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Eu voto na Liberdade JACÓ VIANA Este é um preceito sagrado na Constituição do Brasil, que está escrito lá: “Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”. A liberdade é o sonho mais antigo da humanidade, mas é uma senhora machucada, sofre humilhações, ataques, agressões de todos os lados e espécie. Os romanos clamavam: “Libertas quae sera tamen” (liberdade ainda que tarde). Na França, a revolução francesa colocou-a como irmã da igualdade e da fraternidade. No Brasil, a presidente Dilma Rousseff, que sofreu os grilhões da ditadura, logo que eleita disse: “O controle social da mídia é um absurdo, é uma acinte a liberdade de imprensa, não compactuo com isso. O barulho da imprensa é infinitas vezes melhor que o silêncio das ditaduras”. Este princípio é tão importante que a suprema corte de nosso país, o STF, ao considerar que a liberdade é a regra e a prisão a exceção, finaliza dizendo que somente deve ser mantido preso alguém, quando a coisa for transitada em julgado; estendendo também para todas as formas de “libertate”. A todo o momento, porém, aparece alguém querendo limitar a opinião de um jornalista, de um indivíduo que pense e se expresse diferente. Para nós, o Princípio Fundamental foi exaurido pelo filósofo inglês John Stuart: “Para os males de liberdade, só existe um remédio, é mais liberdade”. Logo, o que se tenta fazer no Brasil não passa de uma perigosa, mas já velha conhecida e paradoxal contradição...
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