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Curso de Engenharias Resistência dos Materiais AULA CONCEITUAL DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAS Profª. Ma. Bruna Tarciana Cavalcante Bezerra RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Conceito Fundamental RESISTÊNCIA DOS MATEREIAIS CONCEITO E RELEVÂNCIA DO ESTUDO “É o ramo da mecânica que estuda as deformações que se desenvolvem nos sólidos, resultantes da ação de forças exteriores a eles aplicadas.” ESFORÇOS EXTERNOS CORPO DEFORMÁVEL RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Conceito Fundamental RESISTÊNCIA DOS MATEREIAIS As estruturas e as máquinas em geral não são absolutamente rígidas, sofrendo deformações à medida que são submetidas a ação de cargas de tensão; Tais deformações são pequenas, muitas vezes imperceptíveis a olho nu; O estudo dessas deformações é extremamente importante quando existir risco de ruptura, exigindo uma análise detalhada dos corpos deformados baseada na pesquisa de sua resistência mecânica, rigidez e estabilidade dos seus componentes. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Grandezas escalares e vetoriais GRANDEZAS ESCALARES “A grandeza escalar é caracterizada por um número e uma unidade.” Observação: A massa é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um número e uma unidade {A massa de uma pessoa é 57 kg}. A temperatura é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizada quando conhecemos um número e uma unidade {A temperatura da sala de aula é 27 ºC}. O volume é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado quando conhecemos um número e uma unidade {O volume de uma caixa de leite é 1 L}. O intervalo de tempo é uma grandeza escalar porque fica perfeitamente caracterizado quando conhecemos um número e uma unidade {A sessão de cinema durou 2 h}. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Grandezas escalares e vetoriais GRANDEZAS VETORIAIS “Grandeza vetorial é aquela que somente fica caracterizada quando conhecemos, pelo menos, uma direção, um sentido, um número e uma unidade.” Observação: O deslocamento de uma pessoa entre dois pontos é uma grandeza vetorial. Para caracterizarmos perfeitamente o deslocamento entre a sua casa e a sua escola precisamos conhecer direção (Leste-Oeste), um sentido (indo para Oeste), um número e uma unidade (10 km). RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Operações com Vetores – Regra do Polígono ADIÇÃO DE VETORES REGRA DO POLÍGONO “É usada, principalmente, para somar sistemas com mais de dois vetores.” Inicialmente, deve-se transladar os vetores de modo que a origem de um coincida com a extremidade do outro, mantendo fixas as caracte- rísticas de cada vetor; O vetor soma resultante será aquele que fecha o polígono, partindo da origem do primeiro vetor e chegando à extremidade do último. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Operações com Vetores – Regra do Polígono ADIÇÃO DE VETORES REGRA DO POLÍGONO RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Operações com Vetores – Regra do Polígono ADIÇÃO DE VETORES REGRA DO POLÍGONO Observe que o vetor soma é a hipotenusa de triângulo retângulo de catetos 3 u e 4 u; Aplicando o Teorema de Pitágo- ras, temos que: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Operações com Vetores – Regra do Polígono ADIÇÃO DE VETORES REGRA DO POLÍGONO “Quando os segmentos orientados que representam os vetores formam um polígono fechado, ou seja, a extremidade do último segmento orientado coincide com a origem do primeiro, o vetor soma é chamado de vetor nulo. “ RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Operações com Vetores – Regra do Paralelogramo ADIÇÃO DE VETORES REGRA DO PARALELOGRAMO “Essa regra é usada quando os vetores têm a mesma origem e formam um ângulo entre si. ” Tracejar retas paralelas aos dois vetores; O vetor soma resultante parte do ponto comum até encontrar o ponto de interseção das retas que foram tracejadas. RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Operações com Vetores – Regra do Paralelogramo ADIÇÃO DE VETORES REGRA DO PARALELOGRAMO Exemplo Prático Dois vetores, de mesma origem, formam entre si um ângulo de 60°. Sendo os módulos desses vetores a = 7 u e b = 8 u , qual o módulo do vetor soma? RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Operação com Vetores – Casos Particulares OPERAÇÃO COM VETORES CASOS PARTICULARES “Sendo o ângulo formado por dois vetores igual a zero, eles terão a mesma direção e o mesmo sentido.” RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Operações com Vetores – Casos particulares OPERAÇÃO COM VETORES CASOS PARTICULARES “Se o ângulo entre os vetores é igual a 90°, pode-se calcular o módulo do vetor resultante R utilizando o Teorema de Pitágoras.” RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Operações com Vetores – Casos Particulares OPERAÇÃO COM VETORES CASOS PARTICULARES “Se o ângulo formado pelos dois vetores é de 180º, eles possuem a mesma direção e sentidos opostos.” RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Conceito Fundamental de Força FORÇA Na linguagem cotidiana, exercer uma força significa puxar ou empurrar; Sempre que uma força atua sob um objeto, ela ocasiona uma variação de velocidade do mesmo, inserindo-lhe uma aceleração; No Sistema Internacional de Unidades, a intensidade da força é especificada na unidade de Newton (N). RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Conceito Fundamental de Tensão TENSÃO Representa a intensidade da força sobre um plano específico (área); No Sistema Internacional de Unidades, a intensidade de tensão é especificada na unidade de Newton por metro quadrado (N/m²); Essa unidade é denominada pascal (Pa); Sendo essa unidade muito pequena, comumente nos trabalhos de engenharia são usados prefixos como quilo (10³), mega (106) e giga (109). RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Tensão Normal TENSÃO NORMAL “Intensidade da força por uma unidade de área, que atua no sentido perpendicular a ∆A.” COMPRESSÃO TRAÇÃO RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Tensão Cisalhante TENSÃO CISALHANTE “Intensidade da força por uma unidade de área, que atua no sentido tangente a ∆A.”
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