aula de validade de Pasquali

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Parâmetros Psicométricos dos Testes Psicológicos
Livro: TEP – Tecnicas de Exame Psicológico 
Autor: Luiz Pasquali
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A validade de um teste dizendo que ele é válido se de fato mede o que supostamente deve medir.
A validade do teste será estabelecida pela testagem empírica da verificação da hipótese.
A validação apresenta três dificuldades no processo de elaboração do instrumento: nível da teoria, na coleta empírica da informação e na própria análise estatística da informação.
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Validade
Havendo confusão no campo teórico dos construtos ou dos traços latentes, torna-se difícil para o psicometrista operacionalizar estes mesmos construtos, isto é, formular hipóteses claras e precisas para testar.
No campo da coleta de informações empíricas a dificuldade pode ser percebido por exemplo, na definição inequivocada de grupos-critérios onde estes constutores possam ser idealmente estudados.
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Constitui na maneira direta de verificar a hipótese da representação comportamental dos traços latentes.
Em 1955 Cronbach e Meehl o definem como a característica de um teste enquanto mensuração de atributo ou qualidade.
Conceitos ou construtos são cientificamente pesquisáveis somente se forem possíveis de representação comportamental adequada.
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Validade de Construto
O problema é que os autores, para definirem validade de construto partiam do teste, isto é, da representação comportamental, em vez de partir da teoria psicométrica que se fundamenta na elaboração da teoria do construto.
A validade de construto pode ser trabalhada a partir de dois ângulos: análise da representação comportamental do construto e a análise por hipótese. 
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Análise da representação
São utilizadas duas técnicas como demonstração da representação do construto: a análise fatorial e a análise da consistência interna.
Análise da consistência interna: consiste em verificar a homogeneidade dos itens que compõem o teste. Assim, o escore total no teste se torna o critério de decisão, e a correlação entre cada item e este escore total decide a qualidade do item: sendo alta a correlação, o item é retido.
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Análise fatorial: verificar quantos construtos comuns são necessários para explicar as intercorrelações dos itens.. Assim, número menor de traços latentes é suficiente para explicar um número maior de variáveis observadas. Verificar se o teste de fato mede um único traço ou outros.
Análise por hipótese
Poder de um teste psicológico ser capaz de discriminar ou predizer um critério externo a ele mesmo, exemplo, discriminar grupos critérios, os quais difiram no traço que o teste mede.
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Este critério pode ser procurada a partir de: validação convergente discriminante, idade, outros testes do mesmo construto e a experimentação;
Técnica de validação convergente discriminante: para demonstrar a validade de construto do teste é preciso: que o teste se correlacione com outras variáveis com as quais o construto medido pelo teste deveria estar relacionado. E não se correlacionar com variáveis as quais ele teoricamente deveria diferir.
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Técnica da idade: utilizada como critério para a validação de construto de um teste quando este mede traços que são intrinsecamente dependentes de mudanças no desenvolvimento cognitivo\afetivo dos indivíduos, ex, teoria piagetiana do desenvolvimento.
Técnica da correlação com outros testes: é a correlação com outros testes que meçam o mesmo traço.
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Técnica da intervenção instrumental: consiste em verificar se o teste discrimina claramente grupos critérios produzidos experimentalmente em termos do traço objeto de medida do teste. 
Ex. um teste que mede ansiedade teria validade de construto (ansiedade) se discriminasse grupo não ansioso de grupo ansioso, definidos este grupos em termos de manipulações experimentais: o ansioso, criado através de experiências provocadoras de ansiedade.
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Validade de critério de um teste o grau de eficácia que ele tem em predizer um desempenho especifico de um sujeito.
Dois tipos de validade de critério: preditiva e concorrente.
A diferença entre os tipos de validade é quanto ao tempo que ocorre entre a coleta da informação pelo teste avaliado e a coleta da informação sobre o critério.
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Validade de critério
Se as coleta forem simultâneas a validade será do tipo concorrente;
Caso os dados sobre o critério sejam coletados após a coleta da informação sobre o teste, é validade preditiva.
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Um teste tem validade de conteúdo se ele constitui uma amostra representativa de um universo finito de comportamentos. É aplicável quando se pode delimitar a priori um universo de comportamentos, ex, testes de desempenho.
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Validade de conteúdo
Quanto os escores de um sujeito se mantêm idênticos em ocasiões diferentes, exemplo, os escores obtidos no tempo 1 e num tempo para os mesmos sujeitos. Supõe que o traço que o teste mede se mantenha constante sobre diferentes ocasiões, exemplo nos traços de personalidade.
O conceito de fidedignidade se refere ao quanto o escore obtido no teste se aproxima do escore verdadeiro do sujeito num traço qualquer.
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Precisão (fidedignidade)
Precisão teste-reteste: consiste em calcular a correlação entre as distribuições de escoes obtidos num mesmo teste pelos mesmos sujeitos em duas ocasiões de tempo diferentes.
Precisão de formas alternativas: os sujeitos respondem a duas formas paralelas do mesmo teste, e a correlação entre as duas distribuições de escores constitui o coeficiente de precisão do teste. Dificuldade é que os itens possuam níveis equivalentes de dificuldades e de discriminação em ambas.
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Precisão da consistência interna: visa verificar a homogeneidade da amostra de itens do teste, ou seja, a consistência interna do teste.
Precisão das duas metades: o teste é dividido em duas partes equivalentes e a correlação é calculada entre os escores obtidos nas duas metades.
Precisão na apuração dos escores: é preciso que mais de um apurador seja utilizado para garantir um resultado preciso do teste. A concordância entre as avaliações de diferentes apuradores.
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