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ANÁLISE BIOGEOGRÁFICA AULA 4

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ANÁLISE BIOGEOGRÁFICA 
É importante traçar corretamente o desenvolvimento evolucionário dos grupos 
para inferir sua correta biogeografia. 
Atualmente: os taxonomistas tentam usar muitos elementos diferentes quanto 
possível ex: técnicas moleculares, análise fóssil, balanço isotópico de carbono, etc 
Filogenia: estudos dos relacionamentos evolutivos entre os diferentes taxas de 
fosseis e organismos vivos. Usando o sequenciamento de DNA pra construir 
filogenias. 
Seleção de marcadores para determinar filogenia 
Éxons: são trechos de DNA especifico (sequencia codificadora para genes 
específicos). 
DNA mitocondrial: não tem recombinação, sobrevive melhor em tecidos mortos; 
é importante para a pesquisa filogenética, ex: preservação do mico-leão-
dourado. 
RNAs: também podem ser usados, muitos organismos só têm RNA 
Proteinas: também podem ser usadas na reconstrução filogenética 
(eletroforese). 
Relógios moleculares: a evolução está ocorrendo as mesmas taxas que as 
mutações, existe a possibilidade de fazer uma associação de escala temporal com 
a árvore filogenética (quanto maiores as diferenças moleculares entre dois 
organismos, maior foi o tempo de separação deles), nesse caso usa-se os genes 
mais inativos (os íntrons) já que acumulam mutações que não determinam 
características. Para atribuir datas, associa-se as mutações com eventos 
geológicos, pois esses deixam marcas na variabilidade genética das populações, 
reduzindo-a. 
ex: guepardos são de 10 a 100 vezes menores que outros mamíferos, tendo uma 
alta uniformidade genetica, em algum momento houve uma redução drástica na 
população por uma catástrofe populacional. 
Refúgios populacionais: Soerguimento da cordilheira dos Andes. O cipreste da 
Patagônia no Chile, atualmente tem vertentes ocidentais dos Andes (sem gelo) e 
pop. esparsas na vertente oriental dos Andes (com gelo). Ocorreu a migração (se 
tiver genética semelhante) ou refúgio (se tiver genética diferente, e realmente 
tem, tendo refúgio do lado oriental, com variação genetica maior, suponde que 
houve vários refúgios desse lado). 
Isótopos estáveis: Alguns processos biológicos e físicos selecionam 
favoravelmente determinados isótopos, de forma a deixarem assinaturas 
isotópicas característica. 
Ex: carbono tem 2 isótopos estáveis. Plantas de metabolismo C4 a enz. pep 
carboxilase tem preferência por carbono 13, tendo mais desse isótopo do que as 
C3 (maior quant. De carbono 12). Podemos montar paleodietas a partir disso, 
inferindo a composição da dieta dos herbívoros no passado pela análise do 
esmalte dentário, ou mesmo estudar a composição da flora de um período 
geológico, se tinha mais plantas C4 ou C3. 
RELACIONAMENTO GEOGRÁFICO ENTRE POPULAÇÕES 
O padrão: diferentes partes do mundo têm espécies parecidas, o primeiro passo 
é diferenciar clima e evolução. 
Biomas: estrutura e espécies que compõem a vegetação, solo, clima, etc 
Regiões Biogeográficas: spp de plantas e animais e suas histórias evolutivas. 
Regiões biogeográficas com biomas diferentes: 
1. Neoártica – América do Norte, 2/3 do México e Groelândia; 
2. Neotropical – 1/3 do México, América Central e do Sul; 
3. Paleártica - Europa, África setentrional, Ásia setentrional; 
4. Africana- África subsaariana e península arábica; 
5. Oriental- Índia e regiões adjacentes da Ásia meridional; 
6. Australiana- Austrália, tasmânia, Nova Guiné e Nova Zelândia. 
Faunas diferentes de ambientes similares: África e Brasil, quando houve a 
separação, os animais eram “iguais” no começo, mas, as plantas mudaram 
lentamente, modificando as relações tróficas, afetando os animais que compõem 
a fauna. Os ancestrais comuns das plantas dos dois continentes eram iguais, já 
que no passado eles eram um continente só, na separação houve especiação 
diferenciada das plantas, sendo herbívoros de modo geral muito específicos (ex: 
girafas), as cadeias e teias alimentares foram sendo modificadas ao longo do 
tempo. Os níveis mais baixos das cadeias tróficas (base de cadeia- plantas) são 
mais semelhantes que os níveis mais elevados (topo de cadeia – predadores) 
nesses dois ambientes. 
Ambientes de mesmo clima: podem ter táxons diferentes, ex: cactos em desertos 
americanos e euforbiáceas em desertos Africanos. 
Lei de Buffon: envolve as barreiras geográficas, que geralmente estão associadas 
a ruptura nos grupos taxonômicos. Dizendo que grupos taxonômicos inferiores 
(grupos menores: gênero, espécies, etc) tem distribuição mais restrita do que os 
grupos taxonômicos superiores (grupos maiores: filo, classe, etc), pois estes são 
menos sensíveis as mudanças ambientais que os grupos menores. 
Exemplo: dentro de uma região geralmente os organismos estão relacionados, 
mesmo tendo gradientes ambientais; 
Áreas de ecótono: são regiões de transição ecológica entre duas regiões distintas 
ex: estreitos, canais, oceanos, desertos, cordilheiras, etc. 
Fatores importantes: tectônicas de placas, barreiras geográficas, questões 
climáticas, etc. 
Linha de Wallace: delimita a fronteira entre a região Australiana e a região 
Oriental. 
DELIMITAÇÃO EM MENOR ESCALA 
Divisão de uma região grande em partes menores. 
Europa 
1. Região Alpina 
2. Região Anatólia (a sul) 
3. Região Ártica (norte da Suécia) 
4. Região Atlântica (espanha, Portugal,) 
5. Região Boreal 
6. Região do Mar negro 
7. Região continental (carac. Gerais) 
8. Região de Estepe (savana e área úmida – europa e ásia) 
9. Região da Macarronésia 
10. Região mediterrânica (Turquia, grécia, espanha, Portugal e Italia) 
11. Região Panômica; 
 
 Embora você olhe para certas regiões e veja certas especificidades dentro das 
regiões biogeográficas, tb tem diferenças dentro de cada uma delas, existem 
padrões, mas ainda não existe uma maneira clara de traçar definidamente as 
regiões biogeográficas.

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