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trab guillian barre

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Síndrome de 
Guillain-Barré
Sinônimos: polirradiculoneurite aguda, polineuropatia desmielinizante
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A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por engano. Isso leva à inflamação dos nervos, que provoca fraqueza muscular.
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O processo inflamatório e desmielizante interfere na condução do estímulo nervoso até os músculos e, no sentido contrário, isto é, na condução dos estímulos sensoriais até o cérebro.
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CAUSAS
Não se conhece a causa específica da síndrome. Na maioria dos casos, duas ou três semanas antes, os portadores manifestaram uma doença aguda provocada por vírus (citomegalovírus, Epstein Barr, da gripe e da hepatite) ou bactérias (especialmente Campylobacter jejuni). A hipótese é que essa infecção aciona o sistema de defesa do organismo para produzir anticorpos contra os micro-organismos invasores. No entanto, a resposta imunológica é mais intensa do que seria necessário e, além do agente infeccioso, ataca também a bainha de mielina que reveste os nervos periféricos.
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FATORES DE RISCO
Mais comumente, por uma infecção com a Campylobacter, um tipo de bactéria frequentemente encontrada em aves mal cozidas
Vírus Influenza
Vírus de Epstein-Barr
HIV, o vírus da Aids
Pneumonia
Cirurgia
Linfoma de Hodgkin
Raramente, vacinas da gripe ou a vacinação infantil.
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SINTOMAS
Perda de reflexos em braços e pernas
Hipotensão ou baixo controle da pressão arterial
Em casos brandos, pode haver fraqueza em vez de paralisia
Pode começar nos braços e nas pernas ao mesmo tempo
Pode piorar em 24 a 72 horas
Pode ocorrer somente nos nervos da cabeça
Pode começar nos braços e descer para as pernas
Pode começar nos pés e nas pernas e subir para os braços e a cabeça
Dormência
Alterações da sensibilidade
Sensibilidade ou dor muscular (pode ser cãibra)
Movimentos descoordenados
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SINTOMAS
Formigamento, dor nos pés ou nas mãos e descoordenação. Se a inflamação afetar os nervos do diafragma e do peito, e se houver fraqueza nesses músculos, a pessoa poderá necessitar de assistência respiratória.
Os sintomas regridem no sentido inverso ao que começaram.
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PROGNÓSTICO
A lesão para de progredir em 8 semanas. Sem tratamento, a maioria das pessoas melhora, com lentidão, no decurso de vários meses. Aproximadamente 30% dos adultos e uma porcentagem um pouco mais elevada das crianças que sofrem desse distúrbio apresenta uma fraqueza residual 3 anos após o início da síndrome. Na média, menos de 2% das pessoas morre.
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TRATAMENTO
Plasmaférese (técnica que permite filtrar o plasma do sangue do paciente).
Administração intravenosa de imunoglobulina para impedir a ação deletéria dos anticorpos agressores. 
Exercícios fisioterápicos devem ser introduzidos precocemente para manter a funcionalidade dos movimentos.
Medicamentos imunosupressores podem ser úteis, nos quadros crônicos da doença.
Importante: A síndrome de Guillain-Barré deve ser considerada uma emergência médica que exige internação hospitalar já na fase inicial da enfermidade. Quando os músculos da respiração e da face são afetados, os pacientes necessitam de ventilação mecânica para o tratamento da insuficiência respiratória.

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