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Ensaios para Determinação da massa de consistência normal; Determinação do tempo de pega; Determinação da finura por meio da peneira 75 micrometros Integrantes: Camila Ramiro Heloah Análio Jennipher da Silva Barbosa Maria Patrícia Estevam Curso/Turma: Engenharia Civil, B Profª: Patrícia Pereira Data da realização do ensaio: 17/03/2017 1) INTRODUÇÃO O relatório refere-se detalhadamente os ensaios realizados no laboratório de materiais da Unisal-Lorena, no dia 17 de março de 2017. Foram realizados três ensaios durante essa aula prática, ministrada pela Professora Patrícia Pereira. A pasta de consistência normal é toda aquela pasta preparada com uma quantidade de água na medida suficiente para atingir uma consistência padrão. Essa pasta chega a ser normal quando a sonda de Tetmajer do aparelho de Vicat se infiltra na pasta até uma distância entre 5 e 7 mm do fundo. O fenômeno de pega do cimento compreende a evolução das propriedades mecânicas da pasta no inicio de endurecimento, propriedades essencialmente físicas, consequente, entretanto, a um processo químico de hidratação. E um fenômeno artificialmente definido como o momento em que a pasta adquire certa consistência que a torna imprópria a um trabalho (BAUER, 2000, p. 42). Na prática, os tempos de pega referem-se às etapas do processo de endurecimento, solidificação ou enrijecimento do cimento e, em consequência, do concreto. Também são utilizados os termos perda de plasticidade, perda de trabalhabilidade ou a inda cristalização para o entendimento destes tempos. A finura do cimento nada mais é do que a determinação de impurezas presentes no cimento, podendo ser resíduos da fabricação ou aglomerados de grãos de cimento. 2) REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL NBR 43:2002 Segundo a NBR NM 43:2002, que estabelece o método de determinação da consistência normal da pasta de cimento portland, pasta de consistência normal é a pasta na qual a sonda de Tetmajer penetra uma distância de (6 ± 1) mm da placa base, nas condições estabelecidas na presente Norma. Aparelhagem: Balança; Misturador; espátulas de borracha e metálica; molde (G) com as seguintes dimensões: base maior (80 ± 5) mm, base menor (70 ± 5) mm, altura (40,0 ± 0,2) mm; Aparelho de Vicat e Cronômetro. O laboratório deve ser mantido à temperatura de (20 ± 2)°C e umidade relativa maior que 50 %. Todos os materiais para ensaio e a água de amassamento devem estar à mesma temperatura do laboratório quando usados. Do item 6.2 quanto aos procedimentos para preparação da pasta 6.2.1 A massa de cimento (mc) a ser utilizada na preparação da pasta deve ser de (500,0 ± 0,5)g. 6.2.2 A massa de água (ma) deve ser determinada por tentativas e ser medida com exatidão de 0,5 g. 6.2.3 Com o misturador parado, em posição de iniciar o ensaio, verter a água na cuba, adicionar o cimento e deixar 30 s em repouso. 6.2.4 Misturar durante 30 s em velocidade lenta, desligar o misturador e raspar as paredes da cuba com a espátula de borracha, fazendo com que toda a pasta a elas aderida fique no fundo; realizar essa operação em 15s. 6.2.5 Imediatamente misturar durante 1 min à velocidade rápida. Quanto a determinação da consistência, item 6.3: 6.3.1 Colocar o molde com sua base maior apoiada sobre a placa base e, utilizando a espátula metálica, enchê-lo rapidamente com a pasta preparada segundo 6.2. A operação de enchimento do molde pode ser facilitada sacudindo-o suavemente. Tirar o excesso de pasta e rasar o molde com a régua metálica, colocando-a sobre a borda da base menor e fazendo movimentos de vai-e-vém sem comprimir a pasta. 6.3.2 Colocar o conjunto sob o aparelho de Vicat, centrar o molde sob a haste (B), descer a haste até que o extremo da sonda (C) entre em contato com a superfície da pasta e fixá-la nessa posição por meio do parafuso (E). Após 45 s do término da mistura, soltar a haste, cuidando para que o aparelho não esteja submetido a nenhuma vibração durante o ensaio. 6.3.3 A pasta é considerada como tendo consistência normal quando a sonda se situa a uma distância de (6 ± 1) mm da placa base após 30 s do instante em que foi solta. Caso não se obtenha este resultado, devem ser preparadas diversas pastas de ensaio variando a quantidade de água e utilizando uma nova porção de cimento a cada tentativa. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PEGA NBR 45:2002 Segundo a NBR NM 45:2002, quanto as definições de inicio e fim de pega: 3.1 tempo de início de pega É, em condições de ensaio normalizadas, o intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat correspondente penetra na pasta até uma distância de (4 ± 1) mm da placa base. 3.2 tempo de fim de pega É, em condições de ensaio normalizadas, o intervalo de tempo transcorrido desde a adição de água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat penetra 0,5 mm na pasta. Item 7.3 da determinação do tempo de inicio de pega: Depois de um tempo mínimo de 30 min após o enchimento do molde, colocá- lo com a placa base no aparelho de Vicat, situando-o sob a agulha. Fazer descer suavemente a agulha até que haja contato desta com a pasta. Aguardar 1 s a 2 s nessa posição, evitando qualquer ação sobre as partes móveis, para que a agulha parta do repouso. Soltar rapidamente as partes móveis, permitindo que a agulha penetre verticalmente na pasta. Ler a indicação na escala quando houver terminado a penetração ou 30 s após o instante em que a agulha foi solta, o que ocorrer primeiro. Anotar a leitura na escala e o tempo contado a partir do instante em que a água e o cimento entram em contato. Repetir o ensaio de penetração no mesmo corpo-de-prova em posições convenientemente separadas, que distem no mínimo 10 mm da borda do molde e entre elas, a intervalos de tempo convenientemente espaçados, de, por exemplo, 10 min. Entre os ensaios de penetração o molde contendo a pasta deve ser mantido na câmara úmida definida em 5.2. Limpar a agulha de Vicat imediatamente após cada penetração. Anotar os resultados de todas as penetrações e, por interpolação, determinar o tempo em que a distância entre a agulha e a placa base é de (4 ± 1) mm. A precisão requerida é de 5 min e pode ser garantida reduzindo o intervalo de tempo entre determinações sucessivas à medida que se aproxima o final do ensaio. Item 7.4 da determinação do tempo de fim de pega: Substituir a agulha de Vicat para a determinação do tempo de início de pega pela agulha de Vicat para a determinação do tempo de fim de pega, cujo acessório anular facilita a observação exata de penetrações pequenas. Inverter o molde cheio, utilizado em 7.1, sobre sua placa base, de forma que os ensaios para a determinação do fim de pega sejam realizados na face oposta do corpo-de-prova, que estava originalmente em contato com a placa base. Para a realização das medidas, deve ser utilizado o procedimento descrito no item 7.3. Os intervalos de tempo entre ensaios de penetração podem ser ampliados para até 30 min, por exemplo. Registrar, com aproximação de 15 min, o tempo transcorrido a partir do instante zero, até que a agulha penetre pela primeira vez apenas 0,5 mm na pasta, como tempo de fim de pega do cimento. Este é o momento em que o acessório anular não provoca nenhuma marca no corpo-de-prova, a precisão do ensaio pode ser maior reduzindo o intervalo de tempo entre penetrações próximas ao final da determinação e observando se os resultados de ensaios sucessivos não variam excessivamente. DETERMINAÇÂODA FINURA POR MEIO DA PENEIRA 75 MICROMETROS 11579:1991 Segundo a NBR 11579 estabelece o método para a realização do ensaio para a especificação da finura do cimento Portland com a utilização da peneira 75 μm (nº200), pelos procedimentos manuais e mecânico. Determinando a porcentagem, em massa de cimento, a qual as dimensões de grão são superiores a 75 μm (fração retida). Aparelhagem: Balança; Conjunto de peneiramento (peneira de 75 μm, fundo e tampa); Pincéis; Bastão (Confeccionado a partir de tubo PVC, com medidas aproximadas de 250mm de comprimento e 20mm de diâmetro para auxiliar na remoção do material fino aderido à tela); Flanela; Registrador de tempo; Vidro-relógio (com diâmetro aproximado de 100mm). Figura 1 - Seção transversal da peneira com acessórios Fonte: NBR 11579:1991 Do item 3.1.2 quanto aos procedimentos de peneiramento manual: 3.1.2.1 Eliminação de finos A peneira deve estar seca, limpa e encaixada no fundo. Colocar (50 ± 0,05) g (M) de cimento sobre a tela da peneira. O operador deve segurar o conjunto com as duas mãos e imprimir-lhe um movimento suave de vaivém horizontal com os pulsos, de maneira que o cimento se espalhe sobre a superfície da tela. Deve-se evitar qualquer perda de material. Peneirar até que os grãos mais finos passem quase que totalmente pelas malhas da tela, o que geralmente ocorre no intervalo entre 3 min e 5 min. 3.1.2.2 Etapa intermediária Tampar a peneira, retirar o fundo e dar golpes suaves no rebordo exterior do caixilho com o bastão para desprender as partículas aderidas à tela e ao caixilho da peneira. Limpar com o auxílio do pincel médio toda a superfície inferior da tela da peneira encaixando-a no fundo após a limpeza deste com a flanela. retirar a tampa e continuar o peneiramento com suaves movimentos de vaivém horizontais, durante 15 min a 20 min, girando o conjunto e limpando a tela com o pincel médio a intervalos regulares. Nesta operação, o material deve movimentar-se de maneira que fique uniformemente espalhado sobre toda a superfície da tela. No final do período, colocar a tampa e limpar a tela e o fundo como indicado anteriormente. O material passante deve ser desprezado. 3.1.2.3 Peneiramento final Colocar a tampa e o fundo na peneira, segurar o conjunto com as duas mãos e, mantendo-o ligeiramente inclinado, imprimir-lhe movimentos rápidos de vaivém durante 60 s, girando o conjunto de mais ou menos 60º a cada 10 s. Completado esse período, limpar a tela da peneira com auxílio do pincel médio, recolhendo todo o material e transferindo-o para o fundo. Juntar todo o material do fundo (passante), recolhendo todos os grãos nele contidos com auxílio do pincel pequeno e passando-o para um recipiente (vidro-relógio) para ser pesado com precisão de 0,01 g (P). Se a massa do material passante for superior a 0,05 g, desprezá-la. Repetir esta etapa do ensaio até que a massa de cimento que passa durante um minuto de peneiramento contínuo seja inferior a 0,05 g (0,1% da massa inicial). 3.1.2.4 Transferência do resíduo O cimento retido na peneira deve ser transferido para um recipiente (vidro- relógio) a fim de ser pesado, tomando-se o cuidado de limpar com o pincel médio ambos os lados da tela para garantir a remoção e tomada de todo o material retido pela peneira. A pesagem desse resíduo (R) deve ser feita com precisão de 0,01 g. No intem 4.1 da NBR 11579, quanto aos resultados: 4.1 Cálculo: Calcular o índice de finura do cimento pela expressão: Onde: F = índice de finura do cimento, em porcentagem; R = resíduo do cimento na peneira 75 μm, em g M = massa inicial do cimento, em g C = fator de correção da peneira utilizada no ensaio, determinado de acordo com o disposto na EB-22, devendo estar compreendido no intervalo de 1,00 ± 0,20. 3) OBJETIVOS Objetivo geral Realizar ensaios baseados nas normas da NBR (43:2003, 45:2003 e 11579:1991). Determinando a massa de consistência normal, o tempo de pega e a finura por meio da peneira 75 µm. Objetivos específicos Determinar a quantidade de água necessária para obter a consistência normal do cimento, o tempo em que o de pega do Cimento Portland composto com pozolana (CP II –Z- 32), e o módulo de finura do Cimento Portland de alta resistência inicial (CP V- ARI). 4) MATERIAIS UTILIZADOS Determinação da massa de consistência normal e determinação do tempo de pega; Uma balança com resolução de 0,1 g; Um misturador: uma cuba e uma pá; Uma espátula metálica; Uma régua metálica; Um molde (G): Com forma tronco-cônica e de material não absorvente e resistente ao ataque da pasta de cimento. Com as seguintes dimensões: a) Diâmetro interno: base maior (80 ± 5) mm; base menor (70 ± 5) mm; b) Altura: (40,0 ± 0,2) mm; Um aparelho de Vicat: Suporte com uma haste móvel de metal, em um de cujos extremos se encontra a sonda de Tetmajer, tendo em seu outro extremo uma agulha desmontável. A haste é fixada por meio de um parafuso que suporta um ponteiro indicador, o qual se move sobre uma escala graduada em milímetros, fixada no suporte; Cronômetro; 500g de Cimento Portland composto com pozolana (CP II –Z- 32) 155,5g de água; Determinação da finura por meio da peneira 75 micrometros Uma balança com resolução de 0,1 g; Um conjunto de peneira (peneira tampa e base) de 75 μm (malha 200mm); Um pincel; Um bastão; Uma flanela; Um cronômetro; Um vidro-relógio; 50g de Cimento Portland de alta resistência inicial (CP V- ARI); 5) METODOLOGIA Determinação da massa de consistência normal: Primeiramente foi ajustado o aparelho de Vicat provido da sonda de modo que ele fosse abaixado até encostar-se à placa base e foi marcado o zero da escala. Levantou-se a sonda até a posição de espera e começou-se a preparação da pasta. Adicionou-se 500g de CP II -Z-32 na cuba suavemente para evitar perda do material, a disposição do cimento na cuba foi feita de modo que ficasse um espaço no centro da cuba para a adição da água. Logo em seguida adicionaram-se as 155,5g de água a cuba e com um cronometro marcamos 30 segundos o qual deixamos em repouso. Passado os 30 segundos começou a misturar manualmente o cimento com a água (com o auxilio da pá) de maneira lenta durante 1 minuto. Demos um descanso à mistura de 1 minuto e depois voltamos a mexer, dessa vez de mais rápido. Colocamos o molde (que foi tratado com óleo mineral) apoiado com sua base maior apoiada sobre a placa, e utilizando a espátula metálica enchemos rapidamente com a pasta em camadas, tomando o cuidado para adensar. Esse adensamento foi facilitado, pois demos suaves batidas no molde. Tiramos o excesso de pasta do molde com a régua metálica, colocando-a sobre a borda da base menor fazendo movimentos de vai-e-vem sem comprimir a pasta. Colocamos o conjunto sob o aparelho de Vicat centrando o molde sob a haste, descemos a haste até que o extremo da sonda entrasse em contato com a superfície da pasta e fixamos nessa posição por meio do parafuso. Após 45 segundo do término da mistura, soltamos a haste, cuidando para que o aparelho não estivesse submergido a nenhuma vibração durante o ensaio e por fim obtivemos o resultado desse experimento. Figura 2 - Pesagem do Cimento Figura 3 - Mistura do cimento com a água Figura 4 - Colocação da pasta no molde Determinação do tempo de pega: Assim como na determinação da massa de consistência normal, primeiramente foi ajustado o aparelho de Vicat provido da sonda de modo que ele fosseabaixado até encostar-se à placa base e foi marcado o zero da escala. Levantou-se a sonda até a posição de espera e começou-se a preparação da pasta. Adicionou-se 500g de CP II -Z-32 na cuba suavemente para evitar perda do material, a disposição do cimento na cuba foi feita de modo que ficasse um espaço no centro da cuba para a adição da água. Logo em seguida adicionaram-se as 155,5g de água a cuba e com um cronometro marcamos 30 segundos o qual deixamos em repouso. Passado os 30 segundos começou a misturar manualmente o cimento com a água (com o auxilio da pá) de maneira lenta durante 1 minuto. Demos um descanso à mistura de 1 minuto e depois voltamos a mexer, dessa vez de mais rápido. Colocamos o molde (que foi tratado com óleo mineral) apoiado com sua base maior apoiada sobre a placa, e utilizando a espátula metálica enchemos rapidamente com a pasta em camadas, tomando o cuidado para adensar. Esse adensamento foi facilitado, pois demos suaves batidas no molde. Tiramos o excesso de pasta do molde com a régua metálica, colocando-a sobre a borda da base menor fazendo movimentos de vai-e-vem sem comprimir a pasta. Depois de 30 minutos após o enchimento do molde, o colocamos com a placa base no aparelho de Vicat, situando sob a agulha, descemos a agulha suavemente até que entrasse em contato com a pasta, aguardamos cerca de um segundo nessa posição para que a agulha partisse do repouso e soltamos rapidamente as partes móveis, permitindo que a agulha penetrasse verticalmente na pasta. Lemos a indicação na escala e a anotamos. Repetimos o ensaio de penetração no mesmo corpo de prova em posições separadas de modo conveniente e distanciadas no mínimo dez milímetros da borda do molde. Limpamos a agulha de Vicat após cada penetração e anotamos os resultados de todas elas. Determinação da finura por meio da peneira 75 micras: O procedimento foi manual de modo que com a peneira limpa e seca e com o fundo encaixado, adicionamos as 50g do CP V – ARI sobre a tela da peneira. O operador segurou com as duas mãos e fez movimentos suaves de vai-e-vem horizontal com os pulsos, de maneira com que o cimento se espalhasse sobre a superfície da tela, evitando perda do material, isso durante 5 minutos. Logo em seguida tampamos a peneira, retiramos o fundo e demos golpes suaves no rebordo exterior do caixilho com o bastão para que desprendesse as partículas presas à tela e ao caixilho da peneira, limpamos com o auxilio do pincel toda a parte inferior da tela e a encaixamos no fundo após limpa-lo com a flanela. Retiramos a tampa e continuamos o peneiramento com outro operador, realizando movimentos de vai-e-vem horizontais girando o conjunto de peneira durante 15 minutos, revisando os operadores e limpando a tela com o pincel a cada 3 minutos. No final do período, colocamos a tampa e limpamos a tela e o fundo como indicado anteriormente. O material passante foi desprezado. Na etapa final, colocamos a tampa e o fundo na peneira, o operador segurou o conjunto com as duas mãos e o mantendo ligeiramente inclinado, foi feito movimentos rápidos de vai-e-vem durante um minuto, girando o conjunto de mais ou menos 60º a cada 10 segundos. Completando esse período, limpamos a tela da peneira com o auxilio do pincel, recolhemos todo o material e transferindo para o fundo. Juntamos todo o material passante e o transferimos para o vidro-relógio para ser pesado. Repetimos esta ultima etapa do ensaio até que a massa de cimento atingisse o que se pede a NBR 11579 (1991). Figura 5 - Procedimento de pesagem do material passante 6) RESULTADOS E DISCUSSÕES Determinação da massa de consistência normal: Conforme a norma é necessária utilizar uma formula para medir a água da pasta de consistência normal, a qual é expressa em porcentagem de massa, a formula utilizada é a seguinte: , onde Ma é a massa de água e Mc a massa de cimento. Então, aplicando a quantidade utilizada: Com a proporção usada, quando se realizou o experimento a sonda situou-se a uma distancia de (6 ± 1) mm da placa base após 30 segundos do instante em que foi solta. Segundo a NBR NM 43 (2003) podemos considerar essa pasta como tendo uma consistência normal. Determinação do tempo de pega: A mistura foi feita as 21:18h e as medições foram as seguintes: Medição Horário Deslocamento (mm) 1 21:48 0 2 21:58 0 3 22:08 0 4 22:18 0 5 22:28 0 Devido ao término da aula, não conseguimos determinar o tempo de pega, já que a pasta demoraria cerca de 2 horas para começar a atingir o tempo de pega e a analisamos a pasta durante uma hora e dez minutos apenas. Determinação da finura por meio da peneira 75 micrometros: CP V - ARI Peneiramento Tempo (min) Massa retida(g) 1 5 não foi medido 2 15 não foi medido 3 1 4,2 4 1 1,1 5 1 0,8 6 1 1 7 1 > 0 Ao final do peneiramento, portanto: Amostra Peso inicial Peso retido CP IV 50g 7,1 Calculando o índice de finura através da formula: Em que: F = índice de finura do cimento, em porcentagem; R = resíduo do cimento na peneira 75 μm, em g; M = massa inicial do cimento, em g; C = fator de correção da peneira utilizada no ensaio; Sabendo que o fator de correção da peneira é igual à 1,0, obtivemos os seguintes resultados: Amostra Cálculo Índice de finura (%) CP V 14,2% 7) CONCLUSÃO Foi possível adotar as normas da NBR para a realização dos experimentos. Constatamos a necessidade e importância do passo a passo de cada norma, pois esses tipos de ensaios não podem ter descontrole durante o processo. Com isso verificamos quanto ao primeiro ensaio que a porcentagem de 31,12% de água é suficiente para obtenção de uma massa de com consistência normal. Quanto ao segundo ensaio (determinação do tempo de pega), não conseguimos determinar o tempo de pega devido ao tempo da aula, entretanto esse experimento é de suma importância, já que reflete diretamente no concreto e é feito não só em laboratório como também é precedido em campo para constatar, por exemplo, a existência de um cimento em processo muito lento de pega. Por fim no ensaio de determinação da finura obtivemos resultados satisfatórios, e constatamos o quanto é útil esse ensaio para verificar a existência de impurezas, ou “grumos” de grão de cimento agrupado, devido ao envelhecimento, ou hidratação pelo contato com a umidade do ar. 8) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NBR NM 43:2003 NBR NM 45:2003 NBR 11579:1991
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