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Tatiely (ok)paper II gam 0261 2.doc

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DESMATAMENTO, UM PROBLEMA AMBIENTAL
Acadêmicos: Tatiely Kucarz Degues e Regis Barlem Machado
Tatiely Kucarz Degues - Regis Barlem Machado
Orientadora: Prof.ª. Esp. Nadia Maria Alcântara Pontes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
 Gestão Ambiental (GAM 0261) – Seminário Interdisciplinar II
11/05/2015
RESUMO
O desmatamento ainda é uma das grandes ameaças ao meio ambiente e a sua biodiversidade. Este trabalho apresenta um breve relato sobre o desmatamento e destaca os danos causados por esse problema ambiental, que vem afetando a natureza e a qualidade de vida dos seres humanos. Justifica-se por ser um problema que ainda hoje é visto em muitas regiões do Brasil. O estudo tem por objetivos: Identificar qual a finalidade desta prática; Descrever suas consequências e Apontar soluções para amenizar os danos que são causados. Apresenta uma pesquisa qualitativa que contou com análise ambiental e revisão bibliográfica através de publicações em livros, revistas e artigos on-line sobre o tema. 
 
 
Palavras-chave: Desmatamento. Meio Ambiente. Problema Ambiental. 
1 INTRODUÇÃO
	Debater e refletir sobre as questões ambientais é fundamental para percepção de que a relação atual do homem com a natureza traz consequências globais e não isoladas, na medida em que a saúde da população é visivelmente afetada pelos efeitos da poluição e uso desregrado dos recursos naturais. Esta percepção e conscientização levam a criação de medidas concretas que auxiliam no controle da poluição e no uso comedido do que resta dos recursos naturais. 
 Este estudo aborda as principais questões que giram em torno dos problemas ambientais causados pelo homem. Apresenta um breve relato sobre o desmatamento, causas e consequências decorrentes dessa pratica e que vêm decorrendo de uma pratica que afeta o meio ambiente e seus ecossistemas, causa destruição compromete a qualidade de vida e o futuro da humanidade.
 Nosso estudo se justifica, por considerarmos o desmatamento um problema que ainda hoje é visto em muitas regiões do Brasil. 
 A pesquisa busca atender aos objetivos: Identificar qual a finalidade desta prática; Descrever suas consequências e Apontar soluções para amenizar os danos que são causados. 
 Esse trabalho possui uma abordagem qualitativa e contou com análise ambiental e revisão bibliográfica através de publicações em livros, revistas e artigos on-line sobre o tema estudado. 
 Busca relatar os resultados sobre a pesquisa que destaca a grande necessidade de encontrarmos uma solução para amenizar o problema do desmatamento que estamos enfrentando há anos.
Acreditamos que os problemas ambientais devem ser vistos de maneira global, e não isolados. As consequências do uso desregrado dos recursos naturais e dos vários tipos de poluição atingem a todos os seres vivos do planeta, causando um desequilíbrio no ecossistema. 
A pesquisa apresenta os tópicos: Meio ambiente X Desmatamento; As consequências do desmatamento para o meio ambiente e a vida; Os impactos do desmatamento para o ecossistema; Fatos sobre o desmatamento no Brasil, A ordem cronológica do processo histórico da devastação da Amazônia; Reflorestamento.
2 MEIO AMBIENTE X DESMATAMENTO
	 Como sabemos as florestas são habitats de muitas espécies, sendo muito ricas e diversificas, como sabemos, são também vítimas do “progresso” – se assim podemos chamar – da civilização. 
 Conforme Peters (2000): 
Durante o período colonial (1500 a 1822) as leis portuguesas, que se aplicavam no Brasil, sempre se ocuparam e trataram das florestas, apresentando maiores ou menores restrições, regulando o corte, o comércio etc. As florestas sempre foram consideradas de interesse da Coroa.
 O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, ou seja, desde o ano de 1500, isso porque eles estavam interessados no lucro com a venda do pau-brasil, levado para Europa. Foi assim que os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante pratica, e logo depois da Mata Atlântica, foi à vez da Floresta Amazônica, que vem sofrendo a décadas com a exploração de madeira e a derrubada ilegal das árvores. 
 Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam o mais graves no Brasil, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país, e também do mundo. Sabemos que em países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda cobertura vegetal foi explorada. 
 Após analisarmos muitos dados chegamos à conclusão que as florestas tropicais do mundo estão sendo dizimadas a uma velocidade impressionante. 
 Muitos especialistas afirmam que todos os anos em torno de 4 a 5 milhões de hectares são completamente destruídos, ou seja, a cada minuto, 12 a 20 hectares desaparecem do mundo diariamente. Em consequência da destruição uma espécie animal é extinta a cada meia hora.
 Isso acontece, devido a exploração humana, por causa das necessidades do homem em obter matéria prima, pensando apenas no benefício imediato que isso lhes trará e esquecendo do futuro e o queisso está gerando ao meio ambiente. 
 Algumas das madeiras de lei fornecidas pelas árvores das florestas têm um valor comercial alto, mas isso não é tudo, existem outras razões por detrás da pratica de desmatamento.
 Países em desenvolvimento precisam de mais estradas, represas, diques, canais, rede elétrica, tubulações para saneamento, ou seja, a madeira é utilizada para uma gama infindável de atividades sendo um recurso finito, sofre por causa do uso desenfreado e inescrupuloso da ação humana. 
 Atualmente não é difícil converter-se uma grande extensão de floresta em enormes plantações ou fazendas de gado, e é isso que vemos quando visitamos regiões antes cobertas por vegetação nativa.
 Mesmo em nosso estado, no Rio Grande do Sul, não é diferente. 
 Em várias localidades, onde antes tínhamos imensas zonas verdes, cobertas por árvores nativas, atualmente estão cheias de casas e ruas, muitas inclusive clandestinas, que até hoje não possuem sistema de esgoto, água ou luz, pois foram tomadas pela população, que destruiu as árvores e se apossou das terras. 
 Na cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, nós ainda vemos isso. Não é uma exceção. Ao visualizarmos imagens de morros antes cobertos por vegetação nativa, tanto flora como fauna típica da nossa região, hoje não passam de um aglomerado de casas. Em poucos anos o cenário se modificou e para isso basta ver fotografias e comparar as diferenças locais, que são assombrosas. Os moradores dessas regiões ao serem indagados comentam como foi fácil tomarem esses terrenos pois não havia fiscalização e hoje isso se tornou um problema para a administração da cidade que sofre com a falta de estrutura para essas famílias que não poderiam estar vivendo nesses lugares, mas que agora já possuem residência fixa. 
 O desmatamento é também uma forma de se obter espaço, “limpar a terra”, para depois utilizar a mesma para outro fim.
Em nosso país o desmatamento é medido anualmente pelo governo e a estimativa oficial é que aproximadamente 18% da Amazônia brasileira já tenham sido desmatada, ou seja a destruição dessa grande riqueza nacional é algo que não pode mais ser modificada. 
Sabemos que nem todo desmatamento é ilegal desde que respeite as normas ambientais. WWF. Brasil (2015), explica que: “No Brasil, o desmatamento é medido anualmente pelo governo. A estimativa oficial é que aproximadamente 18% da Amazônia brasileira já tenham sido desmatados .” 
 Por causa de prática de desmatamento das áreas naturais os absorventes de dióxido de carbono também desaparecem, e isso gera ampliação no efeito estufa resultando em aquecimento global e perda da biodiversidade. Para WWF. Brasil (2015): “No Brasil, por exemplo, é comum que o corte raso da floresta seja feito para dar lugar às pastagens para o gado em fazendas de grande e médio porte. Já em outros países, normalmente a ocupação da floresta se dá por pequenos agricultores.”
 A prática do desmatamento vem sendo atribuída a criação de gado, com o intuito de cria-lo apenas no pasto comendo grama, o que poderá ser visto como sem sentido, pois o gado engorda do mesmo jeito. Existe ainda aqueles que justificam a pratica com a construção de rodovias, e assim vão destruindo a mata e construindo capas de piche sobre a terra produtiva Brasileira. Além disso vemos a extração da madeira, como causa da derrubada das matas, mas que acabam esquecidas no coração da mata sucumbindo a vegetação.
Entendemos que as florestas ao redor do mundo estão sob pressão, sofrendo a destruição e sendo exterminadas pelo egoísmo humano. Vemos como as florestas tropicais rapidamente desaparecem devido ao corte da madeira, exploração mineral e ainda como resultado de construção de hidroelétricas, ou como já mencionamos antes, resultado de ocupação desordenada da terra em geral. Segundo WWF. Brasil (2015): “O desmatamento é particularmente acentuado em áreas adjacentes a centros urbanos, estradas e rios.”
Muito triste é ver a vida dos nossos indígenas. Mesmo aqui em Porto Alegre, esses “coitados”, vivem mendigando no centro da cidade em busca de alguém que compre aquilo que deveria ser preservado, como orquídeas e bromélias, hoje em extinção. 
Esse povo que deveria usar as plantas nativas como meio de sobrevivência, explora a mata e destrói a natureza por migalhas, em busca de seu sustento mínimo, por negligência e descaso das autoridades, que não se comovem ao ver os índios nessa situação degradante de miséria e humilhação.
 
3 AS CONSEQUÊNCIAS DO DESMATAMENTO PARA O MEIO AMBIENTE E A VIDA
 O desmatamento é uma séria ameaça ao meio ambiente e a vida de todos os seres vivos sejam plantas ou animais. Vemos como um ato triste e mesmo deplorável a destruição das florestas para dar lugar ao crescimento e à expansão de países em desenvolvimento. Certamente existem soluções mais dignas e menos egoístas de aproveitar os espaços urbanos e evitara a ampliação de cidades de modo horizontal, comprometendo as terras e suas biodiversidade. De acordo com Pena (2015):
Segundo levantamentos realizados pela Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente são desmatados quase sete milhões de hectares por ano. Isso significa a perda não tão somente de vegetações, mas também de várias espécies animais, pois o seu habitat encontra-se cada vez mais diminuto. Com isso, o equilíbrio ecológico pode tornar-se ameaçado.
 As florestas destruídas não garantem que teremos terras adequadas para atividades agrícolas e pecuárias, isso porque se a terra não adequadamente manejada, torna-se infértil rapidamente e isso pode ser decorrência de falta de informação do agricultor, ficando a mesma abandonada.
 No entanto se as terras forem para uso na lavoura, as florestas permanecem férteis por poucos anos devido ao esgotamento do solo, e isso faz com que mais áreas de floresta precisem ser destruídas para novo processo de plantio e descarte. Conforme Pena (2015):
Dentre as consequências do desmatamento, podemos citar: o esgotamento dos solos com a intensificação de processos de erosão e desertificação; a extinção ou degradação de rios e lagos, graças ao maior acúmulo de sedimentos gerados; a ocorrência de desequilíbrios climáticos em razão da ausência das florestas que tinham como função gerar mais umidade do ar e absorver o calor atmosférico, dentre outros problemas.
 Para o desmatamento, os habitantes das florestas adotam um método agrícola baseado no corte e queima de pequenos trechos da floresta que usam para cultivo temporário, e se sabe que atualmente essa prática está atingindo proporções gigantescas, deixando um rastro de terra estéril, não podendo mais ser recuperada e não tendo qualquer uso. 
 Com remoção da camada que cobre o solo da floresta surgem sérios efeitos colaterais, um exemplo disso são florestas que sofrem destruição reduzindo a quantidade de chuva na região e causando processo de desertificação. O que ocorre nesse casos é que por estar desprovido de sua cobertura vegetal, o solo fica mais vulnerável à erosão. Um exemplo disso foi o que houve na Etiópia 40 anos atrás. Esta região do planeta era coberta de florestas, fonte de água preciosa para a irrigação das lavouras, no entanto atualmente só restaram 5% das florestas etíopes.
 Além de tudo isso que já descrevemos até agora, ainda podemos comentar sobre o esgotamento das fontes de água natural em consequência do desmatamento, prejudicando o abastecimento de água pois, deixa o solo sem proteção das raízes das árvores, impedindo a erosão. Segundo Pena (2015):
 
 Atualmente, os países que mais desmatam são os de economias emergentes, pois, embora tentem controlar esse problema, o desmatamento de suas florestas avança à medida que seus sistemas econômicos evoluem. Até bem pouco tempo atrás, o campeão mundial de desmatamento era o Brasil, principalmente em razãodo crescimento da fronteira agrícola sobre as áreas da Floresta Amazônica. No entanto, recentemente, o país foi ultrapassado pela Indonésia, que possui uma ampla área verde, mas que vem desflorestando duas vezes mais do que é desmatado anualmente no território brasileiro.
 Sabemos que a devastação florestal preocupa brasileiros e ambientalistas do mundo todo, isso é manchete em quase todo tipo de mídia, jornais e revistas de todo mundo pulicam notícias sobre as questões ambientais que estão causando muita preocupação aos governos mundiais pois lidar com a economia e manter a natureza é um desafio, como bem sabemos.
 A destruição de florestas interfere na fauna, destrói espécies da flora, contribui para a poluição da água, do ar, das chuvas ácidas, do efeito estufa, a comercialização ilegal de madeiras nobres e em consequência de tudo isso causa mudanças ambientais de modo irreversível e assustador. 
 A poluição do solo em regiões desmatadas não é decomposta porque os decompositores foram destruídos e o solo contaminado torna-se um sério foco de disseminação de doenças.
 A destruição de florestas em escala mundial são uma das grandes preocupação, já que regulam os padrões climáticos globais. 
 Uma vez destruída, a floresta não pode ser recuperada. Mesmo removendo apenas as árvores maiores do solo, o frágil ecossistema florestal não resistirá a agressão e sucumbirá. Sendo assim, vemos comunidades inteiras de plantas e animais sumirem, muitas das quais de valor incomensurável para o planeta e consequentemente para a nossa existência na Terra. Como sabemos há séculos que tribos das florestas têm usado as propriedades químicas de muitas espécies de plantas para obter drogas e medicamentos, nós hoje utilizamos várias dessas plantas ou animais como matéria prima e muito ainda existe por ser descoberto. 
 Como sabemos a própria ciência moderna reconhece atualmente, o inestimável valor das ervas medicinais. Sendo algumas para o tratamento de doenças graves como câncer, leucemia, problemas musculares e cardíacos. Ou até como componentes básicos para a fabricação de hormônios controladores da natalidade, estimulantes e tranquilizantes entre muitas outras qualidades. 
 
4 OS IMPACTOS DO DESMATAMENTO PARA O ECOSSISTEMA
	São muitos os impactos decorrentes do desmatamento. Como já vimos desde a destruição do meio ambiente até a vida humana sofrem as consequências dessa pratica. As queimadas assim como o desmatamentos deixam o solo desprotegido, facilitando a erosão e provocando a perda de nutrientes e diminuindo a fertilidade. |Isso gera a falta de condições de recuperação da flora e por consequência o assoreamento de rios levando muitas vezes a inundações. 
 Com a falta de vegetação represas recebem grande quantidade de terra, sofrendo contínuo processo de assoreamento e prejudicando a vida aquática.
 Com isso formam-se novas ilhas nos estuários dos rios, impedindo a subida dos peixes e dificultando o transporte fluvial
	 A natureza é sábia e como temos conhecimento uma floresta de pleno funcionamento tem uma grande capacidade de regeneração, mas se a exploração das espécies nativas for exaustiva pode reduzir aquelas espécies necessárias a continuação florestal e regeneração. 	
 Em teoria, exploração de madeira pode ser uma atividade sustentável, gerando uma permanente fonte de renda sem diminuir a base de recursos-especialmente nas florestas secundárias e plantações, mas isso nem sempre ocorre pois a maioria das madeireiras que se originam nas florestas não é resultado de prática sustentável. 
 Outra parte da economia afetada com o desmatamento é o ecoturismo, pois ecoturistas, não desejam viajar e ver rios poluídos, “tocos” de florestas antigas, estéril abandono, carcaças de animais e relíquias da floresta destruídas. 
 Existem notícias como caso do recentemente smog ou neblina, criada pelos incêndios florestais na Indonésia, gerando diminuição de turismo em Singapura, Malásia, Indonésia de forma significativa, o que prova que a pratica das queimadas para o desmatamento está afetando a economia também.
Como seu habitat comprometido os animais das florestas estão migrando e invadindo regiões urbanas. Frequentemente vemos notícias que comprovam essa situação. 
 A queima de florestas libera cerca de dois bilhões de toneladas métricas de dióxido de carbono para a atmosfera. A cada ano cerca de 22 por cento das emissões antropogênicas de dióxido de carbono são liberadas na atmosfera.
 O acúmulo de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera é conhecido como o "efeito estufa" e isso causa grandes danos ao meio ambiente. A acumulação desses gases parece ser responsável pelo desequilíbrio de terras radioativas que geram mais do calor do sol produzem o aquecimento global. 
 Sabe-se que o maior contribuinte para antropogênica do efeito de estufa é o dióxido de carbono das emissões de gás e que aproximadamente 77% provém de combustão de combustíveis fósseis, com 22% estando atribuído ao desmatamento. 
 Os cientistas esperam alterações climáticas causando grandes mudanças na distribuição espécies e ecossistemas. Recifes de coral irão diminuir significativamente nos próximos 50 anos devido ao aumento as temperaturas da água e do aumento oceano acidez, atacando ainda os organismos de base da cadeia alimentar oceânica. Para a Amazônia, as temperaturas altas são esperadas resultando em florestas secas.
 A boa notícia, no entanto, é que poderemos ver emissões de carbono canceladas pela plantação de árvores que absorvem carbono em sua vegetação através da fotossíntese. 
4.4 A RESERVA FLORESTAL LEGAL
 A reserva legal visa proteger a natureza e segundo Peter (2000): “O Código Florestal de 1965 definiu a Reserva Legal como sendo uma parcela ou percentual, variável de 20 a 50% conforme a Região em que se localize, de cobertura florestal de cada propriedade rural privada que não pode ser suprimida[...].” Sendo assim é preciso entender mais um pouco como podemos descrever a chamada Reserva legal. Conforme Peters (2000):
Reserva Legal Florestal pode ser conceituada previa mente como sendo uma parte percentual de cada imóvel rural que a legislação impõe que permaneça com a cobertura vegetal nativa ou não, para servir de reserva de mata, e que deve ser demarcada e indicada na Matrícula imobiliária existente no Cartório de Registro competente. 
 A reserva Legal é algo que deve ser respeitado por todo proprietário de imóvel rural a fim de preservar a mata nativa e sua biodiversidade sem a destruição total da natureza e de acordo com Peters (2000):
Nasceu com o objetivo de ser um estoque de madeira e outros derivados florestais, de maneira a prevenir o risco da extinção ou supressão completa de matéria prima vegetal no país. Uma espécie de estoque regulador. Tal conceito primitivo evolui no decorrer do tempo e passou a ter outras funções: conservação e reabilitação dos processos e Ecológicos, conservação da biodiversidade, abrigo e proteção à fauna e flora nativas. 
 A reserva legal é apenas um paliativo, pois como sabemos isso não gerente o futuro das espécies e muito menos a preservação do meio ambiente, mas certamente é algo que deve ser valorizado, principalmente porque se ela não existisse nem mesmo esse percentual seria respeitado.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 Esse estudo buscou analisar causas e consequências do desmatamento como um problema ambiental. Vimos através de estudos e observação local que muitas regiões vem sendo afetadas por causa da poluição e do desmatamento. Seja pela retirada de arvores nativas ou pela pratica da queimada a natureza vem sofrendo danos irreversíveis e seriamente graves para a vida no planeta e a preservação de espécies.
 Perceber que o planetaestá definhando com a ação do homem e a pratica ilegal de queimadas por todo planeta é algo muito triste e desanimados, no entanto, como futuros ambientalistas buscamos sempre por meios de divulgara a situação e agir de forma efetiva através das práticas ambientais buscando conscientizar as pessoas e divulgar as consequências dos abusos para o futuro do ecossistema.
 A fauna, a flora estão sendo destruídas, a água está sendo contaminada ou desperdiçada.
 Sabemos que existem legislações para manter e preservar a natureza, o que não entendemos, é porque existem falhas que não são corrigidas quanto a seu cumprimento e aplicação.
 Este estudo mostrou que mesmo em nossa cidade temos sérios problemas com o desmatamento. Em diversas regiões que seriam de preservação ambiental, vemos pessoas colocando casas, invadindo os terrenos e destruindo flora e fauna que vivem naquele habitat. 
 Entendemos que o primeiro passo para mudar a realidade ambiental é nos conscientizarmos de que a nossa relação com a natureza precisa mudar. Acreditamos que somos os maiores promotores de uma futura mudança, pois como futuros gestores ambientais temos muito a ajudar e mudar a realidade ambiental atual. 
 As políticas de preservação biológica como controle de caça, pesca e corte de árvores em várias áreas do planeta são fundamentais para a continuidade das espécies.
 Precisamos continuar trabalhando para assim, garantir a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas, tão fundamentais para a nossa própria existência. Porém os fatores que causam a degeneração da natureza não se limitam apenas ao ambiente físico, mas se estendem para fatores culturais, econômicos, sociais e políticos, e acima de tudo, dependem de uma mudança de espirito. 
REFERÊNCIAS
PENA, Rodolfo Alves. Desmatamento. Brasil Escola. 2015. Disponível em: < http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.htm>. Acesso em: 12 de maio de 2015.
PETERS, Edison Luís. Reserva Florestal Legal e a obrigação de reflorestar. 2000. Disponível em: < http://www.direitoflorestal.ufpr.br/publicacoes/RESERVA%20FLORESTAL%20LEGAL%20%20E%20%20A%20OBRIGA%C7%C3O%20DE%20REFLORESTAR.pdf>. Acesso em> 15 de abr. de 2015.
WWF. Brasil. Desmatamento. Disponível em: < http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/ameacas_riscos_amazonia/desmatamento_na_amazonia/>. Acesso em: 22 de abr. de 2015.

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