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Trabalho tecnico Topografia JMC

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�PAGE �3�
	
SUMÁRIO
Sumário
51	Introdução	�
62	Objetivo	�
73	Desenvolvimento	�
124	Conclusão	�
135	Refêrencias	�
146	Curriculum autores	�
�
	
	
Introdução
	Devido à necessidade da empresa em aumentar a metragem das escavações de tuneis primários e secundários como também aumento significativo de produção de minério sem aumentar custo com equipes topográficas para realizar marcações, cadastros topográficos e monitoramento em poligonais, que a presente metodologia foi desenvolvida. 
 Entre os principais problemas nas marcações topográficas estão à manutenção da posição de pontos de uma poligonal e o monitoramento do alinhamento e inclinação das escavações. 
Objetivo
	Desenvolver e propor uma nova metodologia para execução de poligonais e marcações de frentes de desenvolvimentos em mina subterrânea, com baixo custo, precisão, otimização de tempo da equipe em campo e praticidade nas marcações operacional.
Desenvolvimento
Para se entender melhor o novo processo de marcação de frente, é necessário, primeiro, compreender como eram marcadas as frentes de direcionamento de galeria no método convencional: no início, são locados dois pontos topográficos no teto da galeria, formando um segmento de reta, ou seja, um direcionamento. Em seguida, é gerado um projeto em offset com as devidas distâncias do ponto topográfico ao ponto em que se quer chegar.
Após a liberação do projeto, tem início à marcação da frente pelo método convencional utilizando os dois pontos topográficos no teto e linha de Nylon, o responsável pela marcação da frente amarrava as linhas nos pontos topográficos (parafusos) e, através da projeção entre as duas linhas ou um balizamento marcavam a direção na face da galeria e assim sucessivamente. Para tal marcação tínhamos as seguintes dificuldades que ocasionava os erros em direções e grande índice de over break, onde tínhamos um gasto com retrabalhos e excesso de contenção no valor aproximadamente de Um milhão de reais durante o ano. 
Lonas de Sansuy (ventilação) sobrepondo os pontos para marcação das frentes.
Ventilação balançando as linhas de nylon, tendenciado a o erro de direção para o marcador.
Difícil acesso ao teto, local onde tem maior ocorrência de choco.
Movimentação de equipamentos nas galerias.
Dificuldade para os marcadores em colocar as linhas de nylon nos grampos dos pontos.
Para o processo de realização das poligonais utilizava-se os pontos topográficos (ganchos instalados no teto da galeria) no teto com referencia topográfica calculando azimutes, coordenadas e ajustamento das poligonais para erros relativos e angulares.
Para instalar cada ponto era necessária a utilização de um veiculo adaptado com escada ou cesto, que na sua aquisição foi gasto em torno 600 mil reais, retirando as manutenções preventivas e corretivas no equipamento que seriam gastos mensais. Contudo era extremamente necessário o equipe manto para acesso na implantação dos pontos e utilização nas atividades da mina, necessitando assim paralização dos acessos e rampas para que a topografia realiza-se as marcações e monitoramentos em poligonais. 
A nova técnica para marcação consiste em eliminação dos pontos no teto e somente implantação e cadastramento topográfico dos pontos de grades que são instalados na lateral das galerias com 1,6 metros acima do piso. Após cadastro topográfico das grades é enviado uma nota topográfica com o projeto offset nele contendo as informações para marcação da direção e inclinação.
Para tal marcação com projeto utilizamos os seguintes passos;
Amarrar as linhas nos pontos de grade conforme projeto.
Medir (distancia indicada) com trena dos pontos de grade para o centro do projeto e amarrar uma nova linha na posição vertical.
Fazer projeção da direção nas linhas verticais e horizontais para marcação de direção e grade na face da galeria.
Realizar marcação do plano de fogo com as referencias topográficas marcadas na face da galeria.
A nova técnica para monitoramento e implantação de poligonais concite na utilização de uma base de centragem forçada (DCF).
A poligonal de apoio será materializada, em cada campanha, utilizando dispositivos de centragem forçada (DCF), projetados pela equipe envolvida no projeto. Este serão encaixado em parafusos de aço fixados na parede. A DCF foi confeccionada de forma que não haja movimentos no instante das medições da poligonal. As bases dos instrumentos ficarão fixas em três DCF do começo ao fim do levantamento. Num momento um DCF será o ponto de ré, com um prisma instalado, outro terá uma estação total e outro será o ponto de vante com outro prisma instalado. Terminadas as medidas neste ponto, a estação total será instalada no ponto seguinte e, o DCF de ré irá para o ponto onde a estação total estava instalada. Se tratando de uma poligonal de precisão que tem a finalidade de apoiar a determinação de coordenadas tridimensionais de pontos de interesse, alguns cuidados devem ser tomados. Para a obtenção de uma coordenada altimétrica precisa, as alturas dos instrumentos devem ser medidas com precisão ou, simplesmente devem ser excluídas dos cálculos. O procedimento de se manter as alturas dos alvos iguais e constantes, inclusive a altura da estação total, simplifica os cálculos tornando desnecessária a medida de tais alturas.
Para novas atividades criadas e realizadas na unidade da JMC, listamos as vantagens a seguir; 
	ALTA PRODUTIVIDADE;
Os pontos são instalados nas laterais das galerias com utilização de um parafuso parabolt, com maior agilidade, segurança e sem perda de tempo.
Maiores números de galerias monitoradas.
Maiores números de poligonais executadas.
Atendimento com rapidez em todas as frentes de serviços.
MAIS SEGURANÇA;
Com a utilização dos pontos laterais não é necessário à utilização de escadas ou carros adaptados para implantação dos pontos no teto da galeria como acontecia no passado, fim de trabalho em altura.
BAIXO CUSTO EM INSUMOS PARA TOPOGRAFIA.
Para instalação dos pontos só é necessário o parabolt com o valor de R$ 2,50 e a Base de Centragem Forçada criada por Marcus Bicelli no valor de R$650,00, eliminando assim um carro com cesto aéreo adaptado com manutenção muito elevada, parafusos adaptados para o teto onde era necessária confecção dos parafusos externamente, consumo extra de tripé topográfico.
REALIZAÇÃO DE CONTROLE DAS POLIGONAIS SEM NECESSIDADE DE PARALIZAÇÃO DO TRANSPORTE NAS VIAS DA MINA.
Como os pontos são instalados nas laterais das galerias e não no centro como era no passado, não tem necessidade de paralização do transporte da produção da mina, pois o equipamento fica em segurança em pontos estratégicos, assim executamos as poligonais com rapidez e precisão.
PRECISÃO NOS CONTROLE DE POLIGONAIS.
Todas as bases são confeccionadas idênticas com nível lateral para nivelamento, rosca ¾ para instalação da Estação Total ou base de poligonação, não há necessidade de altura eliminando o erro altimétrico, no caso de algum erro operacional os pontos serão feito uma nova releitura corrigindo assim problemas como erros relativos e angulares. 
Correções em tempo hábil e com precisão nas leituras utilizado prismas e não fitas refletivas com linha de pedreiro e prumo como executava no passado. 
FACIL INSTALAÇÃO.
Base é rosqueada no parafuso e nivelada no eixo vertical da base.
O equipamento de estação total é instalado sem a necessidade do tripé, já fica posicionado e georreferenciado para inicio da atividade, não há necessidade de inserir altura do instrumento, pois todos a bases de poligonação e prismas são idênticos. 
Para andamento da poligonal só é necessário à retirada da estação de um ponto ao outro e acoplar na base de calante já instalada e nivelada na Base de centragem forçada.
IDENTIFICAÇÃO IMEDIATA EM ERROSDE POLIGONAIS.
Como é de fácil utilização e maior agilidade sem perda de tempo, todas as frentes estão sendo utilizadas poligonais primarias em rampas e secundarias em xcut, assim podemos identificas qualquer erro planialtimétricos que venha a ocorrer e corrigindo em tempo hábil sem acarretar qualquer problema nas atividades secundarias (modelamento geológico, varação de galerias, mapeamento geológico, perda direção e inclinação por erros topográficos). 
MAIOR CONTROLE EM DIREÇÃO E INCLINAÇÃO.
Todas as frentes em desenvolvimento contempla projeto para marcação em campo.
Pontos são instalados com agilidades, rapidez precisão a cada 30 metros.
Treinamento pratica de marcação em campo para todos os marcadores, supervisores primários e terceiros e reciclagens todas as quartas feiras.
Menor erro operacional de direção e inclinação com baixo custo.
Mais de 40 colaboradores treinados e habilitados para atividade.
MAIS SEGURANÇA.
Não há necessidade de plataformas ou escadas para colocar a linha, como havia nos pontos anteriores do teto.
Todos os as marcação são executadas pela grade, assim realizando a marcação de direção e inclinação com projeções de altura de 1,60m.
MAIOR PRODUTIVIDADE NA INSTALAÇÃO DOS PONTOS.
Pontos atuais são implantados em menos de 25 minutos e liberado projetos de ate 40 metros.
Implantação, monitoramento e confecção de projetos executivos em todas as galerias em desenvolvimento.
Utilização dos pontos para marcação com estação total e mapeamento geológico.
Utilização para projeção de perfuração de sondagem.
Metodologia muito fácil e pratico.
Conclusão
Com a introdução das novas técnicas, trabalhamos com um maior numero de frentes de desenvolvimento e lavras e com a quantidade de equipe reduzida, realizamos também todas as poligonais pendentes nas minas, os projetos executivos são enviados com tempo hábil diminuindo os erros operacionais de direção e inclinação perdida em campo, over e under, assim diminuindo significativamente os custos excessivos com contenção, concreto projetado, explosivo, correção em projetos e insumos utilizados em uma mineradora subterrânea.
No item segurança, deixamos de ficar expostos ao trabalho em altura e consequentemente ao teto da galeria onde é maior o numero de choco.
Na produtividade, deixamos de paralisar as rampas para execução das poligonais, os trabalhos ficaram significativamente mais ágeis, hoje atendemos mensalmente a realização de 1500 metros de desenvolvimento em cinco minas simultaneamente com distancias de ate 11 km entre minas, 13 blocos de lavras, 10 equipamentos de sondagem, cadastro semanal de pilhas de minério, cadastro e monitoramento da barragem de rejeito, monitoramentos de pontes e taludes das unidades, cadastro tridimensional atualizados de 52 frentes de serviço, monitoramento de aderência e ritmo do desenvolvimento, plantas e perfil atualizados, execução de projetos nas frentes de serviço a cada 30 metros e monitoramento de todas as poligonais das minas na unidade da JMC. 
Além disso, como citado anteriormente contribui com uma redução de custo na ordem de aproximadamente de R$ 1.000.000,00 em desvios e over break em galerias e em R$ 600.000,00 em equipamentos e manutenções dos mesmos. Sendo que o custo é um fator preponderante a sobrevivência de um projeto, o trabalho contribuiu para qualidade e redução nos custos operacionais excessivos.
A consolidação deste projeto resultou do trabalho e dedicação da equipe de Topografia Subterrânea da mina JMC em Jacobina, Bahia, a qual, na busca pela melhoria contínua, não economizou esforços para aperfeiçoar o processo, seguindo sempre as diretrizes e valores da empresa e valorizando seus funcionários. O dispositivo de Base de Centragem Forçada (DCF) e a técnica de marcação de frente pelos pontos de grade foram totalmente implantado no processo e aproveitado em outras operações da empresa.  
Refêrencias
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13133: EXECUÇÃO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO. 1994.
www.amiranet.com.br/edicao-no-151-174
Curriculum autores 
Marcus Antonio Sangalo Bicelli
Técnico em mineração (Centro de Educação Técnica) 
Bacharel em Matemática (Faculdade Tecnologia e Ciências) 
Cursando Engenharia de Produção 5° semestre.
Treze anos de experiência atuando na mineração pela Yamana Gold em Jacobina-Ba, como Topografo e Supervisor de Topografia.
Técnico em planejamento de mina desenvolvendo projetos de mina subsolo e a céu aberto de longo, médio e curto prazo.
Adauto Silva dos Santos
Técnico em mineração (Centro de Educação Técnica)
Técnico em segurança do trabalho (Centro de Educação Técnica)
Doze anos de experiência atuando na mineração pela Yamana Gold em Jacobina-Ba, como Topografo.
ELABORADOR POR:
MARCUS ANTONIO SANGALO BICELLI
SUPERVISOR TOPOGRAFIA
ADAUTO SILVA DOS SANTOS
TOPOGRAFO
Estudo do texto: CRIAÇÃO E UTILIZAÇÃO de DISPOSITIVo de centragem forçada e marcação de galerias para uso em mineração subterranea.
EMPRESA: JACOBINA MINERAÇÃO E COMERCIO - YAMANAGOLD
Jacobina
2017
Ponto antigo colocado no teto.
Ponto antigo no teto

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