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RESUMO Território

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Território
 O território junto como povo, perfaz o elemento material do Estado. Isso significa dizer que o território é componente material da estrutura do Estado, indispensável à sua existência.
 É nesse sentido que a ideia de território fixa jurisdição do Estado, como limites dentro dos quais se exerce a soberania do Estado.
 A soberania se estende sobre o solo, o sobsolo, as águas interiores, o mar territorial e espaço aéreo sobrejacente.
 Não é possível a existência de um mesmo território sob a convivência de duas soberanias distintas. Como é o caso das ilhas Malvinas.
 Somente com Estado Moderno, é que território passou a ser considerado como elemento essencial do Estado.
 A partir do surgimento do que estamos denominando Estado Westfaliano, o conceito de território passou a ser associado diretamente a um poder de império de um todo, de latitude jurídico-política, capaz de impor coercitivamente a vontade do Estado.
 Há que se reconhecer que a perda temporária do território não o desqualifica como elemento essencial, ou seja, o Estado continuará a existir enquanto não se caracterizar que esta perda foi definitiva, sem possibilidade de reintegração do território perdido. O mesmo raciocínio deve valer para as perdas parciais de território, seja por alienação, ou por outro motivo como guerras. Território é patrimônio do povo e não propriedade do Estado.
 Existem algumas teorias para explicar a natureza jurídica do Estado, são elas:
Teoria do território-patrimônio – por esta teoria, o território é considerado propriedade do Estado. Tal teoria não faz distinção entre direito público e privado, nem entre imperium e dominium.
Teoria do território-objeto – o Estado exerce direito real de caráter público, chamado domínio eminente sobre o território. No entanto, esse direito coexistirá com domínio útil, exercito pelo cidadão. Logo, não é possível admitir dois direitos sobre a propriedade.
Teoria do território-espaço – o poder que o Estado tem sobre as pessoas, é um poder imperium, ou seja, de comandar as pessoas. Diferentemente da teoria objeto, que é um poder dominium, ou seja, sobre coisas.
Teoria do território-competência – é a que se mais aproxima do conceito território nos dias atuais. O território é âmbito espacial de validade da ordem jurídica estatal como exclusão dos outros, ou seja, é no território do Estado que podem aplicar as leis por ele produzidas.
Conceito atual do elemento território LEI 8.617/93
Mar Territorial – é a faixa mar de 12 milhas marítimas, que se estende a partir da linha de baixo mar do litoral continental e insular (ilha). Dentro dos limites do mar territorial, o Estado exercer soberania plena sobre a massa líquida, sobre o espaço aéreo adjacente, bem como o direito sobre o leito e o subsolo. Os navios mercantes podem passar livremente (direito de passagem inocente), embora estão sujeitos ao poder de polícia do Estado costeiro. A ideia se soberania absoluta sobre uma faixa amplíssima de mar adjacente é sobre proporcionar uma proteção segura e eficaz aos interesses econômicos que o Estado precisa de resguardar. A relevância da tutela se faz mais significativa ainda quando se trata de países subdesenvolvidos, cujas costas desguarnecidas permanecem expostas à presença de frotas pesqueiras de países estrangeiros entregues a uma indesejável e até certo ponto espoliativa exploração daqueles recursos. Em geral, procedem de países desenvolvidos, ou seja, economicamente poderosos.
Zona Contígua – se estende de 12 a 24 milhas marítimas, ou seja, a ZC inicia logo após o MT e vai até o limite máximo de 24 milhas. Na ZC, o Estado costeiro, pode fiscalizar a fim de evitar ou reprimir infrações às leis e aos regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou sanitários, no território ou mar territorial.
Zona Econômica Exclusiva – faixa adjacente ao mar territorial até o limite de 200 milhas marítimas, na qual o Estado costeiro exerce direitos específicos para fins econômicos, como de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos vivos e não vivos, águas sobrejacentes ao leito do mar, até o subsolo.
 O espaço cósmico pode ser explorado e utilizado por todos os Estados, em condição de igualdade e sem discriminação. Não é objeto de apropriação estatal.
 Os navios e aeronaves públicos são considerados extensão do território nacional. Quando privados, desde que estejam em mar territorial ou espaço aéreo correspondente.
 O alto-mar não está sujeito a soberania de qualquer Estado, sendo assim, os navios que ali trafegam, estão sujeitos a sua bandeira de origem.
Admitem-se duas exceções ao poder de império do Estado sobre o território: a extraterritorialidade e a imunidade dos agentes diplomáticos. A extraterritorialidade significa o seguinte: “uma coisa que se encontra no território de um Estado é de direito considerada como se estivesse situada no território de outro Estado”. Por exemplo: os navios de guerra. Ainda em águas territoriais estrangeiras são eles considerados parte do território nacional.

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