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NEUROSE E PSICOSE

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16/03/2016
1
Comportamentos Divergentes: 
neuroses e psicoses
ESTRUTURAS CLÍNICAS
O NEURÓTICO
Foge evita um fragmento ameaçador da realidade, não a 
repudia, ele ignora uma parte censurada.
O PSICÓTICO
Cria outra realidade, substitui a realidade repudiada.
O que está na base da neurose e da psicose é o mesmo mecanismo: a 
frustração, decorrente da não realização de desejos infantis em razão 
de exigências da realidade (mundo externo) ou do superego (mundo 
interno).
NEUROSES E PSICOSES: CONCEITOS 
INICIAIS
• Transtornos, que acomete o Ser humano em seu
psiquismo.
• Alteração do comportamento e personalidade.
• É o ramo da doenças psiquicas que trata de pacientes
com distúrbios de comportamento e sofrimento psíquico
16/03/2016
2
Aspectos Sociais
Psicose
• Têm raramente o seu comportamento social prejudicado
ou perigoso para si e para sociedade.
Neurose
• Têm freqüentemente o seu comportamento social
prejudicado ou perigoso para si e para sociedade. Perda
do interesse e da capacidade para trabalhar. Não sabe
sentar-se a mesa, alimentar-se. Geralmente são anti-
sociais.
ETIOLOGIA
PSICOSE
• Psicose é um quadro psicopatológico clássico, reconhecido como um estado
psíquico no qual se verifica certa perda de contato com a realidade.
• QUADRO CLINICO: (variando de caso a caso)
• Alucinações ou delírios
• desorganização psíquica que inclua pensamento desorganizado e/ou paranoide, 
acentuada 
• inquietude psicomotora, 
• sensações de angústia intensa e opressão, 
• insônia severa. 
16/03/2016
3
CARACTERÍSTICAS
• São psicologicamente incompreensíveis apresentam vivências bizarras, como delírios,
alucinações, alterações da consciência do eu;
• Não existem alterações primárias na esfera cognitiva.
• Memória e nível de consciência não estão prejudicados, se isto acontece é devido a outras
alterações clínicas (delirium), bem como devido a substâncias psicoativas.
• Variedade de estressores do sistema nervoso, tanto orgânicos como funcionais, podem
causar uma reação de sintomatologia, semelhante, porém não igual, a estrutura psicótica.
Houve quem já tenha considerado a psicose como uma ‘neurose 
mal sucedida’.
Sobre o delírio de Schreber:
ele teria sido designado por Deus para gerar uma nova raça 
humana. Ele teria que ser a mulher de Deus. Freud interpreta 
esse delírio como uma defesa contra a sua homossexualidade*.
* Memórias de um doente dos nervos (1905).
Para Lacan, a psicose decorre da carência da função paterna**. A 
presença do pai é necessária, mesmo quando ele está ausente.
** As formações inconscientes (Sem V).
A psicose não tem pré-história
A tarefa primordial do psicótico está na 
reconstrução da sua história.
O significante não está no outro, está em si. 
Portanto, a intersubjetividade está comprometida.
O significante não representa o sujeito (como na neurose) 
para um outro significante.
• Acompanhado por uma falta de "crítica" ou de "insight" que se traduz
numa incapacidade de reconhecer o carácter estranho ou bizarro do
comportamento.
• Desta forma surgem também, nos momentos de crise, dificuldades de
interação social e em cumprir normalmente as atividades de vida diária.
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4
ESTRESSORES
• Internos:
Diretamente ligados ao individuo como
perfeccionismo, expectativas irreais, etc...
• Externos:
Ligados ao ambiente, não depende de seu controle.
Lipp (1996) 
NEUROSE
• Freud desenvolve sua teoria sobre as psicoses baseando-se 
em Schreber*.
• Fez um estudo cuidadoso nos seus escritos buscando 
encontrar um sentido no seu delírio, assim como fez com o 
sintoma neurótico.
* Memórias de um doente dos nervos (1905).
SENTIDO
SINTOMA DELÍRIO
(Neurose) (Psicose)
Freud parte da neurose para pensar a psicose. 
Neurose
• Personalidade global (predisposição, história passada), situação
conflitiva nas relações com o meio ambiente e a idade da vida.
Condições que podem levar o indivíduo ao desequilíbrio psíquico.
Diagnóstico:
• O diagnóstico é feito com base na psicopatologia clínica e teórica
16/03/2016
5
NEUROSE PSICOSE
Re-arranjo da realidade – protege o 
sujeito do fragmento ameaçador
Substituição da realidade
Ruptura com a realidade psíquica (interna) Ruptura com a realidade exterior
Serve-se da fantasia ligada ao ego para 
remodelar a realidade, com a qual 
restabelece a relação
Busca substituir a realidade pela 
alucinação e pelo delírio. Cria uma 
outra realidade
O recalcado se impõe A realidade se impõe
O fracasso se dá porque a pulsão 
sempre se impõe
O fracasso se dá porque a realidade 
sempre se impõe
Não traz satisfação completa Não traz satisfação completa 
Não há uma solução satisfatória A realidade não é satisfatória
Tarefa mal sucedida – não há um substituto 
ideal para o material reprimido
Tarefa mal sucedida – não há uma 
representação que crie uma realidade 
satisfatória
NEUROSE – PSICOSE
• Enquanto Freud parte da lógica da neurose (pelo simbólico) para 
tratar a psicose;
• Lacan inverte esse caminho, tratando a neurose a partir da 
psicose, entendendo que a psicose está além do simbólico (no 
campo do real).
Neurose  Psicose
(Simbólico) (Real) . 
• Na neurose, uma parte da realidade psíquica é elidida, mas não 
desaparece, continua pertencendo à ordem simbólica. Esta 
realidade é guardada secretamente.
• Na psicose, a realidade desaparece, dando lugar a um mundo 
real, quimérico, singular do sujeito.
• Na neurose, o recalcado pertence à ordem simbólica e, por
uma solução de compromisso, encontra um meio de se
expressar pelo sintoma.
• Na psicose, aquilo que não foi simbolizado reaparece no real.
Não há compromisso com o simbólico. A relação do sujeito
com o mundo se dá no plano imaginário, especular, com
construções delirantes que, ainda que de forma precária,
instrumentam o discurso capaz de manter o laço social.
NEUROSE – PSICOSE
Na neurose, a fala é dirigida ao outro, enquanto alteridade
reconhecida, e ao outro semelhante, numa relação de
identificação. A comunicação é povoada de incógnitas do
tipo: ‘será que ele me ama?’; ‘o que será que ele quis dizer
com isso?’; ou, ‘o que será que ele pensa de mim?’. Há uma
mensagem que vem do outro.
Na psicose, a fala é dirigida ao outro especular, e o que
retorna é a própria mensagem. O psicótico não tem dúvida
do que o outro disse, não há uma questão sobre o sentido.
NEUROSE – PSICOSE
16/03/2016
6
Tratamento
Neurose
• Raramente necessita de internação hospitalar. O
tratamento é ambulatorial e psicoterapêutico.
Psicose
• CAPS e ambulatorial. Quando necessário,
internamente em regime integral. Necessita de
observação, supervisão continua.

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