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Linguagem Jurídica e Argumentação – Fabio Henriques Trubilhano Página 1 Capítulo 1 – Língua e Linguagem: 1. Língua e Língua: Há três conceitos para língua: acervo linguístico, isto é, conjunto de hábitos linguísticos com que alguém seja capaz de compreender e ser compreendido; instituição social, a saber, conjunto de convenções estabelecidas pelo corpo social para que os membros da sociedade exercitem a língua ; a realidade sistemática: conjunto ordenado de signos pelo qual a sociedade concebe e se exprime. O conjunto de signos [ sistema ] que serve de meio de comunicação entre os integrantes de uma mesma comunidade (socialização) sócio-linguístico-cultural. 2.Linguagem: É que tanto língua como a linguagem constitui u ma ação, uma atividade. A linguagem é enérgeia e a língua, érgon. A linguagem reveste-se de uma característica básica: ação, em ato. A força atuante que impregna a linguagem deve ser considerada co mo ato de argumentar, algo mais que o simples ato de comunicar. Argumentatividade, isto é, a potência de argumentar é inerente à língua, enquanto a argumentação, a força de persuadir é inerente à linguagem. Poderíamos dessarte, estabelecer a s eguinte pro porção: argumentatividade está para língua assim como a argumentação está para a linguagem. Qualquer sistema de signos que ofereça possibilidade de comunicação entre indivíduos é uma linguagem, seja qual for o órgão dos sentidos responsável pela emanação da mensagem. A linguagem é, portanto, u m instrumento que permite a um orador exteriorizar seu pensamento e suas ideias, tornando-os objeto cognoscível ao seu auditório. 3. Linguagem Falada: Só ao homem compete a faculdade de falar, razão por que qualifica o homem de “ser falante”. Algumas características da fala lê são inerentes, como o mecanismo psicofisiológico ; outras lhe são mais próprias: 4.Linguagem Escrita: É uma representação da língua falada por meio de signos gráficos. Transposição do sistema oral, auditivo para o gráfico, visual: 5-Linguagem corporal : A linguagem falada e a escrita chamam-se linguagem verbal. A linguagem corporal assinala a linguagem não verbal. Realmente o corpo fala com voz silenciosa. O Silêncio é, ele também, uma prerrogativa do ser humano , ou ser uma determinação negativa de falar. Também nesse particular o se r racional distingue-se do irracional. Silere para os irracionais e Tacere para os racionais. A linguagem jurídica fala e m “tácita aceitação”, “tácita ratificação”, “tácita recondução”, “renúncia tácita”, “confissão tácita” ; o silêncio não importará em confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa. “Silêncio obsequioso”, a Igreja Católica conservadora revela a sua face autoritária, ao impedir a livre manifestação de pensamento. 6.Nível culto: Servem-se do nível culto os diplomatas, os oradores, os operadores do Direito, os palestrantes, o s escritores nos seus livros e nos diferentes misteres que lhes são próprio. O nível culto caracteriza-se pelo vocabulário mais rico. 7.Nível Familiar (variante usual) : Sermo usualis . No trato corrente ao longo do dia. O nível sermo usualis . No trato corrente ao longo do dia. O nívelfamiliar é o lugar adequado para a linguagem informal. 8.Nível Popular (variante do povo): Como consequência, o vocabulário é parco, comumente contaminado pela gíria, por in correções gramaticais. É rudimentar e deficiente, não há negar. 9.Denotação: O termo está vinculado ao verbo latino notare (designar com uma marca, imprimir com u ma marca). Em linguística, denotação é a representação comum, constante, real, atual, referencial da palavra. 10. Conotação: Na área linguística, geralmente, toma-se conotação como tudo que se refere ao conteúdo e mocional, subjetivo, individual da palavra. A compreensão é o conjunto de elementos que compõem uma ideia; a extensão é o conjunto de sujeitos aos qual uma ideia convém. A denotação se refere à compreensão e a conotação, à extensão. A c onotação é o elemento de maior relevância da comunicação. Ela é que dá movimentação, vida e colorido às palavras. Estas, graças à conotação, sofrem alterações semânticas, adquirem maiores ou menos carga afetiva reveste-se de tonalidade mais forte ou mais fraca. A conotação é que atribui ao texto riqueza, harmonia e originalidade. 11. Polissemia: A multiplicidade de significado das palavras dá-se o no me de polissemia. 12. Homonímia: Possuem mesma identidade gráfica e significados diversos: - Cessão (Ato de Ceder) , Sessão (Reunião, Período) , Seção (repartição, Secção) - Tacha (mancha, nódoa), Taxa (tributo) - Remissão (perdão – v. remitir), Remição (pagamento – v.remir) - Cassar (revogar, anular, proporcionar privação) , Caçar (Procurar, aprisionar) 13. Sinonímia: Sinonímia é a identificação de acepções. Essa identificação de acepções pode ser total ou parcial. Só se podem considerar como sinônimas as palavras que se podem substituir e m qualquer contexto sem a mais leve mudança ou no sentido cognitivo ou afetivo. Não existe absoluta: não existem palavras com significados idênticos, mas, sim, equivalência de sentidos. 14. Paronímia: Pode-se dizer que paronímia consiste na afinidade de palavras de sentido diverso com outras ela forma gráfica ou pelo som: •Prover : Deferir (recurso) ; fornecer algo de que se necessita • Provir : Originar-se, proceder • Infligir: Aplicar pena • Infringir: Desobedecer • Elidir: suprimir, excluir • Ilidir: refutar, anular • Impronunciar: verificar, a ausência de razões para pronúncia • Despronunciar: Revogar , em segunda instância, a pronùncia • Aresto: Acórdão (decisão colegiada) • Arresto: providência cautelar de apreensão de bens • Inerme: sem meios de defesa • Inerte: sem ação • Deferir: conceder, aprovar, condescender, anuir, aquiescer • Diferir: procrastinar, postergar; distinguir • Delação: delatar, revelar crume, denunciar autoria • Dilação: prolongar, aumentar • Flagrante: evidente ; que está acontecendo ou aconteceu • Fragrante: aromático, exala cheiro Capítulo 2 – Vocabulário Jurídico [Características do Vocabulário Jurídico] 1. Correção: Na linguagem jurídica, pre domina a voz passiva ou a voz reflexa com valor de passiva com o intuito de acentuar o ato, a função, e não as pessoas. Se privilegia, no discurso jurídico, a passiva pronominal. São reduz idas as orações que apresentam o verbo numa das formas nominais, isto é, infinitivo, gerúndio ou particípio. 2. Conservadorismo: • Exequatur: Usa-se como “execute-se”. • Habeas Corpus: I nstrumento de garantia contra a violência ou constrangimento da liberdade de locomoção • Caput: Primeira parte de um artigo, lei 3. Denotação: O campo do Direito é o campo da denotação, do logos, da objetividade, do racional, uma vez que, na área jurídica, persegue-se a clareza: • Furto : Subtração de bem alheio móvel • Roubo : Subtração de bem alheio móvel mediante grave ameaça ou violência • Casa: Moradia (sentido genérico) • Residência: lugar de parada • Domicílio: Moradia de permanência • Separação: Fim dos Deveres conjugais • Divórcio: Fim do Próprio casamento • Remissão: perdão (v. remitir) • Remição : resgate, liberação, pagamento (v. remir) • Arresto: apreensão judicial como garantia de pagamento • Aresto: decisão judicial colegiada, acórdão. • Sessão: reunião, período em que ocorre um evento • Seção: divisão, repartição • Cessão: ato ou efeito de ceder 4. Clareza: O Discurso jurídico deve ser claro, dado o caráter social de que se reveste o Direito. Estabelecido para intermediar as relações, por vezes conflituosas, entre os componentes da sociedade, cumpre-lhe, ao Direito , interpretar as normas jurídicas de for ma cristalina para que inteligível seja aos que lhe batem à porta. 5. Escolha Lexical: O que determina, em geral, a escolha das palavras é o tônus afetivo que as impregna, associando-as ao páthos e , por consequência, à argumentação. Se toda linguagem é argumentativa, se toda linguagem é ideológica, também a palavra o é forçosamente: • Afinal – a final: Afinal : forma conhecida de todos: advérbio de tempo A final : Por fim, por último, no final. • Arresto – Aresto: O significado de arresto é apreensão judicial de bens para garantia de pagamento de dívidas. Consiste em medida cautelar nominada. Distingue-se do sequestro por que este recai sobre bem já em litígio, ao passo que o arresto recai sobre quaisquer bens, de modo provisório e preventivo, com objetivo de tornar certa a execução futura. Aresto: Decisão judicial colegiada ; sinônimo de acórdão. Defloramento – Desvirginamento: A Proposta de Rui Barbosa para substituir o termo “desvirginamento” por “defloramento”, por ser este de uso habitual na linguagem jurídica, além de ter um tom menos brutal. Para referir-se ao desvirginamento, o Código Penal atual utilizava a expressão “ter conjunção carnal com mulher virgem [maior de 14 e menos de 18 anos ]” (crime de sedução, revogado pela ei 11.106, de 2005) . O Direito Penal considera a virgindade de somenos importância : em antanho eram outros os valores sobre a feminilidade e a sexualidade. Divórcio – Desquite: Divórcio : O termo na linguagem jurídica, usa-se para indicar a ruptura de todos os laços do casamento, enfim, o divórcio propicia a dissolução do vínculo conjugal. Não se deve confundi r com a separação judicial, que dissolve apenas a sociedade conjugal, pondo termo aos deveres de fidelidade reciproca, coabitação e regime de bens, mas não dissolve o vínculo conjugal. Desquite: O desquite é instituto que não está mais presente no ordenamento jurídico brasileiro. Consistia na dissolução da sociedade conjugal, não sendo permitido ao desquitado contrair novas núpcias, pois com o desquite não se extinguia o vínculo conjugal (não estar quite). Édito – Edito: Édito: edital, translado de orem judicial publicado na imprensa. Edito : Lei, decreto, preceito • Esbulho – Turbação: Esbulho: implica privação total de posse, e sugere ação de reintegração de posse. Turbação – Implica cerceamento do exercício de posse, e sugere ação de manutenção de posse. Imputabilidade – Responsabilidade: Imputabilidade: Conjunto de requisitos capazes de conferir à pessoa a atribuição de pena em razão de um feito delituoso. Observe-se que o in (im) não é negativo, mas intensivo. Quando negativo, há incidência de outro prefixo in: “ inimputabilidade”, “inimputável”. Responsabilidade: No âmbito penal, consiste em obrigação que a pessoa tem de arcar com as consequência do ato delituoso. Supõe, portanto, a imputabilidade. Incontinênti – Incontinente: Incontinênti: Tem o sentido de “sem demora”, “de imediato”, “sem detença”. Incontinente: Da mesma raiz latina, consist e em adjetivo que significa “imoderado”, “se m continência”, “que não se contém”. Mariticídio – matricídio – marital: Mariticídio: homicídio do marido perpetrado pela própria mulher Marricídio: Mesmo que homicídio, s ó que com a supressão de uma sílaba no meio da palavra. Marital: Relativo a marido (poder marital , outorga marital) • Pacto – Contrato: Pacto : É o consentimento e a convenção entre duas pessoas despr ovido de formas requeridas que não gera obrigação jurídica. Mero ajuste de vontade, mero entendimento. O termo vem do Latim pax (paz), o que é bem sugestivo. Contrato: Designa uma convenção geradora de obrigação, de vínculo jurídico (obligationem p arit ). Implica direitos e obrigações recíprocos. Resilição – Rescisão: Resilição: Dissolução unilateral ou bilateral de um contrato. Acordo de ambas as partes; Rescisão: Consiste, a rigor, na anulação por meios judiciais, dos efeitos jurídico de um contrato, ato ou convenção, em razão de algum vício jurídico de que padeça Sequestro – Arresto: Haverá sequestro quando apreensão recair sobre bem litigiosa; haverá arresto quando recair sobre quaisquer bens qu e não estejam envolvidos no litígio. Em ambos os casos, pretendese garantir a execução futura e, assim, a consequente satisfação coercitiva do crédito. Ab-rogar – Derrogar: Ab-rogar: abolir por inteiro uma lei, total. Derrogar : abolir parcialmente uma lei. • Autuar: Com respeito a o verbo autuar (reduz ir a auto, ordenar peças de um processo, lavra r auto de infração), é bom lembrar a expressão em autos apartados, isto é, organizados em separado, à parte dos autos da ação principal à qual se juntam. Delatar – Denunciar: Delatar : Delatar (rev elar , entregar) assumiu sentido pejorativo e , mesmo odioso, bem como delator. Denunciar: O termo é cognato de nun tius (anunciador, em sentido geral). O Verbo, na linguagem do direito, era “anunciar solenemente”. A denúncia é da competência exclusiva do Ministério Público. • Descriminar – Discriminar: Descriminar: Assume na linguagem jurídica o sentindo de “decisão judicial”. Ter minou em designar o “crime”. Inocentar, isentar de crime. Discriminar: Conserva o sentido primitivo (distinguir, discernir). Elidir – Ilidir: Elidir : Excluir, eliminar, suprimir. Ilidir : Rebater, refutar, destruir . • Exarar – Prolatar – Proferir: Exarar: Provém do lati m aro (trabalhar, lavrar o campo). Assumiu o sentido de lavra r, consignar por escrito a decisão judicial. Exarar já contém a ideia “por escrito”. Prolatar: Declarar oralmente a sentença ou dá-la por escrito. Pode ser utilizado no sentido de promulgar lei, por meio da expressão “prolação da lei”. Proferir: Refere-se ao ato verbal, ato praticado oralmente, embora já se admita a sua utilização referindo-se à emanação de despachos e decisões judiciais. 6. Repertório vocabular jurídico: • Achádego: Recompensa atribuída a quem acha objeto perdido, a o descobridor. A Determinação legal para o pagamento do achádego está presente no art. 1.234 do Código Civil • Agravantes: Na linguagem penal, agravante é a circunstância que torna o crime mais grave. O contrário é “atenuante”, que suaviza a pena. No Direito processual, agravante é aquele que move recurso de agravo. • Alienar: O Termo deita suas raízes no latim alius (outro, estranho). Significa , na linguagem jurídica, tornar alheio, de outrem, transferir-lhe o domínio. Alguns sustentam tratar-se de entrega da posse, também. Não pensamos assim: Tornar alheio é transferir a propriedade de um bem, vender, doar permutar. Citação: Ato pelo qual a pessoa natural ou jurídica é chamado a juízo para qu e figure como parte no processo, a fim de que possa defender-se: - Citado: quem recebe a citação – é o réu ou interessado - Citante: quem promove a citação – sujeito ativo, autor da ação, quem requer a citação. - Citando: quem deve ser citado – a parte que etá sendo procurada para ser citada, ou contra a qual já se expediu m andado de citação. Coação: É uma forma de constranger alguém a praticar ato ou omitir-se. O Código Civil considera a coação um vício do negócio jurídico, que lhe acarreta anulabilidade , desde que incuta ao coato fundado receio de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família ou a seus bens, p ainda a terceiro não pertencente à sua família, conforme apreciação do magistrado. Coerção : O termo coerção é distinto de coação. Esta é pressão resistível, ou vício do consentimento; aquele é violência física, irresistível. O Próprio Estado está imbuído de coerção, pois guarda em si violência potencial, ques exterioriza na forma da lei: é caso , pois, do cumprimento coercitivo de ordem de prisão, ou despejo. • Desforço pessoal : A Resistência pelo próprio possuidor para se manter na posse de m bem ou para r eavê-lo. “ Atos de defesa” corr espondem à manutenção da posse por força própria , repelindo a turbação; e “desforço pessoal” corresponde à restituição da posse por força própria, repelindo o esbulho. Diligência: Na prática forense, o termo designa ato judicial praticado por serventuário da justiça fora do fórum, cartório ou auditório, por ordem do juiz. Dessa maneira, quando o oficial de justiça realiza a criação do réu, dizemos que a diligência foi cumprida. • Equidade: O termo está relacionado a justo, igual, cujo sentido prim tivo é “unido, plano” e , por extensão, “igual, justo”. Equidade não é justiça, mas seu complem ento. Equi dade, com o o sentido de justiça, igualdade, deve permear todos os julgamentos. Seu contrário é a iniquidade. Decidir com equidade é distinto de decidir por equ idade. Jesse caso, decisão por equidade, trata-se de verdadeira fonte do direito, a qual deve ser utilizada pelo magistrado somente nos casos previsto em lei . São exceções, casos em que a lei autoriza o juiz a decidir segundo a lei que ele adotaria se fosse legislador. • Esbulhado: Diz-se da pessoa que sofreu esbulho: ato que despoja uma pessoa, se m seu consentimento, da posse de um bem. O Esb ulhado, em razão de ato violento, clandestino ou precário, já não exerce qualquer ato possessório sobre a coisa, da posse estando totalmente privado. • Inconcusso: Na terminologia jurídica, usa-se para significar o que é sólido, irrefutável. • Injúria: Em sentido estrito, consiste no crime contra a honra previsto no art. 140 do Código Penal, que se consuma pela ofensa à dignidade ou ao decoro de alguém, maculando sua honra subjetiva. • Intimar: Intimar é levar ao conhecimento de alguém alguma ordem ou fato, revelando o lado autoritário da linguagem jurídica. Não há confundir-se “intimação” com “citação”. Esta ocorre uma única vez, chamando a pessoa a comparecer em juízo para defender-se, sob pena de revelia. A partir de então, réu e autor recebem intimações, por meio das quais tomam ciência das ordens e manifestações do magistrado. Essa é a razão pela qual o réu é citado, regra, pessoalmente, mas as intimações das partes se dão nas pessoas de seus advogados. Jacente: Na Terminologia jurídica, o termo é usado para sinalar a herança sem herdeiros conhecido ou de herdeiros que a ela renunciaram. • Litispendência: Está relacionado ao processo não terminado, em curso, à espera. Outorga Uxória: Outorga uxória é concessão , anuência, autorização dada pela espos a para que sejam praticad os certos atos jurídicos pelo marido. O termo “ uxório” vem do latim uxoriu , que concede à mulher casada. Dai dizermos “uxoricídio”, quando o marido assassina a mulher. • Penhor: Pe nhor é um dos direitos re ais de garantia, a o lado de hipoteca, anticrese e alienação fiduciária. É utilizado para assegura o cumprimento de um con trato. No p enhor, em regra, atribui-se ao credo a posse de um bem móvel do devedor, que lhe será devolvido após o adimplemento da prestação a que se obrigou. • Penhora: De penhorar, temos penhora: apreensão de bens do devedor, por força judicial, para que sejam arrematados em leilão ou hasta pública. O valor obtido será entregue ao credo, no montante de seu crédito. Tempestivo: Fixou-se no vocabulário jurídico o sentido de “No prazo”, “dentro do prazo”. Recurso tempestivo, pois é, aquele interposto dentro do prazo legal; intempestivo é aquele que se interpõe fora do prazo. • Tipo legal: Tipo legal ou tipicidad e é o fato descrito pela lei como típico, ao qual se atribui determinada consequência jurídica, sanção. Expressão comumente utilizada na se ara penal e tributária. • Usucapião: Usucapião é meio de aquisição da propriedade móvel e im óvel, e também de outros direitos reais (s ervidão pre dial aparen te, enfite use, usufruto , etc.) Para que exsurja a usucapião, faz- se mister cumprir os requisitos estabelecidos em lei, dos quais o prin cipal é a posse mansa, pacífica e ininterrupta, com ânimo de dono, pelo prazo legalmente determinado.
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