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1 CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR EM ENFERMAGEM I Profa. Dra. Janaína Silva CONTROLE DE GOTEJAMENTO E CÁLCULO DE DOSAGENS FRACIONADAS 1 - DOSAGENS DE SOLUÇÃO Devido à variedade de nomenclaturas utilizadas no estudo de cálculo, preparo e administração de fármacos, achamos necessária uma breve revisão das definições básicas (Lima, 1995; Souza, 1993; Escola de Enfermagem, 1996): Solução. Mistura homogênea composta de soluto e solvente. • Solvente: é a porção líquida da solução. • Soluto: é a porção sólida da solução. Ex: No soro glicosado, a água é o solvente e a glicose é o soluto. Concentração. É a relação entre a quantidade de soluto e solvente, isto é, entre a massa do soluto e o volume do solvente. Ex: g/L: g/cm³. Segundo sua concentração, as soluções podem ser classificadas em: • Isotônica: é uma solução com concentração igualou mais próxima possível à concentração do sangue. • Hipertônica: é uma solução com concentração maior que a concentração do sangue. • Hipotônica: é uma solução com concentração menor que a concentração do sangue. Proporção. É uma forma de expressar a concentração, e consiste na relação entre soluto e solvente expressa em "partes". Ex: 1 :40.000 - 1 g de soluto para 40.000 ml de solvente. Porcentagem. É outra forma de expressar concentração. O termo por cento (%) significa centésimos. Um percentual é uma fração cujo numerador é expresso e o denominador é 100. Ex: 5% - 5 g de soluto em 100 ml de solvente. Regra de três. Relação entre grandezas proporcionais em que são conhecidos três termos e quer se determinar o quarto termo. Sistema Métrico Decimal. É um sistema aceito universalmente e que se destina a padronizar pesos e medidas (peso, altura e comprimento). Dosagem: é a quantidade de um medicamento prescrito para determinado paciente ou condição. Dose: é a quantidade calculada de um medicamento que deve ser tomada de cada vez. 2 Algarismos Romanos: Algarismo Romano I V X L C D M Algarismo Arábico 1 5 10 50 100 500 1000 Ex. XIV = 10 + 5 – 1 = 14, XIX = 10 + 10 –1 = 19, CXLIX = 100 + 50 – 10 + 10 – 1 = 149. Frações: indica divisão e expressa o número de parte igual no qual o inteiro foi dividido. Termos de uma fração: numerador ou dividendo (n.º de partes tomadas da unidade) e denominador ou divisor (quantas partes a unidade foi dividida). A fração é uma parte de um número inteiro. Operações matemáticas com frações ordinárias: a) ADIÇÃO: 1/4 + ¾ = 4/4 ou 1. b) SUBTRAÇÃO: 3/4 – 1/4 = 2/4 ou 1/2. c) MULTIPLICAÇÃO: 3/4 x 2/2 = 6/8 = 3/4. d) DIVISÃO: 2/5 : 2/4 = 2/5 x 4/2 = 8/10 ou 4/5. Frações decimais: Centenas de milhares Dezenas de Milhares Milhares Centenas Dezenas Unidades Décimos Centésimos Milésimos Dezenas de milésimos Centenas de milésimos. Velocidade de gotejamento Para o cálculo do gotejamento ou velocidade de infusão de uma hidratação venosa utilizamos uma das fórmulas a seguir: Fórmula de gota e microgota para infusão em Horas 1. Gotas/ minuto = Volume em ml Constante(3) x Tempo em hora 2. Microgotas/minuto= Volume em ml x 3 3 x T Fig1. Formulas de gotejamento e ml/h Fórmula de gota e microgota para infusão inferio a 1 Hora 1. Gotas/minuto = volume em ml X 20 tempo em minutos 3 3. Microgotas/minuto = volume em ml x 60 tempo em minutos Lembretes: 1ml = 20 gotas / 1 gota = 3 micro gotas / Constante = 3 Regra de Três: Primeiros Passos O cálculo de medicação pode ser resolvido, na maioria das situações, pela utilização da regra de três. Essa regra nos ajuda a descobrir o valor de uma determinada grandeza que está incógnita. Para a aplicação da regra de três, são necessárias algumas precauções prévias: • as grandezas proporcionais dos termos devem estar alinhadas e o raciocínio deverá ser encaminhado para se descobrir uma incógnita por vez; • aplicar a regra de três quantas vezes for necessário com os termos variáveis até se conseguir o resultado desejado. A disposição dos elementos para a regra de três deve ser da seguinte forma: - 1ª linha: colocar a informação: - 2ª linha: colocar a pergunta. Exemplo 1. Em uma ampola de dipirona tenho 2 ml de solução. Quantos ml de solução tenho em três ampolas? • 1º passo - organizar a informação na primeira linha e a pergunta na segunda linha, com o número de ampolas de um lado e ml do outro: Informação: 1 (ampola) – 2 (ml) Pergunta: 3 (ampolas) – X (ml) • 2º passo - multiplique em cruz: l x X = 2 x 3 • 3º passo - isole a incógnita: X = (2 x 3) 1 X = 6 ml • Resposta: em três ampolas há 6 ml de dipirona. Exemplo 2. Se 1 ml contém 20 gotas, quantas gotas há em um frasco de S.F 0,9% de 250 ml? • 1º passo: 1 ml – 20 gotas 250 ml – X gotas • 2º passo: 1 x X = 20 x 250 4 X = 5.000 gotas • Resposta: 250 ml contêm 5.000 gotas. Exemplo 3. Foi prescrito 1 g de Cloranfenicol V.O. Quantos comprimidos de cloranfenicol de 250 mg devo tomar? • 1º passo: 1 cp. – 250 mg X cp. – 1 g (1.000 mg) • 2º passo: 250 x X = 1 x l.000 • 3º passo: X = 1.000 250 X = 4 cp • Resposta: devo administrar 4 comprimidos de 250 mg. Para facilitar os cálculos com números decimais e centesimais, sugerimos que trabalhe com aproximações. Para o menor número significativo seja a casa decimal, o procedimento é o seguinte: • se o valor da casa centesimal for menor que 5, mantém se o valor decimal; • se o valor da casa centesimal for igualou maior que 5, acrescenta-se 1 unidade ao valor decimal. Por exemplo: - 3,52 é aproximadamente 3,5; - 8,47 é aproximadamente 8,5. Compreendendo as Medidas ATENÇÃO A unidade de medida prescrita deve ser equivalente à unidade de medida à disposição no mercado. Caso não sejam equivalentes, é obrigatório efetuar a equivalência antes mesmo do cálculo de dosagem para o preparo. Como vimos, a apresentação de determinada medicação é expressa em unidades de medida, como: • Unidades Internacionais (UI); • Porcentagem (%); • Mililitros (ml); • Miligrama (mg) • Grama (g); entre outras. UNIDADE BÁSICA DE PESO • kg (quilograma); • g (grama); • mg (miligrama); • mcg (micrograma). 5 Equivalências • 1 kg = 1.000 g = 1.000.000 mg • 1 g = 1.000 mg UNIDADE BÁSICA DE VOLUME • L (litro); • ml (mililitro). Equivalência • 1 L = 1.000 ml Exemplos • 5 g = 5.000 mg • 1,51 = 1.500 ml • 1.500 mg = 1,5 g Exemplo 1. Foi prescrito 0,5 g Cloranfenicol VO. Tenho comprimido de 250 mg. Quantos comprimidos preciso administrar? • 1º passo: transformação de unidades de massa em mg, de acordo com o comprimido disponível. 1 g – 1.000 mg 0,5 g – X mg X = 1.000 x 0,5 X = 500 mg • 2º passo: calcular o número de comprimidos a ser administrado: 250 mg – 1 comprimido 500 mg – X comprimido X = (500 x 1) 250 X = 2 Resposta: Preciso administrar 2 comprimidos. Exemplo 2. Foram prescritos 2L de Ringer Lactato EV em 2 h. Tenho frascos de 500 ml. Quantos frascos utilizarei? • 1º passo: transformar a unidade de volume em mililitros, de acordo com o frasco disponível. 1 L – 1.000 ml 2 L – X ml X = 2 x 1.000 ml X = 2.000 ml • 2º passo: calcular o número de frascos necessários. 1 frasco – 500 ml X frasco – 2.000 ml 500 X = 2.000 x 1 X = (2.000 x 1) 500X = 4 Resposta: preciso de 4 frascos de 500 ml. 6 Porcentagem: Quando as soluções são apresentadas em porcentagens (%), significa que em cada 100 ml de solvente há uma determinada quantidade em gramas de soluto. Em suma, a porcentagem de soluções é uma relação g/100 ml. Exemplos: • Soro Glicosado a 5% (S.G. 5%): em 100 ml de água (solvente) há 5 g de glicose (soluto). • Soro Fisiológico a 0,9% (S. F. 0,9%): em 100 ml de água (solvente) há 0,9 g de sal (soluto). Veja a ampola e a interpretação Significa que há 25 g de soluto (glicose) em 100 ml de solução. Em 10 ml teremos: 25 g – 100 ml X g – 10 ml X = 2,5g em 10 ml Significa que: 50 g – 100 ml X g – 20 ml X = 10 g em 20 ml Transformando Soluções A transformação de soluções deve ser efetuada sempre que a concentração da solução prescrita for diferente da concentração da solução disponível na unidade. Para efetuar o processo de transformação de soluções devemos considerar: 1. a quantidade de soluto prescrito; 7 2. a quantidade de solvente prescrito; 3. as opções para se obter o soluto necessário a partir de diferentes apresentações na unidade (Ex: S.G. 5%, S.G. 10%, ampola de glicose 50%); 4. efetuar o cálculo correto, seguindo um raciocínio lógico e utilizando os princípios da regra de três e da equivalência entre unidades de medida. A transformação poderá ser efetuada visando a obter uma solução com a concentração maior ou menor, de acordo com a prescrição. Para resolver esse problema, poderemos utilizar a fórmula ou a regra de três simples, ambas trabalhadas no capítulo 6. Podemos reforçar esse aprendizado com alguns exemplos. Exemplo 1. (solução hipotônica transformada para solução hipertônica) Foram prescritos 500 ml de S.G. 10%. Tenho disponível 500 ml de S.G. 5% e ampolas de glicose 50% de 10 ml. • 1º passo: calcular a quantidade de soluto prescrito (S.G. 10% - 500 mL): 10 g – 100 Ml Xg – 500 ml X = 50 g de glicose. • 2º passo: calcular a quantidade de soluto disponível (S.G. 5% - 500 mL): 5 g – 100 ml Xg – 500 ml X = 25 g de glicose • 3º passo: calcular a diferença entre o soluto disponível e prescrito: 50 – 25 = 25 g > > > faltam 25 g de soluto na solução disponível. • 4º passo: calcular o soluto da ampola de glicose (50% 10 ml): 50 g – 100 ml Xg – 10 ml X = 5 g de glicose em 10 ml de G 50% • 5º passo: calcular o volume a ser aspirado da ampola de G 50% para se conseguir os 25 g necessários. 5 g – 10 ml 25g – X ml X = 50 ml de glicose (5 ampolas) • 6º passo: desprezar 50 ml de S.G. 5%, restando 450 ml de S.G. 5%; calcular o soluto desprezado para caber o volume do soluto e obedecer a prescrição médica de 500 ml: 5 g – 100 ml Xg – 50 ml X = 2,5 g 8 • 7º passo: calcular o volume a ser aspirado da ampola de S.G. 50% - 10 ml para repor 2,5 g de glicose desprezados no passo anterior: 5g – 10 ml 2,5g – X ml X = 5 ml de glicose (meia ampola) Resposta: Desprezar 50 ml do S. G. 5% e acrescentar 5 ampolas e meia de glicose. Exemplo 2. (solução hipotônica transformada para solução hipertônica) Foram prescritos 200 ml de S.G. 10%. Tenho disponível 500 ml de S.G. 5% e ampolas de glicose 50% de 10 ml. • 1º passo: calcular o soluto prescrito (S.G. 10% - 200 mL): 10 g – 100 ml X g – 200 ml X = 20 g de glicose • 2º passo: desprezar 300 ml da solução disponível (S.G. 5%) e calcular o soluto disponível em 200 ml de solução disponível: 5 g – 100 ml X g – 200 ml X = 10 g de glicose • 3º passo: calcular a diferença de soluto disponível e prescrito: 20 - 10 = 10 g >>> faltam 10 g de soluto na solução disponível que deverão ser acrescentados a partir de ampola de S.G. 50%. • 4º passo: calcular o soluto da ampola de glicose de 10 ml a 50%: 50 g – 100 ml X g – 10 ml X = 5 g • 5º passo: calcular o volume a ser aspirado da ampola de glicose 50%: 5 g – 10 ml 10 g – X ml X = 20 ml de glicose (2 ampolas) • 6º passo: desprezar 20 ml de S.G. 5%, restando 180 ml, e calcular o soluto perdido: 5 g – 100 Ml X g – 20 ml X = 1 g de glicose 9 • 7º passo: calcular o volume a ser aspirado da ampola de 10 ml para se obter 1 g de soluto perdido: 5 g – 10 ml 1 g – X ml X = 2 ml de glicose Resposta: Desprezar 20 ml de S.G. 5% - 200 ml e acrescentar 22 ml da ampola de glicose a 50%. Exemplo 3. (solução hipertônica transformada para solução hipotônica) Foram prescritos 500 ml de S.G. 2,5%. Tenho frasco de 500 ml S.G. 5% e água destilada estéril. • 1º passo: calcular o soluto prescrito (S.G. 2,5% - 500 ml): 2,5 g – 100 ml X g – 500 ml X = 12,5 g de glicose • 2º passo: calcular o soluto disponível (S.G. 5% - 500 ml): 5 g – 100 ml X g – 500 ml X = 25 g de glicose • 3º passo: calcular a diferença entre soluto prescrito e soluto disponível: 12,5 – 25 = - 12,5 g >>> está sobrando 12,5 g de soluto que deverão ser desprezados. • 4º passo: calcular o volume a ser desprezado (ml da solução disponível, o equivalente a 12,5 g de glicose: 25g – 500 ml 12,5 g – X ml x = 250 ml da solução disponível • 5º passo: desprezar 250 ml (= 12,5 g) de S.G. 5%, ficando com 250 ml de S.G. 5%. • 6º passo: acrescentar 250 ml de água destilada estéril para completar o volume prescrito. ANTIBIÓTICOS Muitos antibióticos ainda são padronizados em unidades internacionais. contendo pó liofilizado (solutos) e deverão ser diluídos. 10 Um Frasco-ampola cujo rótulo traz a seguinte indicação - 5 M UI - contém 5.000.000 UI de soluto. Será preciso diluir o medicamento, pois há somente o soluto. Os medicamentos mais comuns que se apresentam em frasco-ampola tem as concentrações abaixo: • Penicilina G Potássica: 5.000.000 UI; 10.000.000 UI • Benzilpenicilina Benzatina: 600.000 UI; 1.200.000 UI • Benzilpenicilina Procaína: 400.000 UI (Despacilina) O soluto da Penicilina G Potássica 5.000.000 UI equivale a aproximadamente 2 ml de solução após diluído. Logo, o soluto da Penicilina G Potássica 10.000.000 UI equivale a aproximadamente 4 ml de solução. (Conforme orientações do fabricante.) Exemplo 1. Prescritos 300.000 UI de Benzilpenicilina Benzatina IM, tenho FA de 600.000 UI. Se diluir em 4 ml, quanto devo aspirar? 600.000 UI – 4 ml 300.000 UI – X ml 600.000 X = 300.000 x 4 X = 1.200.000 = 2 ml 600.000 Resposta: Devo aspirar 2 ml. Exemplo 2. Prescritos 4.500.000 UI EV de Penicilina G Potássica. Tenho FA de 5.000.000 UI. Em quantos ml devo diluir e quanto devo aspirar? 5.000.000 UI – 10 ml (8 ml solvente + 2 ml soluto) 4.500.000 UI – X ml 5.000.000 X = 4.500.000 x 10 X = 45.000.000 = 9 ml 5.000.000 Resposta: Devo diluir em 8 ml e aplicar 9 ml, requerendo para tal 1 FA. Exemplo 3. Prescritos 6.000.000 UI de Penicilina G Potássica. Tenho FA de 10.000.000 UI. Em quanto devo diluir e aplicar? 10.000.000 UI – 10 ml (6 ml de solvente + 4 ml de soluto) 6.000.000 UI – X ml 10.000.000 X = 6.000.000 x 10 X = 60.000.000 = 6 ml 10.000.000 m Resposta: Devo diluir e 8 ml e aplicar 6 ml. 11 Exemplo 4. Prescritos 600.000 UI de Benzilpenicilina Procaína IM. Tenho diluentes de 4 ml e FA de 400.000 UI. Como devo proceder? 400.000 UI – 4 ml 600.000 UI – X ml 400.000 X = 4 x 600.000 X = 4 x 600.000 = 6mL 400.000 Resposta: Devo pegar 2 FA, diluí-los em 4 ml cada, aspirar todo conteúdo de 1 FA e 2 ml do outro FA, aplicar em 2 músculos distintos. HEPARINA É um fármaco derivado de fontes animais, conhecidapor sua atividade anticoagulante. A heparina também tem várias apresentações: Exemplo 5. Prescritos 1.000 UI de heparina EV. Tenho FA de 5.000 UI / ml, contendo 5 ml. Quanto devo aspirar e administrar? 5.000 UI – 1 ml 1 .000 UI – X ml 5.000 X = 1.000 x 1 X = 1.000 x 1 = 0,2 ml 5.000 Resposta: Devo aspirar e administrar 0,2 ml. HEPARINIZAÇÃO - É a administração de uma solução anticoagulante (heparina ou liquemia) para evitar a coagulação do sangue no equipo, mantendo- o prévio. São bastante controvertidas as qualidades recomendadas para heparinizar. A Divisão hospitalar recomenda : 0,2 ml de heparina IV (concentrações de 5. 000 UI / ml) para 9,8 ml de soro fisiológico 0.9% ou água destilada . Aplicar de 0,5 a 1,0 ml da solução preparada. OBSERVAÇÕES : 1. O scalp heparinizado deve ser quando surgirem sinais de flebite ou infiltração como edema Dor e vermelhidão no local. 2. A heparina diluída deve ser desprezada após uso. A solução deve ser preparada e identificada para uso individual (usa só naquele paciente e despreza). 3. Atualmente alguns serviços estão usando S.F. 0,9 % no lugar da heparina. Este procedimento recebe o nome de SALINIZAÇÃO e deve seguir os mesmos princípios, administrar após o medicamento com a finalidade de manter o cateter prévio de uso individual, podendo- se administrar de 2 a 5 ml para lavar o cateter dependendo da solução administrada, tipo de cateter ou veia do paciente Cálculo de Insulina – usar a seguinte fórmula quando a dose do frasco e a seringa não tiver a mesma unidade. Seringas disponíveis de 40 u / 80 u e 100 u, todas correspondentes a 1 ml. Frascos disponíveis de 20 u / 40 u / 80 u / 100 u. Atualmente, existem somente seringas e frascos de 100 u, não necessitando fazer o cálculo, basta aspirar na seringa a quantidade prescrita. Existem dois tipos de insulina: INSULINA REGULAR (ou simples) e INSULINA NPH FÓRMULA - DOSE PRESCRITA x SERINGA DOSE DO FRASCO 12 a) Administrar 20 u de insulina regular, dose do frasco = 40 u e seringa disponível de 80 u. Usando a fórmula = dp x sd = 20 u x 80 u = 40 UI DF 40 u REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • SKELLEY, Esther G. Medicação e matemática na enfermagem. Tradução Ângela Lobo de Freitas Levy. São Paulo: EPU, 2001. 297 p. • VIANA. Dirce L. Manual de Calculo e Administração de Medicamentos.São Caetano do Sul. Ed. Yendis. 2006.234p. • Okane. Eliane. S. H. Cálculos Fundamentais.Páginas: 223 a 265.
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