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Prof. Dr. Vitor U. De Melo Fisiologia do Exercício Sistema Cardiovascular Fisiologia do Exercício Tecidos Cardíacos • Tecido contrátil (Músculo cardíaco); • Tecido não-contrátil (Fibroso/Cartilaginoso); • Tecido excito-condutor (nodos, feixes e fibras de condução). Fisiologia do Exercício Camadas Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Bombeamento Sanguíneo Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fisiologia do músculo cardíaco Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fisiologia do músculo cardíaco Facilitam a propagação do potencial de ação!! Potencial de ação no coração Estímulo -90mV Fisiologia do Exercício Potencial de ação no coração -90mV Despolarização Fisiologia do Exercício Potencial de ação no coração -90mV Platô Fisiologia do Exercício Potencial de ação -90mV Repolarização Fisiologia do Exercício Potencial de ação -90mV Repouso Fisiologia do Exercício Anatomofisiologia Vascular Fisiologia do Exercício • Coração • Artérias • Arteríolas • Capilares • Vênulas • Veias • Pequena circulação • Grande circulação As artérias Características • Menos elásticas e com camada muscular mais espessa do que as veias; • São complacentes e amortece o débito pulsátil; • O endotélio vascular modula o tônus liberando FRDE (NO, PGI2 e FHDE) e FCDE (Endotelina e Tromboxanos); Fisiologia do Exercício Artérias Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Artérias • Ricas em fibras musculares lisas; • Distribuição para órgãos; • Possuem grande quantidade de inervações. Fisiologia do Exercício As arteríolas • Condutos de controle • Forte parede muscular • Capaz de ocluir o fluxo • Responde a necessidade do tecido Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício As vênulas • Coletam sangue dos capilares • Coalescem formando veias maiores Endotélio Músculo liso Fisiologia do Exercício As veias • Mais elásticas e com camada muscular mais fina do que as artérias • São mais complacentes • Armazenam mais de 60% do conteúdo de sangue do corpo; • Possuem válvulas Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Pressão nas diversas porções da circulação INTER-RELAÇÕES ENTRE PRESSÃO, FLUXO E RESISTÊNCIA Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fluxo Sanguíneo Fisiologia do Exercício Fluxo sanguíneo global = 5L/min Fisiologia do Exercício Pressão sanguínea “É a força que o sangue exerce contra a parede do vaso” Métodos de medida da pressão INDIRETO Fisiologia do Exercício Métodos de medida da pressão INDIRETO - Finapress Fisiologia do Exercício Métodos de medida da pressão DIRETO – Padrão Ouro Fisiologia do Exercício Conceitos de pressões Fisiologia do Exercício Resistência “É o impedimento que o vaso promove sobre o fluxo de sangue” Fisiologia do Exercício DISFUNÇÕES VASCULARES Fisiologia do Exercício Varizes Fisiologia do Exercício CAUSAS Fisiologia do Exercício O principal fator é a predisposição familiar, ou seja, a doença é passada de geração em geração, caso pais, avós e tios apresentem os mesmo sintomas. Em seguida, as mulheres são as mais prejudicadas, são registrados entre 2,5 e 3 casos de mulher com varizes para cada homem. O motivo são os hormônios femininos que diminuem a força das paredes das veias, deixando os vasos mais fracos. A idade é outro fator de risco. Varizes não são nada comuns em bebês e normalmente começam a aparecer na puberdade, quando os homens aumentam no tamanho e, as mulheres, recebem maior carga de hormônio. Além destes fatores naturais, hábitos incorretos também são grandes motivos. Ficar muito tempo na mesma posição, seja em pé ou sentado, prejudica a circulação do sangue nos membros inferiores. Aterosclerose Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício CONTROLE LOCAL (fluxo sanguíneo) Fisiologia do Exercício Controle do Fluxo Sanguíneo Controle Local • Dependente da necessidade metabólica dos tecidos • Controle agudo e a longo prazo Controle Humoral • Desempenhado por substâncias nos tecidos • Produzidas localmente ou por glândulas Fisiologia do Exercício Controle do Fluxo Sanguíneo Controle Local Agudo • Necessidades metabólicas ■ Fornecimento de O2 e remoção de CO2 ■ Fornecimento de nutrientes e remoção de metabólitos ■ Remoção de H+ • Regulação por disponibilidade de O2 Metab. O2 VASODILATAÇÃO Fluxo Fisiologia do Exercício Controle do Fluxo Sanguíneo • Regulação Miogênica Metab. ATP Adenosina Vasodilatação Fluxo PA Distensão vascular Reação vasoconstrictora Fluxo • Regulação pela adenosina • Regulação Mediada por “Shear stress” (estresse tangencial ou força de cisalhamento) Vel. Fluxo. “Shear stress” FRDE (NO) Fluxo Fisiologia do Exercício Controle do Fluxo Sanguíneo Controle Local a Longo Prazo Angiogênese por deficiência de O2 ■ Formação de novos vasos Controle Humoral Agentes vasoconstrictores Agentes vasodilatadores NA e Adr Bradicinina Angiotensina II Histamina Vasopressina (ADH) Prostaglandinas Endotelina NO Fisiologia do Exercício FRDE’S (Fatores relaxantes derivados do endotélio) FCDE’S (Fatores contráteis derivados do endotélio) ENDOTÉLIO Músculo liso vascular LUZ et al., 2005. Fluxo sanguíneo Pressão arterial SHEAR STRESS NO ET1 PGI2 EDHF PGH2 / TXA2 CONTROLE NEURAL DA PA Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Aferência Centro integrador Eferência Fisiologia do Exercício Aferências • Barorreceptores • Quimiorreceptores • Reflexos Atriais e Pulmonares Fisiologia do Exercício Barorreceptores Fisiologia do Exercício Barorreceptores Fisiologia do Exercício Barorreceptores Fisiologia do Exercício Quimiorreceptores PO2 Arterial Quimiorreceptores PA PCO2 Arterial Quimiorreceptores PA •Quimiorreceptores – células sensíveis às variações de PO2, PCO2 e H + Fisiologia do Exercício Reflexos Atriais Volume nos átrios Estiramento dos átrios Peptídeo Natriurético Atrial Excreção de Na+ e H2O PA Aferentes Vagais Eferentes Bulbares Sistema Nervoso Autônomo (SNS e SNP) SNP FCC e FC DC PA Constricção arterial RPT PA Constricção venosa Pré-carga DC PA FCC e FC DC PA SNS PA = DC x RPT Fisiologia do Exercício E no exercício físico? Adaptações agudas e crônicas do sistema cardiovascular Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício • Aumento na demanda de O2 pelos músculos: •15 a 20x dos valores de repouso. •Objetivos do Sistema cardiovascular: • Liberar O2 suficiente; •Remover produtos de degradação; • Transporte de nutrientes. Desafio a homeostasia: Fisiologia do Exercício Ajustes do fluxo sanguíneo •Aumento do débito cardíaco(DC); •Redistribuição do fluxo para músculos ativos; OBS: Cérebro não sofre redução do fluxo. DC = FC X VES Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício FC no exercício: • Início do exercício: Tônus parassimpático • Após 100 bpm: Estimulação simpático FC e PA Fisiologia do Exercício FC – Métodos de Aferição • Aferição momento a momento; • Consegue estimar a modulaçãosimpática e parassimpática em alguns modelos do aparelho; • Relativamente caro; Fisiologia do Exercício FC – Métodos de Aferição • Método rápido, barato e não invasivo; • Não consegue mensurar momento a momento, necessidade de parar a atividade para realização da medida. Pulso Carotídeo Fisiologia do Exercício Como estimar a sobrecarga cardiovascular ao esforço físico? Duplo Produto DP = FC (bpm) x PAM (mmHg) Em um mesmo indivíduo o DP pode variar de uma média de 6.000 em repouso até 40.000 em exercícios exaustivos Fisiologia do Exercício Efeito hipotensor do treinamento físico Após o Exercício Aeróbico Fisiologia do Exercício Efeito hipotensor do treinamento físico Após o Exercício Resistido A B C Fisiologia do Exercício Efeito hipotensor do treinamento físico Mecanismos da Hipotensão pós exercício • Dentre os fatores mais importantes já estudados, podemos citar: • Retirada simpática, causando uma redução da resistência vascular periférica e consequentemente da PA; • Liberação de substâncias vasoativas após o exercício na tentativa de trazer a PA aos parâmetros basais (NO); Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício Vascular Adjusts Induced by Low Intensity Resistance Training MACEDO, FN; MESQUITA, TRR; MELO, VU, SANTOS, R; SANTANA, MNS; OLIVEIRA, LR; VIDAL, R; SILVA, TLTB; MENDONÇA, MM; BARRETO, AS; SANTOS, MRV, LAUTON-SANTOS, S; SANTANA-FILHO, VJ Fisiologia do Exercício Adaptação do sistema cardiovascular Volumes de ejeção típicos de diferentes estados de treinamento Indivíduos VE em repouso (ml) VE máximo (ml) Não treinados 55-75 80-110 Treinados 80-90 130-150 Altamente treinados 100-120 160-220 Fisiologia do Exercício Adaptação do sistema cardiovascular VES causa redução de FC basal e durante o esforço Fisiologia do Exercício Adaptação do sistema cardiovascular • Fluxo Sanguíneo: • capilarização dos músculos treinados; • calibre dos capilares existentes nos músculos treinados; • efetividade na redistribuição do sangue; • volume sanguíneo. Fisiologia do Exercício Adaptação do sistema cardiovascular •Mas o DC máximo aumenta!!! E isso é importante, pois significa que o indivíduo tem uma maior capacidade de disponibilizar diversos nutrientes por minuto. Fisiologia do Exercício Cardiovascular Drift ou Desvio Cardiovascular Aumento da temperatura corporal, causando vasodilatação cutânea e redução do volume sanguíneo Redução da PA e do VES Aumento da FC Fisiologia do Exercício Obrigado!! vumelo@gmail.com
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