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11/5/2013 1 Bioeletrogênese Professora: Karla Rakel Gonçalves Luz BIOFÍSICA DA MEMBRANA CELULAR 2 GARCIA,2002. Biofísica. Cap 01 Bicamada lipídica 1925 1935 Bicamada lipídica com a participação de proteínas. Biofísica da membrana celular Robertson, 1957 3 Stein & Danielli, 1956 http://www.slideshare.net/fabiobarbosa/membrana-plasmtica-presentation Lucy & Glauert, 1964 GARCIA,2002. Biofísica. Cap 01 Lipídios formando micelas globulares, revestidas por proteínas. As proteínas na forma globular, fora da bicamada lipídica. Proteínas conectando os meios intra e extracelular. Biofísica da membrana celular 4 Benson, 1966 http://www.slideshare.net/fabiobarbosa/membrana-plasmtica-presentation Leonard & Singer, 1966 Os lipídios se dispersavam por entre as da proteínas. Duas proteínas inseridas na bicamada lipídica. GARCIA,2002. Biofísica. Cap 01 Modelo mosaico fluido 5 1972 COMPONENTES DO CIRCUITO CELULAR • Membranas como placas capacitoras; • Bombas de íons; • Canais de difusão. 6 11/5/2013 2 CANAIS 7 TRANSPORTE PASSIVO E ATIVO 8 Estrutura da Membrana Celular (Zonas de Difusão Facilitada) • Regiões de alta concentração de moléculas semelhantes; • As moléculas afins se difundem com mais facilidade através dessas zonas 9 Estrutura da Membrana Celular (Zonas de Difusão Facilitada) • O transporte passivo apresenta dois modos: 1. Não facilitado • A medida que a concentração aumenta o fluxo aumenta proporcionalmente; 2. Facilitado • A partir de certa concentração, o sítio de transporte fica saturado, de modo que o fluxo não aumenta significativamente 10 F F C C DIFUSÃO PASSIVA 11 Difusão Facilitada 12 11/5/2013 3 OSMOSE • É um fenômeno de difusão em presença de uma membrana semipermeável. • Ocorre a passagem do solvente de onde está em maior quantidade (solução hipotônica) para onde está em menor quantidade (solução hipertônica). 13 OSMOSE • A célula vegetal é vulnerável aos ambientes hipertônicos. • A saída da água contida no seu vacúolo, provoca uma diminuição do volume celular e, consequentemente, o afastamento da membrana plasmática relativamente à parede celular. • Este fenómeno designa-se comumente por plasmólise. 14 PlasmólisePlasmólise DeplasmóliseDeplasmólise Meio Hipotônico Meio Hipertônico 15 Células geram Força eletromotriz 16 DIFUSÃO SIMPLES DIFUSÃO FACILITADA TRANSPORTE ATIVO Transporte ativo • Fagocitose - É o nome dado ao processo pelo qual a célula, graças à formação de pseudópodos, engloba, no seu citoplasma, partículas sólidas. • Pinocitose - É o nome dado ao processo pelo qual a célula, graças à delgadas expansões do citoplasma, engloba gotículas de líquido. Formam-se assim vacúolos contendo líquido. 17 Transporte ativo • Exocitose – ocorre quando uma vesícula contendo material que deve ser expelido se une à membrana celular, que depois expele o seu conteúdo. 18 11/5/2013 4 Animação Animação Partículas sólidas Partículas líquidas SOLUÇÕES • A Saturação é uma propriedade das soluções que indica a capacidade das mesmas em suportar quantidades crescentes de solutos, mantendo-se homogêneas. • Coeficiente de solubilidade é definido como a máxima quantidade de soluto que é possível dissolver de uma quantidade fixa de solvente, a determinadas temperatura e pressão. • As Soluções podem ser: diluída, concentrada ou saturada e super saturada; 20 SOLUÇÕES DILUÍDA, CONCENTRADA E SATURADA • Solução Diluída ou Insaturada (não saturada): – Quando a quantidade de soluto usado não atinge o limite de solubilidade • Solução Concentrada ou Saturada : – é aquela em que o soluto chegou à quantidade máxima: qualquer adição de soluto vai ser precipitada, não- dissolvida. 21 SOLUÇÕES DILUÍDA, CONCENTRADA E SATURADA • Solução Supersaturada: – contém mais soluto dissolvido do que o coeficiente de solubilidade naquela temperatura. 22 BIOELETRICIDADE • As células vivas dependem da atividade elétrica para sua existência e os tecidos formados por elas. • A principal diferença entre a eletricidade nos tecidos biológicos e a dos equipamentos é que as células e tecidos usam átomos com carga, ou íons, para o movimento das cargas, enquanto os sistemas elétricos e eletrônicos usam elétrons. 23 Charman, 1991 Circuitos Elétricos Tecidos Biológicos Elétrons Íons 24 11/5/2013 5 Diferença Circuitos Elétricos Tecidos Biológicos 25 BIOELETRICIDADE • Faz uso de estimulação elétrica. • Através de ondas eletromagnéticas e sonoras, além de correntes estimuladoras de músculos e nervos. • É a aplicação da corrente elétrica com fins terapêuticos em geral e especialmente para combater a dor. 26 TIPOS DE CORRENTES • Corrente contínua: é aquela que tem sempre o mesmo sentido, de um pólo a outro; mantém um fluxo contínuo. • Corrente alternada: tem um fluxo de média zero, ainda que não tenha valor nulo todo o tempo; o fluxo de elétrons muda de direção continuamente. • Corrente variável: é quando sua intensidade varia no tempo. Membrana Unitária 28 Sistema Eletrificado 29 UNIDADE MOTORA • Segundo Sherrington, 1906: “é a menor unidade de movimento que um sistema nervoso central pode controlar”; 30 OLHO = 1 motoneurônio enerva 10 fibras musculares QUADRÍCEPS = 1 motoneurônio enerva 150 fibras musculares 11/5/2013 6 UNIDADE MOTORA • Motoneurônios: – Axonio; – Dendritos. • Fibras musculares supridas por eles; • Placas motoras. 31 32 SINAPSES São pontos de união entre as células nervosas e entre estas e as células efetoras (Músculo ou Glândula). http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso2.asp#neurotransmissores Imagem: CÉSAR & CEZAR. Biologia 2. São Paulo, Ed Saraiva, 2002 33 EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA POTENCIAL DE REPOUSO é o potencial de membrana antes que ocorra a excitação da célula nervosa. é o potencial gerado pela bomba de Na+ e K+ que joga 3 Na+ para fora 3 Na+ para fora e 2 K+ para 2 K+ para dentrodentro contra os seus gradientes de concentração => -70 mV Imagem: www.octopus.furg.br/ensino/anima/atpase/NaKATPase.html GERAÇÃO E PROPAGAÇÃO DE POTENCIAIS DE AÇÃO • As células de nervos e músculos são excitáveis; • Um potencial de ação é uma reversão transitória do potencial de membrana – uma despolarização; • Dura em média: 1ms em células nervosas, e 2ms em algumas fibras musculares. 34 POTENCIAL DE AÇÃO (PA) São mudanças transitórias capazes de inverter completamente a polaridade elétrica: Despolarização: caracteriza-se pela entrada de cargas positivas (Na) no interior do neurônio o que vai reduzindo a diferença de potencial, até que ocorra a completa inversão de polaridade. Repolarização: volta dos valores de repouso graças à saída de cargas positivas (Na). Entrada de K. Hiperpolarizada: a célula torna-se mais negativamente carregada do que no estado de repouso. 35 36geocities.yahoo.com.br/jcc5001pt/museuelectrofisiologia.htm#impulsos PROPAGAÇÃO DO IMPULSO 11/5/2013 7 37Imagem: AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Conceitos de Biologia. São Paulo, Ed. Moderna, 2001. vol. 2. ======= NEURÔNIO ====== ======NÓDULOS DE RANVIER====== 38 EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA POTENCIAL DE AÇÃO http://www.clubedoaudio.com.br/fis3.html DESPOLARIZAÇÃO REPOLARIZAÇÃO HIPERPOLARIZAÇÃO 1 2 3 39 MECANISMO DE CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO • A figura ilustra a condução do Potencial de Ação: – Repare que o PA está se propagando da esquerda pela direita; – Primeiro vemos o influxo de Na(despolarização) ; – Seguido do efluxo tardio de K (repolarização) 40 41 ======= NEURÔNIO ====== ===== DIREÇÃO DO IMPULSO NERVOSO ====== AXONIO DENDRITOS 42 11/5/2013 8 VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DOS IMPULSOS 43 oDiâmetro do axônio: oQuanto maior o diâmetro, menor será a resistência ao fluxo de corrente no axoplasma; oGera maior a velocidade. oMielinização da fibra. o Aumenta a velocidade da condução ao isolar o axônio eletricamente em intervalos fixos. BIBLIOGRAFIA • GARCIA, Eduardo A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 2002. Cap 01. 44
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