Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Amniota: *Forame: especialização da mandíbula, otimizando o processo de mastigação; em Mammalia o farame aparece apenas no estágio embrionário. Sinapomorfia Amniota: Presença do ovo amniótico: âmnion, córion, alantóide e casca mineralizada. Evolução dos tetrápodas amniotas terrestres: Diversificação da vegetação terrestre no Carbonífero, evolução dos insetos terrestres (importante recurso alimentar), evolução de um mecanismo mandibular eficiente à insetivoria, evolução de uma locomoção terrestre mais eficiente, modificação do ovo (amniótico, casca coreácia, flexível e permeável, e cleidoico, casca rígida, calcária, impermeável). Ovo amniótico: albumina (proteção, reserva de água e proteínas), vitelo (suprimento de energia), córion e amnión (proteção) e alantoide (armazenamento de excretas). Mudanças para melhoria da ocupação terrestre: locomoção, reprodução, respiração, alimentação e retenção de água. Anapsida e Diapsida (exceto Aves) – Reptilia Amniotas Ausência de brânquias Ectotérmicos Representam a volta secundária à água Tamanho: 15 cm (cobras subterrâneas) a 11 m (sucuri) Ordens: Squamata, Chelonia, Crocodilia e Rhynchocephalia Sphenodontida - Rhyncocephalia - Representada pelo Tuatara: Sphenodon punctatus e S. guntheri - Ocorrência: Ilhas da Nova Zelândia (60 mil espécimes) - Apresentam o 3º olho: pineal- fotosensível - Não tem membrana timpânica - cerca de 80 cm de comprimento (até a cauda) - Apresentam a gastralia: aproximação com Crocodilia - Sexo dependente da temperatura: aumento da temperatura (macho) e diminuição (fêmea) Squamata (Lacertilia e Ophidia) - Gekkota: lagartixas (especialização na ponta dos dedos – aderência). - Camaleão: vira o olho até 180º e giro independente, permite visão de 360º. - Iguanídeo: escama maior ao final da mandíbula, crista dorsal (há exceções), dedos desenvolvidos, com unhas. - Varanídeos: monstro de gelo e dragão de Komodo (venenosos) - cobra de vidro: lagarto com escamas cicloides podendo ter extremidades curtas (evidencia de cintura pélvica) ou ser ápodo. - cobras: grande variação, ápodos. Coral verdadeira X Croa falsa: Archosauromorpha: Crocodilia - Crocodilidae: crânio robusto, presença do 4º dente da mandíbula para fora. - Cauda: defesa - Emersão narinas e olhos no mesmo nível (retorno à água). - Crocodilia no Brasil: Família Alligatoridae: Caiman : cabeça mais larga, Presença de carena óssea, Pálpebras rugosas com giba posterior. Melanosuchus: maior jacaré brasileiro, pálpebras estriadas, sem giba. Presença de carena. Palaeosuchus: menor jacaré brasileiro, pálpebras estriadas, sem carena. Testudinomorpha (Testudine, Chelonia): tartaruga, cágado, jabuti - Subordem Cryptodira: pescoço curto e mais ou menos retrátil, Ossos pélvicos não fusionados ao plastrão: Família Cheloniidae Família Emydidae Família Testudinidae - Subordem Pleurodira: pescoço longo e retrátil para um dos lados, Ossos pélvicos fusionados ao plastrão: Família Pelomedusidae Família Cheloniidae Ordem Squamata: Subordem Ophidia : > Família Viperidae (Jararaca,Urutu-cruzeiro,Cascavel) > Família Elapidae (Coral verdadeira) > Família Boidae (membros vestigiais lateralmente à cloaca):Sucuri, Salamanta > Família Colubridae: Coral falsa, Corre-campo, Cobra verde, Dormideira, Jararacuçu-do-brejo, Boipeva > Família Typhlopidae: Cobra-cega Subordem Lacertília: > Família Teiidae: Teiú > Família Iguanidae: Iguana > Família Geckonidae: Lagartixa > Família Scincidae: Mabuya sp > Família Anguiidae: Cobra-de-vidro Subordem Amphisbea (Amphisbaenia): > Família Amphisbaenidae: Cobra cega Diferenças entre a Coral verdadeira e a Coral falsa: a coral falsa tem o diâmetro do olho maior que a distância entre e olho e a boca; a coral verdadeira tem o diâmetro do olho menor que a distância entre o olho e a boca, além de o dente inoculador de veneno ser na frente. Coral falsa coral verdadeira cauda Tegumento: Firmemente associado à musculatura; Pouco vascularizado; Pobre em glândulas; Maior espessamento da camada córnea (epiderme); Papel importante no controle da temperatura; Epiderme e derme têm diferentes especializações. - Especializações da epiderme: Escamas ou escudos: Presente em todos os grupos; sofre muda periodicamente; é organizada a partir do espessamento da epiderme (camada córnea) e da evaginaçao da derme; De acordo com a sua formação há escamas com diferentes morfologias (lisa, cicloide, carenada, verrugosa, etc.) Ainda de acordo com a morfologia e localização podem ser classificadas diferentemente: Região cefálica: escudos ou escamas cefálicas; Pescoço: - Série de escudos pós-occipitaisCrocodilia - Série de escudos pós-cervicais Corpo: - Dorsal; - Lateral (flancos); - Ventral. Cauda: séries caudais. Lacertilia Ophidia Ophidia (vista latera) Crocodilia Chelonia Unhas (garras) – ausentes nos ápodes; Bico córneo (sinapomorfia de Chelonia) – reveste a maxila, mandíbula e parte do palato. - Especialização da derme: Glândulas: ocorrem em áreas específicas e representam glândulas hedônicas (reprodução). Em geral as glândulas se encontram próximas a cloaca e de acordo com sua morfologia/posição são denominadas diferentemente: Gls. Cloacais (Ophidia) Gls. Pré-cloacais (Lacertilia)feromônios Gls. Mentonianas (Chelonia e Crocodilia) Gls. de Flanco Poros ou gls femurais (Lacertilia) – secretam substâncias que em contato com o ar endurecem e formam protuberâncias (estímulo físico para a fêmea durante a cópula); Sacos gulares (pregas gulares); Base da unha; Base de inserção das escamas; Estojo ósseo de Chelonia: carapaça + plastrão: tem origem a partir da ossificação da derme e associação com o endoesqueleto (vértebras e costelas); Placas dérmicas de Crocodilia: derivadas da ossificação da derme nas regiões de pescoço e costas (dorso); Gastrália de Sphenodon e Crocodilia: costelas dérmicas abdominais inseridas na musculatura; Coloração; Cristas dorsais em Lacertilia; Dedos de Gekkota (lagartixa) Sistema muscular: Maior complexidade muscular e funcional (aumento no número de músculos) devido a modificações, principalmente do esqueleto; Em alguns grupos, observa-se significativa redução. Ex: Chelonia. Diferenças na disposição dos músculos são a principal responsável pelas diferenças na morfologia corporal; Retém o padrão de Amphibia, mas além dos músculos já presentes nos anfíbios, surgem novos músculos derivados destes, principalmente na região torácica-abdominal. Indivíduos tetrápodos - Em geral, observa-se três diferentes padrões: Ápodos (Ophidia, Amphisbaenidae, Anguidae): a ausência de extremidades modifica a disposição da musculatura do tronco (epi e hipoaxial); Chelonia: há uma redução da musculatura epiaxial nesses, a maior parte do músculo dorsal do tronco está ausente. A musculatura que se dispõe sobre as costas está ausente (soldadas a carapaça e as vértebras); Crocodilia e Lacertileos não ápodos: padrão de tetrápoda (musculatura axial e apendicular desenvolvidas. Os músculos identificados são: - inter-costais internosDerivados do oblíquo interno - sub-costais - inter-costais externosDerivados do oblíquo externo - supra-costais - músculo diafragmático (derivado dos músculos oblíquos) – não é homólogo ao diafragma, este é liso, enquanto o musculo diafragmático é estriado. Funções da musculatura: sustentação, proteção, locomoção, respiração (movimentos da caixa torácica do músculo diafragmético, agindo diretamente sobre os pulmões). O padrão de inserção e o tamanho dos músculos supra-costais é variável entre as formas curtas (cobras lentas e/ou constritoras – boidae e elapidae) e longas (cobras rápidas que realizam busca ativa – colubridae e viperidae). Nos ápodos, os músculos associados às costelas se associam a musculatura ventral (base das escamas nos Ophidia). O músculo caudal de alguns lagartos (não ápodos) é segmentado na região mediana-posterior,como uma especialização para a autonomia (quebra voluntária da cauda). A regeneração posterior é ‘incomppleta’. Esqueleto Crânio: Achatamento dorso-ventral (menos evitende em Chelonia e Ophidia); Maior grau de ossificação; 1 côndilo occipital; Com ou sem forame temporal, Diapsida (Squamata e Crocodilia) e Anapsida (Chelonia), respectivamente; Com ou sem dentes, Diapsida (Squamata e Crocodilia) e Anapsida (Chelonia), respectivamente; Com palato primário, coanas se abrem na região mediana, Squamata e Chelonia; Com palato secundário (derivado de uma expansão dos ossos maxilares), coanas se abrem no final do palato, Crocodilia; Em Ophidia os ossos do crânio são finos e longos, articulando-se apenas pelas superfícies terminais, sendo que 8 pontos de cada lado (pareados) têm articulação móvel e independente. Além disso a mandíbula (ou as 2 hemi-mandíbulas) são livres, ou seja, não são fundidas pela sínfise mandibular. Em relação aos dentes, eles tÊm como classificação geral as categorias: São todos homodontes (morfologia); Em relação à troca, muda ou substituição podem ser polifiodontes (Squamata) ou oligodonte/polifiodonte temporário (Crocodilia); Em relação à implantação: Em Squamata os dentes superiores aparecem como 2 séries, no maxilar e no palatino, e os inferiores apenas no dentário (1 série). Nos Crocodilia, são representados por apenas uma série (maxila e mandíbula). - Dentição de Ophidia: Classificação para a dentição do maxilar: Anodontes: ofídios desprovidos de dentes. Ex: Leptotyphlopidae e Typhlopidae (cobras fossoriais); Isodontes: dentes da série maxilar são homogêneos em tamanho (série igual ou subigual). Esses dentes não têm sulco (aglifodontes). Ex: Boidae (jiboias e sucuris) e algumas cobras de Colubridae. Anisodonte: a série de dentes do maxilar é interrompida por um dente de tamanho significativamente maior (dente inoculador). Dependendo da posição do dente, da presença e localização de um sulco eles são reconhecidos diferentemente: - anisodonte, aglifodonte (xenomacroterodonte ou opistomacroterodonte): dente grande posterior sem sulco. Ex: Colubridae. - anisodonte, glifodonte: o dente que interrompe a série apresenta sulco ou reentrância no esmalte. De acordo com o sulco e a posição do dente na série eles são denominados: *Anisodonte, glifodonte, opistoglifodonte (opistóglifa). Ex: Colubridae: *Anisodonte, glifodonte, endoglifodonte, proteroglifodonte (maxilar mais curto e robusto, o maxilar constitui-se apenas pelo dente inoculador, que está anterior) – o maxilar não apresenta movimento (é ancilognato). Ex: Elapidae (coral verdadeira): * Anisodonte, glifodonte, endoglifodonte, solenoglifodonte (maxilar mais curto e robusto, o maxilar constitui-se apenas pelo dente inoculador, que está anterior) – o maxilar apresenta movimento (é cinetognato), podendo ser projetado para fora. Ex: Viperidae: Coluna vertebral: Nos tetrápodas reconhecem-se as 5 regiões: - Cervical; - Torácica; - Lombar; - Sacral; - Caudal. Nos ápodos, em geral, são reconhecidas pelo menos 3 regiões: - Cervical; - Pré-caudal (torácica); - Caudal. Nos Chelonia: - Cervical; - livre - Torácica;Fundidas à carapaça - Sacral; - Caudal. - livre Com exceção das vértebras atlas e axis, todas as demais têm costelas cervicais (todos os grupos); Apenas na região torácica a costela apresenta 2 porções, a porção proximal (óssea) e porção distal (cartilaginosa, que se associa com o esterno – costela esternal). Ambas as porções são unidas por tecido conjuntivo que permite mobilidade da caixa torácica. Essa mobilidade é fundamental nos processos respiratórios e digestórios. Em alguns Squamata as costelas cervicais são móveis, contribuindo para os processos digestórios e outros (defesa). Movimentação das costelas em Ophidia e Lacertilia. Na região caudal, da 4ª a 9ª vertebra há, no corpo vertebral, um ponto de fragilidade para a realização da autotomia caudal (voluntária), ocorre regeneração incompleta. Em Chelonia e indivíduos ápodos não há esterno. Nos indivíduos tretápodos as extremidades se articulam as cinturas. Nos ápodos há apenas remanescentes dessas estruturas, ou sua completa ausência. Em relação às cinturas, a maior variação ocorre na peitoral: - clavícula e interclavícula;Variam de acordo com o grupo - coracóide; - escápula. Sistema digestório: Abertura oral variável, sendo revestida externamente por epitélio que é muito queratinizado em Chelonia (bico córneo, que reveste até parte do palato). Em alguns ofídios o tegumento da região labial tem inervação especializada e dá origem as fossetas labiais (percepção de odor). Na cavidade oral há dentes (exceto em Chelonia), pregas palatinas (em ofídios), glândulas de veneno e salivares (linguais, sublinguais e labiais), língua com diferentes tamanhos, espessura e mobilidade: - língua grossa, curta e pouco móvel: Chelonia, Crocodilia e Lacertilia ápodos; - língua fina, longa, móvel e bifurcada: Squamata (exceto Lacertilia ápodos). A língua auxilia na captura de alimentos (línguas móveis), condução do alimento e percepção química. Em Ophidia aparece, na mucosa oral, células glandulares com potencials secretário de produtos tóxicos (‘veneno’). Nos ofídios com produção de veneno com elevado nível de toxicidade, a glândula de veveno é a labial superior (homóloga às nossas glândulas parótidas). Nos lagartos (Monstro de Gelo e Dragão de Komodo) as glândulas de veneno representam as sublinguais. Faringe curta que liga a boca ao esôfago. Esôfago: tubo alongado de parede espessa e pregueada com função de aumentar o volume esofágico. Não apresenta células secretoras, mas em Chelonia tem o epitélio revestido por papilas córneas, cuja função é maceras, desgastar o alimento (digestão mecânica). Estômago típico de vertebrados com variação funcional (em decorrência da liberação de enzimas) e morfológica, em Crocodilia é evidente a função de maceração do alimento devido às pregas no fundo do estômago. Além disso, as paredes são secretoras de ácidos proteolíticas (digestão mecânica e química). Intestino delgado: tubo de paredes finas, longo, com inicio no duodeno que recebe suco pancreático e bile. É nele que a digestão se completa e ocorre a absorção. Entre os dois intestinos há a válvula ílio-cólica e um ceco cólico Intestino grosso é mais curto e maior diâmetro, faz os processos finais da digestão (fermentação por bactérias presentes no ceco cólico) e absorve água. Quando é muito curto é denominado de reto (Crocodilia). O intestino grosso abre-se na cloaca. Glândulas anexas: - Fígado lobulado; - Pâncreas disposto na alça do duodeno; - Vesícula biliar. Sistema respiratório: Vários tipos: 1. Buco-faríngea 2. Cloacal 3. Pulmonar 1. Buco-faríngea: Há o bombeamento bucal e as trocas ocorrem no epitélio oral-faríngeo, por processo de difusão.esse evento contribui no controle de temperatura. Ocorre em Lacertilia e Chelonia 2. Cloacal: deve-se à presença na cloaca de uma bexiga acessória. Ela tem paredes finas e vascularizadas. A troca gasosa ocorre por difusão com a água. Está presente em animais aquáticos (Chelonia). 3. Pulmonar: apresentam variação na morfologia e tamanho, mas não são lobulados. Internamente começam a ser preenchidos por tecidos vascularizados, denominados de infundíbulo alveolar. Em Squamata, os infundíbulos são preenchidos apenas na região basal dos pulmões. 2 pulmões em Lacertilia, Chelonia e Crocodilia e 1 em Ophidia. O preenchimento aumenta em Chelonia (2 pulmões). Em crocodilia a maior parte do pulmão é preenchida, o tecido de preenchimento é vascularizado, muito semelhante em organização dos alvéolos. Existe variação no tamanho dos pulmões. Ophidia tem pulmão alongado (grande), para suprir a ausência de um pulmão. O sistema todo se compõe de narina, coana, cavidade oral, faringe, glote, laringe, traqueia, brônquios (1 ou 2) e pulmões (1 ou 2). a glote fica na entrada da laringe e é sustentada pelo esqueleto laríngeo, derivado dos arcos branquiais,originando as cartilagens:Squamata e Chelonia (ocorre também em Amphibia) - aritenoide;Crocodilia - cricoide; - tireoide. As cartilagens são derivadas dos arcos branquiais (viceras) de peixes. Associado as à essas cartilagens está ainda o aparelho hioideo (também derivado dos arcos) que sustenta a língua. No interior da laringe está a estrutura vocal (pregas membranosas). A taxa respiratória é variável e influenciada pela temperatura. Traqueia: tubo alongado de paredes finas, sustentada por anéis carilaginosos. Não tem derivação dos arcos branquiais. Brônquios: com a mesma constituição da traqueia. Movimentos respiratórios: - Inspiração: músculo diafragmático distendido; caixa torácica (musculatura e esqueleto) contraída; movimento de exteriorização dos membros em Chelonia. - Expiração: músculo diafragmático contraído; caixa torácica relaxada; movimento de interiorização dos membros em Chelonia. Sistema circulatório: A circulação é fechada, dupla e incompleta, com dois tipos de sangue: arterial e venoso. Coração com variação morfológica nas câmaras principais (átrios e ventrículos). 2 condições gerais: Coração com 3 câmaras principais, sendo 2 átrios e 1 ventrículos trilobulado, cada lóbulo está em 3 planos diferentes, evitando assim a mistura de sangue). Apresenta septo inter-ventricular incompleto. Cada lóbulo tem 1 denominação: - cavum arterial;Deslocados para o lado esquerdo - cavum venoso; - cavum pulmonar. – deslocado para o lado direito Coração com 4 câmaras: 2 átrios e 2 ventrículos completamente semparados pelo septo inter-ventricular. Ocorre em Crocodilia. Associadas ao coração estão as veias e artérias principais: - veias cavas: Anterior (VCA): tem contato com o átrio direto; Posterior (VCP): tem contato com o átrio direto; - veias pulmonares (VP): tem contato com o átrio esquerdo; - artéria aorta direita (AAD) e esquerda (AAE): têm contato (se abrem) com a porção anterior do ventrículo (transportam sangue arterial). - troco pulmonar (TP): tem contato com o ventrículo. Em Chelonia, as AAD e AAE estão próximas aos cavuns arterial e venoso. Em Crocodilia elas têm contato com o cavum pulmonar. O TP em Crocodilia tem contato com o ventrículo direito. Deferentemente de Amphibia, as artérias estão indidualizadas do tronco pulmonar e sofreram torção ao sair do coração. Aves e mamíferos têm AAD, em aves ela sai do lado direito e em mamíferos do lado esquerdo, devido a torção. Todas as modificações no coração estão relacionadas com o pulmão. A circulação em indivíduos aquáticos tem 2 formas diferentes para otimizar as trocas. A pressão do sangue arterial é maior que a do sangue venoso. É devido essa diferença de pressão que ocorre mistura de sangue (no cavum venoso em Chelonia). Quando o animal mergulha, a pressão do sangue venoso aumenta, abrindo a válvula da AA, fazendo com que ele recircule no corpo do animal (desvio intra-cardíaco – apnéia em Chelonia). Em Crocodilia, a mistura ocorre ao nível do forame de Panizza (comunicação entre a AAD e a AAE), qunado o animal está submerso. Sistemas excretor e reprodutor: - 2 rins metanéfricos dispostos na metade posterior do corpo, drosalmente; - 2 ureteres (novidade evolutiva) que se abrem na cloaca; - excreção predominante: alta quantidade de ácido úrico e baixa quantidade de uréia, retendo pouca água, isso dá uma consistência sólida/semi-sólida para a uurina. Reprodução: - fecundação sempre interna; - a fertilização ocorre no inicio do oviduto (porção anterior) - condições de desenvolvimento: Ovíparos (maioria de todos os grupos); Ovovivíparos (Squamata); Vivíparos (Ophidia). Aparelho reprodutor masculino: - 2 testiculos localizados à frente dos rins, com tamnho e morfologia variável; - 2 epididimos; - 2 ductos deferentes que se abrem na cloaca; - No interior da cloaca e derivado dela, está a estrutura copulatória (novidade evolutiva). Pode ocorrer de 2 formas: Hemipênis: estrutura bipartida, que não possui sulco interno, com variação morfológica e tamanho. Ocorre em Squamata. Ele é exteriorizado no momento da cópula e, em geral, apenas uma das parte participa da cópula. Funciona como uma ponte para a transferência dos gametas masculinos para a cloaca das fêmeas. Pênis: é uma estrutura única (simples), derivada da cloaca, não possui sulco (canal) interno, porém tem tecido cavernoso. Ocorre em Chelonia e Crocodilia. Funciona como uma ponte para a transferência de gametas. Aparelho reprodutor feminino: - 2 ovário com diferentes tamanhos; - 2 ovidutos (infundíbulo e ostíolo); - 2 ‘úteros’; Os ovidutos são glandulares. Destacando 2 glândulas principais: Gl. Albuminoide: produz albumina. Esta glândula não ocorre em Squamata; Gl. Nidamentosa: produz a casca do ovo; presente em todos os grupos (nos indivíduos vivíparos ela não é funcional); O ‘útero’ é apenas uma expansão do oviduto, onde os ovos podem ficar retidos.
Compartilhar