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EAD
SENACEAD
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
Unidade de 
 Administração Tributária
SENACEAD
EAD
Caro aluno,
Seja bem-vindo à unidade curricular Administração Tributária. 
Nesta Unidade Curricular você entenderá o quanto é importante o papel do profissional da área financeira na 
administração dos tributos de uma empresa. Veremos os principais tributos de uma empresa, as obrigações 
acessórias que deverão ser cumpridas, e principalmente quais os cuidados que o contribuinte deve ter para não 
ser autuado. 
O profissional que atua nesta área, além de conhecer os procedimentos de cálculo dos tributos e as declarações 
que precisam ser entregues, precisa estar atento aos prazos e realizar o trabalho com lisura e ética, visto que 
estamos vivenciando um período de mudanças na legislação tributária, como: a obrigatoriedade dos registros 
fiscais de forma eletrônica.
Unidade de 
 Administração Tributária
SENACEAD
EAD
Antes de dar início, entenda a estrutura das telas.
Fique atento! Palavras em lilás indicam uma informação. 
Sempre que você vir um destes ícones, que aparecem do lado direito dessa tela, redobre sua atenção. Você deverá 
visualizar a informação correspondente.
Legislação
Apresenta citações de documentos legais.
Biblioteca virtual
Sempre que este ícone aparece, sugere indicação de leitura na Biblioteca Virtual disponível no AVAS.
Pausa para refletir
Exibe questões ou uma situação para sua reflexão.
Exemplificando
Exibe um exemplo ou uma situação para que você possa entender melhor o assunto tratado.
Agora é com você!
Esse é o momento reservado para que você registre seus comentários sobre alguma atividade e/ou 
reflexões propostas.
Bem vindo
Saiba mais
Unidade de 
 Administração Tributária
SENACEAD
EAD
Saiba mais
Apresenta informações acrescidas ao texto que complementam sua estrutura. Auxilia a reflexão 
sobre o assunto que está sendo estudado.
Atenção
Este ícone assinala/destaca para você uma informação de extrema importância.
O que é?
Apresenta o significado de palavras utilizadas no texto, visando facilitar sua compreensão.
Relembrando
Indica uma informação pontual que merece ser destacada.
Passo a passo
Apresenta em detalhes algum procedimento importante a ser estudado.
Dica
Sugere alguma prática e/ou dica importante que vai ajudar você.
Bem vindo
Unidade de 
 Administração Tributária
SENACEAD
EAD
Bem vindo!/ Questão Desafio/ Introdução
 •Guias de recolhimento de impostos; 
 •Planilhas eletrônicas; 
 •Código tributário Nacional; 
 •MEI; 
 •Simples Nacional; 
 •Lucro presumido; 
 •Lucro real; 
 •Obrigações acessórias fiscais vigentes.
 •Apurar o percentual de incidência dos tributos federais, estaduais e/ou municipais, em relação ao 
faturamento mensal e ao lucro; 
 •Apurar saldos de impostos a recuperar; 
 •Emitir guias de pagamento de tributos; 
 •Elaborar planilha de controle de prazos para a entrega das obrigações acessórias conforme legislação 
vigente Federal, Estadual e Municipal; 
 •Subsidiar a tomada de decisão da empresa em relação ao planejamento tributário, amparada pela 
legislação, objetivando a redução de custos destinados a tributos. 
Nesta unidade trataremos dos seguintes temas:
Assim, ao final deste estudo, você terá adquirido as competências necessárias para: 
Questão Desafio (veja a animação na plataforma)
Introdução
Um empreendedor que possui uma empresa comercial, há mais de 10 anos, foi surpreendido 
com um auto de infração emitido pela Receita Federal do Brasil pelo fato de deixar de entregar a declaração de 
informações fiscais e recolher o imposto de renda da empresa nos últimos 5 anos. 
As obrigações fiscais e os tributos de uma empresa variam de acordo com a sua atividade, porte e 
enquadramento tributário escolhido!
Nas próximas telas vamos reconhecer a importância dessas obrigações fiscais (quais são e para que servem). 
Pois, como profissional da área financeira, é fundamental que você tenha esse conhecimento para aplicar na sua 
rotina de trabalho.
As obrigações fiscais e os tributos de uma empresa variam de acordo com a sua atividade, 
porte e enquadramento tributário escolhido!
Nas próximas telas vamos reconhecer a importância dessas obrigações fiscais (quais são e 
para que servem). Pois, como profissional da área financeira, é fundamental que você tenha 
esse conhecimento para aplicar na sua rotina de trabalho.
Unidade de 
 Administração Tributária
SENACEAD
EAD
Nesta Unidade, além de obter a respostas para este caso, você terá a oportunidade de construir e consolidar 
coletivamente competências e ferramentas que irão colaborar para um gerenciamento inteligente da carga tributária 
de uma empresa e a desenvolver competências que o habilita a adequar a tributação sobre a operação das 
empresas.
Introdução
Aproveite ao máximo estes momentos para construir seu aprendizado e desenvolver 
novas competências, que vão colaborar para o seu sucesso no mercado de 
trabalho ou no seu empreendimento. 
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
A obrigação fiscal de uma empresa não se resume apenas ao pagamento de tributos. Existem também as chamadas 
obrigações acessórias, que consistem em fazer ou não determinados atos em cumprimento do interesse do 
exercício fiscalizatório do Estado.
Na realidade, tratam-se de deveres instrumentais, que auxiliam o Fisco nas suas atividades, tais como a emissão 
de Notas Fiscais, escrituração em livros fiscais, declarações fiscais etc. 
A falta do cumprimento dessas obrigações acessórias pode ocasionar a imposição de multas pelo fisco no 
processo de fiscalização.
Abertura/ Conceito de Tributo
Nossa estrutura tributária é extremamente complexa, em virtude das inúmeras leis tributárias (cerca de 250 mil) e 
quantidade excessiva de tributos (cerca de 60). Por isso, é de fundamental importância que a conheçamos. 
É muito comum a dúvida sobre quais são efetivamente os impostos que incidem nos preços, pois estes, não raro, 
são confundidos com os encargos sociais.
Os tributos incidem sobre o faturamento, ou seja, sobre as receitas auferidas no período; ou sobre os lucros, 
obtido na apuração de resultado do período (receitas menos custos e despesas), e os encargos sociais incidem 
sobre a folha de pagamento. 
Introdução
Conforme definido no Artigo 3 do CTN, Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada. 
Desse conceito podemos concluir:
a) O caráter pecuniário da prestação tributária, ou seja, deve ser feito em moeda corrente;
b) O dever jurídico de pagar o tributo por imposição da lei, ou seja, o tributo é determinado 
pela lei e não pela vontade das partes que irão figurar como credor e devedor da obrigação 
tributária;
c) A natureza não sancionatória de ilicitude dos tributos, o que afasta da noção de tributo 
certas prestações também criadas por lei, como as multas por infração de disposições 
legais, que têm a mesma natureza de sanção de ilícitos, e não de tributos;
e) A natureza vinculada da atividade administrativa mediante a qual se cobra o tributo , ou 
seja, a arrecadação do tributo deve ser direcionada para uma atividade pública, tais como: 
saúde, educação, segurança, etc.
d) A origem legal do tributo, ou seja, todo tributo para ser válido tem de ser instituída por lei.
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
Comunicação/ Conceito de Tributo/ Espécie de Tributos
Para entendermos melhor o nosso estudo, assista na plataforma o vídeo sobre Ambiente Tributário, 
disponível na videoteca.
ExemplificandoEntender a característica de um tributo é importante para que o contribuinte possa apresentar a 
defesa correta se estiver diante de uma cobrança que ele julgue ser ilegal. 
Se, por exemplo, uma empresa quiser questionar a cobrança do FGTS (Fundo de Garantia por 
Tempo de Serviço), não poderá invocar nenhum princípio da ordem tributária, visto que, embora 
o FTGS possua algumas características de tributo (caráter pecuniário, compulsoriedade e 
imperatividade) falta a ele um dos requisitos: a vinculação a uma atividade pública.
Se, por exemplo, uma empresa quiser questionar a cobrança do FGTS (Fundo de Garantia por 
Tempo de Serviço), não poderá invocar nenhum princípio da ordem tributária, visto que, embora 
o FTGS possua algumas características de tributo (caráter pecuniário, compulsoriedade e 
imperatividade) falta a ele um dos requisitos: a vinculação a uma atividade pública.
Conceito de Tributo
Espécies de Tributos
Os tributos possuem cinco espécies previstas em lei:
IMPOSTO
TAXAS
É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, 
relativa ao contribuinte. Exemplos: ICMS, IPI, IPTU.
São tributos cujo fato gerador é configurado por uma atuação estatal específica, referente ao contribuinte, que 
pode consistir: 
a) No exercício regular do poder de polícia; 
b) Na prestação ao contribuinte, ou colocação à disposição deste, de serviço público específico e divisível. 
Obs.: as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. 
Exemplos: Taxa de Incêndio, Taxa de Fiscalização, Taxa de Vigilância Sanitária.
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
Espécie de Tributos| Competência Tributária 
EMPRÉSTIMO 
COMPULSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES 
SOCIAIS
CONTRIBUIÇÕES 
ECONÔMICAS E 
CORPORATIVAS
O empréstimo compulsório é um ingresso de recursos temporários nos cofres do Estado, pois a arrecadação 
acarreta para o Estado a obrigação de restituir a importância que foi emprestada. Na locução “empréstimo 
compulsório”, o termo “empréstimo”, significa que o valor pago deverá ser devolvido futuramente, e o termo 
“compulsório” significa forçado (pela lei), não sendo, pois, fruto da vontade dos sujeitos da relação jurídica, ou 
seja, o contribuinte é “forçado a emprestar recursos”.
São tributos cuja arrecadação é destinada a uma atividade Estatal específica, como saúde, educação, trabalho 
etc. As contribuições sociais só poderão ser exigidas depois de decorridos 90 dias da data da publicação da lei 
que as houver instituído ou modificado, sendo permitida a sua cobrança no mesmo exercício financeiro em que 
haja sido publicada a lei que as instituiu ou aumentou. 
Exemplos: Contribuição Previdenciária, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
São tributos cuja arrecadação está vinculada à intervenção do Estado no domínio econômico, e contribuições de 
interesse de categorias profissionais ou econômicas, outorgando-as à competência da União, que deve utilizá-las 
como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas. 
Exemplos: Contribuição Sindical, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE).
Competência Tributária
A competência tributária é a atribuição dada pela Constituição Federal Constituídos entes políticos do Estado 
(união, governos estaduais e municipais) da prerrogativa de criar tributos.
A competência tributária não pode ser transferida, ou seja, se um ente político não exercer o seu direito de criar um 
tributo, nenhum outro ente pode tomar o seu lugar. 
Não se pode confundir Competência com Capacidade. Capacidade tributária é justamente o 
exercício da competência. Podemos dizer que competência é aptidão, e capacidade é o exercício 
da competência.
Atenção
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
Competência Tributária/ Imunidades Tributárias 
Competência 
tributária da União
Competência 
tributária dos Municípios
Competência 
tributária dos Estados e 
Distrito Federal
Os tributos que podem ser instituídos por ela são: 
•Imposto de Importação 
•Imposto de Exportação 
•Imposto de Renda 
•Imposto Sobre Produtos Industrializados 
•Imposto sobre Território Rural 
•Imposto sobre Operações Financeiras 
•Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana 
•Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza 
•Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de direitos a eles relativos
•Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Seviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicações 
•Imposto de Transmissão e Doações de Bens 
•Imposto de Propriedade de Veículos Automotores
Exemplificando
Se, por exemplo, o Governador do Estado do Rio de Janeiro instituir um novo tributo que incida 
sobre a renda do trabalhador, o contribuinte poderá solicitar, em juízo, a sua inconstitucionalidade, 
visto que a competência de instituir tributo que incida sobre a renda do contribuinte é exclusiva 
da União.
Competência Tributária
Imunidade é uma proteção que a Constituição Federal confere aos contribuintes de forma que afasta a incidência 
do tributo em suas operações.
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios instituir impostos sobre:
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
Imunidades Tributárias/ Comunicação/ Elisão Fiscal
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, 
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de 
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Para entendermos melhor o nosso estudo, assista ao vídeo sobre Conceito e espécies de Tributos, 
Competência Tributária e Imunidades Tributárias,disponível na videoteca.
Comunicação
Elisão Fiscal
Devido à alta carga tributária no país, o contribuinte se vê na necessidade de buscar meios para a diminuição de 
sua carga tributária para a sobrevivência do seu negócio. 
Os tributos representam importante parcela dos custos das empresas e por serem 
um custo variável, o seu aumento impacta diretamente no preço dos produtos.
Os tributos representam importante parcela dos custos das empresas e por serem 
um custo variável, o seu aumento impacta diretamente no preço dos produtos.
Os tributos representam importante parcela dos custos das empresas e por serem 
um custo variável, o seu aumento impacta diretamente no preço dos produtos.
Na maioria das vezes, por questões típicas do negócio, o contribuinte não 
consegue repassar para o preço do produto o aumento do custo tributário, 
ocasionando assim a redução na rentabilidade da empresa. 
 
O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio de forma que busque a 
diminuição dos custos de seu empreendimento, inclusive dos seus tributos. Sendo 
assim, torna-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração dos 
encargos tributários.
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
O contribuinte que pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo de duas formas:
O que é?
O que é um planejamento tributário? 
 
O planejamento tributário é um conjunto de sistemas e ações legais que visam diminuir o 
pagamento de tributos.
Elisão Fiscal
Os tributos representam importante parcela dos custos das empresas e por serem 
um custo variável, o seu aumento impacta diretamente no preço dos produtos.
O meio legal de buscar a redução, ou até mesmo a suspensão do pagamento de 
tributos, chama-se elisão fiscal, que é conseguido por meiode um planejamento 
tributário.
Se essas ações forem feitas legalmente, caberá à Fazenda pública 
respeitá-las e não impor sanções ao contribuinte.
A princípio, utilizando a elisão fiscal, o contribuinte não sofrerá 
as sanções legais, isso só será possível se o contribuinte agir 
antes de ocorrer o fato gerador, de forma que a obrigação 
tributária específica ainda não tenha surgido. 
Diante dessa possibilidade, surge a importância do profissional de contabilidade possuir as competências 
necessárias para auxiliar a empresa a realizar o seu planejamento tributário, cabendo ao técnico em contabilidade 
dar suporte e subsídios ao profissional que realizará esse planejamento. 
Há duas espécies de elisão fiscal: 
A decorrente da própria lei.
Ocorre a elisão decorrente da lei quando existe uma vontade clara e consciente do legislador de dar ao contribuinte 
determinados benefícios fiscais expressos no próprio texto da lei, permitindo a economia de tributos. Um bom 
exemplo são os incentivos fiscais, uma vez que o próprio texto legal permite aos contribuintes a utilizarem 
determinados benefícios. É o caso, por exemplo, dos incentivos à cultura, à inovação tecnológica e os regionais.
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
A que resulta de lacunas e brechas existentes na própria lei.
Ocorre quando o contribuinte opta por estruturar seu negócio de tal forma que se realize práticas que ocasionem 
um menor ônus tributário, utilizando-se de práticas que a lei não proíbe ou que possibilitem evitar o fato gerador de 
determinado tributo com elementos da própria lei. 
Elisão Fiscal/ Diferença entre Evasão e Elisão Fiscal/ Estudo de caso
Exemplificando
Um futuro contribuinte do Imposto sobre Serviços (ISS) decidiu abrir o seu estabelecimento 
numa determinada cidade do interior, pois lá a alíquota do imposto sobre suas receitas é de 2%, 
enquanto na capital a alíquota praticada para mesma atividade seria de 5%. 
Obs.: o ISS é um tributo de competência municipal que é calculado exclusivamente 
sobre a receita de prestação de serviços. 
 
O caso em questão é um bom exemplo de elisão fiscal, pois, ao mudar o endereço do seu 
estabelecimento, o contribuinte fez uma economia de 3% do seu encargo tributário. Os 
fundamentos para esse ato é que a lei não proíbe que os contribuintes escolham o lugar onde 
exercerão suas atividades, e que possuem liberdade de optar por aqueles mais convenientes a 
si, mesmo se a definição do local for exclusivamente com objetivos de planejamento fiscal.
Estudo de caso
O auditor fiscal de determinado município, ao dar início aos seus trabalhos de fiscalização, lavrou (registrou), 
termo de início desses trabalhos em livro fiscal de uma empresa, arrecadando, naquela oportunidade, diversos 
documentos e livros fiscais a fim de realizar seu trabalho na repartição municipal de sua sede.
O proprietário da empresa fiscalizada, ao ser alertado pelo seu contador de que os documentos e livros fiscais 
apontariam infrações relacionadas com o não pagamento do ISS, determinou a elaboração das guias de pagamento 
dos impostos não recolhidos e relativos à documentação apreendida, a fim de evitar que fosse lavrado auto de 
infração contra sua empresa. 
•O que pode levar o empresário deixar de pagar tributos, mesmo sabendo do risco de receber um auto de 
infração e cobrança de multas? 
•Nas empresas em que ocorre sonegação, as relações com clientes e fornecedores podem ser afetadas? 
Como?
Os termos evasão fiscal e a fraude fiscal não devem ser confundidos.
A evasão fiscal se caracteriza quando o contribuinte pratica atos ilícitos para evitar, retardar ou reduzir o 
pagamento de um tributo, antes da ocorrência do respectivo fato gerador. 
Ocorre a fraude fiscal quando o contribuinte pratica tais atos após o fato gerador.
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
Fraude e Eva Fiscal
Continua
A evasão fiscal, também chamada de sonegação fiscal, se constitui como 
um ato voluntário e consciente do contribuinte visando o não pagamento 
de tributos devidos, caracterizando, assim, um ato ilícito tributário. 
Agindo dessa forma, o contribuinte viola a lei fiscal e, se for flagrado em 
tal ato, sofrerá as sanções do ato ilícito praticado. 
A aplicação de multa se constitui como o principal instrumento de sanção de ato ilícito, porém, dependendo da 
gravidade do ato praticado, o fiscal poderá encaminhar o procedimento fiscal ao ministério público, que analisará 
o caso em questão e poderá indiciar o contribuinte em crime contra ordem tributária.
Cabe salientar que a simples falta de pagamento de tributo não constitui crime contra a ordem tributária, e sim em 
mera inadimplência fiscal. O crime se constitui quando há a intenção deliberada de fraudar a apuração do imposto 
devido.
Legislação
Vejamos o que dispõe a lei nº 8.137/1990 que trata sobre o assunto: 
 
Art. 1o. Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social 
e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: 
 
 I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; 
 II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de 
qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; 
 III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro 
documento relativo à operação tributável; 
 IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso 
ou inexato; 
 V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, 
relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em 
desacordo com a legislação. 
 Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
 Parágrafo único. A falta de atendimento da exigência da autoridade, no prazo de 10 (dez) 
dias, que poderá ser convertido em horas em razão da maior ou menor complexidade da matéria 
ou da dificuldade quanto ao atendimento da exigência, caracteriza a infração prevista no inciso V. 
 Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: 
 I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar 
outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo; 
 II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado 
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
MEI | Características do MEI/ Princípios Gerais Tributários/ Espécies de Tributos
Princípios Gerais Tributários
Espécies de Tributos
ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres 
públicos; 
 III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer 
percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como 
incentivo fiscal; 
 IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou 
parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; 
 V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito 
passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, 
fornecida à Fazenda Pública.
Princípio é uma regra superior que serve de base para as leis, de forma que indicam a “direção” que deve ser 
tomada pelo legislador na formulação das leis.
Sempre que houver uma dupla interpretação da lei, deve-se recorrer aos princípios a fim de encontrar a solução 
interpretativa mais adequada. Sendo assim, faz-se necessário analisar os váriosaspectos dos princípios 
constitucionais tributáriospara que o contribuinte possa ter a melhor interpretação sobre os tributos.
Vejamos então os fundamentais princípios constitucionais tributários e qual é a sua interferência na tributação:
Princípio da legalidade
O princípio da legalidade consiste num dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, principalmente na sua 
função de limitar a atuação do poder público e proteger os indivíduos sobre os possíveis excessos praticados pelo 
agente público.
No campo tributário, esse princípio garante que ninguém é obrigado a recolher tributo sem que haja lei que traga 
sua definição, de forma que é vedado às autoridades políticas criar tributos sem lei anterior que os estabeleça.
Exemplificando
Vejamos um caso concreto 
 
O prefeito de determinado município editou um projeto de lei que institui um novo tributo que 
incide sobre a renda dos contribuintes e submeteu o projeto para aprovação da Câmara dos 
Vereadores.
Continua
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
Caso tal projeto seja aprovado, constituirá uma afronta ao Princípio da legalidade, visto que a 
instituição do imposto sobre a renda do contribuinte é de competência exclusiva da União, de 
forma que nenhum outro ente político (Estado ou Município) poderá instituir tributo dessa natureza.
Espécies de Tributos
Princípio da anterioridade
De acordo com esse princípio, a lei que cria ou majora (aumenta) determinado tributo, ao entrar em vigor, fica com 
sua eficácia suspensa até o início do próximo exercício financeiro, quando só então produzirá todos os seus efeitos 
próprios. Além disso, vigora a regra da noventena, que consiste em estabelecer um prazo mínimo para entrada em 
vigor dos efeitos do tributo - 90 dias.
Esse princípio tem a finalidade de conferir uma segurança jurídica ao contribuinte, pois este não deve ser 
tomado de surpresa na criação de um novo tributo, visto que ele tem direito ao conhecimento antecipado da 
instituição ou aumento de tributos. Dessa forma, o contribuinte pode realizar um planejamento adequado de 
suas atividades econômicas levando em conta os ônus tributários a serem experimentados no futuro. 
Existem exceções ao princípio da anterioridade, ou seja, sobre os impostos a seguir não são aplicados os 
efeitos deste princípio:
Imposto sobre a importação; 
Imposto sobre a exportação; 
Imposto sobre produtos industrializados; 
Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro; 
Imposto extraordinário lançado por motivo de guerra; 
Empréstimo compulsório.
Com exceção do imposto extraordinário e do empréstimo compulsório, os demais impostos poderão ter suas 
alíquotas aumentadas por meio de decreto. 
Essas exceções residem no fato de que esses tributos têm a características de exercerem um controle econômico 
e a garantia das necessidades e interesses públicos.
Legislação
Vejamos o que dispõe a lei sobre esse assunto: 
Anterioridade - Art. 104 do Código Tributário Nacional: 
Art.104 Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua 
publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda: 
I - que instituem ou majoram tais impostos; 
Continua
 FOCO TEMÁTICO 1: LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
SENACEAD
EAD
Espécies de Tributos
II - que definem novas hipóteses de incidência; 
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais favorável ao 
contribuinte, e observado o disposto no artigo 178. 
 
Noventena - Art. 195, par. 6º da Constituição Federal: As contribuições sociais de que trata este 
artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as 
houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b. 
Analisemos o caso a seguir: 
 
O Presidente da República, por meio de medida provisória, aumentou as alíquotas do IPI e da 
Cofins dos produtos farmacêuticos, passando a vigorar no próximo mês. 
Analisando o caso em questão, podemos perceber que houve uma afronta ao princípio da 
anterioridade em relação ao Cofins, visto que não poderia entrar em vigência no mês seguinte, 
somente no exercício seguinte (Anterioridade), respeitando o prazo legal de 90 dias (noventena). 
Já em relação ao IPI, não houve nenhuma ilegalidade, visto que os efeitos do princípio da 
anterioridade não se aplicam a esse tributo, podendo entrar em vigor imediatamente. 
Exemplificando
Princípio da irretroatividade
Esse princípio estabelece que a lei tributária somente produzirá efeitos em relação a fatos geradores ocorridos após 
o início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado tributos. 
Dessa forma, os órgãos públicos não podem cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início 
da vigência da lei que os houver instituído ou aumentados. 
Legislação
Vejamos o que a Lei dispõe a respeito: 
 
Art. 150, III, “a” da CF: É vedado a União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os 
houver instituído ou aumentado.
Continua
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Admite-se, porém, a retroatividade quando favorece o contribuinte (retroatividade benéfica). 
Vejamos o que a Lei (CTN) dispõe sobre o assunto: 
Art. 106 - A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: 
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de 
penalidade à infração dos dispositivos interpretados; 
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração; 
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que 
não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; 
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua 
prática.
Espécies de Tributos
Princípio da isonomia
Princípio da capacidade contributiva
Princípio da vedação de efeitos confiscatórios
Este princípio garante que a lei não deve dar tratamento desigual a contribuintes que se encontre em situação 
equivalente, fixando a premissa de que todos são iguais perante a lei. Faz parte da isonomia, também, tratar os 
desiguais de modo desigual, devendo, assim, o tributo ser cobrado de acordo com as possibilidades de cada um. 
Dessa forma, os órgãos públicos não poderão instituir tratamento tributário desigual entre contribuintes que se 
encontrem na mesma situação. 
De acordo com este princípio, os tributos quando forem instituídos deverão ser graduados segundo a medida da 
possibilidade econômica dos contribuintes de pagar tributos. Ou seja o legislador quando for elaborar a lei que 
institui tributo novo, deverá dosar o peso da tributação de acordo com a capacidade de pagamento do contribuinte. 
Este princípio estabelece que o tributo ao ser instituído deverá ser razoável, não podendo ser tão oneroso que 
chegue a representar um verdadeiro confisco ao patrimônio do contribuinte. Tributo com efeito de confisco é um 
tributo que é tão oneroso que retira o bem da posse do contribuinte.
Portanto a pretensão desse princípio é evitar que o tributo seja utilizado para destruir fonte de renda ou a 
propriedade do contribuinte.
Um exemplo da aplicação desse princípio está nas regras de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas 
que estabelece alíquotas de incidências diferentes conforme a renda do contribuinte. De forma quem ganha mais 
pague mais.
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Obrigações Acessórias/ Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)
Como já comentado, a obrigação tributária principal é o pagamento dos tributos, porém não basta apenas manteros pagamentos dos tributos em dia para satisfazer o Fisco, pois além da obrigação principal, o contribuinte estará 
obrigado a: emitir notas fiscais, escriturar livros fiscais, prestar informações fiscais através de declarações etc.
A essas obrigações chamamos de Obrigações Acessórias que complementam a obrigação principal.
A Escrituração Fiscal e Contábil no Brasil está passando por um processo de mudança. Está deixando de ser 
manuscrita e impressa em papel para passar a ser de formato digital. Por meio da utilização do Sistema Público 
de Escrituração Digital (SPED), nas modalidades SPED - Contábil e SPED-Fiscal, estamos passando por uma 
grande transformação no campo da contabilidade!
Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)
Mas, afinal, o que é o SPED?
O Sistema Público de Escrituração Contábil (SPED) funciona de forma integrada 
compartilhando informações econômicas e fiscais prestadas pelos contribuintes 
com o fisco brasileiro. 
O SPED tem os seguintes objetivos:
SPED - objetivos
Propiciar melhor ambiente de negócios para as empresas no país; 
Eliminar a concorrência desleal com o aumento da competitividade entre as empresas; 
Redução de custos para o contribuinte; 
Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e 
fiscais. 
Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de 
transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores. 
Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez 
no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria 
eletrônica.
A princípio, pelo fato de estarmos diante de algo novo, pensamos apenas nos prejuízos e riscos que esse novo 
sistema possa causar em nossos negócios! 
Porém podemos destacar alguns benefícios na adoção deste sistema:
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Redução de custos administrativos com a dispensa de emissão e armazenamento de documentos em papel; 
Redução de custos com mão de obra, com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias; 
Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas, evitando assim multas fiscais inesperadas; 
Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte; 
Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária (comércio exterior, 
regimes especiais e trânsito entre unidades da federação); 
Rapidez no acesso às informações, bem como melhoria na qualidade da informação; 
Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão; 
Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos distintos e concomitantes; 
Preservação do meio ambiente pela redução do consumo de papel. 
Benefícios
Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)/ Escrituração Contábil Digital (ECD)
Escrituração Contábil Digital (ECD)
A ECD, também chamada de SPED-Contábil, é um sistema de escrituração contábil em modo digital, em substituição 
a escrituração manuscrita e impressa em papel. 
A ECD deverá ser transmitida pelo Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), e será considerada válida após 
a confirmação de recebimento do arquivo que a contém e, quando for o caso, após a autenticação pelos órgãos 
de registro.
A Escrituração Contábil Digital (ECD) passou a ser obrigatória a 
determinadas pessoas jurídicas, com relação aos fatos contábeis 
ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008. Estão obrigados a ECD 
as empresas tributadas com base no lucro real, sendo facultativo as 
demais pessoas jurídicas a aderirem a ECD. 
Sendo assim, as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão 
dispensadas dessa obrigação. 
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Escrituração Contábil Digital (ECD)/ SPED Fiscal
A ECD deverá ser transmitida anualmente pelo SPED até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-
calendário. Deverá ser utilizado o Programa Validador e Assinador (PVA), especificamente desenvolvido para validar 
a ECD no ambiente do SPED. 
Saiba mais
O PVA está disponibilizado na página da Receita Federal na internet no seguinte link: 
Saiba mais
Estão dispensados da entrega do EFD os contribuintes optantes pelo Simples Nacional e os 
estabelecimentos com faturamento anual inferior a R$120.000,00. 
 
Fica vedada ao contribuinte obrigado à entrega da EFD a escrituração dos livros fiscais de forma 
diversa do arquivo digital, portanto não há mais que se falar em autenticação, impressão ou 
encadernação de livros.
http://www.receita.fazenda.gov.br/Sped/Download/SpedContabilmultiplataforma.htm. 
O contribuinte deve ficar atento ao prazo de entrega da ECD, pois a não apresentação da ECD 
dentro do prazo determinado resultará na aplicação de multa no valor de 
R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração. 
Atenção
SPED Fiscal
Mas afinal, o que é o SPED Fiscal?
O SPED Fiscal é a modalidade do Sistema Público de Escrituração Fiscal (SPED) que concentra as 
informações sobre a escrituração de documentos fiscais, apuração do IPI e do ICMS e outras informações 
fiscais de interesse das secretarias estaduais e da Receita Federal do Brasil.
A empresa deverá gerar um arquivo digital (EFD) a partir da base de dados de seu sistema fiscal, contendo as 
informações de todos os documentos fiscais de interesse dos fiscos federal e estadual, referentes à apuração 
dos impostos ICMS e IPI. Esse arquivo deverá ser submetido à importação e validação pelo Programa Validador e 
Assinador (PVA) fornecido pelo Sped e assinado eletronicamente por um certificado digital válido (e-CNPJ A1 ou 
A3).
Continua
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Os seguintes livros foram substituídos e deverão ser enviados pelo SPED: 
•Registro de entradas, 
•Registro de saídas, 
•Registro de inventário, 
•Registro de apuração do IPI e 
•Registro de apuração do ICMS. 
 
Os arquivos digitais EFD têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a 
um mês civil ou fração, ainda que as apurações dos impostos (ICMS e IPI) sejam efetuadas em 
períodos inferiores a um mês, segundo a legislação de cada imposto. 
Para os contribuinte estabelecidos no estado do Rio de Janeiro, o arquivo digital da EFD ou 
entrega for a do prazo estabelecido gera multa para o contribuinte.
Legislação
Vejamos o dispositivo legal sobre esse assunto: 
Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013 
 “Art. 57. O sujeito passivo que deixar de cumprir as obrigações acessórias exigidas nos termos 
do art. 16 da Lei no 9.779, de 19 de janeiro de 1999, ou que as cumprir com incorreções ou 
omissões será intimado para cumpri-las ou para prestar esclarecimentos relativos a elas nos 
prazos estipulados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e sujeitar-se-á às seguintes 
multas: 
I - ................................................................................... 
a) R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas 
jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última 
declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou pelo Simples Nacional; 
b) R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às demais 
pessoas jurídicas; 
c) R$ 100,00 (cem reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas; 
II - por não cumprimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil para cumprir 
obrigação acessóriaou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade 
fiscal: R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário; 
III - por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas ou 
omitidas: 
a) 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações comerciais 
ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais 
seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta; 
SPED Fiscal
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b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), não inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), do 
valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou 
de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, 
inexata ou incompleta.
Para entendermos melhor o nosso estudo, assista ao vídeo sobre Obrigações Acessórias, disponível na 
videoteca. 
SPED Fiscal/ Comunicação/ Rotinas Fiscais
Comunicação
Diante de diversas situações que possam ensejar uma intimação ou autuação fiscal, se faz necessário que o 
profissional que atuará nesta área seja organizado e mantenha um controle eficaz sobre as rotinas tributárias, 
com a finalidade de evitar penalidades por erro ou omissão.
Sendo assim, é aconselhável que o profissional estabeleça as seguintes rotinas: 
Rotinas Fiscais
1 - Quadro Informativo sobre as datas de vencimentos dos tributos
2 - Quadro informativo sobre o prazo de envio das declarações fiscais
Todo tributo que a empresa esteja obrigada a recolher possui uma data de vencimento estabelecida por lei. A falta 
de pagamento do tributo dentro do prazo legal enseja o pagamento de juros e multa de mora, além de a empresa 
poder ser notificada e provocar a abertura de um procedimento fiscal. Sendo assim, torna-se imprescindível o 
controle de vencimento dos tributos.
O contribuinte além de estar obrigado ao recolhimento de tributos (obrigação principal) está sujeito ao cumprimento 
das obrigações acessórias, tais como o envio de declarações fiscais. A falta de entrega das declarações dentro 
do prazo legal, além de ocasionar multa fiscal por atraso, poderá ocasionar a abertura de um procedimento fiscal. 
Sendo assim, torna-se importante o controle do prazo de entrega das declarações fiscais.
Saiba mais
Consulte no link abaixo, a data de vencimento dos principais tributos das empresas: 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/Pagamentos/Agenda/Default.htm>
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Saiba mais
Consulte no link abaixo, o prazo de vencimento das principais declarações fiscais: 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/receitanet/duvidas/prazo.htm>
3 - Conferência entre os valores declarados e os valores pagos
Um dos maiores motivos de recebimento de notificações e autuações é a divergência entre os valores pagos e 
os valores declarados. Sendo assim, o profissional deve ter muita atenção na hora de preencher as declarações 
fiscais. Dessa forma seria recomendável que ele elaborasse uma planilha com o registro de todos os pagamentos 
dos tributos, com a finalidade de diminuir o risco de entregar as declarações com valores divergentes.
4 - Arquivo de documentos fiscais
Como vimos, o procedimento fiscal inicia-se com a intimação do contribuinte. Um dos elementos constante na 
intimação é a lista de documentos que devem ser apresentados, com a determinação de prazo de entrega. Sendo 
assim, torna-se importante que o profissional mantenha os documentos arquivados por tipo e em ordem cronológica, 
com a finalidade de facilitar o trabalho de separação de documentos e o envio dentro do prazo estabelecido.
Rotinas Fiscais/ Estudo de Caso
Como podemos observar, torna-se imprescindível que o profissional seja conhecedor dos procedimentos 
fiscalizatórios, visto que, na maioria das vezes, ele poderá ser chamado para atender à fiscalização ou apresentar 
a defesa administrativa do contribuinte, seja para impugnar um Auto de Infração ou para proteger o contribuinte 
pelos excessos praticados pelo agente fiscalizador. 
Além disso, sendo conhecedor desses procedimentos, ele poderá orientar o contribuinte ou realizar procedimentos 
que evitem que o contribuinte seja notificado ou intimado pelo órgão fiscalizador.
Estudo de Caso
Confira a resposta
Antônio é proprietário de uma empresa de construção civil e perguntou a você se a contribuição sindical que 
ele paga anualmente, cujo valor é obtido pela aplicação de um percentual sobre o valor do capital social da sua 
empresa, é considerado tributo?
A contribuição sindical é considerada tributo, pois preenche todos os requisitos de caracterização, tais como: 
obrigação habitual, caráter pecuniário, compulsoriedade, imperatividade e vinculado a uma atividade estatal 
específica. Embora o ente arrecadador seja uma instituição privada (sindicato), a lei autoriza o governo federal, que 
possui a competência de resolver os conflitos trabalhistas, a delegar essa função a uma instituição autorizada por 
lei (sindicato).
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Estudo de Caso / Encerramento/ Colocando em prática
Joaquim pretende abrir uma confecção de roupas.
Ele então pergunta: Quais tributos (federais, estaduais e municipais) essa empresa terá a obrigação de pagar?
Os tributos que essa empresa terá a obrigação de pagar são: 
Federais: PIS, Cofins, IRPJ e CSLL 
Estadual: ICMS 
Municipal: IPTU e Taxas
Estudo de Caso
Confira a resposta
Agora é a hora de colocar em prática tudo o que aprendeu!
Realize as atividades programadas pelo seu tutor na plataforma AVAS!
ENCERRAMENTO DO FOCO TEMÁTICO 1
Encerramento
Colocando em prática!
Voltando ao estudo de caso inicial, como podemos observar, torna-se imprescindível que o profissional seja 
conhecedor dos procedimentos fiscalizatórios, visto que, na maioria das vezes, ele poderá ser chamado 
para atender à fiscalização ou apresentar a defesa administrativa do contribuinte, seja para impugnar um Auto de 
Infração ou para proteger o contribuinte pelos excessos praticados pelo agente fiscalizador. 
Além disso, sendo conhecedor desses procedimentos, ele poderá orientar o contribuinte ou realizar procedimentos 
que evitem que o contribuinte seja notificado ou intimado pelo órgão fiscalizador.

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