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VIDA NO PASSADO AULA 3

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VIDA NO PASSADO 
Existem flutuações na diversidade de dos organismos, raramente uma espécie 
terá distribuição uniforme pelo planeta ou uma distribuição muito parecida, 
existem eventos que influenciam nos padrões de distribuição das espécies. 
Formação das zonas biogeográficas: existem barreiras tais como montanhas, 
oceanos e desertos que são os principais agentes que causam: 
 Descontinuidades nos padrões biogeográficos, 
 Diferenças climáticas; 
 Influenciam a dispersão de organismos no mundo. 
Exemplos 
 Oceanos circundam a Austrália a isolando do resto do mundo; 
 Oceanos isolam a América do Sul e do Norte do resto dos continentes; 
 Mares e desertos separam a África da Eurásia; 
 Planalto tibetano (cordilheiras) separam a Índia do sudeste Asiático. 
PLACAS TECTÔNICAS: a tectônica de placas é o fator mais importante que causam 
mudanças de longa duração nos padrões biogeográficos, por dois processos: 
Direto: segmentação e colisão de massas 
Indireto: mudanças no clima pela formação de barreiras (oceanos, cordilheiras, 
desertos como o de Gobi (surge terciário) e Atacama (surge quaternário) ), 
afetando o clima dos continentes indiretamente tb, já que ele é controlado pela 
distância de uma área em relação ao mar. 
Precipitação orográfica: choque de massas de ar com massas de terras. 
Assoalho oceânico: dorsal meso-atlantica (cordilheira oceânica) que expande de 
2 a 10 cm/ano, é uma evidencia de que a América do Sul era ligada na África 
(rochas com idades iguais). 
 
VIDA TERRESTRE PRIMORDIAL 
Era Paleozoica (início – aprox. 550 m.a) 
Período Devoniano Inferior (aproxi. 400 m.a): A Laurentia (hj America do N) 
colide com o Báltico (parte da europa atual) -> Euramérica. 
Continentes existentes: Euramérica, Sibéria (isolada) e Gondwana. 
 Primeiros registros para distinguir padrões biogeográficos; 
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 Mudanças nas floras: crescendo o número de plantas pequenas ex: 
licopódios e samambaias; 
 “era dos peixes”- surgem os placodermos e tubarões, alguns peixes de 
água doce começam a desenvolver “pulmões” 
 IMPORTANTE: a expansão das plantas terrestres começou nesse período, 
afetando o clima mundial ex: diminuindo o albedo, maior reciclagem da 
água, fotossíntese reduz o CO2 atms -> resfriamento global (300 m.a). 
Período Carbonífero (inicio aproxi. 350): ocorreu a penúltima era do gelo (360-
300 m.a). 
 O resfriamento causado pela expansão global da vegetação levou o 
surgimento de placas de gelo ao redor do polo sul; 
 Compressão da flora ao redor do equador (menores latitudes) -> formação 
dos pântanos carboníferos e florestas úmidas da Euramérica. 
EVIDÊNCIAS: ausência de anéis de crescimento nos fósseis desses pântanos 
indica um clima uniforme, sem sazonalidade. 
EXEMPLOS DE SPP ENCONTRADAS: Lepidodentron, Sigillaria, etc. 
OBS: Spp temperadas: anéis claros e grandes (maior crescimento, primavera), 
anéis escuros e finos (menor crescimento, verão). Spp tropicais: anéis claros e 
grandes (período chuvoso), anéis escuros e finos (período de seca). 
 AO SUL DOS PÂNTANOS (região superior da Euramérica): a flora era 
diferente, predominando os glossopteris (lenhosa oca). 
EVIDÊNCIAS: existência de anéis de crescimento, indicando sazonalidade ao 
sul. OBS: registros dessa flora ao sul do Brasil. 
 NO FINAL DO CARBONÍFERO: os glossopteris eram encontrados a 9° sul 
(pouco abaixo do equador), indicando um ambiente mais úmido e quente 
nessa área, sendo extintas no final do Triássico. 
Périodo Permiano (início aprox. 290 m.a): 
 Formação do supercontinente Pangéia; 
 Com a união dos dois continentes antes separados pelo oceano houve a 
extinção dos pântanos carboníferos e surgimento de desertos. 
 Nesse período houve a dispersão dos anfíbios e répteis para ambientes de 
diferentes climas; 
Era Mesozoica (início aprox. 250 m.a) 
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 Aguas oceânicas mais quentes devido a grandes erupções vulcânicas e 
maior distância com a Antártica. 
Período - Triássico (início aprox. 250 m.a) 
 Clima: mais quente e seco vai levando a uma substituição gradual da flora 
 A Pangeia ainda existe; 
 Flora existente: Dicrodium (fóssil), Catopsis e Ginko (ainda existem) 
 Triássico inferior: surgimento dos répteis ancestrais – arcossauros 
(crocodilos e dinossauros) 
 IMPORTANTE: Dinossauros dominam no Jurássico e Cretáceo (períodos de 
fragmentação da Pangeia), as distribuições deles diferem de acordo com o 
momento em que cada um surgiu. Os que evoluíram primeiro (no Triássico 
inferior ou Jurássico Superior) são cosmopolitas porque a pangeia ainda 
existia. 
 
Período - Jurássico (início aprox. 200 m.a) 
 Dinossauros dominaram nesse período; 
 Surgimento dos mamíferos ancestrais: (Surgimento de pequenos 
mamíferos); os monotremados, marsupiais e placentários só surgiram na 
era Cenozoica. 
Período - Cretáceo (início aprox. 146 m.a) 
 Cretáceo Inferior (130 m.a): surgimento das primeiras angiospermas, por 
uma dominância concomitante resultado da diminuição da diversidade de 
musgos, samambaias e cicadáceas. Primeiro elas se diversificam e 
dominam baixas latitudes. 
 No fim do cretáceo: 60 – 80% de angiospermas estavam baixas latitudes 
e 30-50% em altas altitudes. 
CRETÁCEO SUPERIOR E CENOZÓICO – GEOGRAFIA E CLIMA 
 Diminuição das erupções vulcânicas; 
 Cretáceo médio: resfriamento do clima e sazonalidade devido a glaciação 
e mudanças globais na circulação de água. 
 Surgimento de cadeias montanhosas: Andes, Alpes, Serra Nevada, 
Planalto do Tibete, etc. 
 Separação da Pangeia; 
 Na América o clima mudou menos, porque o continente estava mais perto 
do oceano durante a Pangeia, tendo um tamponamento climático; 
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 Formação de biomas: essas mudanças climáticas resultam em diferentes 
combinações de spp ecologicamente compatíveis – biomas. 
Exemplos: Nesse período as samambaias e gimnospermas estavam presentes o 
que hoje é o Alaska (70°N – tornou-se mais frio no cretáceo médio), atualmente 
elas desceram para o sudeste asiático (30°N – mais quente). 
 As angiospermas se diversificam e dominam a flora; 
No fim do cretáceo: houve um breve resfriamento associado a eventos de 
extinção, seguido de longo período de aumento de chuvas na América do Norte; 
Floras do Cenozóico Inferior (era iniciada a aprox. 65 m.a): foram dominadas por 
arvores e lianas, cujos os parentes vivos hoje estão em áreas tropicais, subtropicais 
e temperadas, antes disso, as florestas se estendiam até próximo aos polos que 
eram livres de gelo e mais quentes. 
Época: Eoceno Inferior (aprox. 50 m.a) 
 Clima melhora; 
Épocas: Eoceno Médio até o Mioceno inferior: 
 Clima se torna mais frio, seco e sazonal. 
 Biomas vegetais se tornam parecidos com os atuais em termos de 
grupos constituintes e estrutura da comunidade; exceto: floresta 
tropical úmida a sudeste da América do Norte se torna floresta tropical 
seca semidecídua.Época: Eoceno Inferior: Melhora o clima novamente 
Época: Eoceno Superior: surgem biomas como chaparral, cerrado, savana na 
América do Norte. 
Época: Oligoceno Inferior: 
 Clima resfria novamente 
 Áreas da Antártica se congelam 
 Aumento da amplitude média anual e diminuição das temperaturas; 
 As faixas de florestas perenes com folhas largas se deslocam para o sul e 
foram substituídas por florestas temperadas decíduas e bosques 
 Diversidade de fauna é menor, muitas famílias foram extintas; 
 O resfriamento na Europa foi menor que na América do Norte; 
 Aumento da sazonalidade do clima: as antigas florestas permanentes 
densas se tornaram mais abertas e decíduas, dando oportunidade para o 
surgimento das plantas não-lenhosas 
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 Após o resfriamento, mares mais frios proporcionaram menos chuvas, 
havendo uma expansão da vegetação árida. 
 Era cenozoica superior: comunidades vegetais dominadas por herbáceas 
se tornam importantes. 
 Mioceno Inferior e médio: primeiras vegetações secas de savanas em 
baixas latitudes. 
 Final do Mioceno médio: temperaturas caem novamente, mas altas 
latitudes se mantiveram mais quentes, assim, as florestas mistas de 
coníferas não surgem no ártico até o Mioceno Superior, nesse período 
surge a tundra na Antártica, mas a tundra no ártico surge somente no 
Plioceno. 
 
 
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