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MÁRIO BOTTA Professora: Edmary Fernandes UNIVALE – Arquitetura e Urbanismo MÁRIO BOTTA Nasceu em Ticino, Suíça, em 1943; Iniciou sua carreira aos quinze anos de idade como desenhista em um escritório de arquitetos; Apesar de ter estudado na Escola de Arte de Milão, Mário optou por estudar no Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza, formando em 1969; Em 1970 inaugura seu próprio escritório em Lugano. Gostava de integrar o espaço interno com o externo, dizendo que a arquitetura deve interagir com o ambiente ao seu redor aproveitando o que ele pode oferecer, como a luz natural, utilizando claraboias e janelas; Demonstrava fidelidade ao movimento modernista; MÁRIO BOTTA Um ponto muito importante em suas criações é a valorização local com um toque de sua personalidade; “Assim, os regionalistas buscam valorizar e perpetuar através de sua arquitetura os valores essenciais da história de cada local, aguçando a memória cultural dos povos que muito se perdeu ao longo do processo de globalização.” MÁRIO BOTTA Suas obras possuem influências da arquitetura de Le Corbusier, Louis Jahn e Carlo Scarpa, quem além de professor, foi também seu orientador de tese; Eram obras simples, utilizava muito a simbologia e formas geométricas em suas construções; Foram objetos de numerosas publicações e exposições em Paris (Centro Georges Pompidou, 1895), Nova York (Museu de Arte Moderna, 1986) e Berlim (Galeria Nacional, 1987). Na década de 80 seu trabalho ficou conhecido pelos brasileiros em mostras na UFMG e nos IAB’s do Rio de Janeiro e São Paulo. MÁRIO BOTTA MÁRIO BOTTA - OBRAS SFMOMA (Museu de Arte Moderna) – San Francisco, California – 1995 Inspirada nas águas agitadas da baía de San Francisco, refletindo o clima marítimo temperamental da cidade. SFMOMA – MUSEU DE ARTE MODERNA, EUA MÁRIO BOTTA - OBRAS CATEDRAL DA RESSUREIÇÃO DE EVRY – 1992/1995 Dedicada ao Santo Corbiniano que nasceu em Evry no ano de 680; O cimo é coroado por vinte e quatro tílias símbolos de vida; Tem a forma de um cilindro truncado com 38m de diâmetro culminante a 34m. Construída em apenas 750m²; Utilizou formas geométricas simples; Para a realização do projeto, fez um estudo topográfico do ambiente para um melhor aproveitamento da luz natural; Tinha a intenção de evitar qualquer comparação com os edifícios ao redor, mas ao mesmo tempo buscar uma relação com a paisagem; MÁRIO BOTTA - OBRAS CASA ROTONDA – 1981/1982 CASA ROTONDA – 1981/1982 Começou a casa pelo telhado; Feita em uma encosta íngreme em um ambiente rural; Feita a partir de uma definição geométrica clara como é o prisma, remetendo às características de Le Corbusier; Em relação ao meio ambiente, tentou alcançar volumes verticais para evitar a perda de relevância para as montanhas; Ao construir esta casa, teve o objetivo de proteger a floresta; CASA BIANCHI – 1971/ 1973 MÁRIO BOTTA - OBRAS CASA BIANCHI – 1971/ 1973 Foi um projeto unifamiliar; O terreno se encontra em uma zona periférica, constituindo o limite entre a zona urbana e a área rural; Criou uma relação privilegiada com a paisagem neste local. MÁRIO BOTTA - OBRAS CASA LIGORNETTO – 1975 CONCLUSÃO Mário Botta teve uma linguagem própria que caracterizava suas criações. Sempre apresentou soluções construtivas proporcionadas pelo desenvolvimento tecnológico que a sociedade adquiria. Gostava de integrar sempre a parte externa com a parte interna, dizendo que a arquitetura deve interagir com o ambiente ao seu redor.
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