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Francesco di Giorgio Martini um levantamento historiografico

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Luna Halabi Belchior; Luisa Rauter Pereira; Sérgio Ricardo da Mata (orgs) Anais do 
7º. Seminário Brasileiro de História da Historiografia – Teoria da história e 
história da historiografia: diálogos Brasil-Alemanha. Ouro Preto: EdUFOP, 2013. 
(ISBN: 978-85-288-0326-6) 
 
 
 
1 
 
Francesco di Giorgio Martini: um levantamento historiográfico 
Lorraine Pinheiro Mendes
*
 
 
 
Francesco di Giorgio Martini (1438- 1502), pode ser considerado um exemplo de 
homo universale do Renascimento: mostrou-se versátil exercendo diversas funções como, por 
exemplo, tratadista, arquiteto, pintor, escultor, engenheiro militar, diplomata, entre outras 
atividades que lhe foram atribuídas. Nascido em Siena, é provável que tenha tido como mestre 
Vecchieta, e que tenha sido influenciado primeiramente por Bernardo Rosselino que foi 
responsável por inserir a arquitetura renascentista na região, embora não se tenha documentos 
ou registros que comprovem definitivamente tais suposições. 
A arquitetura do Renascimento, assim como as demais artes, deveria ser a 
materialização da nova maneira de enxergar e conceber o mundo. Os arquitetos, munidos dos 
estudos sobre perspectiva e anatomia e dos métodos baseados na razão, passaram a traduzir 
nas formas arquitetônicas o espírito humanista. 
A atividade do arquiteto passa a ser predominantemente a formulação de um 
programa, de um projeto, a ser seguido por quem de fato irá executar a obra. Este irá se 
dedicar ao trabalho que envolve esforço físico e, portanto, menor em uma hierarquia se 
relacionado ao exercício da arquitetura. O desenvolvimento da ideia e de formas baseadas na 
Antiguidade, passam a ser prioritárias e fundamentais para o arquiteto do Renascimento. As 
formas antigas tornam-se então objetos de estudo através da observação direta e medição das 
obras. A arquitetura passa a seguir proporções bem estabelecidas, tem-se a utilização e a 
reflexão sobre um determinado conjunto de ordens que conferem significado aos projetos, a 
simetria é almejada e alcançada através do que pode se chamar de um controle métrico dos 
espaços, que é o conhecimento matemático aplicado à realidade objetiva. Existe também um 
controle prévio do resultado final, diferentemente da idade média, devido a essa “supremacia” 
do projeto em substituição ao empirismo medieval. 
Assim como é difícil encontrar provas que esclareçam completamente sua formação 
inicial, também não existe um consenso unânime sobre como o arquiteto teve acesso a certos 
textos e como adquiriu conhecimento e erudição suficientes para se estabelecer como um 
 
*
 UFJF, Mestranda do Programa de Pós Graduação em História. Linha de pesquisa: Narrativas, imagens e 
sociabilidades. UFJF. 
Luna Halabi Belchior; Luisa Rauter Pereira; Sérgio Ricardo da Mata (orgs) Anais do 
7º. Seminário Brasileiro de História da Historiografia – Teoria da história e 
história da historiografia: diálogos Brasil-Alemanha. Ouro Preto: EdUFOP, 2013. 
(ISBN: 978-85-288-0326-6) 
 
 
 
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teórico tratadista e trabalhar em traduções. Existem diferentes pontos de vista e teorias sobre o 
processo de formação, sobre o acesso à bibliografia, e o real domínio de idiomas que 
permitiriam a leitura, o estudo e a tradução de livros atribuídas a Francesco di Giorgio. 
Uma das evidências que levantam essa questão é, por exemplo, a interpretação que o 
arquiteto faz das ordens arquitetônicas, que a princípio derivariam do tratado de Vitruvio. 
Essa interpretação é considerada muito peculiar e específica, não se sabendo se a justificativa 
para tal diferenciação estaria de fato em um diferente ponto de vista e na modificação e 
adaptação de um conceito, ou em uma dificuldade de tradução. Essa falta de um consenso 
acerca da formação de Martini é exposta por Nicholas Adams no artigo “Knowing Francesco 
di Giorgio”(2004). 
Embora Vasari(1990) nos diga no breve e conciso texto dedicado à Francesco di 
Girogio Martini em suas “Vidas” que seus feitos em arquitetura, principalmente no que diz 
respeito à conclusão do projeto do palácio de Urbino destacado pela perfeição de sua planta, 
tenham sido celebrados por seus pares, sua obra foi muito pouco estudada em comparação a 
outros arquitetos e tratadistas do Renascimento. 
Fora alguns trabalhos pioneiros sobre sua vida e projetos arquitetônicos, o foco em sua 
obra tratadística é considerado de certa forma recente. A maior parte das informações 
disponíveis advém de livros organizados após conferências e exposições realizadas sobre o 
arquiteto em questão, além de dissertações e teses que contribuem para a discussão de sua 
obra, segundo a introdução de Angeliki Pollali ao livro “Reconstructing Francesco di Giorgio 
Architect” publicado em 2011. 
Como exemplos maiores dessas publicações tem-se “Francesco di Giorgio architetto” 
catálogo onde se fala sobre a obra arquitetônica e a produção teórica e “fortuna critica” 
editado por Francesco Paolo Fiore e Manfredo Tafuri após uma exposição em 1993 em Siena, 
e “Francesco di Giorgio alla corte di Federico da Montefeltro” obra organizada também por 
Fiore, publicada em dois volumes após uma conferência internacional em outubro de 2001 em 
Urbino. Nesse artigo, o foco está nas duas publicações mais recentes. 
 Dividido em oito artigos, o livro Reconstruting Francesco di Giorgio architect(2001), 
apresenta importantes reflexões sobre os tratados, a vida e a obra do artista. No primeiro 
artigo, escrito por Panayotis Ioannou, por exemplo, temos uma análise da biografia vasariana 
de Francesco di Giorgio Martini presente nas duas edições das Vidas, as diferenças entre elas 
Luna Halabi Belchior; Luisa Rauter Pereira; Sérgio Ricardo da Mata (orgs) Anais do 
7º. Seminário Brasileiro de História da Historiografia – Teoria da história e 
história da historiografia: diálogos Brasil-Alemanha. Ouro Preto: EdUFOP, 2013. 
(ISBN: 978-85-288-0326-6) 
 
 
 
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e como a descrição é um produto da visão de Vasari sobre a formação e realizações do 
arquiteto. 
A capacidade de invenção e a multifuncionalidade de Francesco di Giorgio são temas 
recorrentes nos demais artigos. Aparentemente essas habilidades de Francesco di Giorgio 
Martini não eram tão admiradas por Vasari, homem ligado à ideia de formação de artistas 
através de academias e que via em uma multiplicidade de funções uma aproximação do uomo 
tutto fare com o artesão medieval. 
Como exemplos dessa inventividade tem-se as características únicas dos trabalhos do 
artista sienense, como a já mencionada leitura e interpretação peculiares do tratado de 
Vitruvio e a proposta de analogias entre corpo, arquitetura e espaço urbano. Em seus tratados 
de arquitetura civil e militar, Francesco di Giorgio propõe que cada ordem arquitetônica siga a 
proporção do corpo humano. Um antropomorfismo nas ordens arquitetônicas demonstrado 
por suas ilustrações e recomendações, e constrói analogias que exaltam a dignidade humana 
ao comparar o corpo à perfeição das formas geométricas que originam todas as outras: o 
quadrado e o círculo. Desta forma, não é por acaso que ele também faz sua versão do homem 
vitruviano, a forma mais perfeita da natureza inserida nas formas mais perfeitas feitas pelo 
homem. 
 Essa analogia é evidente nos tratados que propõem modelos de cidades ideais, não 
sendo diferente no caso de Francesco di Giorgio e sua cidade ideal concebida nos seus 
Trattati di architettura ingegneria e arte militare. A cidade foi projetada nos moldes do corpo 
humano, uma cidade antropomorfa, onde os muros que a fortificam, a igreja, os edifícios e 
praças encontravam seus correspondentes orgânicos. A cidade ideal aparece como o resultado 
de uma nova forma de se compreendera cidade e o próprio homem no Renascimento. O 
ambiente urbano passa a ser valorizado, é onde as interações sociais acontecem, é o lugar 
onde a racionalidade do homem se manifesta visivelmente. Logo, deveria ser análoga a essa 
razão, ao homem e ao seu corpo. 
Fica claro nesse livro que, ao examinarmos a interrelação entre teoria e prática, entre 
tratados e construções, temos um reforço da imagem de Francesco di Giorgio Martini como 
um arquiteto extremamente inventivo. Um exemplo é a contribuição do arquiteto para o 
design de escadas no Renascimento, no artigo no qual Sarah Edwards escreve sobre a 
contribuição de Martini para o design e o uso de rampas em espiral. 
Luna Halabi Belchior; Luisa Rauter Pereira; Sérgio Ricardo da Mata (orgs) Anais do 
7º. Seminário Brasileiro de História da Historiografia – Teoria da história e 
história da historiografia: diálogos Brasil-Alemanha. Ouro Preto: EdUFOP, 2013. 
(ISBN: 978-85-288-0326-6) 
 
 
 
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Em suas construções padrões e princípios arquitetônicos podem ser reconhecíveis. Em 
alguns casos específicos pode-se perceber que o arquiteto teve contato com outros estudos, 
tratados e soluções estruturais encontradas por outros arquitetos e os adaptou ao seu próprio 
estilo, o Palazzo Scala de Giuliano da Sangallo, por exemplo, provavelmente serviu de base 
para o projeto do pátio do Palácio do duque em Gubbio. Suas fachadas de pedra, material que 
fazia uso constantemente, podem ser caracterizadas por uma certa robustez e austeridade. 
Assim como apresentava um certo engenho e caraterísticas únicas em seus projetos 
arquitetônicos, o que permite identificar e atribuir a ele autoria de determinados projetos, sua 
inventividade ultrapassa o campo da arquitetura e encontra a engenharia. Em seus tratados é 
possível encontrar inúmeras ilustrações de máquinas e artifícios, bem como textos 
explicativos sobre seu funcionamento e instruções de uso, o que nos permite compreender 
mais sobre as necessidades da época. 
Suas ilustrações de máquinas influenciaram um artista bastante famoso por suas 
invenções: Leonardo da Vinci. Leonardo possuía uma cópia de um dos tratados de Francesco 
di Giorgio onde fazia anotações e pequenos desenhos ás margens. 
As ilustrações são ponto importante nos tratados de Francesco di Giorgo. No artigo 
que fecha essa publicação temos a ideia de que os trattati compõem os primeiros tratados 
técnicos com ilustrações a oferecer uma perspectiva completa em torno de todos os aspectos 
da atividade do arquiteto: cidades, fortalezas, palácios, igrejas e máquinas voltadas para a 
guerra. As ilustrações e desenhos do arquiteto aparecem frequentemente nas margens das 
páginas contornando o texto em dois ou três lados, o que faz com que funcionem como 
comentários pictóricos dos tratados e não como um auxílio que completaria possíveis falhas 
nas descrições. Suas inúmeras ilustrações contam sumariamente com sobreposições de figuras 
humanas a elementos arquitetônicos. Além das ordens o arquiteto desenvolve o 
proporcionamento do perfil da cornija a partir do busto e do rosto humano e a analogia entre 
edifícios, cidade e corpo humano, por exemplo. A perspectiva linear desempenha um 
importante papel nas ilustrações dos tratados da mesma forma em que foi essencial no 
treinamento de Francesco di Giorgio como pintor. 
 Embora os dois tratados, escritos nas duas últimas décadas do século quinze, não 
tenham sido publicados durante o período do Renascimento, eles foram extremamente 
estudados e amplamente conhecidos no formato de manuscritos, e arrisca-se a dizer que 
Luna Halabi Belchior; Luisa Rauter Pereira; Sérgio Ricardo da Mata (orgs) Anais do 
7º. Seminário Brasileiro de História da Historiografia – Teoria da história e 
história da historiografia: diálogos Brasil-Alemanha. Ouro Preto: EdUFOP, 2013. 
(ISBN: 978-85-288-0326-6) 
 
 
 
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nenhum outro texto e ilustrações de um "arquiteto e engenheiro" tenham sido tão 
frequentemente copiados quanto os de Francesco di Giorgio. 
 Bem como os demais arquitetos, cuja atividade era diretamente ligada ao patronato, 
forma de consumo de arte tão comum e fundamental no Renascimento, Francesco di Giorgio 
devia se mudar para a cidade em que o projeto seria realizado. Destarte, por volta de 1477, 
após realizar trabalhos significativos em outras cidades, Francesco di Giorgio já estaria em 
Urbino a serviço do Duque Federico de Montefeltro, que tanto exaltava a arquitetura. 
Substituindo Laurana no posto de arquiteto civil e militar do ducado, Francesco di Giorgio 
concluiu o palácio do ducado iniciado em meados do século XV entre outras construções. 
Esse entusiasmo do Duque por edificações pode ser justificado pelo fato de que um palácio, 
um prédio ou uma fachada, deixava transparecer não somente a sua beleza arquitetônica e 
harmonia matemática, ou a expressão da intelectualidade do artista. Do mesmo modo 
demonstrava também a excelência e dignificava a família que ali vivia ou que o havia 
encomendado, além do uso político da arquitetura, e das artes em geral. 
 É exatamente essa relação entre mecenas e artista que é tratada na publicação 
"Francesco di Giorgio alla corte di Federico da Montefeltro”(2004). Dividida em dois 
volumes, a obra conta com 27 artigos. Na parte inicial do primeiro volume estão concentrados 
os textos sobre Federico da Montefeltro, seu poder e o estado que governava. Além de contar 
com um artigo sobre a presença de humanistas em Urbino na segunda metade do 
Quattrocento. Ainda nessa parte, tem-se dois textos que têm como objeto o palácio do duque 
de Urbino como um exemplo de residência principesca do Renascimento. 
 O primeiro volume divide-se em duas partes, a já mencionada, e uma segunda "prassi 
artistica, trattati e teorie.". Iniciada com o artigo: "Il problema di Francesco di Giorgio 
pittore", nessa parte discute-se a atividade de Martini como pintor, seus ornamentos e 
desenhos, bem como seus projetos decorativos. O último artigo desse volume é o de 
Francesco Paolo Fiore, “Principi architettonici di francesco di giorgio”, que ao versar sobre 
as características dos projetos arquitetônicos do arquiteto sienense, introduz o segundo 
volume da publicação, que é dedicado à linguagem arquitetônica de Francesco di Giorgio. 
 O que é curioso sobre essas publicações é que, embora o interesse por esse arquiteto 
esteja crescendo, principalmente se comparado ao que se tem de bibliografia mais antiga, é 
que, estuda-se diferentes recortes de sua obra arquitetônica e tratadística, mas o tema da 
Luna Halabi Belchior; Luisa Rauter Pereira; Sérgio Ricardo da Mata (orgs) Anais do 
7º. Seminário Brasileiro de História da Historiografia – Teoria da história e 
história da historiografia: diálogos Brasil-Alemanha. Ouro Preto: EdUFOP, 2013. 
(ISBN: 978-85-288-0326-6) 
 
 
 
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cidade ideal que é um conceito desenvolvido nos tratados de Francesco di Giorgio ainda 
permanece, de certa forma, deixado de lado. 
Tem-se que assim, colher informações nos seus escritos e tratados, nos edifícios por 
ele projetados, na bibliografia atual e em considerações sobre o ambiente cultural em que 
Francesco di Giorgio produziu seu legado para, a partir de um estudo e análise crítica e 
comparativa dos textos e de relações estabelecidas entre os próprios textos e as obras, chegar 
a uma contribuição para as pesquisas da arquitetura do Renascimento e em especial sobre a 
cidade ideal desse arquiteto. 
Referências bibliográficas: 
 
Fontes primárias: 
MARTINI, Francesco di Giorgio; MALTESE, Corrado. Trattati di architettura ingegneria e 
arte militare. Milano: Il Polifilo, 1967. 2 voll. 
VASARI, Giorgio. Le vite dei più eccellenti pittori, scultori e architetti. Roma: Grandi 
TascabiliEconomici Newton, 1990. 
 VITRUVIO. Da Arquitetura (De architectura). São Paulo, Hucitec/Annablume, 1999. 
 
Fontes secundárias 
ADAMS, Nicholas. “Knowing Francesco di Giorgio”, in Il contesto. p.305-316. Torino: 2004. 
FIORE, Francesco Paolo. (org.). Francesco di Giorgio alla corte di Federico da Montefeltro: 
atti del convegno internazionale di studi, Urbino, monastero di Santa Chiara, Firenze: 
Olschki, 2004. 2 voll. 
FIORE, Francesco Paolo; TAFURI, Manfredo. (org.). Francesco di Giorgio architetto. Milão: 
Electa, 1993. 
GARIN, Eugenio. Ciência e vida civil no Renascimento italiano. São Paulo: Editora UNESP, 
1996. 
HUB, Bertold; POLALLI, Angeliki. (org.). Reconstructing Francesco di Giorgio Architect. 
Bern: Peter Lang, 2011. 
MILLON, Henry A. “The Architecture Theory of Francesco di Giorgio”. In The art Bulletin, , 
n.3, 1958. pp.257-261. 
WITTKOWER, Rudolf. Architectural Principles in the Age of Humanism. New York: 
W.W.Norton, 2012. 
Luna Halabi Belchior; Luisa Rauter Pereira; Sérgio Ricardo da Mata (orgs) Anais do 
7º. Seminário Brasileiro de História da Historiografia – Teoria da história e 
história da historiografia: diálogos Brasil-Alemanha. Ouro Preto: EdUFOP, 2013. 
(ISBN: 978-85-288-0326-6) 
 
 
 
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