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AULA 2 ASPECTOS IMPORTANTES DO TOQUE PARA A VIVÊNCIA

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RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS AULA 02 PROF CARMINDO CARLOS 
 
1 
 
ASPECTOS IMPORTANTES DO TOQUE PARA A VIVÊNCIA 
FISIOTERAPÊUTICA 
 
 
Lima, Renata de C. P.R1; Campos, Carmindo C. C.2 
 
1- Fisioterapeuta, Docente das disciplinas Psicomotricidade e 
Cadeias Musculares da Universidade Salgado de Oliveira – Campus Recife 
2 - Acadêmico de Fisioterapia – 8ºP - Universidade Salgado de Oliveira – 
Campus Recife 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O toque é uma linguagem não verbal essencial para o desenvolvimento neuropsicomotor e para a 
construção de uma auto-imagem saudável no ser humano. É um estímulo que promove a produção de 
substâncias que ativam a diferenciação de linfócitos T, responsáveis pela imunidade orgânica, diminui os 
níveis de catecolaminas e cortisol, ativando a produção de endorfinas, que promove a sensação de bem-
estar e ajuda superar dores físicas e emocionais. Estudos afirmam a importância do toque em pacientes 
de UTI, beneficiando a recuperação e ressaltando que os profissionais de saúde não deveriam esquecer 
que a máquina jamais substituirá a essência humana. O avanço tecnológico na área de saúde é uma 
grande conquista, porém é melhor associá-lo à humanização e comunicação terapêutica; pontos 
fundamentais para uma abordagem individualizada com melhores resultados. As mãos e o toque são 
grandes instrumentos da fisioterapia e importantes ferramentas no dia-a-dia deste profissional. 
 
 
Palavras-Chave: toque; pele; fisioterapia; humanização. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The touch is a non verbal language essential for neuropsicomotor development and construction of a 
salutary self human image. It's a stimulus that promotes the production of substances that activates T-
linphocytes differenciation, decreasing catecolamine and cortisol levels, activating endorfine production, 
promoting well-being and helping to prevail over physical and emotional pains. Studies asserting 
importance of the touch in GICU patients shows recovery improvement and emphasizes that health 
professional's should not forget that a machine would never substitute human essence. The technologyc 
advance in health area is a great conquest, but it would be better to associate this with humanity and 
comunication therapy; fundamental expressions for an individual approach with better results. The hands 
and the touch are great instruments of physiotherapy and essencial tools in professional day by day. 
 
 
Key-words: touch; skin; physiotherapy; humanization. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escrito em Março 2007 
Enviado em Maio 2007 
 RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS AULA 02 PROF CARMINDO CARLOS 
 
2 
 
O TOQUE 
 
 A importância do contato físico através do toque das mãos é milenar, vem desde a mais 
remota antiguidade. Uma vez que a mão é o órgão mais ativo do corpo, realizando muitas 
ações, tanto no cotidiano como ligada ao misticismo; é compreensível que tenha chegado a 
representar um símbolo de poder para muitas culturas (Montagu, 1988). 
 O toque é uma linguagem e desde o nascimento todas as pessoas têm necessidade 
dessa comunicação de uma forma essencial para o desenvolvimento neuropsicomotor, 
representando aspectos importantes na maioria dos relacionamentos humanos. É uma 
comunicação não verbal que qualifica as relações e que pode complementar a verbal como 
também contradizê-la ou substituí-la; demonstrar sentimentos do emissor, mesmo que este não 
tenha consciência disto (Brandão et al, 2005). Estudos mostram que o desenvolvimento 
neuropsicomotor está relacionado a eventos perinatais e neonatais. Ainda no útero materno, o 
bebê já responde a estímulos táteis e após o nascimento, principalmente no primeiro ano de 
vida, é a forma mais importante de comunicação com o bebê. O crescimento somático e a 
função motora relacionam-se diretamente com a quantidade e a qualidade de estímulos 
visuais, auditivos, táteis, cinestésicos e vestibulares, no período neonatal (Gregório et 
alii,2004). O toque afetivo recebido na infância ajuda a pessoa construir uma auto-imagem 
saudável (Sobrinho et al, 2004). Existe uma verdadeira relação entre o toque / contato físico e 
o funcionamento do organismo, com efeitos até mesmo sobre o comportamento. A pele, o tato 
e o toque são tão vitais que dentro do campo das psicoterapias, as doenças de pele são 
consideradas “doenças de contato”, isto é, de “maus contatos” ou da “ausência de 
contatos”(Lorenzetto et alii,2002). 
 O simples fato de tocar em uma pessoa pode ajudar a superar a dor, não apenas 
fisiológica, mas também a dor emocional. Tal fato foi comprovado na utilização da terapia 
assistida por animais, com pacientes em estado terminal de câncer. Geralmente estes 
pacientes estão debilitados e frágeis, permanecendo a maior parte do tempo deitados na cama, 
recebendo doses de morfina para aliviar a dor. Em dia de tratamento assistido por animais, 
observou-se que após a sessão eles não relataram dor ou desconforto; sendo este dia de 
terapia o mais ativo para os pacientes. Da mesma forma, pacientes com aids que são 
submetidos a tratamento assistido por animais, sofrem menos de depressão do que aqueles 
que não mantém contato algum e por isso a resposta ao tratamento é mais eficaz (Kawakami 
et al,2002). O toque e o contato exercido através da terapia assistida por animais, é veiculado 
não apenas pelo doente que toca, mas também pelo animal que permite ser tocado e que de 
várias formas exerce um excelente feedback entre os dois, desfazendo “couraças” e “liberando 
tensões”; permitindo ao doente por alguns minutos esquecer seu sofrimento e entregando-se 
ao envolvimento com o animal. O contato direto entre indivíduos, humanos ou não; desperta a 
 RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS AULA 02 PROF CARMINDO CARLOS 
 
3 
 
sensação do toque; que não necessariamente é executado com as mãos, mas que produz 
sensações agradáveis de aproximação, carinho, cuidado e atenção. 
 O toque de uma mão humana é muito mais eficiente do que a aplicação de um aparato 
mecânico, sendo um dos melhores exemplos o da ordenha. Os especialistas e donos de 
fazenda de laticínios sabem muito bem, que o leite é mais rico e abundante na ordenha manual 
do que quando as vacas são ordenhadas mecanicamente (Montagu,1988). 
 
 
 
A PELE 
Considerado o maior órgão do corpo e o limite das subjetividades humanas, a pele põe 
o indivíduo em contato com o mundo e o mundo em contato com o indivíduo, pois ela é o 
primeiro limite concreto de qualquer contato. Depois do cérebro, a pele é o mais importante de 
todos os nossos sistemas de órgãos. Quando o embrião humano possui 6 semanas de vida, 
apresenta em média 2,5cm de comprimento; um leve acariciar do lábio superior ou das abas do 
nariz, faz o pescoço se curvar e o tronco afastar-se da fonte de estimulação. Nesse estágio de 
desenvolvimento, o embrião ainda não tem olhos nem orelhas, contudo sua pele encontra-se 
altamente desenvolvida, embora ainda incomparável ao do seu futuro desenvolvimento. Com 
nove semanas de vida fetal corrida, se a palma da mão for tocada, os dedos se curvam 
esboçando o gesto de agarrar. No sentido mais intimamente associado à pele, o tato é o 
primeiro a desenvolver-se no embrião humano e juntamente com o sistema nervoso, pois são 
originários da mesma camada embriológica – a ectoderme (Montagu, 1988) . 
A estimulação contínua da pele pelo ambiente, serve para manter tanto o tônus 
sensorial quanto o motor. A pele neste sentido é a continuidade do sistema nervoso central na 
superfície do corpo (Montagu, 1988). O cérebro precisaser realimentado por informações 
oriundas da pele, a fim de efetuar os ajustes necessários em resposta aos dados captados 
(Ferreira et al, 2003). 
A área abrangida pela superfície da pele tem um número enorme de receptores 
sensoriais, captando estímulos de calor, frio, toque, pressão e dor. Um pedaço de pele com 
aproximadamente 3cm2 , contêm mais de três milhões de células, entre 100 e 340 glândulas 
sudoríparas, 50 terminações nervosas e 90cm de vasos sanguíneos. Estima-se que existam 
em torno de 640 mil receptores sensoriais. Pontos táteis variam de 7 a 135 por cm2. O número 
de fibras sensoriais oriundas da pele que entram na medula espinhal por via de raízes 
posteriores é muito superior a meio milhão (Maciel et al, 2004). 
A pele desempenha múltiplas e necessárias funções ao organismo, tais como: base dos 
receptores sensoriais, inclusive o mais delicado de todos – o tato, é uma barreira mecânica 
entre o organismo e o ambiente externo, apresenta leve pH ácido, funcionando como barreira 
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4 
 
ácida, que protege o organismo contra bactérias, é fonte imunológica de hormônios para 
diferenciação de células protetoras, tem papel de destaque na regulação da pressão e do fluxo 
sanguíneo, participa na regulação da temperatura corporal, é sintetizadora de vários 
compostos importantes, inclusive a vitamina D e está inclusa entre os órgãos da 
respiração(Montagu, 1988; Maciel et al, 2004). 
Além de ser o maior órgão do corpo, tem uma extensa representação ao nível cerebral. 
No córtex por exemplo, é o giro ou circunvolução pós-central que recebe os impulsos táteis da 
pele através dos gânglios sensoriais próximos a medula espinhal, estes transmitem os 
impulsos para os funículos posteriores da medula espinhal e da medula oblonga, daí para os 
núcleos ventroposteriores no tálamo, até finalmente atingir o giro pós-central. As fibras 
nervosas que conduzem os impulsos táteis são em geral de tamanho maior que as associadas 
aos outros órgãos dos sentidos. O giro pré-central é predominantemente sensorial, enquanto 
que o pós-central é principalmente motor. Fibras horizontais de conexão que atravessam o 
corpo caloso unem ambos os giros. Existe uma regra geral em neurologia que indica uma 
relação de proporção entre o tamanho de uma região ou área específica do cérebro e a 
multiplicidade de funções por ela realizada (Montagu, 1988). Esta regra torna-se clara quando 
observamos a extensa representação da mão, especialmente do polegar, e a enorme 
representação dos lábios, no córtex cerebral (Figura 1)). Enquanto sistema sensorial, a pele é o 
órgão mais importante do corpo humano(Maciel et al, 2004). O ser humano poderia passar 
toda a sua vida cego, surdo, sem olfato ou paladar, mas seria impossível sobreviver sem as 
informações adquiridas através do tato. 
 
 Figura 1 : Homúnculo sensorial. 
 
 
SISTEMA IMUNOLÓGICO E PELE 
 Atualmente a pele é considerada nosso maior órgão imunológico (Maciel et al,2004). A 
pele humana é um microcosmo imunológico, contendo todos os elementos celulares e 
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5 
 
moleculares necessários para a iniciação, regulação e expressão da resposta imune, bem 
como do equilíbrio hidroeletrolítico e da regulação da temperatura (Sobrinho et al,2004). 
 Anatomicamente, a primeira barreira entre o meio externo e o meio interno do 
organismo é a epiderme, a qual produz uma substância imunoquimicamente semelhante a 
timopoietina, hormônio da glândula timo, que está ativa na diferenciação dos linfócitos T, 
responsáveis pela imunidade celular (Sobrinho et al,2004; Montagu, 1988). Tendo a 
capacidade de induzir e regular uma reação imunológica. A resposta imunológica que acontece 
na epiderme se inicia pelas células de Langerhans. Essas células, associadas aos 
queratinócitos, mastócitos, células endoteliais e linfócitos T configuram o que se conhece como 
sendo o sistema imunológico da pele. Os queratinócitos são capazes de produzir e secretar 
fatores de crescimento, hormônios e vários mediadores da resposta inflamatória e imune, 
interferon e fator de necrose tumoral (Maciel et al,2004). 
 Os linfócitos na pele dos mamíferos pertencem quase que exclusivamente às linhagens 
de células T. Na pele humana os linfócitos T compreendem cerca de 1% de todas as células 
epidérmicas e são encontradas na camada basal. Os linfócitos T derivam da mesma célula 
pluripotente que dá origem a todas as linhagens sanguíneas, que migra para o timo na fase de 
célula precursora linfóide, onde o microambiente fornece condições e o sinal para o seu 
desenvolvimento (Maciel et al,2004). 
 A importância imunológica que a pele possui, evidencia-se principalmente em pacientes 
queimados. Sabemos que ocorre imunodepressão específica e inespecífica, proporcional à 
extensão e profundidade das lesões. Paciente com mais de 20% de superfície corporal 
queimada é considerado imunodeprimido. O calor induz à formação de complexos lipoprotéicos 
nas membranas das células lesadas, com ação imunosupressora até 5 mil vezes superior à 
das toxinas bacterianas, com inibição da ativação dos linfócitos T-auxiliares e da produção de 
interleucina-2. Há ainda inibição de linfócitos B, com a diminuição da produção de 
imunoglobulinas (principalmente IgG e IgM) e diminuição da quimiotaxia dos fagócitos e da 
fagocitose (Maciel et al,2004). 
 
 
EFEITOS DA MASSOTERAPIA 
 Presente desde os primórdios da humanidade, já que é institivo o ato de “esfregar” 
algum lugar do corpo que esteja com sensibilidade dolorosa (esse ato pode ser evidenciado até 
entre os animais, que lambem o próprio corpo quando se machucam ou sentem dores), 
podemos considerá-lo um dos procedimentos terapêuticos mais antigos da humanidade 
(Cesana et alii,2004). 
 A massoterapia tem por objetivo aumentar a circulação e o metabolismo local, 
contribuindo assim para diminuir a dor e o espasmo muscular (Landgraf et alii,2002), 
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estimulando as fibras tipo A que veiculam mensagens menos nocivas, pode-se diluir o impacto 
da estimulação das fibras C que veiculam mensagens de dor, dessensibilizando os receptores 
periféricos. Desta forma, estímulos não dolorosos, tais como o toque, podem ser empregados 
para reduzir a dor (Sobrinho et al,2004). Este mesmo efeito também é observado através da 
aplicação do deslizamento tecidual, onde além de reduzir a sensibilidades destes receptores, 
também gera relaxamento, por ação mecânica e reflexa sobre a pele, a circulação, os tecidos 
moles e em geral no sistema nervoso (Landgraf et alii,2002). 
 O deslizamento promove uma ação vasomotora na pele, melhorando o metabolismo e 
aumentando a temperatura local. Na circulação, favorece o retorno venoso, além de determinar 
a contração reflexa das fibras musculares lisas das paredes dos vasos, de modo a manter ou 
restaurar sua tonicidade normal. Essa manobra altera momentaneamente o volume muscular 
favorecendo a circulação, e assim, a nutrição muscular. O deslizamento também age sobre os 
receptores sensoriais e a inervação periférica, promovendo ação analgésica por meio da 
estimulação das grandes fibras sensoriais do tipo A-beta (Landgraf et alii,2002). 
 A massagem tem suma importância para trabalhos de consciência corporal e 
autoconhecimento; pois amplia a consciência do esquema e da imagem corporal, contribuindopara que reconheçam suas necessidades e promovam a auto-organização. A experiência da 
massagem acarreta mudanças significativas na percepção da imagem corporal, contribui para 
a melhora da flexibilidade, da circulação sanguínea e da qualidade do movimento, melhorando 
de forma efetiva a auto-estima e a diminuição da “tensão” (Cesana et alii,2004). 
 A psicologia evidencia que o corpo “encapsula” as emoções, deixando os músculos tão 
rígidos que a contração mantêm-se de maneira crônica. Uma das funções da massagem, é de 
restabelecer a circulação energética e a quebra de tensões através do “derretimento” da 
“couraça”, ou seja, “liberar a energia em estase”, para outra descarga fisiológica através do 
movimento. Desta maneira a sintonia, o diálogo verbal e não verbal na relação terapeuta-
paciente é imprescindível, pois reconhece a individualidade do sujeito. ( Souza et al,2004). 
Qualquer técnica que utiliza as mãos e o contato direto entre terapeuta-paciente, reforça a 
confiança do doente(Gala et alii,2003). Nos momentos em que as pessoas são submetidas a 
toque e/ou massagens, geralmente relaxam e “afrouxam as defesas”; existe uma necessidade 
de sermos tocados de forma prazerosa, mas sem nenhuma intenção sexual. (Moyzés et 
al,2004) 
 
 
CORTISOL E MASSOTERAPIA 
 O efeito que a mente exerce no corpo é direto. Cada tecido e órgão, é influenciado por 
uma complexa interação entre hormônios e substâncias químicas que circulam na corrente 
sanguínea e que obedece à hipófise e ao hipotálamo. O hipotálamo regula a maior parte dos 
 RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS AULA 02 PROF CARMINDO CARLOS 
 
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processos da vida inconsciente do organismo, como os batimentos cardíacos, a respiração, a 
pressão arterial e a regulação de hormônios entre outros. Os principais sinais fisiológicos das 
emoções são decorrentes da estimulação do sistema nervoso simpático, que recebe 
estimulação mediante fatores estressores, ativando as supra-renais na liberação de 
glicocorticóides. A excessiva secreção hormonal, principalmente de corticosteróides, pode 
gerar e agravar doenças como úlceras, hipertensão e doenças do coração. A descarga de 
corticosteróides é estimulada pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), produzido pela 
hipófise; ativando o córtex adrenal à secretar corticoisteróides, sendo o mais importante deles 
os glicocorticóides. O cortisol é o componente mais importante dos glicocorticóides, que 
quando em excesso desencadeia processo anti-inflamatório, evitando formação de cápsulas 
fibrosas em torno de agentes agressores, propiciando maior vulnerabilidade ao organismo; 
promove condições favoráveis à osteoporose por destruir a matriz óssea e diminui a produção 
de linfócitos e atrofia o tecido linfóide gerando baixa de imunidade (Braz,2001). O cortisol é 
liberado em situações de tensão e estresse, elementos estes que fazem parte da nossa vida 
urbana diária, desencadeando fadiga física e mental, distúrbios orgânicos e irritabilidade. 
Em 2005, foi realizado em estudo com o objetivo de avaliar os níveis de cortisol salivar 
antes e após a massagem terapêutica shantala em lactentes sadios. O estudo contou com a 
participação de 11 crianças, com idade média de 5 meses de vida; que foram submetidas a 
sessões de massagens terapêutica(15 minutos em média), duas vezes ao dia, durante dois 
dias consecutivos. O procedimento foi repetido após intervalo de uma semana. O nível de 
cortisol foi mensurado através da saliva das crianças, três vezes ao dia: manhã, tarde e noite. 
Pela manhã e a tarde eram coletas amostras antes e após a sessão de massagem. A noite, 
apenas era coletada a amostra de saliva. Os resultados mostram que houve modificação nos 
valores de cortisol salivar pós-massagem, refletindo possível adaptação do eixo hipotalâmico-
hipofisário-adrenal nos lactentes (Fogaça et alii,2005). 
 A shantala, enquanto toque terapêutico, proporciona a estimulação cutânea e 
desenvolvimento psicomotor da criança. O toque estimula a pele, que por sua vez, produz 
enzimas necessárias à síntese protéica. Ocorre também a produção de substâncias que ativam 
a diferenciação de linfócitos T, responsáveis pela imunidade celular. Ainda em termos 
biológicos, diminui os níveis das catecolaminas (epinefrina, norepinefrina e dopamina) e ativa a 
produção de endorfina, neurotransmissores responsáveis pela sensação de alegria e de bem-
estar (Lima,2004). Como conseqüência, a criança relaxa, o sono fica mais calmo, a 
amamentação é facilitada, a ocorrência de cólicas diminui e o vínculo mãe e filho é ampliado 
(Victor et al,2004). A comunicação do recém-nascido se estabelece através da linguagem 
corporal e a função psíquica se apóia e desenvolve-se a partir da vivência corporal; além de 
que, o toque recebido na infância ajuda o indivíduo a construir uma auto-imagem saudável 
(Fogaça et alii,2005). 
 RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS AULA 02 PROF CARMINDO CARLOS 
 
8 
 
 A falta de toque e de afeto de pais e/ou cuidadores provoca danos emocionais e 
desorganiza toda a fisiologia, psiquismo e comportamento dos filhos por desequilibrar todo o 
sistema autonômico e límbico. Em orfanatos e asilos, os internos que não recebem afeto, 
ostentam maior índice de mortalidade por doenças viróticas e atrofia cerebral irreversível 
(Fogaça et alii,2005). 
 
 
PACIENTES EM UTI E TOQUE 
 Desde 1988, existem estudos afirmando a importância de se usar o toque com mais 
consciência nas UTIs. A rotina diária e complexa que envolve o ambiente da unidade de terapia 
intensiva, faz com que os membros da equipe, na maioria das vezes, esqueçam de tocar, 
conversar e ouvir o ser humano que está à sua frente. Mesmo em pacientes com alteração de 
consciência, os sentidos da audição e tato podem não estar afetados.É possível através 
desses sentidos então, ter acesso a um indivíduo que isolado em seu próprio mundo necessita 
de comunicação com o meio externo. Há relatos de experiências com pacientes tetraplégicos 
que responderam ao serem tocados por longo tempo na testa, com dilatação pupilar, melhora 
da saturação de oxigênio, estabilidade dos níveis de tensão emocional e alteração na 
freqüência cardíaca (Gala et alii,2003). O paciente internado na UTI necessita de cuidados de 
excelência, dirigidos não apenas para os problemas fisiopatológicos, mas também para as 
questões psicológicas e emocionais. O ambiente tem influência direta no bem-estar do 
paciente, família e equipe multiprofissional. As estratégias que facilitam o contato, a interação e 
a dinâmica no contexto da UTI podem ser consideradas premissa básica para o cuidado 
humanizado. 
 O toque exerce efeitos benéficos nas situações de medo e estresse, ou quando o 
paciente se encontra em situação de perda da identidade, de desorientação no tempo e 
espaço, ou ainda em pacientes que necessitam de encorajamento. Por meio do toque, o 
profissional de saúde pode transmitir inúmeras mensagens: segurança, compreensão, 
sinceridade, respeito, apoio, cordialidade, preocupação, tranquilidade, empatia, conforto, 
desejo de ajuda entre outros. Alguns pacientes em UTI, durante pós-operatório de cirurgia 
cardíaca, foram submetidos a “momentos de toque” por toda a equipe multiprofissional. No 
momento da alta da UTI, estes pacientes foram indagados sobre o significado do toque durante 
sua permanência naquele setor. Duas afirmações foram relatadas com mais freqüência: que os 
momentos vividos por eles, foram difíceis e desgastantes; e ressaltaram que a proximidade e o 
carinho que receberam, com certeza exerceu efeito benéfico em sua recuperação, ressaltandoque os profissionais de saúde não deveriam esquecer que a máquina jamais substituirá a 
essência humana (Brandão et alii,2005). 
 RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS AULA 02 PROF CARMINDO CARLOS 
 
9 
 
 O contato físico promove alterações neurais, glandulares, musculares e mentais e 
contribui para o restabelecimento dos pacientes hospitalizados. O desamparo muitas vezes 
experimentado pelo paciente na situação de internação é mais uma justificativa da importância 
do toque na área de saúde. 
 
 
PROJETO MÃE-CANGURU 
 A maneira pela qual os filhotes de todos os mamíferos se enroscam e se abrigam junto 
ao corpo da mãe e dos outros animais da ninhada, sugere enfaticamente que a estimulação 
cutânea é uma importante necessidade biológica tanto para o desenvolvimento físico quanto 
para o comportamental. As primeiras experiências táteis são fundamentais ao ajuste mental e 
emocional posterior do indivíduo(Montagu,1988). 
Muito utilizado no Brasil e em outros países subdesenvolvidos do mundo, o Projeto 
Mãe-canguru, pode explicitamente nos demonstrar a grande importância dos efeitos do ato de 
tocar e do contato pele-a-pele. Entre maio de 2003 e junho de 2004, foi conduzido um ensaio 
clínico randomizado, onde a população estudada foi constituída de bebês pré-termos nascidos 
no Hospital Geral de Caxias do Sul, RS. O tamanho da amostra foi de 34 bebês, todos 
nascidos neste hospital. Foram incluídos no estudo os bebês nascidos com idade gestacional 
entre 28 e 37 semanas, de ambos os sexos, assistidos em incubadoras, ventilados 
espontaneamente, com peso inferior a 2.000g, boa capacidade de sucção e deglutição, 
recebendo exclusivamente leite materno por seio ou copinho, segundo rotinas da Unidade de 
Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), assistidos em sala de cuidados mínimos. A posição mãe-
canguru foi realizada com os neonatos do grupo canguru, uma hora após a amamentação. O 
posicionamento constitui em manter o bebê em posição prona, na posição vertical, com os 
membros superiores e inferiores fletidos e aduzidos, com a cabeça lateralizada, em contato 
pele-a-pele contínuo com o peito da mãe durante uma hora. A mãe permaneceu sentada em 
uma cadeira acolchoada com 60º de inclinação, mantendo o bebê seguro pelo avental próprio 
do hospital. O posicionamento em prono foi realizado com os bebês do grupo-controle, uma 
hora após a amamentação. A elevação de 20º permitida pelo suporte do colchão da incubadora 
foi realizado no período de uma hora, com a presença da mãe e sem mudanças na posição do 
bebê durante a intervenção (Miltersteiner et alii,2005). 
O estudo foi realizado de forma diária e consecutiva no curso de sete dias, com 
visitação diária da mãe ao seu filho. A partir da diferença estatisticamente significante entre os 
grupos para o tempo de internação hospitalar, observou-se que a alta hospitalar no grupo 
canguru ocorre aproximadamente dois dias antes do grupo controle. À medida que o pré-termo 
tem alta mais precoce da UTIN, há menor exposição a infecções nosocomiais, melhora na 
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qualidade de vida, integração familiar mais precoce, melhora na competência da mãe no 
cuidado com seu filho e diminuição nos custos do atendimento a esse bebê. 
Estudos sobre os efeitos de programas de intervenção envolvendo bebês pré-termos 
têm produzido evidências de que a estimulação multimodal: proprioceptiva, tátil, vestibular, 
cinestésica, térmica, auditiva, visual ou rítmica; apresentam efeitos favoráveis no 
desenvolvimento de neonatos pré-termos; pois todo este conjunto possibilita simular as 
condições intra-uterinas, permitindo o bebê prematuro completar sua idade gestacional em um 
ambiente aconchegante, seguro e rico em estímulos, fundamental para a maturação 
cerebral(Mota et al,2005). A melhora do estado geral dos bebês, secundária a esses 
programas, usualmente manifesta-se por meio de um melhor padrão alimentar, menor 
necessidade de oxigênio, menor tempo de suporte ventilatório, menor incidência de apnéia, 
propicia adequada colonização com bactérias da mãe, a qual produz anticorpos IgAs 
específicos contra patógenos do berçário onde seu filho permanece por um longo tempo, 
diminuindo os riscos de infecções e complicações iatrogênicas, garante o estímulo de ordenha 
do leite, preserva o estoque de carboidratos e acelera os ajustes metabólicos do período 
pós-natal gerando ganho de peso, menor período de alimentação via sonda, menor tempo de 
hospitalização e melhora do desenvolvimento social. A partir da instituição da posição mãe-
canguru, promove-se o incremento do vínculo entre o binômio mãe-bebê, a diminuição de 
longos períodos sem estimulação sensorial do neonato e a estimulação da prática do 
aleitamento materno exclusivo, além da promoção do controle térmico pelo sincronismo da 
temperatura da mãe e do bebê (Ferreira et al,2003). Apresentam melhores desenvolvimentos 
mentais e melhores índices em testes de motricidade, uma diferença significantemente menor 
no tempo de duração do choro e no padrão de consolabilidade e períodos de sono mais 
profundos e maior estabilidade fisiológica (Venâncio et al, 2004). Os benefícios não são apenas 
para o recém-nascido, mas também para a mãe; pois o contato entre mãe e filho permite que 
as mães continuem produzindo leite, assumam os cuidados de seus filhos mais facilmente, 
apresentem recuperação física da gravidez e parto mais rapidamente e reduzam seus 
sentimentos de inadequação(Ferreira et al,2003). 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
 Na área da saúde, fala-se insistentemente de ambientes desumanizados, tecnicamente 
perfeitos, mas sem alma e ternura humana. Os efeitos da tecnociência são notórios, 
abundantemente proclamados pela mídia e até mesmo endeusados. A pessoa humana 
vulnerabilizada pela doença deixou de ser o centro de atenções e passou a ser 
instrumentalizada em função de determinado fim, dentro de uma visão cartesiana da 
biomedicina. A fisioterapia pode ser uma prática humanizadora. A aplicação de práticas 
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simples, antigas e corriqueiras muitas vezes estão à nossa disposição e não as valorizamos 
em detrimento da sofisticação. 
 O avanço tecnológico na área de saúde é uma grande conquista, porém, o melhor é 
associá-lo à humanização e a comunicação terapêutica, com intuito de obter resultados mais 
satisfatórios em relação ao bem estar da pessoa e da ciência. Quando ocorre uma interação 
entre terapeuta-paciente e vice-versa, a escolha do tratamento que será realizado, é 
comparado a uma roupa feita sob medida pelo alfaiate, e nunca aquela roupa pronta que fica 
boa na cintura e falta no comprimento. Quando o profissional de saúde está presente ao lado 
do seu cliente interagindo com sua situação, este torna-se seu primeiro meio de melhora e 
cura. Tocar atinge dimensões mais profundas, por mais superficial que seja o toque. Apesar de 
ser paradoxal, sem contato não há individualidade. 
 Atualmente existe uma tendência viciosa para a utilização de aparelhagem eletro-
eletrônica na prática diária do profissional fisioterapeuta. A prática da terapia manual está 
sendo posta em segundo plano, enquanto que os aparatos da tecnociência são elevados à 
categoria de primeira escolha. Desta forma, a prática fundamental da profissão de fisioterapia: 
a terapia manual está sendo substituída pouco a pouco e o ato de tocar que é o elemento 
essencial entre terapeuta-pacientee o que diferencia muito esta profissão das demais, será 
abolido; transformando profissionais fisioterapeutas em meros técnicos de aparelhos eletro-
eletrônicos. 
 A tecnologia é essencial, desejável e necessária à modernização do atendimento aos 
pacientes, tornando-se útil para prolongar a vida e diminuir o sofrimento de muitas pessoas, no 
entanto, não se deve deixar o paciente de lado dando prioridade aos aparelhos. Em uma 
equipe de saúde, é necessário ter o cuidado, para que o paciente não se resuma apenas em 
um caso interessante; não sendo levado em conta os seus problemas, temores e suas 
necessidades; pontos estes que são fundamentais para uma abordagem individualizada, 
buscando desta forma, uma melhor prática terapêutica com melhores resultados. A visão 
clínica diferenciada e global, as mãos e a assistência humanizada, são os grandes 
instrumentos da fisioterapia e importantes ferramentas no dia-a-dia destes profissionais. 
Nenhuma outra profissão tem como instrumento principal as mãos que exerce o contato físico 
direto entre terapeuta-paciente como na fisioterapia, não podemos esquecer ou desvalorizar 
este instrumento, pois ele pode ser a diferença não só dos resultados terapêuticos esperados, 
mas a melhor expressão de uma profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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