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TextoComplementar2 DRI Rodrigo Stolf 29062016

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Texto Complementar 
 
Disciplina: Dinâmica das Relações Interpessoais 
Professor: Rodrigo Stolf 
 
Motivação eleva a produtividade 
 
Empregados envolvidos com o negócio rendem mais, são mais rápidos e 
querem permanecer no emprego por longo período 
Como garantir que os funcionários serão mais comprometidos com o trabalho? 
Como conseguir que trabalhem com mais agilidade, produzindo mais em 
menos tempo? Como podem otimizar a operação das tarefas? Para muitos 
especialistas a resposta é somente uma: motivação. Esse tema ganhou 
destaque nos últimos anos, com definições e apresentações de diferentes 
técnicas e fórmulas. No entanto, não há uma “receita de bolo” a ser seguida. 
Motivar os funcionários é um desafio que requer dedicação do empresário – 
não é diferente no setor de bares e restaurantes, que tem grande índice de 
rotatividade nas equipes. 
Quem defende essa ideia, aposta que a motivação precisa estar alinhada às 
necessidades de cada empregado. É um trabalho pessoal e que vai influenciar 
diretamente na produtividade. Para Andrea Huggard, diretora da Associação 
Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), cada pessoa se motiva por razões e 
de formas diferentes. Com isso, precisa de estímulos distintos. “A principal 
conduta para motivar é estar próximo aos funcionários para entender suas 
demandas – o que pode envolver melhorias na rotina de trabalho e até um 
maior reconhecimento do trabalho prestado. Muitas vezes, soluções bastante 
simples podem fazer a diferença”, afirma. 
Daniela do Lago, mestre em Administração e professora da Fundação Getúlio 
Vargas (FGV), tem a mesma opinião e ressalta que o primeiro passo para 
motivar equipes é considerar a individualidade e as expectativas dos 
empregados. Ela defende um conceito simples: “Motivação não é um estado de 
espírito e não pode ser confundida com animação. Motivação é motivo para 
ação. O colaborador tem que ter uma razão para estar ali e fazer seu trabalho 
da melhor maneira possível”, explica. 
Nesse sentido, garçons, cozinheiros, atendentes e gerentes podem ser mais 
produtivos se o dono do bar ou restaurante souber valorizar e recompensar a 
atuação de cada um deles. Os principais fatores que interferem diretamente na 
produtividade e que fazem com que um empregado lento trabalhe mais rápido 
 
estão ligados à qualidade de vida dos colaboradores, ao ambiente de trabalho 
em que estão inseridos, aos benefícios pessoais e às recompensas financeiras. 
De acordo com pesquisa realizada pela consultoria especializada em gestão de 
carreira, Right Management, que entrevistou cerca de 30 mil pessoas de 15 
países, (sendo 100 delas brasileiras), a motivação dos colaboradores é uma 
peça fundamental para o sucesso de um negócio. O levantamento identificou 
que pessoas motivadas são 50% mais produtivas. Outro estudo, realizado pela 
Universidade de Harvard foi além e revelou que empregados desmotivados 
conseguem manter seus empregos, mas rendem apenas de 20 a 30% de sua 
capacidade de trabalho. Enquanto isso, os funcionários motivados rendem de 
80 a 90%. 
“Quando o funcionário sente-se privilegiado e gratificado pelo que está 
exercendo, sua energia é concentrada, o que eleva sua capacidade de 
produção, bem como a confiança na empresa”, explica a psicóloga Karina 
Cervi. 
 
Andrea Huggard também destaca a relação íntima entre motivação e 
produtividade. “Um funcionário motivado quer oferecer mais à empresa porque 
se identifica com o trabalho. Ele, geralmente, vai além do que é exigido em sua 
função, porque deseja que a empresa dê certo.” 
Rotatividade x motivação 
Além dos ganhos em produtividade, o investimento em ações de motivação 
reduz a rotatividade, problema enfrentado por muitos estabelecimentos do 
setor de bares e restaurantes. Gestores e empregadores reconhecem que o 
alto turnover prejudica o bom andamento dos negócios. Afinal, os 
estabelecimentos precisam dedicar tempo e esforço no treinamento de novos 
funcionários – que demandam de um a três meses para conseguirem 
desempenhar suas funções de forma satisfatória – e há os prejuízos 
decorrentes da redução de produtividade e até mesmo as despesas de acertos 
trabalhistas. 
“É importante que o empresário saiba selecionar e administrar sua equipe, 
demonstrando confiança e motivação, pois é ele o responsável pelo ritmo, 
bem-estar e atuação dos funcionários”, alerta a psicóloga Karina Cervi. 
Já para Andrea Huggard, mesmo os estabelecimentos de pequeno porte 
podem investir em ações de motivação para manter um quadro de empregados 
fiéis. “A conduta motivadora sempre reduz a rotatividade, independentemente 
do tamanho da empresa. As pessoas sempre procuram trabalhar em lugares 
onde se sentem apreciadas, entendidas e reconhecidas. Passamos grande 
parte do nosso dia no trabalho e a ideia é estar em um ambiente acolhedor, 
sobretudo nos tempos atuais”, conclui. 
 
 
Fonte: http://www.pa.abrasel.com.br/

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