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AINES

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FARMACOLOGIA DA DOR
ANTINFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTEROIDAIS 
AINE’s
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Os AINE’s possuem três ações principais farmacologicamente desejáveis, todas basicamente resultantes da inibição da ciclooxigenase do ácido ariquidônico nas células inflamatórias (isoenzima COX2) e da consequente redução na síntese de prostanóides. 
Essas ações incluem:
AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA;
EFEITO ANALGÉSICO;
EFEITO ANTIPIRÉTICO.
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Metabolismo de Fosfolipídeos - SFA
Fosfolipídeos
Fosfolipase A2
PAF
Ácido Araquîdônico
Ciclooxigenases
COX-1
COX-2
PGG2
PGH2
PGI2
Tromboxano 
Sintetase
TXA2
Peroxidase
Prostaciclina
Sintetase
PGF2α
PGE2
PGD2
LTA4
5-lipooxigenase
LTB4
LTC4
LTD4
LTE4
Lipoxinas
A e B
12-HETE
15-lipooxigenase
12-lipooxigenase
Eicosanóides:
Prostaglandinas
Tromboxanos
Leucotrienos
Ácido Linoléico
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AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA
	A redução das prostaglandinas vasodilatadoras (PGE2, prostaciclina) está associada a menor vasodilatação e, indiretamente, a menos edema. 
	O acúmulo de células inflamatórias não é reduzido.
AÇÕES FARMACOLÓGICAS DOS AINES
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AÇÕES FARMACOLÓGICAS DOS AINES
MAIOR ATIVIDADE: Indometacina e Piroxicam
MÍNIMA ATIVIDADE: Paracetamol e Dipirona
MÉDIA: Ibuprofeno entre outros
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EFEITO ANALGÉSICO
	A diminuição na síntese de prostaglandinas significa menor sensibilização das terminações nervosas nociceptivas a mediadores da inflamação, como a bradicinina e a 5-hidroxitriptamina. 
	O alívio da cefaléia resulta, provavelmente, de uma redução da vasodilatação mediada pelas prostaglandinas.
AÇÕES FARMACOLÓGICAS DOS AINES
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EFEITOS SOBRE AS PLAQUETAS:
Inibição da síntese do tromboxano
Inibem a agregação plaquetária e prolongam o tempo de sangramento
AÇÕES FARMACOLÓGICAS DOS AINES
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EFEITO ANTIPIRÉTICO
	
	Deve-se, em parte, à diminuição da prostaglandina mediadora(produzida em resposta ao pirógeno inflamatório a interleucina-1), que é responsável pela elevação do ponto de ajuste hipotalâmico para controle da temperatura, causando febre.
AÇÕES FARMACOLÓGICAS DOS AINES
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EFEITO ANTIPIRÉTICO:
Reduz a temperatura corporal elevada;
Bloqueia a produção de prostaglandinas induzida pelos pirogênios;
Bloqueia a resposta no SNC à interleucina-1;
AÇÕES FARMACOLÓGICAS DOS AINES
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AINE’s
EVIDÊNCIAS
BENEFÍCIO DEFINIDO
ARTRITE REUMATÓIDE E DISMENORRÉIA PRIMÁRIA
BENEFÍCIO PROVÁVEL
DORES AGUDAS E CRÔNICAS – uso tópico
NECESSIDADE DE AVALIAÇÃO – Risco/Benefício
OSTEOARTRITE, LOMBALGIA, DOR CIÁTICA, PÓS-OPERATÓRIA
BENEFÍCIO DESCONHECIDO
DORES AGUDAS E CRÔNICAS; DORES MÚSCULO-ESQUELÉTICAS
SUGERIDA INEFICÁCIA/RISCO
ALTAS DOSES; INTERAÇÕES ENTRE DOIS AINES; PREVENÇÃO DE CONVULSÃO FEBRIL (ibuprofeno)
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AINE’s
CLASSIFICAÇÃO
DERIVADOS DO ÁC. SALICÍLICO – SALICILATOS: AAS, diflunisal, salicilato de sódio
ÁC. INDOLACÉTICOS: Indometacina, sulindaco
ÁC. HETEROARILACÉTICOS: Tolmetina, diclofenaco, cetorolaco
ÁC. ARILPROPIÔNICOS: Naproxeno, ibuprofeno, fenoprofeno, cetoprofeno, flurbiprofeno, oxapozina
ÁC. ANTRANÍLICOS: ác. Mefenâmico, ác. Meclofenâmico
ÁC. ENÓLICOS: Piroxicam, meloxicam
ALCANONAS: Nabumetona
INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
ROFECOXIB, CELECOXIB, PARECOXIB, VALDECOXIB
ÁC. INDOLACÉTICOS: Etodolaco
SULFONANILIDA: Nimesulida
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Classificação e exemplos
ÁCIDOS SALICÍLICOS:
Aspirina, Diflunisal, Benorilato, Salicilato de Metila
Ácido Acetil Salicílico: AAS®
Salicilato de Sódio: Enterosalicil®
Salicilamida: Benesal®
Diflunisal: Dolobid®
Benorilato: Benoral®
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Ácido Acetil Salicílico
Rapidamente absorvido no estômago e porção proximal do intestino delgado
Concentração máxima = 2 horas
Quando um tampão eleva o pH para 3.5 a irritação gástrica é minimizada
A aspirina é hidrolizada a ácido acético e salicilatos
A alcalinização aumenta a excreção de salicilato livre
Química e farmacocinética
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Classificação e exemplos
FENAMATOS: Ácido mefenâmico
AC. MEFENÂMICO POSTAN ® 
FLUFENÂMICO TECRAMINE® 
Propriedades analgésicas e antipiréticos
Mais tóxico
Nao deve ser usado por mais de uma semana e jamais em crianças.
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Classificação e exemplos
PIRAZOLONAS: Fenilbutazona, Dipirona
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CLASSIFICAÇÃO E EXEMPLOS
ÁCIDOS PROPIÔNICOS:
Naproxeno, Ibuprofeno, Fenbufeno, Cetoprofeno
DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO:
NAPROXENO NAPROSYN® 
IBUPROFENO RUFIN ®, MOTRIN ® 
Efeitos adversos: 
Irratação gástrica
Prurido, exantemas, cefaléia, edema periférico
Agranulocitose e anemia aplástica
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Classificação e exemplos
OXICAMS:
Piroxicam, Meloxicam, Tenoxicam
PIROXICAM - FELDENE®
Meia vida: 45 horas
Reações adversas: tonturas, zumbidos, cefaléia e exantema
Util na artrite reumatóide
Dose média: 20 mg.
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Classificação e exemplos
ÁCIDOS ACÉTICOS: Indometacina, Sulindaco
INDOMETACINA- INDOCIN 
SULINDACO CLINORIL
Potente inibidor das PGs, nao é analgésico de uso geral, e contra-indicada em crianças.
ÚTIL EM SITUAÇÕES ESPECIAIS: 
Artrite gotosa aguda, espondilante anquilosante,
osteoartrite de quadril
Efeitos TGI: dor abdominal, diarréia, 	hemorragia digestiva
Efeitos Centrais: cefaléia, , tonteiras, confusão.
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Classificação e exemplos
ÁCIDOS FENILACÉTICO: Diclofenaco, Aceclofenaco
DICLOFENACO: VOLTAREN ®, CATAFLAN®
Potente inibidor da ciclooxigenase: com propiedades antiinflamatórias, antipiréticas e analgésicas.
T1/2: 1-2 h.
-Maior potência que o naproxeno
-Uteis em osteroartrites, artrite reumatóides, dores musculo-esqueléticas agudas
Efeitos Adversos: sangramento gastrointestinal oculto, 
Dor gastrointestinal e ulceração gástrica. 
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Classificação e exemplos
DERIVADOS DO p-AMINOFENOL
FENACETINA
ACETAMINOFENO (PARACETAMOL)
PROPIEDADES FARMACOLÓGICAS
Efeito analgésico e antitérmico= aspirina
Efeito antiinflamatório : reduzido
Efeitos tóxicos:
Intoxicação crônica: metemoglobinemia
 Intoxicação aguda: necrose hepática
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Classificação e exemplos
INIBIDORES DA COX-2: 
Celecoxibe, Lumiracoxibe, e demais coxibes; Meloxicam
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EFEITOS INDESEJADOS COMUNS:
GI- Piroxicam maior risco de hemorragias-ordem decrescente de hemorragia: diclofenaco, ibuprofeno, COX-2
CUTÂNEOS- ác. Mefenâmico e sulindaco
RENAIS- nefropatia analgésica ( nefrite crônica e necrose papilar renal)
OUTROS –dist. Medula óssea, hepáticos, asma.
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EFEITOS GASTROINTESTINAIS
A absorção dos salicilatos lesa as células da mucosa e quebra o equílibrio entre elas o ácido cloridrico estomacal e os derivados salicilatos lesam os tecidos subjacentes.
Inibição das prostaglandinas da série torna o estômago mais suscetível à lesão.
Podem provocar hemorragias gastrintestinais.
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Efeitos indesejados dos salicilatos
salicilismo
asma
erupções cutâneas
síndrome de reye
alterações metabólicas
distúrbios da hemostasia
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Alteraçoes do equílibrio ácido-basico
Os salicilatos produzem:
Estimulação direta do centro respiratório 
Desacoplamento da cadeira de fosforilação oxidativa
 Consumo de O2 e CO2 Hiperventilação 
Pulmonar p CO2 alveolar e plasmática: alcalose
Respiratória excreção de HCO3-, K+
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Intoxicação grave: o centro respiratório inicialmente estimulado, sofre depressão com diminuição ventilatória pulmonar pCO2 alveolar e plasmática e do pH sanguíneo Acidose respiratória
EFEITOS SOBRE O SNC
SALICILISMO: zumbido, diminuição da acuidade auditiva e vertigens
EFEITO URICOSÚRICO : 2g 4g 
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Interações com AINE’s
anticoagulantes
anti-hipertensivos
agentes uricosúricos (sulfimpirazona, probenecida)
anticonvulsivantes (fenitoína, clorpropamida, ác. valpróico
lítio
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ANTI-INFLAMATÓRIOS DE AÇÃO LENTA – 
EXEMPLOS
COMPOSTOS DE OURO: AUROTIOMALATO DE SÓDIO OU AUROTIOGLICOSE – AURANOFINO:
RIDAURA®
SULFASALAZINA: AZULFIN®
ANTI-MALÁRICOS:CLORIDRATO DE CLOROQUINA:PALUSTAR®
DICLORIDRATO DE CLOROQUINA: DICLOKIN®
DIFOSFATO DE CLOROQUINA: CLOPIRIN®, DICLOKIN®
GLICOSAMINA: sulfato de glicosamina- DINAFLEX®, ARTROLIVE® glicosaminoglicans-peptídios, complexo- RUMANOL®
CONDROITINA: sulfato de condroitina - DUNASON®, ARTROLIVE®
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ANTI-INFLAMATÓRIOS DE AÇÃO LENTA – 
MECANISMO DE AÇÃO
COMPOSTOS DE OURO: inibição da fagocitose, estabilização da membrana lisossomal, redução da atividade de complemento, inibição da síntese de PG.
SULFASALAZINA: ação local (cólon), inibição da síntese de PG.
ANTI-MALÁRICOS: inibição da quimiotaxia leucocitária, prejuízo de reações dependentes de complemento
GLICOSAMINA: aumento da biossíntese de peptidioglicanos da substância fundamental da cartilagem articular e do ácido hialurônico do líquido sinovial
CONDROITINA: Sulfato de condroitina é um glicosaminoglicano (CAG), tipo de proteoglicano com predominância na substância base da cartilagem, ossos e vasos sanguíneos, também aparece em outros tecidos conectivos. Estimula a produção de cartilagem e inibi a ação das enzimas que a destrói. 
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ANTI-INFLAMATÓRIOS DE AÇÃO LENTA – 
EFEITOS COLATERAIS
COMPOSTOS DE OURO: mucocutâneos: eritema, dermatite exfoliativa, colite, glossite, vaginite, pigmentação cinza-azulada (criíase)
Renais: proteinúria, hematúria, síndrome nefrótica
Hematológicos: trombocitopenia, agranulocitose, anemia aplástica fatal
GI: cólica intestinal
Outros: neurite periférica, encefalite, hepatite, lesão pulmonar aguda, crise nitritóide
SULFASALAZINA: tontura, cefaléia, fotossensibilidade, anorexia, nâuseas, vômito, diarréia, oligospermia reversível.
ANTI-MALÁRICOS: nâuseas, vômito, diarréia, dor abdominal, agranulocitose, leucopenia, miopatia, neuropatia, nefrotoxicidade, alopécia, azoospermia.
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Anti-inflamatórios de ação lenta – 
efeitos colaterais
GLICOSAMINA: desconforto gástrico, diarréia, nâusea, prurido e cefaléia
CONDROITINA: não foram demonstrados efeitos adversos após período de uso superior a 6 anos – Fonte: CRIM, janeiro, 2005
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Tratamento da gota
ALOPURINOL: ZYLORIC®Iinibe a síntese da ácido úrico – Ef indesejados: GI, reações cutâneas. Ataque agudo de gota no início do tratamento 
PROBENECID; SULFIMPIRAZONA: Uricosúricos
COLCHICINA: Inibe a migração de leucócitos – Ef. Ind. : GI, diarréia intensa em altas doses que pode levar a hemorragia GI, lesão renal, raramente discrasias sangüíneas.
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MECANISMO DE AÇÃO DO ALOPURINOL
Inibição da síntese de ácido úrico pelo alopurinol
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MECANISMO DE AÇÃO DO ALOPURINOL
O alupurinol inibe a xantina oxidase e impede a síntese de urato a partir da hipoxantina e xantina.
 
É usado para tratar a hiperuricemia em pacientes com gota e para previní-la nos pacientes com doenças malignas hematológicas prestes a serem submetidos a quimioterapia (síndrome da lise tumoral aguda).
Embora a excreção insuficiente, e não a produção excessiva, seja o defeito subjacente na maior parte dos pacientes com gota, o alopurinol ainda assim é um tratamento eficaz.

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