Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Avaliação e Documentação da ferida n Por qual motivo registrar??? n O que é importante registrar??? n Qual a frequência??? AVALIAÇÃO DA FERIDA n FERIDA - Não é um fenômeno isolado n Causas múltiplas – Condições sistêmicas n Ao avaliar a ferida – fatores (+ ou -) que interferem na cicatrização QUAIS FATORES PODEM RETARDAR A CICATRIZAÇÃO? A avaliação da ferida deve incluir: n História e exame subjetivo do cliente; n Dados objetivos sobre o cliente: condições gerais, exames laboratoriais e doenças associadas; n Avaliação do risco, com base nas condições gerais do cliente e do local da lesão; n Avaliação e classificação adequada da lesão: localização, tempo de evolução, medida do tamanho (diâmetro, profundidade), vitalidade do leito e dos tecidos circunvizinhos; presença de secreção e necrose, coloração do leito da ferida, sensibilidade cutânea e comprometimentos; n Diagnóstico adequado do tipo de ferida, suas necessidades e o planejamento de ações. AVALIAÇÃO DA FERIDA QUAIS FATORES PODEM RETARDAR A CICATRIZAÇÃO? n Fatores locais: Pressão contínua Ambiente seco Traumas Edemas n Condições nutricionais n Presença de infecção n Fatores sistêmicos: doenças de base n Drogas imunossupressoras: diminuem a resposta inflamatória – susceptibilidade à infecções AVALIAÇÃO DA FERIDA n Histórico • Avaliação das condições clínicas: • Local • Tamanho e Profundidade • Drenagem Tipo: serosa, purulenta, sanguinolenta Quantidade Cor Odor AVALIAÇÃO DA FERIDA n Acompanhar com precisão as alterações do estado da ferida n Tomar decisões conscientes a cerca do tratamento n Comunicar-se com outros profissionais Avaliação da Ferida Localização Anatômica Exsudato Dimensão da ferida em cm Tipo de Tecido Características da Base da ferida Extensão da Perda Tecidual Porcentagem de cada tipo de tecido observado Pele Peri Ferida Presença de Abcesso ou Sinais de Infecção Odor Margem da Ferida Dor ( Lia van Rijswijk, Jo Catanzaro. In Chronic Wound Care.A Clinical Source Book for Healthcare Professionals, 2007) AVALIAÇÃO DA FERIDA LIMPEZA DE FERIDAS Ferida: Limpeza Objetivos n Facilitar ambiente ótimo para a cicatrização n Remover tecidos mortos, material estranho, a fim de evitar proliferação de microrganismos Feridas n Todas as feridas normalmente produzem exsudado inflamatório n Uma pequena quantidade de exsudado favorece a cicatrização e mantém o ambiente úmido na ferida Qual o volume de líquido a usar? n Deve ser suficiente para arrastar o material ”solto” pela irrigação n Os líquidos utilizados devem estar à temperatura do corpo para não afetarem a cicatrização 18 LLIIMMPPEEZZAA DDAA FFEERRIIDDAA TÉCNICA LIMPA Materiais: Luvas de procedimento Soro Fisiológico morno Gaze Agulha 40X12 Remover curativo anterior com luvas de procedimento e descartá-las após ouso UBS / DOMICILIO/ AMA / AMBULATÓRIOS HOSPITAIS TÉCNICA ASSÉPTICA Materiais: Luvas de procedimento Pinças, tesouras Luvas Soro Fisiológico morno Agulha 40X12 Gaze x Perfurar o Frasco de Soro com agulha 40X12 em furo único x Abrir todo o material que será utilizado Calçar luvas de procedimento Calçar luvas estéreis Importante: Não friccionar leito da ferida. Umedecer curativo a ser removido se estiver aderido com SF morno (exceto feridas hemorrágicas ou queimaduras). Lavar a pele ao redor da ferida e o pé, se for o caso, com água e sabão neutro. Não umedecer o curativo nem a ferida durante o banho. x Irrigar a lesão com jatos de soro x Secar as margens da lesão x Aplicar cobertura segundo avaliação e protocolo 20 O algoritmo a seguir tem como finalidade servir de instrumento básico norteador no processo do tratamento de ÚLCERAS CRÔNICAS E DO PÉ DIABÉTICO, baseando-se na avaliação realizada da lesão. Aqui não se leva em conta a etiologia de base da lesão, nem as doenças que interferem no processo de cicatrização, que serão tratados em capítulo oportuno. Deve-se avaliar a ferida tomando-se o cuidado de identificar as estruturas possíveis: x Tecidos viáveis: granulação e epitelização x Tecidos inviáveis: necrose seca e úmida Em mãos destes dados, pode-se escolher a conduta básica de tratamento. Lembramos que outras condutas podem ser realizadas além das que constam neste documento, porém o profissional necessita de maior embasamento teórico-prático. AALLGGOORRIITTMMOO PPAARRAA OO TTRRAATTAAMMEENNTTOO DDEE FFEERRIIDDAASS Fonte: CPTF. 2007 Cura%vos Denominação genérica que se dá aos p roced imentos e cu idados ex te rnos dispensados à uma lesão, que envolvem limpeza, desbridamento e cobertura Obje%vos do cura%vo: -‐ Tratar e prevenir infecções -‐ Eliminar os fatores desfavoráveis que retardam a cicatrização -‐ Diminui a incidência de infecções cruzadas Finalidade do cura%vo -‐ Remover corpo estranho -‐ Reaproximar bordas separadas -‐ Proteger a ferida contra a contaminação e infecção -‐ Promover hemostasia Finalidade do cura%vo -‐ Preencher espaços mortos -‐ Favorecer a aplicação de medicação tópica -‐ Fazer desbridamento mecânico e remover tecido necrosado -‐ Reduzir edema ATENÇÃO ü Princípio: do mais limpo para o mais contaminado ü lesões fechadas: o leito da ferida primeiro e depois a borda ü Lesões abertas: a borda primeiro e depois o leito ü da ferida VÁRIAS LESÕES EM UM PACIENTE, exemplos: ü 1o. CuraOvo da ferida fechada, depois o dreno, úlcera por pressão Avaliação da ferida Classificação da ferida Segundo a Cor: Vermelha n indica tecido de granulação saudável e limpo n Quando uma ferida começa a cicatrizar, cobre seu leito uma camada de tecido de granulação róseo-pálido, que posteriormente torna-se vermelho-vivo 17 x Tipos de tecidos: A. Epitelização: neo tecido de revestimento mais frágil que a epiderme. B. Granulação: neo tecido de revestimento, proliferação de tecido conjuntivo fibroso. C. Necrose: tecido morto. Tipos: esfacelo ou necrose úmida e escara ou necrose seca.GRANULAÇÃO EPITELIZAÇÃO NECROSE SECA/ESCARA ESFACELO/ NECROSE ÚMIDA Fotos cedidas por Soraia Rizzo Classificação da ferida Segundo a Cor: Amarelo n indica a presença de exsudato ou secreção n Necessidade de limpeza da ferida. n O exsudato pode ser amarelo-claro, amarelo-esverdeado ou bege 17 x Tipos de tecidos: A. Epitelização: neo tecido de revestimento mais frágil que a epiderme. B. Granulação: neo tecido de revestimento, proliferação de tecido conjuntivo fibroso. C. Necrose: tecido morto. Tipos: esfacelo ou necrose úmida e escara ou necrose seca. GRANULAÇÃO EPITELIZAÇÃO NECROSE SECA/ESCARA ESFACELO/ NECROSE ÚMIDA Fotos cedidas por Soraia Rizzo Classificação da ferida Segundo a Cor: Preta n indica a presença de necrose. n O tecido necrótico torna mais lenta a cicatrização n Proporciona um local para proliferação de microrganismos 17 x Tipos de tecidos: A. Epitelização: neo tecido de revestimento mais frágil que a epiderme. B. Granulação: neo tecido de revestimento, proliferação de tecido conjuntivo fibroso. C. Necrose: tecido morto. Tipos: esfacelo ou necrose úmida e escara ou necrose seca. GRANULAÇÃO EPITELIZAÇÃO NECROSE SECA/ESCARA ESFACELO/ NECROSE ÚMIDA Fotos cedidas por Soraia Rizzo Tratamento das feridas n Avaliar de maneira apropriada, para permitir modificações n Terapia tópica selecionada para permitir a cicatrização n Tecido necrótico: desbridamento n Avaliar e monitorar a nutrição adequada Tratamento de feridas Envolve: n Anamnese n Investigar: condições em que ocorreram as lesões: Existe perda de substância? Há penetração da cavidade? Classificar a ferida Há perda funcional? Existe corpo estranho? Anti-sepsia Irrigação vigorosa e intensa com soro fisiológico é bastante eficaz para a diminuição da infecção Por qual motivo realizar a avaliação da ferida? n Descrever de forma objetiva o que está sendo visto n Desenvolver um plano de cuidados com estratégias de tratamento n Monitorar a eficácia das estratégias de tratamento e acompanhar a evolução n Para haver documentação Tamanho (largura e comprimento) em centímetros. Profundidade em centímetros Presença de túneis e fístulas, medir em centímetros Exsudato n O exsudato da ferida contribui para o processo de cicatrização por conter fatores de crescimento e outros componentes estimulantes, para a regeneração tecidual e migração celular, desbridamento de tecido necrótico e limitar o crescimento bacteriano. A composição do exsudato na ferida varia de acordo com o estágio do seu processo cicatricial. Quanto as características do exsudato Ø Seroso – Liberação de líquido com baixo conteúdo protéico de aspecto Fluido e transparente. Ø Serosanguinolento – Fluido seroso e ligeiramente róseo. Ø Hemorrágico ou sanguinolento –Decorrente de lesões com ruptura de pele. Ø Purulento – Produto inflamatório líquido, rico em protéinas e composto de leucócitos e restos celulares. Odor Ø Pode ser descrito como ausente, fraco, moderado ou intenso. Ø O exsudato da ferida depende muito da umidade da lesão, presença de tecido não viável e microorganismos. Ø Odor extremamente forte e exsudato purulento pode ser sugestivo de infecção. Ø O tipo de curativo usado pode afetar o odor da ferida , bem como da higiene e da presença de tecido não viável. (Keast et al, 2004) Ø Drenagem (exudato) cor, odor, quantidade Presença de tecido necrótico Dor Ø Dor em ferida é insuficiente avaliado e administrado. Ø Pode indicar infecção ou deteriorização bem como opções de tratamento inadequado ou inapropriado. Ø Pode estar diretamente relacionado a satisfação do paciente e comprovado impacto negativo no processo da cicatrização de feridas. Ø A dor deve ser mensurada com freqüência e avaliada com escalas validadas. Denise P. Nix, 2006) Pele Perilesão n Parâmetros que devem ser avaliados: n Cor(eritema, branca, azul) n Pode auxiliar no diagnóstico diferencial das úlceras de MMII n Indicar reação inflamatória; n Indicar possível infecção; n Textura (macerada, endurecida, desidratada, úmida) n Temperatura (quente ou fria) n Integridade ao redor da pele como maceração, escoriações, n Erosão, pápulas, pústulas e lesões. n Cor da pele ao redor da ferida: (Brum OF, 1995; Mello NA19, 93; Nix DP, 2007.) Margem da Lesão n Aderida; n Não aderida; n Hiperqueratose; n Fibrótica. O que caracteriza a margem da ferida? Espessamento excessivo da pele, frequentemente causado por um atrito crônico, perda da sensibilidade. Deve ser removido para evitar o aumento da pressão excessiva e o impedimento da migração das bordas. Maceração na margem da Ferida Decorrente de hidratação excessiva da ferida que extravasa o exsudato para além da margem. Faça a avaliação e documentação dessa UPP Obrigada
Compartilhar