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EDUCAÇÃO NO LIBERALISMO

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EDUCAÇÃO NO LIBERALISMO
 A educação liberal teve como um de seus principais teóricos, Émile Durkheim, que diz que a educação é a ação exercida pelas gerações adultas, em cima das gerações que ainda não estão preparadas para a vida social. Tem por objetivo desenvolver na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais.
Essas ideias de Durkheim influenciaram o educador John Dewey que fala que a escola deve educar o tipo de sociedade que pretende estabelecer. Dewey diz que a educação é concebida como um processo de reorganização das experiências.
Para Bernard Mandeville, um povo que recebesse educação de qualidade seria necessariamente uma população ameaçadora, perigosa. Ele dizia que quantos mais instruído, mais o povo teria voz e conseguiria enfrentar o poder, pois quanto mais dedicação ao estudo é menos dedicação no trabalho, o que causaria problemas econômicos, por isso ele acreditava que qualquer forma de educação deveria ser 100% privada e só deveria ter acesso a ela quem obtivesse os meios para arcar com os custos de se pagar por uma boa escola. E nesse pensamento quando falamos dos trabalhadores, ainda se exclui metade da população formada por mulheres que dentro do pensamento liberal de Mandeville, deveriam se dedicar aos trabalhos domésticos. 
Já para Adam Smith, o Estado deveria prover o mínimo de educação, que seria habilitar a classe trabalhadora a calcular, ler e escrever, basicamente, para que eles pudessem competir no mercado a partir de parâmetros mais ou menos próximos, já que considerava a divisão social do trabalho, ao mesmo tempo, geradora de progressos e desigualdades, pois com o mínimo de instrução seria uma reparação frente a essa desigualdade que o povo menos favorecido sofria. 
Gomes (1981) diz que no Brasil , a visão liberal de educação predominou no período entre as décadas de 20 e 60. Ficou conhecida como “pedagogia do consenso” ou “otimismo pedagógico”, pois seus seguidores acreditavam que a escola tema função não só de contribuir para melhorar a sociedade como também de harmonizar os conflitos sociais.
Para Bobbio (2000) o liberalismo considera o Estado como um conjunto de indivíduos que atuam politicamente e que constroem o mundo a partir das relações estabelecidas uns com os outros, o que para alguns pensadores liberais quer dizer que o Estado existe para assegurar a liberdade do indivíduo.
Segundo Heywood a liberdade, no liberalismo defende que os indivíduos têm o direito de fazer suas próprias escolhas, como, por exemplo, para onde ir, qual profissão seguir, onde morar, do que se alimentar, como se expressar, entre outros fatores.
REFERÊNCIAIS: 
LEIBÃO, Matheus de Carvalho, Conceitos de liberalismo e educação; disponível em file:///C:/Users/Usuario/Downloads/266-627-1-PB.pdf 
PERES, Claudio Afonso; Educação e o liberalismo; disponível em http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario7/TRABALHOS/C/Claudio%20afonso%20peres.pdf
MASSON, Gisele; Liberalismo e educação; disponível em http://files.professoragiselemasson.webnode.com.br/200000182-b523bb717a/Slides%20%20Liberalismo%20e%20educa%C3%A7%C3%A3o.PDF

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