricional (Cobre-ataxia enzoótica, Vit B12), toxinas e radiações que destroem os oligodendrócitos; infecções virais (cinomose, maedi-visna) Patologia sistema nervoso.2
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