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TEORIA GERAL DA EMPRESA
1. Direito Comercial X Direito Empresarial: Noções Econômicas X Noções Jurídicas
2. Unificação do Direito Privado: Autonomia do Direito Empresarial
3. Formação Histórica
3.1. Surgimento ( Modernidade: fortalecimento dos burgos.
3.2. Da Subjetividade à Objetividade ( Inicialmente, era comerciante quem pertencia a alguma corporação de ofício, ou seja, o critério era puramente subjetivo, o que não podia prosperar ante a reivindicação desses próprios burgueses pela igualdade formal perante a lei. Assim, a objetivação veio com os atos de comércio, cujo rol apenas reproduzia os atos e atividades já desenvolvidas por aqueles que até então já eram considerados comerciantes.
3. Formação Histórica
3.3. Atos de Comércio
 Lei 556/1850. Art. 4º. “Ninguém é reputado comerciante para efeito de gozar da proteção que este código liberaliza em favor do comércio, sem que se tenha matriculado em algum dos tribunais do comércio do império, e faça da mercancia profissão habitual.” 
Regulamento 737/1850, revogado em 1875, mas usado até 2002. Art. 19. “São atos de comércio:
I – Compra e venda ou troca de efeitos móveis ou semoventes para os vender por grosso ou a retalho, na mesma espécie ou manufaturados, ou para alugar seu uso;
II – As empresas de fábrica, de comissões, de depósito, de expedição, consignação e transporte de mercadorias; de espetáculos públicos;
III – Os seguros, fretamentos, riscos e quaisquer contratos relativos ao comércio marítimo;
IV – A armação e expedição de navios.”
Decreto 2.044/1908: Art. 57. Considera-se ato de comércio, ainda que não realizada por comerciante, a operação com letra de câmbio e notas promissórias.
Lei 6404/76, S/A. Art. 2º, §1º. “Qualquer que seja o objeto, a companhia é mercantil e se rege pelas leis e costumes do comércio.”
3.4. Teoria da Empresa ( Década de 1940, Asquini, Itália. O doutrinador Asquini assumiu que não era mais o comércio que movia a sociedade, e sim a empresa, que englobava comércio e indústria. Assim, ele definiu EMPRESA a partir de seu significado léxico, admitindo, portanto, a existência de 4 perfis (ou usos comuns da expressão):
3.4.1. Perfil Subjetivo ( A empresa é o empresário, seja esse empresário uma pessoa física ou jurídica. Quando se diz 'arrumei um emprego em uma empresa', temos a palavra empresa empregada com esse significado.
3.4.2. Perfil Funcional ( A empresa é uma atividade, que realiza produção e circulação de bens e serviços, mediante organização de fatores de produção (capital, trabalho, matéria prima etc). Quando se diz 'a empresa de estudar será proveitosa', temos a palavra empresa empregada com esse significado. No Brasil, emprega-se nesse sentido a palavra empreendimento muito mais do que empresa, ao contrário do que ocorre na Itália.
3.4.3. Perfil Objetivo (patrimonial) ( A empresa é um conjunto de bens. A palavra empresa é sinônima da expressão estabelecimento comercial. Os bens estão unidos para uma atividade específica, que é o exercício da atividade econômica. Como exemplo desse significado, podemos dizer 'a mercadoria saiu ontem da empresa (da loja, do estabelecimento)'.
3.4.4. Perfil Corporativo ( A empresa é uma instituição, uma organização pessoal, formada pelo empresário e pelos colaboradores (empregados e prestadores de serviços), todos voltados para uma finalidade comum. (Este perfil é criticado pela doutrina por não corresponder a qualquer significado jurídico, mas apenas por estar de acordo com a ideologia fascista, que controlava o Estado italiano por ocasião da positivação da teoria da empresa)
4. Empresa no Direito Brasileiro
4.1. Recepção dos Perfis de Asquini pelo Direito Brasileiro
	A) Perfil Subjetivo = Empresário (quem exerce a atividade empresarial)
	B) Perfil Funcional = Empresa (atividade exercida)
C) Perfil Objetivo = Estabelecimento (complexo de bens organizados para desenvolvimento da empresa/atividade empresarial pelo empresário)
	
E) Perfil Corporativo = Não foi recepcionado pelo direito brasileiro.
4.2. Empresa X Empresário: Distinções Terminológicas
4.3. Elementos (Caracterizadores) de Empresa ( Art. 966
						 Habitualidade
	4.3.1. Profissionalismo 	 Pessoalidade
						 Conhecimento Técnico
	4.3.2. Economicidade (intuito de lucro)
												Mão de obra
					 							Capital 
	4.3.3. Organização (reunião dos fatores de produção)		Insumos
												Tecnologia
4.4. Exceções ao art. 966
4.4.1. Sociedades por Ações ( Art. 2º, § 1º, Lei da S/A. Sempre empresária
4.4.2. Empresário Rural ( Art. 971. Além dos elementos de empresa, o empreendedor rural só será empresário se manifestar sua vontade e se registrar.
4.4. Exceções ao art. 966
	4.4.2. Sociedades Cooperativas ( Art. 983, CC. Sempre não empresária
	4.4.3. Sociedades de Advogados ( Art. 16, Lei 8.906/94. Não empresária
	4.4.4. Atividade Intelectual ( Art. 966, parágrafo único, CC.
A) Colaboradores e Auxiliares ( A atividade intelectual, mesmo quando exercida com organização, não constitui empresa. Colaborador é aquele que age desenvolvendo atividade fim, e Auxiliar é aquele que atua desenvolvendo atividade meio plenamente vinculada e indispensável à atividade fim.
B) Elemento de Empresa ( Quando a atividade constituir elemento de empresa, passa ela a ser empresa. O que seria tal elemento?
Quando a atividade fim é englobada pela organização dos fatores de produção. Em outras palavras, a fim de simplificar, é quando o profissional, o sócio da atividade ou mesmo algum empregado tem como função principal, ou seja, gasta a maior parte de seu tempo, gerenciando e organizando os fatores de produção, e não auxiliando ou colaborando na atividade fim.
Enunciados das Jornadas de Direito Civil do CJF:
194. “Os profissionais liberais não são considerados empresários, salvo se a organização dos fatores de produção for mais importante que a atividade pessoal desenvolvida.”
195. “A expressão ‘elemento de empresa’ demanda interpretação econômica, devendo ser analisada sob a égide da absorção da atividade intelectual [...] como um dos fatores da organização empresarial.”
5. Titular da Empresa 	 Pessoa Natural = Empresário Individual
					 Pessoa Jurídica = Sociedade Empresária / Eireli
6. Empresário Individual
6.1. Caracterização
6.2. Inscrição
6.2.1. Qualificação
6.2.2. Firma/Nome Empresarial
6.2.3. Assinatura (autógrafa)
6.2.4. Capital
6.2.5. Objeto
6.2.6. Sede
6.2.7. O Porquê do CNPJ ( Empresário individual é pessoa natural a despeito de ter CNPJ
6.3. Requisitos
6.3.1. Capacidade (art. 972) ( Maioridade, salvo art. 974
Enunciado 197 do CJF: “Arts. 966, 967 e 972: A pessoa natural, maior de 16 e menor de 18 anos, é reputada empresário regular se satisfizer os requisitos dos arts. 966 e 967; todavia, não tem direito a concordata preventiva, por não exercer regularmente a atividade por mais de dois anos.” [Este enunciado foi anterior à nova lei de falências n. 11.101 de 2005, que extinguiu a concordata]
	6.3.2. Ausência de Impedimentos (art. 973)
6.4. Responsabilidade do Empresário Individual ( Ilimitada, atingindo seu patrimônio, tanto a parte destinada à empresa/atividade empresarial, quanto a parte não destinada, civil.
6.4.1. Responsabilidade do Empresário Incapaz (art. 974, §2º) ( Há duas situações distintas a serem analisadas.
 I – Continuidade pelo Incapaz em Virtude de Herança ( Neste caso, os bens que o incapaz possuía antes ficam protegidos, mas os bens herdados, destinados ou não à empresa/atividade/empreendimento, bem como os adquiridos depois com os frutos da empresa/atividade, respondem pelas dívidas anteriores e posteriores sucessão do falecido pelo incapaz.
 II – Continuidade pelo Incapaz em Virtude de Incapacidade Superveniente ( Neste caso, todos os bens que ele possuía antes da interdição e os que adquirir depois respondem pelas dívidas anteriores à interdição, e pelas dívidasposteriores à interdição, apenas os bens destinados à empresa/atividade/empreendimento e os particulares que adquiriu posteriormente, com frutos da empresa/atividade.
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7. Obrigações Comuns aos Empresários (Individuais e Sociedades)
7.1. Registro ( SINREM = Sistema Nacional de Registro de Empresas, que agrega os seguintes órgãos:
I – DREI ( Departamento de Registro de Empresa e Integração, vinculado à SEMPE (Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, que é uma secretaria com status de Ministério), órgão federal responsável por “pensar” o SINREM e o RPEM (Registro Público de Empresas Mercantis), que é a sistematização das normas e procedimentos de registro. É quem determina as regras e requisitos de registro, especialmente através das suas instruções normativas.
II – Juntas Comerciais
7.2. Escrituração ( Art. 1179 e ss, CC. Basicamente, os deveres do empresário quanto à escrituração são de efetivar, conforme as exigências e formalidades legais, a escrituração de sua atividade, mediante a elaboração, guarda e conservação dos livros contábeis.
	7.2.1. Ausência de Escrituração ( Implica:
		I – Crime Falimentar
		II – Impossibilidade de Requerer Recuperação
		III – Inadmissão de Livros irregulares como prova
IV – Impossibilidade de Requerer Falência de um devedor seu (mas pode requerer autofalência)
V – Lucro fixado por arbitramento para fins de Imposto de Renda
7.3. Balanço Anual
8. Escrituração e Livros
8.1. Funções
		I – Gerencial
		II – Documental
		III – Fiscal
8.2. Obrigatoriedade
	8.2.1. Livros Obrigatórios
I – Comum ( Art. 180, CC. Livro Diário. Exceto para ME, que optam pelo diário ou os livros caixa e registro de inventário.
II – Especiais ( Obrigatórios apenas para alguns tipos de sociedade ou para algumas atividades ou algumas práticas. 
8.2.2. Livros Facultativos ( Não precisam ter o rigor da formulação nem serem autenticados, mas aí perdem seu valor documental.
8.3. Sigilo ( Só pode ser quebrado administrativamente por autoridades fazendárias ou previdenciárias (não pelos trabalhistas, por exemplo) ou judicialmente, através de decisão que deve sempre ser a ultima ratio.
	8.4. Responsabilidade
		
8.4.1. Pela Escrituração ( Art. 1182
		
8.4.2. Penal
9. Nome
9.1. Natureza e Função
9.2. Caracterização
10.2.1. Nome Empresarial X Marca
10.2.2. Nome Empresarial X Nome Fantasia
9.3. Espécies
9.3.1. Firma ( art. 2º, Instrução Normativa 104/07, DNRC
Firma Individual
I – Uso e Função ( art. 2º, I. N. 104/07 e art. 1156, CC
II – Composição ( art. 5º, §1º, a, Inst. Norm. 104/07 
Firma Social / Razão Social
I – Uso e Função ( art. 2º, I. N. 104/07 e art. 1157, CC
II – Composição ( art. 5º, §1º, b e c, I. N. 104/07 DNRC
9.3.2. Denominação
I – Uso e Função ( art. 3º, I. N. 104/07 DNRC
II – Composição ( art. 1160, CC.
				 Nome Fantasia: proteção indireta. 
9.4. Proteção Marca	: proteção nacional, restrita ao ramo
	Nome: proteção estadual, qualquer ramo. 	Art. 33, Lei 8934/94; art. 1166, CC; art. 11, I. N. 104/07 DNRC.
9.4.1. Exclusividade ( Não se admitem nomes idênticos (homógrafos) ou semelhantes (homófonos). Critérios: firma e denominação com expressão de fantasia comum (art. 8º, I e II, a, e art. 9º, I. N. 104/07 DNRC), analisa-se todo o nome e analisa-se apenas a expressão de fantasia, no caso de denominação cuja expressão referida seja incomum (art. 8º, II, b, I. N. 104//07 DNRC).
		9.4.2. Sanção ( Anulação. Art. 1167, CC.
10. Estabelecimento Empresarial
10.1. Definição ( Art. 1142, CC.
10.2. Caracterização
10.2.1. Matriz e Filiais
10.2.2. Possibilidade de Pluralidade de Estabelecimentos
10. 2.3. Estabelecimento (( Atividade Empresarial
10.3. Natureza ( Universalidade de Fato
10.4. Elementos do Estabelecimento
10.4.1. Bens Materiais
10.4.2. Bens Imateriais
10.4.3. Azienda ou Aviamento ( Conceito abstrato. É a decorrência da organização dos elementos, que fazem com que a empresa/atividade prospere ou não. É a forma de organização, o elemento pessoal de cada gestão, que acaba por englobar, principalmente, os seguintes elementos (além desse fator abstrato indeterminado que levou à conquista da clientela e à projeção do nome de fantasia e da imagem do estabelecimento)
I – Clientela
II – Freguesia
III – Ponto
	10.4. Negociação do Estabelecimento
		10.4.1. Trespasse
			A) Definição
			B) Efeitos
			C) Responsabilidade
			D) Validade e Eficácia
		10.4.2. Usufruto
10.4.3. Penhora
		10.4.4. Franquia

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