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patologias pulmonares

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Patologias Pulmonares
Leonardo Gasperini
Fisioterapeuta do Grupo Hospitalar Conceição
“Uma doença evitável e tratável com alguns
significativos efeitos extrapulmonares, os quais
podem contribuir para a severidade do paciente em
particular”.
DPOC
“Seu componente pulmonar é caracterizado por
limitação do fluxo aéreo, a qual não é totalmente
reversível. A limitação do fluxo aéreo é usualmente
progressiva e associada à resposta inflamatória
anormal dos pulmões a partículas e gases nocivos.”
DPOC
Principal causa é o tabagismo (10x mais chances)
Exposição à fumaça de lenha
Ocupacional
Deficiência enzimática antielastase que impede a
degradação da elastina
DPOC
Aumento da resistência de VA
• Aumento anormal dos espaços aéreos
• Ruptura das paredes alveolares
• Estenose bronquilolar
DPOC
Fisiopatologia
Além disso
• Reduz área de troca gasosa
• Favorece a formação de bolhas
• Enorme consumo de massa muscular na fase
terminal
DPOC
Fisiopatologia
• Alterações na ventilação
• Alterações na Perfusão
• Alterações Bioquímicas
DPOC
Fisiopatologia
• Tosse (na maioria das vezes produtiva)
• Dispnéia progressiva aos esforços
• Sibilos
• Pink puffers
• Blue bloaters
DPOC
Quadro Clínico
Várias doenças que resultam na destruição de
estruturas pulmonares, mais notadamente as
paredes alveolares distais aos bronquíolos
terminais.
Origem na falta ou abundância de inibidores da
enzima proteolítica
Enfisema Pulmonar
Enzimas proteases, ocorrem naturalmente
destroem o tecido elástico das paredes alveolares,
causando espaços aéreos excessivamente grandes e
ineficientes.
Enfisema Pulmonar
Fisiopatologia
Com a inalação da fumaça do cigarro, ocorre uma
resposta inflamatória nas vias aéreas.
Após participarem na atividade inflamatória,
neutrófilos e macrófagos se necrosam liberando
enzimas proteolíticas que digerem e destroem o
parênquima pulmonar.
Enfisema Pulmonar
Fisiopatologia
Centroacinar – destruição da porção central mais
próxima do ácino mais próxima do bronquíolo
respiratório. É a principal forma associada com o
tabagismo. Predomina nos lobos superiores
Panacinar – destruição mas generalizada e
homogênea dos elementos acinares. Mais associado
com deficiência enzimática. Igualmente distribuído
nos pulmões.
Enfisema Pulmonar
Tipos
Parasseptal ou acinar distal – poucas regiões
distais do ácino, os dutos e sacos alveolares estão
envolvidos.
Paracicatricial ou irregular – adjacente a uma
lesão pulmonar prévia que tenha se recuperado por
cicatrização, como pode ocorrer na pneumoconiose
ou na tuberculose.
Enfisema Pulmonar
Tipos
• Dispnéia ao esforço que pode progredir para
dispneia em repouso
• Expiração prolongada
• Tosse
• Inatividade física
• Uso de musculatura acessória
• Sons respiratórios diminuídos
Enfisema Pulmonar
Sinais e sintomas
Asma
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias
aéreas e está associada à sua hiperresponsividade,
que leva a episódios recorrentes de sibilos,
dispnéia, opressão torácica e tosse, particularmente
à noite ou no início da manhã.
Esses episódios são uma consequência da
obstrução ao fluxo aéreo intrapulmonar
generalizada e variável, reversível
espontaneamente ou com tratamento.
Asma
Epidemiologia
É uma das condições crônicas mais comuns que
afeta tanto crianças quanto adultos, no Brasil,
existem aproximadamente 20 milhões de asmáticos.
Na puberdade, é predominante no sexo
masculino. Após os 20 anos se equipara nos dois
sexos, aumentando no feminino após os 40 anos.
Asma
Fisiopatologia
O estreitamento brônquico intermitente e
reversível é causado pela contração do músculo liso
brônquico, pelo edema da mucosa e pela
hipersecreção mucosa.
A hiper-responsividade brônquica é a resposta
broncoconstritora exagerada ao estímulo que seria
inócuo em pessoas normais.
Asma
Fisiopatologia
A inflamação crônica
da asma é um processo
no qual existe um ciclo
contínuo de agressão e
reparo que pode levar a
alterações estruturais
irreversíveis, isto é, o
remodelamento das vias
aéreas.
Asma
Fisiopatologia
A inflamação crônica
da asma é um processo
no qual existe um ciclo
contínuo de agressão e
reparo que pode levar a
alterações estruturais
irreversíveis, isto é, o
remodelamento das vias
aéreas.
Asma
Fisiopatologia
Asma
Diagnóstico
O diagnóstico clínico da asma é sugerido por um
ou mais sintomas, como dispnéia, tosse crônica,
sibilância, opressão ou desconforto torácico,
sobretudo à noite ou nas primeiras horas da manhã.
É importante destacar que a asma de início
recente em adultos pode estar relacionada com
exposições ocupacionais.
Asma
Diagnóstico
As manifestações que sugerem fortemente o
diagnóstico de asma são a variabilidade dos
sintomas, o desencadeamento de sintomas por
irritantes inespecíficos (como fumaças, odores
fortes e exercício) ou por aeroalérgenos (como
ácaros e fungos), a piora dos sintomas à noite e a
melhora espontânea ou após o uso de medicações
específicas para asma.
Asma
Diagnóstico
Asma
Diagnóstico
Asma
Tratamento
O suporte do tratamento é a farmacoterapia. Os
broncodilatadores são usados para diminuir o
broncoespasmo e o mais potente agente
atiinflamatório são os corticoesteróides.
Distúrbio em que o paciente apresenta
expectoração na maioria dos dias durante três
meses consecutivos e dois anos consecutivos.
Mais comum em homens e com mais de 40 anos.
Forte associação com o tabagismo.
Bronquite
Hiperplasia e hipertrofia das células secretoras
de muco.
Obstrução das vias aéreas e diminuição dos fluxos
expiratórios.
Bronquite
Fisiopatologia
Produção crescente de muco obstrui os brônquios
apesar dos mecanismos de depuração mucociliar e
tosse permanecerem intactos.
O aumento celular aumenta a espessura da
parede brônquica e reduz o calibre da via.
Bronquite
Fisiopatologia
Diferente do enfisema, a bronquite resulta em
nenhuma ou pouca perda de tração radial nas vias
aéreas distais ou na diminuição na área de
superfície alveolar.
É quase que exclusivamente uma doença de
obstrução mecânica das vias aéreas.
Bronquite
Fisiopatologia
• Tosse lenta com aumento insidioso e contínuo até
a produção de muco, mais pronunciada nos meses
de inverno
• Diminuição progressiva da tolerância ao exercício
• Expiração prolongada
• Sibilos e crepitações durante a expiração
• Cianose
• Edema periférico
Bronquite
Sinais e sintomas
Insuficiência e/ou desconforto respiratório
causada pelo aumento da quantidade de líquido no
interstício e nos alvéolos pulmonares.
Edema Agudo de Pulmão
EAP
 pressão hidrostática de origem cardiogênica
ou não cardiogênica
 permeabilidade da membrana capilar
 pressão hidrostática intersticial
 drenagem linfática
Edema Agudo de Pulmão
EAP
Sinais e sintomas
• Dispnéia ao esforço que pode progredir para
dispneia em repouso
• Ortopnéia
• Tosse não produtiva
• Sibilos e crepitações
• Diversos sopros cardíacos
Edema Agudo de Pulmão
EAP
Enorme grupo de doenças a que os pacientes
estão suscetíveis.
• Bacteriana
• Fúngicas
• Virais
• Protozoárias
Infecções respiratórias
Proteção contra organismos e material nocivo
• Deglutição
• Filtração Nasal
Retirada de organismos e material nocivo
• Tosse e espirro
• Transporte mucociliar
Infecções respiratórias
Mecanismos de Defesa
Defesas celulares
• Macrófagos reagem à inalação de oragnismos e
partículas isolandoe fagocitando o material.
• Linfócitos T – mediação da imunidade ao bacilo da
tuberculose
• Linfócitos B – produção de Ig contra infecções
bacterianas.
Infecções respiratórias
Mecanismos de Defesa
Infecções bacterianas
• Inflamação aguda e supuração
• Organismos se ligam a células epiteliais e liberam
toxinas destrutivas
• Acúmulo de exsudato inflamatório
• Volume e viscosidade impedem a remoção pelos
mecanismos mucociliares
• Alcançam a região lobar
Infecções respiratórias
Tipos
Infecções virais
• Comuns em todas as faixas etárias
• Classificadas de acordo com a localização
• Resfriado e gripe no TRS
• Bronquite e pneumonia no TRI
Infecções respiratórias
Tipos
Infecções virais
Inflamação aguda de brônquios e bronquíolos -
necrose do epitélio das vias aéreas
Lesão alveolar difusa - acúmulo de células
inflamatórias e exsudato nos alvéolos,
desenvolvimento de membranas hialinas e aumento
do número e tamanho de células alveolares tipo II
Infecções respiratórias
Tipos
Infecções virais
Lesões inflamatórias e hemorrágicas – encontradas
em pacientes com comprometimento imunológico.
Infecções respiratórias
Tipos
Infecções fúngicas
Tendem a ser o resultado da exposição humana a
fungos que ocorrem na forma de mofo ou levedura
Quase sempre encontradas em pacientes
imunocomprometidos ou que perderam mecanismos
de defesa mecânicos e biológicos
Infecções respiratórias
Tipos
Infecções fúngicas
Entram no pulmão via aspiração a partir de uma
lesão oral ou pela via hematogênica
Comum a ocorrência de granulomatose
Infecções respiratórias
Tipos
Infecções fúngicas
Resposta inflamatória precedida de linfócitos e
macrófagos no local dos fungos
Tentativa de fagocitar e processar os fungos forma
uma aglomerado celular no tecido que inclui
material necrótico
Infecções respiratórias
Tipos
Inflamação aguda das estruturas do parênquima
pulmonar
90% das mortes por afecções respiratórias e 10%
de todas as mortes
maior gravidade em imunodeprimidos e extremos
etários
Pneumonia
Recém nascidos – Streptococus do grupo B,
Listeria monocytogenis e gram negativos
(Escherichia coli; Kleibisiela pneumoniae)
Lactentes e pré-escolar - 90% vírus sincicial
respiratório, grande incidência para Streptococus
pneumoniae e menos para Haemophilus influenzae
tipo B.
Pneumonia
Etiologia
Maiores de 5 anos e adolescentes – Streptococus
pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e Clamydia
pneumoniae.
Pneumonia
Etiologia
• Aspiração de secreção contaminada
• Infecções virais das vias aéreas superiores
• Via hematogênica
• Por contiguidade
Pneumonia
Formas de Contaminação
Nos recém-nascidos:
• Início do quadro sem tosse, com taquipnéia
• Tiragem
• Gemência expiratória
• BAN
• Cianose
• Hipotermia ou hipertermia
Pneumonia
Manifestações Clínicas
Nas crianças maiores e adolescentes:
• Além dos sinais de desconforto, sinais e sintomas
extrapulmonares
Pneumonia
Manifestações Clínicas
Pode ser realizado no domicílio ou no hospital
para casos reservados aos pacientes não responsivos
ao tratamento domiciliar.
Pneumonia
Tratamento
No domicílio
• Aporte nutricional próximo ao normal com ênfase
na ingestão de líquidos
• Fluidificação de secreções
• Decúbito elevado à 30°, principalmente no RGE
• Drenagem postural
Pneumonia
Tratamento
No hospital
• Aporte nutricional por sonda gástrica ou enteral
• Hidratação adequada
• Decúbito elevado à 30°, principalmente no RGE
• Correção de possíveis distúrbios de oxigenação
Pneumonia
Tratamento
Principal causa de morte relacionada à câncer nos
EUA
Associado ao tabagismo e doenças ocupacionais
Oncologia Pulmonar
Divididos em:
Grandes células
Pequenas células
Oncologia Pulmonar
menores que o diâmetro dos linfócitos maduros
95% dos casos são associados ao tabaco
70% têm metástases consideradas inoperáveis no
momento do diagnóstico
Oncologia Pulmonar
Pequenas Células
Limitados – quando a lesão é limitada à um
hemitórax
Extensivos – todos os demais casos
Oncologia Pulmonar
Pequenas Células
Principal causa de morte por câncer em todo o
mundo (80% dos 170 mil casos primários)
Incluem
células escamosas
adenocarcinoma
grandes células
Oncologia Pulmonar
Grandes Células
Oncologia Pulmonar
Grandes Células
Oncologia Pulmonar
Grandes Células
T – tamanho do tumor
N – envolvimento de linfócitos
M – presença ou ausência de metástases
Em torno de 5% dos pacientes são assintomáticos.
Os sintomas mais comuns relacionados incluem
tosse, dor torácica e hemoptise
Em caso de obstrução pode apresentar dispneia,
sibilos e estridor
Oncologia Pulmonar
Grandes Células
Dor pleurítica se houver envolvimento da parede
torácica ou pleura
Oncologia Pulmonar
Grandes Células
Benignos
Presença de um padrão de gordura ou calcificação
Estabilidade de crescimento tumoral por um período
de 2 anos
Borda lisa e definida
Menos provéveis em paciente com menos de 35
anos, sem história de tabagismo ou exposição
ocupacional
Oncologia Pulmonar
Grandes Células
Malignos
Ausência de padrão de calcificação
Dobra de tamanho em 400 dias
Tumores maiores de 3 cm têm mais chances
Oncologia Pulmonar
Grandes Células
Primário – quando o pulmão é o sítio inicial
Secundário – quando o câncer se espalhou o
metastatizou de outro sítio que não o pulmão
Oncologia Pulmonar
Grandes Células
Local mais comum
Cérebro – 10% (hemiplegia, convulsões...)
Ossos – 7% (dor, fraqueza, fraturas patológicas)
Fígado – 5% (pode não ser detectada)
Glândula adrenal – 3%
Oncologia Pulmonar
Grandes Células
Os pacientes costumam ser assintomáticos até
estágios avançados.
Se for adenocarcinoma com disseminação linfática a
partir da mama, estômago, colo, próstata ou
pâncreas, o paciente deverá apresentar dispneia
progressiva.
Oncologia Pulmonar
Radio e quimioterapia
Usado tradicionalmente no tratamento do câncer de
pequenas células
Combinação de pelo menos 3 drogas
14 a 16 meses para doença limitada
6 a 8 meses para doença extensa
Oncologia Pulmonar
Tratamento 
Nas grandes células a radioterapia controla a
recorrência do crescimento tumoral em 50% dos
casos
Combina radio e quimioterapia
Oncologia Pulmonar
Tratamento
Nas grandes células a radioterapia controla a
recorrência do crescimento tumoral em 50% dos
casos
Combina radio e quimioterapia
Sobrevida em um ano é de 60% e a sobrevida média
é de 13,8 meses.
Oncologia Pulmonar
Tratamento
Nos estágios I e II do câncer de pulmão de grandes
células, a intervenção cirúrgica é uma escolha
efetiva sozinha ou combinada com quimioterapia.
Avaliar o efeitos da cirurgia na função pulmonar
Os estágios III e IV não são ressecáveis
Oncologia Pulmonar
Tratamento
Obrigado
Leonardo.Gasperini@gmail.com

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