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3.1. DEFINIÇÃO DE MINERAL

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DEFINIÇÃO DE MINERAL 
Mineral é um sólido homogéneo de ocorrência natural, com propriedades físicas e uma composição química bem definidas, ou variando dentro de certos limites, um arranjo atómico altamente ordenado e geralmente formado por processos inorgânicos.
CRISTAIS 
Quando as condições de formação são favoráveis, os minerais podem estar limitados por superfícies planas lisas e assumir formas geométricas regulares, a que se dá o nome de cristal 
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Assim, uma definição mais clara de cristal será um sólido homogéneo possuindo uma ordem interna tridimensional.
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O desenvolvimento das faces pode não ser tão bom e as faces serem imperfeitas, ou não aparecerem sequer faces. 
Assim, os sólidos cristalinos designam-se por euédricos, subédricos e anédricos, respectivamente (do Grego hedron=face, eu- =bom, an=sem e do Latim sub=algo). 
Corundo
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OS SISTEMAS CRISTALINOS 
Elementos de Simetria de:
a) um cubo e b) um octaedro:	3E4, 4E3, 6E2, C, 9P
c) um prisma quadrangular e d) uma pirâmide quadrangular:	1E4, 4E2, C, 5P
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Cúbico: três eixos iguais e normais entre si;
Hexagonal e Trigonal: três eixos iguais coplanares, fazendo um ângulo de 120º entre si e um quarto eixo diferente, normal ao plano dos outros três eixos; A diferença entre os sistemas hexagonal e trigonal está no grau de simetria
a
α =
a = b
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Monoclínico: três eixos diferentes, sendo dois oblíquos e o terceiro normal ao plano definido pelos outros dois;
Triclínico: três eixos diferentes e oblíquos entre si.
Tetragonal: três eixos normais entre si, sendo dois iguais entre si;
Ortorrômbico: três eixos diferentes e normais entre si;
As cruzes axiais dos 7 Sistemas Cristalinos. 
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PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS 
5.1. Hábito e Agregados de Minerais
 maneira como os cristais crescem juntos para originar agregados 
 Acicular: os cristais têm forma de agulhas;
Capilar ou filiforme: os cristais têm aspecto de cabelo ou de fios;
Tabular: cristais alongados e achatados;
Equigranular: os cristais não têm uma dimensão preferencial;
Dendrítico: os cristais crescem duma forma arborescente;
Prismático: os cristais têm uma direcção preferencial;
Fibroso: os cristais aparecem em fibras;
Globular ou botrióide: os cristais crescem em forma de glóbulos semelhantes a esférulas ou hemisferas;
Drúsico: superfície coberta por uma camada de cristais individuais;
Geódico: cavidade rochosa coberta por cristais individuais;
Concêntrico: camadas mais ou menos esféricas sobrepostas umas sobre as outras à volta dum centro comum;
Piramidal: os cristais aparecem sob a forma de pirâmides.
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a) Acicular: Camerolaíte
		
b) Capilar: Canavesite
		
c) Tabular: Autunite
		
d) Equigranular: Pirite
		
e) Dendrítico: Ouro
		
f) Prismático: Milarite
		
g) Fibroso: Gesso
		
h) Botrióide: Turquesa
		
i) Drusa: Calcite
		
j) Geode: Quartzo
		
k) Concêntrico: Malaquite
		
l) Piramidal: Xenotima
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5.2. Clivagem e Fractura
Estas propriedades representam a resposta da estrutura cristalina a uma força externa. 
Fig. 3.8. Diversos tipos de clivagem: (a) Cúbica; (b) Ocatédrica; (c) Dodecaédrica; (d) Romboédrica; (e) Prismática; (f) Basal.
		
a)
		
b)
		
c)
		
d)
		
e)
		
f)
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 FRACTURA
a) Concoidal (ou conchoidal) – superfícies curvas, lisas e brilhantes, semelhantes ao interior de conchas – berilo e vidro;
b) Fibrosa – Olho de Tigre;
c) Irregular – superfícies irregulares e rugosas, às vezes com aspecto terroso - magnetite.
		a)
		b)
		c)
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5.3. Dureza
A dureza é a resistência que um mineral oferece à abrasão, determinada pela sua resistência a ser riscado por um objecto. 
escala de Mohs
Talco – Mg9Si4O10(OH)2
Gesso – CaSO4.2H2O
Calcite – CaCO3
Fluorite – CaF2
Apatite – Ca5(PO4)3(OH,F,Cl)
Ortoclase – KAlSi3O8
Quartzo – SiO2
Topázio – Al2SiO4(OH,F)2
Corindo – Al2O3
Diamante - C
 
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5.4. Tenacidade
A tenacidade é a resistência que um mineral oferece à quebra, esmagamento, dobramento ou rompimento, ou seja, a sua coesão interna:
Quebradiço: mineral que se quebra e reduz facilmente a pó – calcite;
Maleável: mineral que pode ser reduzido a folhas – ouro;
Séctil: mineral que pode ser cortado com uma faca – galena;
Dúctil: mineral que pode ser modelado em arame – cobre;
Flexível: mineral que pode ser dobrado, mas que não retoma a sua forma original quando a pressão é retirada – talco;
Elástico: mineral que pode ser dobrado, e que retoma a sua forma original quando a pressão é retirada – mica;
5.5. Densidade
5.6. Cor
5.7. Risca ou Traço
A risca ou traço é a cor que o mineral apresenta quando reduzido a pó
A risca é determinada esfregando o mineral numa placa de porcelana não vidrada, que tem dureza 7. Por isso este método não pode ser usado para minerais mais duros que 7.
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5.8. Brilho ou Lustre
Vítreo: brilho idêntico ao do vidro – quartzo e turmalina;
Resinoso: brilho idêntico ao da resina – enxofre;
Nacarado/Perlado: brilho iridiscente idêntico ao do nácar (pérola) – talco;
Ceroso: brilho que lembra uma superfície coberta de óleo ou cera– quartzo maciço;
Sedoso: brilho idêntico ao da seda – malaquite;
Adamantino: brilho excepcionalmente intenso como o do diamante;
Terroso: brilho lembrando terra.
5.9. Diafanidade (Transparência)
É a capacidade de um mineral se deixar atravessar pela luz. 
transparentes, translúcidos ou opacos, 
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5.10. Reflexão e Refracção
5.11. Fluorescência, Fosforescência e Luminescência
A fluorescência é a emissão de luz por um mineral quando irradiados por luz ultravioleta . Se depois de se parar a irradiação o mineral continuar a emitir essa luz, diz-se que é fosforescente. 
A Luminescência é luz própria emitida por certos minerais, que só se vê no escuro, pois é muito fraca.
As propriedades eléctricas - classificadas em termoeléctricas, piroeléctricas ou piezoeléctricas, consoante ganham cargas eléctricas por acção de aquecimento por esfrega ou fogo (turmalina), ou quando se exerce pressão sobre eles (quartzo).

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